Quanto custa uma virgindade

    Em 2003, salvo engano, a Assembléia Legislativa criou uma CPI para apurar denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes. O resultado final dos trabalhos foi um fracasso. Tanto que vão reavaliar agora a tal CPI.
    Por lá passaram alguns prefeitos e um micro-empresário, sem que nada lhes tivessem acontecido. Nem mesmo um deputado acusado foi investigado.
    O que mais chamou a atenção naquela oportunidade, foi o pagamento de um virginidade de uma menor de 13 anos com um cheque de R$ 3,5 mil.
    O cheque, para aumentar a desgraça, era do antigo Fundef, verba da Educação. E dado por um pastor evangélico, à época prefeito da cidade de Bom Jesus das Selvas.
    Agora, pela passagem da CPI da Pedofilia, do Senado Federal, outra virgindade foi negociada. Por um valor inferior: R$ 2,5 mil. Degradante.
    E ainda tentaram argumentar que a mãe da menor, Sineide Cardoso, teria vendido o silêncio por causa das ameaças do vice-prefeito de Bom Lugar, um bandido de nome Valdimiro, que acabou preso.
    Soube que no interior do Maranhão, em alguns cabarés virgindades ainda são leiloadas, a preços de ocasião que variam de R$ 1 mil a R$ 300. Em que mundo estamos? Lamentável.

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    Radialista João Batista é preso na CPI

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    O radialista e professor de matemática, João Batista (foto), saiu preso ontem após prestar seu último depoimento à CPI da Pedofilia do senado Federal.

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    Ele é acusado de abuso sexual contra uma menor de 14 anos e estuprar a irmã da que foi abusada, de apenas 12, que prestaram depoimentos encapuzadas.

    A prisão foi decretada pelo juiz da Comarca de Viana, Reginaldo Cordeiro de Jesus Júnior. Ele foi recolhido às dependências da central da Reffesa.

    Ainda no período da tarde, a CPI tomou o depoimento do pastor evangélico da Assembléia de Deus da Amazônia, Pedro Paulo Costa, acusado de abusar sexualmente de quatro menores, sendo três irmãs, um de 9 anos, outra de 10 anos e a última de 11 anos.

    Costa chegou a ser preso na cidade de Carutapera pelo período de 4 meses e 18 dias. Magno Malta esclareceu que só não pediu sua prisão porque ele já tinha sido recolhido anteriormente, mas solicitou do juiz que acelere o processo para que o pedófilo seja julgado e cumpra pena por muito mais tempo.

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    Radialista abusa menor e estupra irmã

    A platéia, assessores, jornalistas e os membros da CPI da Pedofilia do Senado Federal ficaram emocionados com os depoimentos de duas menores da cidade de Viana, vítimas de abuso sexual e estupro praticado pelo professor de matemática e radialista João Batista Cunha, que as levava em uma moto para o motel.

    As duas irmãs, que eram enteadas do pedófilo, narraram episódio tristes e violentos. A maior de 14 anos contou que ganhava dinheiro, presentes e até um celular, até que se entregou para ser seviciada pelo professor.
    A mais nova, de 12 anos, relatou que fui estuprada no motel. E só soube realmente o que havia ocorrido quando percebeu que etava ensanguentada. A platéia se emocionou. As duas depuseram encapuzadas.
    Quando foi depor, o radialista e professor de matemática negou tudo. Entrou em contradição por diversas vezes. Sócio de uma emissora FM Sacoã, João Batista Cunha, de 58 anos, disse que era vítima de armação política. Não convenceu.
    O pedófilo explicou que as acusações contra ele começaram a partir de 2006, quando ainda não possuía motos. Chegou a exibir o o boleto de pagamento das prestações. Mas uma vez não convenceu. O abuso e o estupro foram cometidos em junho e julho deste ano.
    O professor, ao que parece, deve sair algemado do plenarinho da Assembléia Legislativa, local onde funciona a CPI desde ontem.

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    Cutrim oferece proposta, mas greve continua

    Agora a pouco o secretário de Segurança Pública, Raimundo Cutrim, esteve reunido com o comando de greve da Polícia Civil do Maranhão, na sede da Sejusp.
    Cutrim ofereceu aos grevistas 14% de reajuste salarial, mas fora do subsídio. Uma espécie de gratificação. A comissão escutou atentamente ao secretário e levará a proposta à Assembléia geral, logo mais às 15h, na porta da central da Reffesa.
    O presidente do Sindicato dos Políciais Civis, Amon Jessen, adiantou ao blogue que dificilmente a categoria aceitará tal proposta.
    E foi taxativo ao afirmar que qualquer conquista terá ainda que envolver os aposetnados e pensionistas. Então, a greve vai permanecer. Há que se achar uma solução. A população não pode pagar um pato que não comeu. Aliás, que nem sentiu o cheiro.

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    Alívio

    A decisão do ministro Eros Grau, de supender provisoriamente cassação de mandatos pelo TSE, deixou aliviada a deputada Malrinete Gralhada, que teve seu mandato cassado, mas em fase de último grau de recurso.

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    O caos

    Se o secretário de Segurança Pública, Raimundo Cutrim, pouco se lixa para a greve dos policiais civis, imagine o que deve pensar a governadora Roseana Sarney.
    Os índices de violência cresceram assustadoramente nos últimos cinco meses. Agora, com a greve, instalaram o caos na segurança do estado.
    Ontem, policiais militares prenderam dois membros da gangue “Irmãos Coragem”, do bairro da Alemanha, acusados de assassinarem a tiros um adolescente no João Paulo.
    Passaram por várias delegacias da cidade e nienhuma autoridade policiail os recebeu. Estão em greve, inclusive para os casos de flagrante delito, ainda que seja com vítima fatal.
    Para a indignação de populares que estavam na porta da Delegacia do João Paulo, os dois membros da gangue foram liberados, sem nenhum registro de ocorrência, e ainda saíram fazendo gestos obcenos para os presentes. A população não merece.

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    Em boa companhia

    O advogado e candidato à presidência da OAB Secção do Maranhão, Carlos Macieira, que é parente de Sarney, acaba de ganhar um apoio de peso.
    Trata-se do colega advogado Geraldinho, que vem a ser cunhado do ex-deputado José Gerardo de Abreu. Geraldinho, que não desgruda mais de Macieira, é acusado na justiça de desviar bens do cunhado quando ele estava cumprindo pena em Pedrinhas.

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    Só sardinha

    A CPI da Pedofilia do Senado Federal, até agora, só pegou sardinhas. Até o momento, nenhum tubarão ou mero caíram na rede da comissão.
    Como diz o velgho adágio: só agarrou pica fina, nenhuma grossa. Mas hoje pode ser que as coisas mudem.

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    Crise

    A coisa tá é braba. Fazendeiro, rico e chegou a se eleger prefeito de Barra do Corda, Raimundo Avelar Sampaio, ao que parece, anda na pindaíba.
    Acaba de ser nomeado para um cargo de comissão, simbologia DGA, para o gabinete do deputado Antônio Pereira. Vai ganhar cerca de R$ 4 mil mensais.

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    Alexandra sabe tudo

    A ex-secretária de Assuntos Internacionais do Maranhão em Brasília, na gestão do governador Jackson Lago, Alexandra Tavares, costuma dizer a amigos que sabe tudo o que acontece no governo de Roseana Sarney. Também, pudera, tem tentáculos em todos os cantos da atual administração.
    Leopodina Barros, irmã do prefeito de Viana, Luzinho Barros, do PT, foi braço direito da ex-primeira dama nos governos de José Reinaldo Tavares e Jackson Lago.
    Agora ela ocupa o cargo de secretária adjunta do secretário de Administração, Luciano Moreira.

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