Cruz credo!

    O Diário Oficial do Estado publicou no dia 28 de abril deste a nomeação de Manoel Cid Castro para o cargo de secretário particular da governadora Roseana Sarney. Função exercida nos dois governos anteriores por Ernane Sarney, conhecido por Gaguinho, tio da governadora.

    Cid Castro é filho do falecido empresário Manoelo Castro, antigo proprietário da distribuidora de bebidas Antarctica em São Luís. Até aí tudo bem.

    Ocorre que Cid Castro é velho conhecido dos fisco estadual, a quem deve quase R$ 30 milhões, além de perseguido pelo leão do Imposto de Renda por débito vultoso. Sem falar no INSS.

    Soube que entre alguns auditores fiscais existem desconfiança de que a governadora estaria propensa a anistiar o débito do seu secretário particular. Não creio. Os tempos são outros.

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    A terra da impunidade

    Não há nada melhor que morar no Brasil. Ou como dizem os mais ousados: não tem lugar melhor para se roubar que no Brasil. Aqui ninguém vai para cadeia. Quando vai preso, não passa mais que uma semana, dependendo da condição financeira do acusado.
    Um grupo de juristas de Brasília concluiu que Agaciel Maia, diretor afastado do Senado Federal, terá julgado político por causa doa atos secretos. Assim sendo, será demitido do cargo.
    Para os mesmo juristas, Agaciel Maia ingressará na justiça e terá de volta o cargo de diretor e ainda receberá indenização por danaos morais, além do ressarcimento do período em que permanecer sem receber os vencimentos. Assim é moleza!

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    Oposição unida

    Amadurece cada vez mais entre os blocos e grupos de oposição no Maranhão a idéia de lançar apenas um candidato a governador em 2010. Agora, algumas lideranças começam a defender apenas dois nomes na oposição para a disputa pelo Senado.
    Antes defendida pelo presidente da Assembléia Legislativa, deputado Marcelo Tavares, a proposta de candidato único para governador ganhou a simpatia do deputado federal Roberto Rocha. A idéia, ao que parece, satisfaz o ninho tucano.
    O ex-governador José Reinaldo Tavares também é ardoroso defensor da proposta. Ele entende que é preciso, em 2010, criar o clima da eleição plebiscitária. Contra o modelo oligárquico de Sarney.
    O ex-governador Jackson Lago, que estava na moita, aderiu ao novo projeto. Ele acha que o candidato a governador das oposições deve sair de pesquisa, a ser feita lá pra abril do próximo ano. Lago também se manifestou favorável à escolha de somente dois nomes para disputarem as duas vagas de senador.

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    A sorte do governador José Sarney

    O falecido senador e ex-ministro Alexandre Costa, defendia sempre em conversas com amigos mais próximos o governo de José Sarney.

    Dizia que o Maranhão só teve um grande governador: José Sarney. Afirmava que jamais o Maranhão teria outro governador igual ou melhor.

    E mais: lembrava que Sarney só pode fazer o melhor governo da história do Maranhão porque os filhos ainda eram crianças.

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    Arns critica salvação de Sarney e marca para amanhã desfiliação do PT

    O senador Flavio Arns (PT-PR) fez discurso no plenário do Senado nesta quinta-feira para anunciar a sua decisão de deixar o PT. Arns leu carta direcionada ao presidente do Diretório do PT no Paraná, André Franco Passos, para listar os motivos que o levaram a deixar a legenda.

    “Venho comunicar o meu desligamento das fileiras do PT, pedindo que este seja formalizado internamente, ao tempo em que enalteço o trabalho da militância responsável pela construção desse partido, cujo respeito aos princípios que o fundamentaram poderia ter estabelecido uma nova maneira de se fazer política no país”, disse Arns.

    O senador apontou como um dos motivos para deixar a legenda a orientação do PT para que os seus integrantes votassem a favor do arquivamento das denúncias contra o senador José Sarney (PMDB-AP) no Conselho de Ética do Senado.

    “A atitude do Partido dos Trabalhadores, que orientou senadores a votarem pelo arquivamento das representações, foi flagrante distanciamento e violação aos princípios e diretrizes que sempre nortearam o ideal do partido”, disse.

    Segundo o parlamentar, o PT “ignorou documento assinado por todos os senadores da bancada do PT que requeriam a apuração e investigação das denúncias encaminhadas ao Conselho de Ética”.

    Arns afirmou que também tomou a decisão ao perceber que foi “discriminado” dentro da legenda, uma vez que era filiado ao PSDB antes de chegar ao PT. O senador citou a “discriminação” à sua pessoa e ao seu mandato manifestada por “membros do PT”, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    O senador disse, ainda, que deixa o PT para manter a lealdade às entidades sociais e o seu compromisso com o povo paranaense. “Compromisso esse em consonância com as bandeiras originais do partido, as quais propugnam a defesa intransigente do comportamento ético no trato da coisa pública como condição básica para o exercício do mandato”, afirmou.

    Arns disse que vai ingressar amanhã com o pedido de desfiliação do partido junto ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná.

    Com informações da Folha Online

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    Farra evangélica

    Saiu Margareth Cutrim entrou Costa Ferreira, na Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado. De lá pra cá, cerca de cinco meses, nada mudou. Só o quadro de Nossa Senhora de Fátima deu lugar à Biblia.
    Refiro-me ao estilo devagar quase parando de ambos secretários. Um não fez e o outro jamais fará coisa alguma.
    De uma coisa ninguém pode reclamar de Costa Ferreira: deu guarida aos irmãos na fé. São pastores, filhos de pastores, mulher e ex-mulher do filho do secretário e tantos mais.
    Nepotimo na Secretaria de Desenvolvimento Social virou palavra santa. A prática leva ao céu. Até cunhado que morava em Brasília já bate ponto em São Luís, ao lado da sala de Costa Ferreira. É o Maranhão na de voltando ao trabalho… os parentes.

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    Resposta a Marco D`Eça

    O jornalista Marco D`Eça imagina que, por tentar corrigir algumas informações erradas publicadas no seu blogue, tenha virado seu adversário. Nunca e, talvez, jamais.
    Nem mesmo quando D`Eça, usado que foi para atingir a todos os jornais nanicos, com expressões comuns dos secretários Ricardo Murad´(Saúde) e Sérgio Macêdo (Comunicação) de que os pequenos matutinos são instrumentos de chantagem e extorsão.
    Ora, nenhum dos nanicos (fui proprietário de três deles: Atos e Fatos, Diário da Manhã e A Tarde) é conhecido no Sul do Maranhão por prática de extorsão ou chantagem contra prefeituras.
    Nenhum dos nanicos chantegou familiares ou esculhambou Roseana Sarney por se achar preterido no mercado público ou privado.
    O jornal O Estado do Maranhão, no qual D`Eça trabalha até hoje, há 40 anos sempre foi bancado pelos governos, quer municipal, estadual ou federal. E ainda assim opera no vermelho.
    Passou, é verdade, dois anos de fora do governo estadual, mas teve redobrado o faturamento com o governo federal.
    D`Eça sabe perfeitamente que se o Estado do Maranhão fosse depender da iniciativa privada, seu salário estaria até hoje com atraso de meses ou anos.
    Nenhum nanico tem menos que seis ou sete empregados. São formatadores, revisores, repórteres, encadernadores, distribuidores e outros.
    Quem dera um nanico, como o que eu tive, percebesse dos governo por mês o mesmo que alguns blogueiros faturam por quinzena.
    Só é grande quem um dia foi nanico. Veja o caso mais recente do Jornal Pequeno. Mas nenhum deles viveu fora das ajudas dos poderes públicos.
    Como estive de fora dos últimos governos tanto no Diário da Manhão quanto no A Tarde, obtei por vender 100% de que me pertenceu no A Tarde.
    Até porque não aceito ser submisso, principalmente se a política de comunicação for comandada por um coronel da imperosa.

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    Pesquisa do PSB

    Os números da pesquisa encomendada pelo PSB local não batem com os “resultados” publicados hoje no blogue do jornalista Marcos Deça.
    Os índices da preferência pelo nome de Roseana Sarney, ao governo do Maranhão, não chegam a 35% em São Luís. Aliás, se tivesse atingido esse percentual, nenhuma surpresa.
    Roseana sempre obteve 35% dos votos da ilha em todas as eleições majoritarias que participou. Chegou a ganhar do senador Epitácio Cafeteira no primeiro turno, com índices jamais imaginados. Superou sua espectativa.
    No último pleito, para sua surpresa, não chegou a 35% no confronto com Jackson Lago, no segundo turno. Agora no trono de governadora, era de se imaginar que tivesse superado a sua marca na capital. Ainda não conseguiu.
    Tem tempo de sobra para aumentar a preferência ao seu nome, mas as ações do seu governo em São Luís são tímidas ou pouco expressivas. Até agora nada saiu do papel.

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    João Alberto sem prestígio

    O vice-governador João Alberto ainda não conseguiu fazer valer sua palavra junto aos principais times de futebol do Maranhão.
    Quando esteve no exercício do cargo de governador, em substituição a governadora Roseana Sarney, que estava em São Paulo realizando tratamento de Saúde, João Alberto reuniu a direção das agremiações esportivas, os dirigentes da Federação Maranhense de Futebol e fez a festa.
    Anunciou o repasse de R$ 400 mil para os clubes. O dinheiro seria repassado pela Secretaria de Estado da Comunicação. Até hoje os times aguardam os recursos.
    Embora a Secretaria de Planejamento tenha repassado mais de R$ 6 milhões para a Secom, o secretário Sérgio Macêdo faz de conta que João Alberto não tem a menor autoridade no Maranhão e, principalmente, no Governo do Estado.
    Humilhado, o vice-governador anda se escondendo dos dirigentes da FMD e dos clubes profissionais. Poderoso ou talvez superprotegido, Macêdo, aliás, sequer comparece aos eventos oficiais quando João Alberto fica interino no cargo de governador.

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    Indústria da enchente

    O Governo do Estado, com recursos do Governo Federal, constrói 350 casas em Trizidela do Vale, a cidade que mais foi castigada pelo longo e rigoroso inverno. São recursos da ordem de mais de R$ 5 milhões. Até aí tudo bem.
    Ocorre, porém, que as obras tocadas pela Secretaria das Cidades estão sendo implantadas exatamente nos mesmo locais em que os casebres foram tragados pelas águas das chuvas, deixando milhares de pessoas desabrigadas.
    A população beneficiada, naturalmente, agradeçe a Deus e a governadora Roseana Sarney pelas novas moradias, sem lembrar de que no início do próximo ano viverá o mesmo sofrimento.
    Se o governo estivesse bem intencionado, as casas estariamn sendo construídas e locais altos e um pouco distantes dos rios. Não no mesmo local antes inundado. É o governo do Maranhão. De volta ao atrapalho.

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