O vice-governador João Alberto de Sousa não sabe o que o futuro lhe reserva para 2010. Nem tem bola de cristal, mas não quer ficar sem mandato eletivo.
Sabe que são difíceis as condições para disputar uma das duas vagas ao cargo de senador da República.
A própria governadora Roseana Sarney prevê a eleição de apenas um membro do seu grupo para o Senado Federal: o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
João Alberto tem sido aconselhado por amigos e correligionários a disputar uma vaga para a Câmara Federal. Tem eleição garantida, acreditam os seus aliados mais próximos.
Mas o vice-governador quer mesmo disputar a vice na chapa de Roseana. Porém, sabe que a governadora cogita outro nomes.
Roseana Sarney não esconde de ninguém sua preferência pelo prefeito de São José de Ribamar, Luis Fernando, como companheiro de chapa. Ou um nome de peso da região Tocantina.
Ciente da recusa ao seu nome, o vice trabalha o apoio do senador José Sarney. Aliás, conseguiu convencer o presidente do Senador Federal ao seu projeto pessoal.
E mais: tem hoje o apoio explícito da maioria da base aliada da governadora. Nos poucos dias em que esteve no comando do governo, João Alberto prestigiou os políticos, inclusive os da oposição.
Acertou a liberação das emendas parlamentares, sem discriminação, prometeu ajudar prefeitos e até clubes de futebol.
Quando Roseana retornou do tratamento de saúde, desmanchou tudo. João Alberto voltou à condição de um simples vice, desprestigiado.
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