Vídeo que flagrou mulher batendo no filho choca o mundo

    Caso aconteceu na Malásia; acusada cumprirá pena de 18 meses de prisão

    Portal R7

    Um vídeo que mostra uma mulher da Malásia batendo no filho de oito meses revoltou milhares de pessoas ao redor do mundo.
    A gravação de quatro minutos foi feita ano passado e mostra a mulher, que não foi identificada, batendo na criança com as mãos, os pés e um travesseiro.

    A comoção mundial causada pelo vídeo fez com que a polícia da Malásia anunciasse que a mãe, que tinha 18 anos na época, já está na cadeia, com uma pena de 18 meses. A polícia afirmou também que recebeu centenas de reclamações e comentários sobre o caso nos últimos dias.
    O bebê foi encaminhado para uma família adotiva.

    O vídeo foi feito por uma amiga da acusada, que já tinha presenciado cenas em que a mulher batia violentamente no bebê. Arjunaidi Mohamed, chefe da polícia local, contou que a mulher que gravou o vídeo levou a gravação para a polícia no mesmo dia.

    Mohamed negou a possibilidade de a acusada ter sido estuprada. Segundo o policial, ela era solteira e agiu dessa maneira pois estava “frustrada”.

    Imagem do vídeo que flagrou uma garota batendo no filho, na Malásia

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    Tribunais absolvem acusados de sexo com menor, apesar de nova lei

    Em 2009, lei tornou crime qualquer ato sexual com menor de 14 anos. Levantamento do G1 mostra decisões de 2ª instância que livraram réus

    G1

    Desde 2009, todo ato de cunho sexual praticado com menor de 14 anos, mesmo com consentimento, é considerado crime de estupro de vulnerável. Levantamento do G1 junto às decisões dos Tribunais de Justiça de todo o país mostra que, mesmo após alterações do Código Penal, juízes e desembargadores continuam absolvendo réus.

    A questão voltou a ser discutida depois que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) absolveu um acusado de estupro de uma menina de 13 anos porque ela se prostituía. Para criminalistas, o entendimento estava correto porque o caso ocorreu antes da edição da nova lei do estupro. Se tivesse ocorrido depois, a absolvição já não mais se justificaria (Entenda a discussão abaixo).

    Magistrados, no entanto, continuam aplicando o entendimento antigo aos casos novos.

    Levantamento do G1 com 752 decisões de segunda instância disponíveis nos Tribunais de Justiça de todo o país (parte está em segredo de Justiça ou não foi  publicada) mostra decisões que absolveram réus mesmo para casos ocorridos após a Lei 12.015/2009. Em primeira instância, esses processos correm em segredo de justiça.

    É permitido aos juízes dar novas interpretações às leis, o que, na prática, acaba criando direitos. Nas decisões, os desembargadores criticam a legislação atual, que impede, segundo eles, o bom senso nos julgamentos.

    O descontentamento foi um dos motivos para a proposta de alteração do estupro de vulnerável no Código Penal, segundo o procurador da República Luiz Carlos Gonçalves, relator do anteprojeto de reforma no Senado. “Estamos concordando em parte com essa crítica e reduzindo a idade de consentimento para 12 anos”, afirmou ele ao G1.

    Entenda a polêmica A Lei 12.015/2009 criou no Código Penal a figura do ‘estupro de vulnerável’, tornando crime qualquer ato de cunho sexual com menores de 14, incluindo um simples beijo na boca. Pela lei, mesmo sem violência, as vítimas são consideradas, pela idade, desprotegidas, vulneráveis.

    Antes, a discussão era sobre se houve violência no ato: uma corrente defendia a presunção relativa (a aparência, conhecimento, vida sexual anterior e o consentimento da vítima poderiam absolver o réu) e outra a absoluta (qualquer caso deveria levar à condenação, pela presumida violência).

    “A nova lei inteligentemente fala em praticar ato sexual com vítima vulnerável. Ela pode ter capacidade de entender o que está fazendo, mas, mesmo sabendo, não importa”, afirma o procurador de Justiça licenciado Fernando Capez. “Não há o que se falar em presumir ou não violência, essa expressão ficou ultrapassada.”

    Para Fábio Aguiar Munhoz Soares, juiz da 17ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, a lei atual é “exagerada” e não é impassível de interpretação. “Se fosse levar a lei ao pé da letra, teria que condenar e ponto final. Mas temos que pensar: para que serve o juiz? Ele é um mero aplicador da lei? Se pensarmos assim, estaremos desprezando a função de julgar”, afirma. “Toda vez que a lei fixa a situação de idade, cabe ao juiz dizer. Assim ajuda a fazer a lei.”

    Aos 13 anos A maioria das vítimas nos processos consultados pelo G1 tem 13 anos e sofreu o abuso dentro de casa, pelo pai ou padrasto, ou denunciou uma pessoa conhecida: um vizinho, o professor, o motorista do transporte escolar ou um amigo próximo da família.

    O G1 encontrou 46 decisões para crimes ocorridos após a lei, contendo algum tipo de discussão sobre as alterações no Código Penal. São os primeiros processos que começam a chegar aos Tribunais de Justiça. Para que um caso seja julgado por um grupo de desembargadores, primeiro é preciso que o Ministério Público denuncie o acusado, que ele se torne réu, seja julgado por um juiz, que profere uma sentença para absolver ou condenar, e um recurso seja apresentado. O trâmite pode levar anos.

    Do total de 46 acórdãos, 26 foram para condenar os réus e 15 foram para absolver. O restante se refere a medidas socioeducativas (a punição aplicada a menores). Na faixa entre os 12 e 13 anos, está a maior parte das absolvições que levam em conta o consentimento. Foram 14 condenações e 8 réus absolvidos porque a vítima consentiu a prática. Em quatro acórdãos, o acusado havia sido condenado em primeira instância.

    Menino consentiu Uma das decisões é de 20 de abril, em que foi vencedor o voto do desembargador Guilherme de Souza Nucci, do Tribunal de Justiça-SP, que absolveu um homem porque o menino de 13 anos consentiu os beijos e o sexo oral e afirmou gostar do réu. O acórdão (decisão tomada por um colegiado) não foi unânime. Leia mais sobre o caso

    Em Mato Grosso do Sul, um escrivão de polícia foi absolvido porque o juiz entendeu que a menina de 13 anos consentiu a prática. E recebeu dinheiro pelo sexo: R$ 30 e R$ 50. No processo, ela afirmou não ser mais virgem. “Foram 5 pessoas [antes do réu].”

    “De fato, forçoso concluir que procede o inconformismo da defesa”, escreveu na decisão do dia 30 de janeiro de 2012, o juiz Francisco Gerardo de Sousa, relator. “Apesar da tenra idade, restou sobejamente demonstrado nos autos que a vítima não só consentiu os atos como também tinha a plena consciência deles.”

    Namorados Os desembargadores também criticam ter que condenar os acusados quando as próprias famílias os defendem. No Paraná, a mãe de uma menina de 12 anos denunciou o namorado da filha, de 29 anos, mas depois se arrependeu. “Um homem trabalhador, boa pessoa, sem vícios”, disse ao juiz. Já a menina afirmou que “teve relação sexual com seu namorado porque quis, sendo que foi ela quem convidou ele para tal coisa”.

    “O novo sistema adotado pelo Código Penal para os crimes sexuais dificulta um tanto o uso desta válvula de escape para o bom senso”, escreveu o relator, desembargador Miguel Pessoa, em decisão de 8 de março de 2012. “Em suma, na aplicação da nova lei, deve o julgador verificar com esmero se houve realmente um estupro ou apenas um inocente namoro.”

    Para Pessoa, o juiz não pode “levar a lei ao pé da letra, e sim, ao interpretá-la, sentenciar buscando os verdadeiros interesses sociais, haja vista as profundas mudanças ocorridas no que toca a descoberta da sexualidade”.

     AdolescentesJá quando os casos referem-se a dois menores de idade, os acórdãos mostram entendimentos ainda mais contraditórios. Em alguns, o Ministério Público recorre pedindo punição pelo ato infracional análogo a estupro, enquanto desembargadores pedem cautela. Em outros, ocorre o oposto.

    No Rio Grande do Sul, o MP perdeu um recurso para punir um jovem de 16 anos e 2 meses por ter feito sexo com a namorada de 13 anos e 4 meses. Segundo uma testemunha, o casal “voltava abraçado do colégio”. Os desembargadores consideraram o fato de a menina ingerir anticoncepcionais e pedir camisinhas ao ex-namorado.

    Em Santa Catarina, foi aplicada a medida socioeducativa contra um jovem menor de 18 anos porque engravidou uma menina de 13 anos, sua vizinha e colega de classe. Em primeira instância, o adolescente havia sido absolvido. “Basta que a vítima seja menor de 14 anos”, escreveu em 8 de novembro de 2011 o relator, desembargador Alexandre D’Ivanenko. O adolescente deveria cumprir a prestação de serviços à comunidade por 6 meses, mas a punição prescreveu.

    No Rio Grande do Norte, o desembargador relator, Virgílio Macedo Jr., tomou decisão contrária: “Não é prudente, nem mesmo razoável, que o juiz atenha-se somente às letras da lei, pois a valoração maior está na preponderância da justiça”. “Presumir de maneira absoluta a vulnerabilidade em fatos onde ela não existe, pode fazer surgir certas injustiças irreparáveis, como por exemplo, subtrair a liberdade de ir e vir de uma pessoa inocente.”

    O caso era de um jovem de 20 anos, absolvido depois de ter sido condenado em primeira instância a uma pena de 8 anos de reclusão. Ele namorava uma menina de 13 anos e 9 meses. Segundo o processo, ele alegou que “cedeu à paixão e ao amor, pois suas intenções foram e são as melhores possíveis, inclusive com a intenção de casamento”.

    Diminuição da penaO entendimento dos tribunais também reflete a discussão de criminalistas quando a lei entrou em vigor: uma lei penal mais severa, ou seja, que aumenta a pena para determinados crimes, não pode ser aplicada para casos anteriores. Mas se o réu recorrer pode ter a pena diminuída com base nessa legislação mais benéfica. O levantamento mostra que nenhuma decisão prejudicou os condenados.

    Houve divergência, no entanto, entre os desembargadores em casos em que o estupro estava descrito como uma carícia por cima da roupa da vítima, uma tentativa que não chegou a ser finalizada com o ato sexual ou algo de brevíssima duração. Algumas decisões desclassificaram o crime de estupro para tentativa ou contravenção penal de importunação ofensiva ao pudor, crimes menos graves. “É o direito do condenado”, afirma Munhoz Soares.

    Palavra da vítima Ainda segundo o juiz de São Paulo, que trata diariamente desse tipo de processo, o depoimento das vítimas é avaliado como de relevância maior do que em qualquer outro. Isso porque o crime nem sempre deixa rastro e é cometido às escondidas. “Em regra, a palavra da vítima tem muita força sim”, afirma.

    Ainda assim, o G1 encontrou mais de uma decisão em que o juiz ou desembargador não confiou no que dizia a vítima. Em Campinas, um juiz chega a ser advertido sobre o modo como teria interrogado uma menina de 11 anos, que acusava um homem de 64 de molestá-la. “(…) advertiu-a [a vítima] diversas vezes, além de utilizar termos chulos com a garota”, escreveu o relator, desembargador Silmar Fernandes.

    O desembargador transcreveu parte das perguntas feitas pelo juiz: “Ele queria que você pusesse a boca no p… dele? ‘L: Não.’ (…) Ele chegou a por o p… pra fora da calça dele?” O réu estava em semiaberto, mesmo condenado a pena de 8 anos, quando a regra é o inicial fechado. O nome do juiz não aparece na decisão.

    Em Piracicaba (SP), o juiz Wander Pereira Rossette Júnior absolveu um réu do estupro de um menino com 9 anos de idade, portador de deficiência física e mental, que a mãe disse ter presenciado. “Não iria acusar um inocente sem mais nem menos”, escreveu o relator do recurso, Luiz Soares de Mello, para reformar a sentença e condenar o agressor a 8 anos de reclusão em regime fechado. Procurado pelo G1, o juiz informou que não se pronunciaria sobre casos em andamento.

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    Maranhão é o último no número de ingressos no Ensino Superior

    O Imparcial

    Os dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativos ao ingresso no Ensino Superior, não são nada animadores para o estado do Maranhão.

    Nos números divulgados pelo IBGE, o estado aparece na última colocação entre as 27 unidades federativas brasileiras. O Censo mostra que apenas 6,13% dos maranhenses freqüentavam algum curso de graduação, especialização, mestrado ou doutorado.
    Cursos de graduação e pós-graduação Os dados negativos estão inseridos no tipo de nível escolar que o Ministério da Educação (MEC) define como graduação e a pós-graduação. Os cursos da graduação têm duração de 4 a 6 anos. Na pós-graduação, a duração varia de 2 a 4 anos, para os cursos de mestrado, e entre 4 a 6 anos, para o doutorado.

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    Concursos públicos no Maranhão estão repletos de perguntas repetidas

    Em quase 80% dos concursos públicos realizados por prefeituras e secretarias estaduais no Maranhão, boa parte das perguntas é repetida. As questões não são inéditas.

    Quem participou de concursos nos últimos meses, inclusive os controlados pela Fundação Getúlio Vargas ou as de empresas e ONGs menos expressivas, bate de cara com perguntas anteriormente formuladas em outros certames.

    No Maranhão, atendendo aos pedidos do Ministério Público, a Justiça anulou alguns concursos. Em muitos casos por erros gravíssimos, como jogo de carta marcada ou pela aprovação de quem fez menos pontos. Assim, um combinadinho.

    Agora mesmo dezenas da prefeituras realizam concursos às vésperas da eleição municipal ou no ano eleitoral. Prática que deveria ser anulada pela Justiça. Qual a razão de contratar por concurso púbico, que pode ser viciado, mil ou mais servidores, exatamente no ano da eleição municipal? Só no final de cada mandato o gestor descobre a necessidade de aumentar o número de funcionários?

    Mas agora a farra das contratações maliciosas deve acabar. Um projeto do deputado Romero Rodrigues prevê a anulação de qualquer pergunta em concurso público que não seja inédita.

    O parlamentar apresentou, no início de abril, o Projeto de Lei 3.609, querendo a desconsideração automatica de questão repetida em seleções públicas da Administração Pública Federal direta ou indireta.

    Ele defende que questão idênticas ou assemelhadas a outras perguntas incluídas em concurso precdentes sejam anuladas. Com o uso de perguntas repetidas, o concurso fica desequilibrado para quem dele participa pela primeira vez. Simples: questão repetida não garante a isonomia de quem participa do concurso.

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    Dos 18 deputados federais do Maranhão, apenas 6 são contra 15 salários

    O Senado Federal já se manifestou contra o 14° e 15° salários para os congressitas brasileiros. Quando a proposta chegou à Câmara Federal, seis  dos 18 deputados federais do Maranhão são favoráveis ao proposto pelo Senado. Dois  da bancada maranhense não tomaram posição. Dez não deram opinião em um levantamento feito pelo pelo site do Congresso em Foco.

    Vão votar a favor de apenas 13 salários os seguintes deputado dos Maranhão:

    Alberto Filho (PMDB)

    Davi Alves Filho (PR)

    Nice Lobão (PSD)

    Ribamar Alves (PSB)

    Sarney Filho (PV)

    Weverton Rocha (PDT)

    Não tomaram posição os seguintes deputados:

    Francisco Escórcio (PMDB)

    Professor Sétimo (PMDB)

    Dos 513 parlamentares  que compõem a Câmara Federal, apenas 310 se pronunciaram. 258 votam pela extinção do benefício que foi implantado pela Constituição de 1946, como ajuda concedida no início e no fim de cada legislatura.

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    Relato comovente de uma ex-paquita

    Digam não as drogas !!!

    Meu nome é Patrícia, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais:

    Eu era uma jovem ’sarada’, criada em uma excelente família de classe média alta Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem e melhor,inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar.

    Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo.

    Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de ‘Floripa’, Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés.

    Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.

    Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 2004. Fui com uma turma de amigos para a OKTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no ‘Bude’, famoso barzinho na Rua XV.

    À noite fomos ao ‘PROEB’ e no ‘Pavilhão Galego’ tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era “trimaneira”.

    Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia e OKTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP.

    Que sensação legal curti a noite inteira ‘doidona’, beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os ‘meganha’, porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os otários’ não percebiam.

    Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros.. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase ‘vomitei as tripas’, mas o meu grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré-menstrual. No sábado conhecemos uma galera de São  Paulo, que alugaram um ap’ no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30 h da manhã fomos ao ‘ap’ dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado ‘Cigarro de Maconha’, que me ofereceram.

    No começo resisti, mas chamaram a gente de ‘Catarina careta’, mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o ‘Marcos’, fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me,mas não tive coragem naquele dia.

    Retornamos a ‘Floripa’ mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino ‘DRUGS’. Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber, eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano.

    Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria.

    Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim, o sangue que cada um cedia para diluir o pó.

    No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a ‘branca’ a R$ 10,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 20,00 a boa, e eu precisava no minimo 5 doses diárias.

    Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus ‘novos amigos’. Às vezes a gente conseguia o ‘extasy’, dançávamos nos ‘Points’ a noite inteira e depois… farra!

    O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida…

    Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas… Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem.

    Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.

    Em dezembro de 2007 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha.

    Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha.

    Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo.

    Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.

    Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24 kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca… Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.

    OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e a enfermeira Danelise, que cuidava de Patrícia, veio a comunicar que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde depois que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.

    Por favor, divulguem. Este era o último desejo de Patrícia.

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    Senado impede informações sobre salários

    Ao contrário da presidente Dilma Rousseff, o presidente do Senado Federal, José Sarney, resiste à informação dos dados sobre funcionários e salários daquela casa Legislativa. Na Câmara Federal a postura tem sido a mesma do Senado.

    Aprovada no dia 16 deste, a Lei de Acesso à Informações Públicas logo foi assimilada e vem sendo rigorosamente cumprida pelo Governo Federal. Mas o Congresso Nacional não dirigiu bem as novas normas.

    Senado e Câmara querem liberar apenas informações técnicas, leis  e projetos em tramitação. Neste sentido, o Senado editou um ato, criando uma comissão permanente formada por funcionários para analisar e classificar os documentos solicitados.

    Atendendo as determinações do senador José Sarney,  a diretoria-geral do Senado informa que  as informações dos boletins administrativos  que envolvem salários e promoções, não serão divulgadas.

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    Partidos fazem pesquisas em São Luís

    São cinco institutos de pesquisas (Escutec, Exata, Ekonométrica, DataM e Amostragem) que estão em campo desde a semana passada ouvindo o eleitorado da capital para saber qual dos pré-candidatos estão melhor avaliados.

    A Escutec, que trabalha para o PDT neste momento, deve fechar hoje a coleta e começa a tabular os números a partir de amanhã.

    Os outros institutos fecham os números até terça-feira.  O PDT será o primeiro a liberar os resultados da Escutec. Dos demais, apenas dois partidos fizeram o registro junto ao TRE.

    Estas serão as últimas pesquisas contratadas antes da realização das convenções de junho.  Depois, quando a campanha tem seu início legalizado, partidos e coligações devem mandar fazer pesquisas até o final de setembro.

    O amigo leitor que sentir que o pesquisador quer induzí-lo na escolha, denuncie aqui pelo email [email protected]

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    Pastor Silas Malafaia: “Tenho pastores que ganham entre R$ 4 e 22 mil”

    Anderson Dezan, iG Rio de Janeiro

    Aos 53 anos, o pastor Silas Malafaia não teme polêmicas. Líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que neste sábado (19)  promove a Marcha para Jesus no Rio, com expectativa da presença de mais de 200 mil pessoas, o religioso é considerado o principal inimigo dos ativistas gays, ao lado do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ).

    Malafaia também é contra o aborto. Em qualquer situação. Suas posições marcantes atingem ainda líderes evangélicos, como o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, e o apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus. “Mantenho distância dos dois por causa das posturas desleais que ambos tiveram comigo”, diz.

    O pastor está há 30 anos ininterruptos na televisão. Seu programa “Vitória em Cristo” é exibido todos os sábados em três emissoras: Bandeirantes, Rede TV e CNT; e de segunda a sexta-feira, apenas na CNT. A versão dublada é exibida em mais de 200 países. Por seus horários na Rede TV, ele paga R$ 900 mil por mês e, na CNT, R$ 450 mil. Por impedimento  contratual, ele não pode divulgar os valores com a Rede Bandeirantes.

    Malafaia também não foge de perguntas sobre as doações que os fiéis fazem para sua igreja.   “Não posso ficar perguntando a 25 mil membros de onde vem o dinheiro. Mas se um cara chega para mim e diz que fez uma tramoia, não quero. Ô pastor, fiz um negócio aqui com a Delta ou com o Cachoeira…”, debocha.

    Foto: Fábio Guimarães / Extra / Agência O GloboFoto: Fábio Guimarães / Extra / Agência O Globo

    Filho de um militar da Aeronáutica com uma educadora, ambos evangélicos, e formado em psicologia, Malafaia é casado com Elizete, que conheceu aos 14 anos, e tem três filhos com ela. Com forte sotaque carioca, utilizando gírias e expressões como “amigo” e “irmão” a todo instante, o pastor conversou com o iG sobre temas variados, entre eles os salários de pastores, política e Igreja Católica. O movimento homossexual, obviamente, não ficou de fora. E sobre o tema, ele faz questão de dizer que, para ele,  existem, sim, ex-gays.

    iG: Qual é a principal mensagem que vocês vão passar na Marcha para Jesus no Rio? Silas Malafaia: Ela é baseada em quatro princípios que acreditamos: em favor da liberdade de expressão, da vida, da liberdade religiosa e da família tradicional composta por homem, mulher e seus filhos. Marcamos as posições que defendemos.

    iG: Isso ficou claro no evento realizado no ano passado em São Paulo, quando foram abordados temas como a união gay e o aborto. Uma de suas bandeiras é ser contra o projeto de lei que criminaliza a homofobia. Por quê? Silas Malafaia: Deixa eu te falar uma coisa, amigo. Os grupos ativistas gays passam de usuários da liberdade de expressão para censores. Essa lei, como está aqui no Brasil, não existe em nenhum lugar do planeta Terra. Ela fere frontalmente a Constituição, é uma piada. A Constituição diz que ninguém pode ser cerceado por convicção religiosa, política ou filosófica. É uma lei do privilégio.

    iG: Mas o senhor não acha que deveria ser feito algo para evitar as discriminações e agressões físicas aos gays? Silas Malafaia: Não desejo que ninguém morra, ok? Mas os homossexuais dizem que foram assassinados 260 deles no ano passado. Cinquenta mil pessoas foram assassinadas no Brasil no ano passado. O número de homossexuais mortos representa 0,52%. Um dado que eles não falam: grande parte das mortes é resultado de briga de amor entre eles. Que papo é esse? No mínimo, uns 50%. Homofobia é falácia de ativista gay para manter verbas para suas ONGs para fazer propaganda de que o Brasil é um país homofóbico. Homofóbico uma vírgula, amigo.

    O pastor está há 30 anos ininterruptos na televisão. Seu programa “Vitória em Cristo” é exibido todos os sábados em três emissoras: Bandeirantes, Rede TV e CNT; e de segunda a sexta-feira, apenas na CNT. A versão dublada é exibida em mais de 200 países. Por seus horários na Rede TV, ele paga R$ 900 mil por mês e, na CNT, R$ 450 mil. Por impedimento  contratual, ele não pode divulgar os valores com a Rede Bandeirantes.

    Malafaia também não foge de perguntas sobre as doações que os fiéis fazem para sua igreja.   “Não posso ficar perguntando a 25 mil membros de onde vem o dinheiro. Mas se um cara chega para mim e diz que fez uma tramoia, não quero. Ô pastor, fiz um negócio aqui com a Delta ou com o Cachoeira…”, debocha.

    Filho de um militar da Aeronáutica com uma educadora, ambos evangélicos, e formado em psicologia, Malafaia é casado com Elizete, que conheceu aos 14 anos, e tem três filhos com ela. Com forte sotaque carioca, utilizando gírias e expressões como “amigo” e “irmão” a todo instante, o pastor conversou com o iG sobre temas variados, entre eles os salários de pastores, política e Igreja Católica. O movimento homossexual, obviamente, não ficou de fora. E sobre o tema, ele faz questão de dizer que, para ele,  existem, sim, ex-gays.

    iG: Qual é a principal mensagem que vocês vão passar na Marcha para Jesus no Rio? Silas Malafaia: Ela é baseada em quatro princípios que acreditamos: em favor da liberdade de expressão, da vida, da liberdade religiosa e da família tradicional composta por homem, mulher e seus filhos. Marcamos as posições que defendemos.

    iG: Isso ficou claro no evento realizado no ano passado em São Paulo, quando foram abordados temas como a união gay e o aborto. Uma de suas bandeiras é ser contra o projeto de lei que criminaliza a homofobia. Por quê? Silas Malafaia: Deixa eu te falar uma coisa, amigo. Os grupos ativistas gays passam de usuários da liberdade de expressão para censores. Essa lei, como está aqui no Brasil, não existe em nenhum lugar do planeta Terra. Ela fere frontalmente a Constituição, é uma piada. A Constituição diz que ninguém pode ser cerceado por convicção religiosa, política ou filosófica. É uma lei do privilégio.

    iG: Mas o senhor não acha que deveria ser feito algo para evitar as discriminações e agressões físicas aos gays? Silas Malafaia: Não desejo que ninguém morra, ok? Mas os homossexuais dizem que foram assassinados 260 deles no ano passado. Cinquenta mil pessoas foram assassinadas no Brasil no ano passado. O número de homossexuais mortos representa 0,52%. Um dado que eles não falam: grande parte das mortes é resultado de briga de amor entre eles. Que papo é esse? No mínimo, uns 50%. Homofobia é falácia de ativista gay para manter verbas para suas ONGs para fazer propaganda de que o Brasil é um país homofóbico. Homofóbico uma vírgula, amigo.

    iG: O senhor costuma dizer que a maior parte dos abortos é fruto de promiscuidade e irresponsabilidade. E em casos de estupro e de bebês anencéfalos, qual é a sua opinião? Silas Malafaia: Irmão, sou contra qualquer tipo de aborto e te explico o motivo. Na gestação, o agente passivo é a mãe. O agente ativo é o feto, ele não é prolongamento do corpo da mãe. É o bebê que regula a estação da mãe, o líquido amniótico. Se não estivesse protegido por aquela capa, ele era expulso do corpo da mulher como um corpo estranho. Doa essa criança!

    iG: Algumas pessoas defendem a ideia de que muitas mulheres morrem em clínicas clandestinas de aborto. Se a prática fosse legalizada, isso não ocorreria. O aborto é uma questão de saúde pública? Silas Malafaia:Saúde pública é proteger a mãe e o bebê. Não existe saúde pública protegendo a mãe e matando o bebê. Saúde pública é dar vida, longevidade.

    iG: Em junho do ano que vem, a Igreja Católica vai realizar no Rio a Jornada Mundial da Juventude, com a vinda do Papa. O que o senhor acha da realização desse evento na cidade? Silas Malafaia: Parabéns para a Igreja Católica. Acho bacana a conscientização à juventude. Dou parabéns, não tenho nada contra.

    iG: Foi veiculada na Rede Record, do bispo Edir Macedo, uma matéria atacando o apóstolo Valdemiro Santiago. Após a exibição, o senhor declarou que era o “sujo falando do mal lavado”. Silas Malafaia: Eu já defendi ambos em situações difíceis, até de perseguição. Não me arrependo. Critiquei a matéria porque quem é Macedo para falar de Valdemiro? Como ele pode fazer essas acusações? Ele tem que ficar quieto. Com que dinheiro foi comprada a Rede Record? Com a oferta de dízimos. Então ele não tem autoridade para falar. E o senhor Valdemiro, que vem batendo no Macedo, também não tem autoridade para falar. É feio para o Valdemiro cuspir no prato que comeu.

    iG: Como é a sua relação atual com eles? Silas Malafaia: Mantenho distância dos dois por causa das posturas desleais que ambos tiveram comigo. O Valdemiro comprou o meu horário na TV, oferecendo uma quantia maior. Defendo o cara no meu programa quando outros descem o pau nele e ele vai por trás e compra o meu horário? (Indignado) Tenho princípio de caráter e moral, amigo. O Macedo eu defendi, sem ter me pedido, quando ele foi preso. Marquei minha posição. Aí, ele aumentou quase dez vezes o valor do horário que eu tinha na emissora dele para me colocar para fora porque não quis participar de um esquema político.

    iG: Como era esse esquema? Silas Malafaia: Ele queria que eu me candidatasse em 1998 a deputado federal e neguei. Se ele tivesse caráter e falasse que não me queria mais na emissora dele, eu o teria respeitado. Sua atitude não foi só deselegante, como também faltou ética.

    iG: Tantos anos depois desse convite, hoje o senhor pensa em entrar para a política? Silas Malafaia:Amigo, sou pastor. Sou um cara para influenciar, não para ser. Aqui no Estado do Rio, ajudei a eleger meu irmão (Samuel Malafaia – PSD) como terceiro deputado estadual mais votado e ajudei outros três deputados federais. Quero influenciar. Ser, nunca. Nem para o cargo de assistente de carimbador de vereador quero concorrer.

    iG: Em 2009, houve uma polêmica com o jatinho que o senhor comprou nos Estados Unidos. Em quais situações ele é utilizado? Silas Malafaia: Não tenho nada a esconder, irmão. Nunca enganei as pessoas que colaboram comigo. O avião era usado, custou três milhões de dólares e está em nome da Associação Vitória em Cristo. Sou presidente de uma instituição, viajo pra cima e pra baixo, ela tem fundos, meus parceiros são informados do que vou fazer e querem me acusar de quê? O Papa pode andar de jumbo. Mas pastor quando anda de avião é ladrão e está roubando o povo otário que não sabe nada.

    iG: Como é o nível de escolaridade dos fiéis da sua igreja? Silas Malafaia: Amigo, na minha igreja tem desembargador, procurador, empresários, pessoas fazendo doutorado e gente pobre também. A igreja evangélica tem todos os tipos de classe. Pensam que ela é formada por um bando de babacas iletrados e um malandro toma o dinheiro deles e faz o que quer. Igreja, como qualquer entidade sem fins lucrativos, não paga Imposto de Renda, mas é obrigada a declarar o movimento. Se eu estiver fazendo sacanagem, vou para o saco, irmão!

    iG: E por que teve tanta repercussão aquele vídeo (assista) em que o senhor pedia um mês de aluguel para plantar a semente da casa própria? Silas Malafaia: Vai ver o troço, rapaz (irritado). Fiz um vídeo para os membros da minha igreja. Uma campanha: se você acredita e quer, pegue um mês de aluguel, que pode ser dividido por um ano, e semeie pela fé como oferta na igreja, acreditando e crendo que Deus vai abrir uma porta para você ter uma casa própria. É para quem crê. Ninguém é obrigado.

    iG: Não são por causa de iniciativas como essa que surgem os preconceitos? Silas Malafaia: Filho, não posso prometer aquilo que não tenho poder para dar. Uma coisa é dizer (eleva o tom de voz): me dê uma oferta que você vai comprar a sua casa própria. Outra coisa é dizer (abaixa o tom de voz): meus irmãos, quero fazer uma campanha de fé para quem desejar. Se você não crê, não faça. Quer ir à minha igreja para ver os testemunhos de quantas pessoas que moravam de aluguel compraram a casa própria? Irmão, com todo respeito, não sou um pastor analfabeto. Tenho formação. Não sou um mané e nem minha igreja é de idiotas. Se chego na minha igreja e digo que, se o cara der uma oferta, ele ganha aquilo, sou colocado pra fora.

    iG: De onde vem o seu dinheiro? Silas Malafaia: Sou dono da editora Central Gospel. Da igreja tenho direito a salário, mas como estou no projeto gigante de abrir igrejas, abri mão. Sou o pastor que mais vende palestras em DVD e livros no País. No ano passado, só a Avon comprou mais de 500 mil livros meus. Nos últimos cinco anos, vendi em cada ano mais de um milhão de livros. Como tenho outro meio de renda, abri mão do salário da igreja. Não porque ela não quis pagar. Ela paga muito bem a pastor.

    iG: E o senhor faz declaração do Imposto de Renda… Silas Malafaia:Lógico, hermano. Tudo meu, brother, está declarado. Um apartamento que tenho em Boca Ratton, nos Estados Unidos, usado pelo meu filho quando estava fazendo universidade, financiado em 30 anos, consta na declaração de ativos no exterior no Banco Central. Estou muito bem documentado. Meu amigo, o único animal que tenho é um cachorro, não tenho gado, fazenda  nem sítio. Moro em uma boa casa em um condomínio no Recreio dos Bandeirantes (bairro da zona oeste do Rio), que adquiri a cinco ou seis anos. Tenho minha consciência limpa. Sou dono da segunda maior editora gospel do País. Ela fatura mais de R$ 50 milhões por ano. Então acho que posso ter alguma coisinha.

    iG: Quanto ganham em média os pastores da sua igreja? Silas Malafaia: Ninguém ganha igual. Cada um tem o seu valor. Tenho pastores que ganham entre R$ 4 mil e R$ 22 mil. Pastores que mando para outro estado, pago casa, água, luz, escola dos filhos, gasolina. Dou dignidade aos caras. Não trabalho com zé bobão. Tinha dois pastores que eram advogados e possuíam escritórios de advocacia. Cheguei e perguntei: amigo, o que você quer ser? Pastor ou advogado? Qual é teu chamado? Pastor? Então fecha essa porcaria e vem comigo. Não tenho gente que não ia ser nada na vida e virou pastor.

    iG: O senhor diz que é o único pastor que fala em valores. Quanto o senhor paga pelo o seu tempo na TV? Silas Malafaia: Não posso dizer o que pago na Band por regra contratual. Na Rede TV, pago R$ 900 mil por mês. Na CNT, pago R$ 450 mil. Eu dou número, amigo. Não tenho problemas.

    iG: Para finalizar, o senhor aceitaria receber dízimo de um político de Brasília? Silas Malafaia: Amigo, em todo seguimento tem bandido. Pastor, padre, jornalista, médico, advogado e vai embora. Se um cara é membro da minha igreja e dá o dízimo, ele não dá na minha mão. Tenho 25 mil membros. Meu irmão é deputado no Rio. Dá dízimo na minha igreja. Se um cara chega para mim e diz que fez uma tramoia, não quero. Não posso ficar perguntando a 25 mil membros de onde vem o dinheiro. Recebo o dízimo porque não acredito que todo político seja bandido. Se eu souber de onde vem o dinheiro, muda a situação. Ô pastor, fiz um negócio aqui com a Delta ou com o Cachoeira… (ri)!

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    Roseana tira as mãos da sucessão em Timon

    Deputado Luciano LeitoaDeputado Luciano Leitoa
    Roseana Sarney aos poucos vai tirando até o pensamento sobre a sucessão municipal em Timon. Embora aliada da prefeita, não lhe agrada apoiar nenhum candidato mais próximo ou escolhido pelo grupo de Socorro Waquim.

    A prefeita atravessa um dos piores momentos de sua gestão, que tem sido desastrosa e vez por outra denunciada por desvio de recursos. A imagem da sua administração é a pior possível.

    Por isso, Roseana tentou emplacar o nome do deputado Alexandre Almeida como candidato do Palácio dos Leões em Timon. Mas a prefeita Socorro e o marido Sétimo Waquim, deputado federal, não embarcaram na canoa.

    O casal joga com duas candidaturas, a do vice-prefeito Edivar Ribeiro, e a do presidente da Câmara Municipal, Thalles Waquim, sobrinho de Sétimo.

    Deputado Alexandre AlmeidaDeputado Alexandre Almeida
    Almeida até que cresceu um pouco, não mais que a altura de um anão, enquanto os outros dois candidatos permanecem no mesmo nível de pé de cobra.

    Folgado e liderando em todas as pesquisa realizadas até agora, o deputado Luciano Leitoa se consolidou de vez. Ganharia hoje com imensa margem de diferança dos três candidatos juntos.

    Por essa razão, a governadora tem sido aconselhada a não entrar na sucessão de Timon para não sair derrotada. E, ao que parece, vai acatar a sugestão. Aguardem!

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