Prefeito de Afonso Cunha é denunciado por falsidade ideológica

    José Leane de Pinho BorgesJosé Leane de Pinho Borges

    A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) recebeu denúncia contra o prefeito do município de Afonso Cunha, José Leane de Pinho Borges, por uso de documento público falsificado e falsidade ideológica, crimes previstos nos artigos 297 e 304 do Código de Processo Penal. O colegiado acompanhou o voto do desembargador João Santana, relator do processo.

    O uso do documento falsificado ocorreu na assinatura do convênio celebrado, em 2011, com a Secretaria de Saúde do Estado, no valor de R$ 525 mil, para implantação do sistema de abastecimento de água. Consta no processo que o gestor municipal apresentou à Secretaria uma certidão falsa do Tribunal de Contas do Estado (TCE), tendo em vista que o município de Afonso Cunha não teria atingido os índices constitucionais de gastos com educação e saúde, referente ao exercício de 2010.

    Na denúncia do Ministério Público do Maranhão (MPMA) é atribuída ao prefeito a assinatura de uma declaração de próprio punho, em que o gestor afirma que todas as certidões, documentos e declarações apresentadas para efetivação do convênio eram verdadeiros, assumindo as responsabilidades legais por todas as informações prestadas.

    Para defender-se das acusações, Borges sustentou que não houve o exame de corpo de delito na certidão, supostamente falsificada. Ele alegou falta de provas técnicas e argumentou que a falsificação não foi comprovada de modo satisfatório.

    VOTO – O desembargador João Santana (relator) entendeu que a denúncia formulada pelo MPMA preenche os requisitos exigidos pelo artigo 41 do Código Penal, por conter a qualificação do acusado, ou outros elementos que possam identificá-los.

    Quanto à ausência de corpo de delito, afirmou ser suprida pelas provas de indícios que o gestor inseriu na certidão do TCE como declaração falsa. Com relação aos argumentos pelo não recebimento da denúncia, o magistrado frisou que a conduta do prefeito está adequada ao que foi apresentado pelo MPMA, e que o dolo e a má-fé só poderão ser comprovados no decorrer da instrução criminal. Processo 12137/2014

    Assessoria de Comunicação do TJMA

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    Aliados de Flavio Dino afirmam que o hospital não será construído em Rosário.

    Os representantes do atual governo em Rosário afirmam que o governador Flavio Dino cancelou a construção do hospital regional. Calvet filho, superintendente de articulação politica e Willame Anceles gestor da saúde, garantem que o hospital de 50 leitos não será construído em Rosário. Para insatisfação da população a obra está parada e, sem nenhum motivo aparente, ou justificativa razoável houve para os rosarienses.

    Segundo informações, mais de R$ 4 milhões já foram gastos só em terraplanagem, dinheiro do BNDS, banco no qual financiou a construção. O valor da obra é R$ 18.440.349,36 (dezoito milhões quatrocentos e quarenta mil e trinta e seis centavos). O hospital iria atender toda população de Rosário e região, que melhoraria muito a saúde do município.

    Infelizmente até o momento, Calvet Filho e Willane Anceles não se manifestaram para cobrar a retomada da obra, já que são articulador politico e gestor da saúde. Mas simplesmente demostram um grande prazer em informar que o Governado Flavio Dino não irá construir o hospital para população rosariense, pois bloqueou os recursos e mandou parar a obra.

    O atual Gerente Regional da Saúde, o ex-vereador Willame Anceles que é um forte aliado do atual governo, deveria se manifestar a favor desta  importante obra, que sem duvida irá melhorá a saúde e beneficiar toda população de Rosário.

    Da mesma o Superintendente Regional de Articulação política Calvet Filho, poderia unir forças com as autoridades politicas de Rosário e interceder junto ao Governador Flávio Dino em prol  dessa cidade que o ajudou a eleger.

    A licitação para construção do hospital aconteceu dia 30 de Dezembro de 2013 e até o momento o projeto não saiu da terraplanagem. Virou moda agora em Rosário obras que se iniciam e não são concluídas.

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    Justiça determina afastamento do prefeito de Humberto de Campos

    Em decisão liminar datada dessa terça-feira (05), o juiz Marcelo Santana Farias, titular da Comarca de Humberto de Campos, determinou o afastamento pelo prazo de 180 (cento e oitenta dias) do prefeito do município, Raimundo Nonato dos Santos. A decisão atende à Ação Civil Pública por ato de Improbidade Administrativa interposta pelo Ministério Público estadual contra o prefeito, secretários de Educação e de Obras, além do presidente e outros integrantes da Comissão Permanente de Licitação, além da participação de empresários. Segundo a decisão, há suspeitas de fraude processual e de sonegação de informações.

    Em sua decisão, o magistrado determinou a proibição da entrada ou permanência do prefeito na sede da Prefeitura, bem como a avocação, por parte do gestor, e sob qualquer pretexto, da presença de funcionários municipais. No documento, Marcelo Santana determina, também, a intimação da Câmara de Vereadores de Humberto de Campos, na pessoa de seu presidente, para que, no prazo de 24h, emposse interinamente o vice-prefeito no cargo de prefeito da cidade. Segundo o juiz, as intimações do prefeito e do presidente da Câmara já foram efetuadas e o prazo para cumprimento da decisão já está transcorrendo.

    Na ACP, a Promotoria de Justiça sustenta que o prefeito declarou ao Tribunal de Contas do Estado como construída uma quadra poliesportiva na zona rural do município desde 2013, sendo que a mesma só foi construída em 2015, depois de iniciada a ação, pelo que o autor requer o afastamento do prefeito e a indisponibilidade dos bens do gestor e dos demais requeridos.

    Entre outras irregularidades apontadas na ação, há indícios de que, além da obra ser “fantasma”, a empresa que recebeu pelo pagamento da mesma seria uma organização “de fachada”, não existindo no endereço informado na licitação.

    Em uma primeira decisão, datada de março do corrente, Marcelo Santana já havia determinado o bloqueio do valor máximo de R$ 143.594,54 (cento e quarenta e três mil, quinhentos e noventa e quatro reais e cinquenta e quatro centavos). Quanto ao pedido de afastamento do gestor, o magistrado concedeu ao mesmo o prazo de cinco dias para se manifestar a respeito.

    A defesa do prefeito suscitou, entre outras, que o mesmo não estaria sujeito à Lei de Improbidade Administrativa, bem como alegou a ilegitimidade do Ministério Público na ação.

    Fraudes em licitações – Nas palavras do juiz Marcelo Santana, entre as situações que justificariam o afastamento do prefeito estão “a concreta interferência na prova, diante da não prestação de informações e documentos aos órgãos de controle, e manutenção no cargo de agente público investigado por um total de 20 ações ajuizadas, nas quais existem indícios de esquema e fraudes em licitações”.

    O magistrado ressalta manifestação do prefeito nos autos informando que a quadra poliesportiva do povoado Taboa estaria concluída. Segundo o juiz, em visita ao local no dia 27 de fevereiro do corrente o promotor de Justiça constatou que a quadra não havia sido construída. Mesma constatação foi feita pelo magistrado no dia 16 de março último. Ainda segundo o magistrado, doze dias após a constatação feita por ele no local da obra, o prefeito informou em documento constante do processo que a quadra estava concluída. “Ora, isto mostra que o requerido de fato esforçou-se para concluir a obra rapidamente assim que soube que esta passou a ser objeto de investigação. Tudo isto mostra a clara intenção de fraudar as provas dos autos, ocultando os fatos”, conclui o juiz.

    Inquéritos civis – Marcelo Farias destaca ainda o fato do prefeito responder por outros cinco inquéritos civis instaurados para investigar fraudes em licitações e convênios. “Friso ainda que um destes inquéritos, e a conseqüente ação cautelar, ensejou o afastamento do prefeito em 24 de março de 2014”, diz o juiz.

    “E ainda pior de tudo, é que o requerido se nega a contribuir com o esclarecimento dos fatos. Em resumo, há indícios suficientes de que se não fosse a atuação do Ministério Público a quadra não seria sequer construída, apesar de declarada na prestação de contas do município perante o Tribunal de Contas do Estado. Há também indícios de que quem recebeu pelo pagamento é um “laranja”, afirma.

    E conclui: “diante destas evidências, fica notório o prejuízo da permanência do requerido no cargo que ora ocupa, qual seja, o de prefeito, já que ele destrói provas, não atende requisições de informações, responde a vários inquéritos civis e uma ação judicial sobre fatos semelhantes”.

    Marcelo Santana determinou que as instituições bancárias oficiais, com as quais o Município de Humberto de Campos mantém convênios, devem ser intimadas com urgência, comunicando a proibição do prefeito afastado de realizar qualquer transação enquanto durar o afastamento.

    Requeridos – Além do prefeito Raimundo Nonato dos Santos, são requeridos na ação movida pelo MPE Maria Raimunda Lopes Espíndola e José do Rosário Costa Frazão, respectivamente secretários de Educação e de Obras; Jadson Serejo Moraes, Ellen Karla Machado Bezerra e Marlon Gomes dos Santos, respectivamente presidente (Jadson) e integrantes da Comissão Permanente de Licitação; e os empresários Kevin José Andrade Santos e José de Jesus Ferreira Santos. Quanto aos dois últimos, na decisão o juiz Marcelo Farias determina que o Juízo seja oficiado solicitando notícias sobre a notificação dos mesmos.

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    Prefeitura de Carolina foi omissa na instalação de rede elétrica

    Do Blog do Neto Ferreira

    A Prefeitura de Carolina foi acusada de omissão na execução do programa federal Luz para Todos no povoado de Helenópolis, localizado a 44 km do município. O programa tem como objetivo levar energia elétrica para o meio rural, gratuitamente, contribuindo com a redução da pobreza e aumento da renda familiar.

    Segundo denúncia feita por um morador de Helenópolis ao Ministério Público Federal, a Cemar instalou rede elétrica em várias casas do povoado, porém, cerca de 25 famílias cadastradas no programa Luz para Todos não foram beneficiadas com a instalação.

    Após ser questionada oficialmente, a Cemar informou que 2 km de rede elétrica, que forneceria energia a cerca de 20 domicílios, não havia sido instalada por se tratar de área de ocupação irregular, o que, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), impossibilita o atendimento. Após uma segunda notificação, a Cemar apresentou nova justificativa, na qual o proprietário da terra havia impedido a execução do trabalho na área.

    Houve omissão em não instalar energia elétrica para as 25 famílias do povoado. De acordo com a resolução da Aneel sobre a instalação de rede de energia, a comprovação de propriedade da terra é facultativa, o que invalida o primeiro argumento apresentado pela empresa. A segunda justificativa, de ter sido impedida pelo dono da terra, também não se fundamenta. Como concessionária de serviço público essencial, a Cemar conta o apoio do Estado, das policias civil e militar, para execução do serviço. A omissão abrange ainda a União (Ministério de Minas e Energia) e o Município de Carolina, que foram negligentes na fiscalização da obra.

    O Ministério Público Federal solicita que o Município de Carolina/M, execute, no prazo de 30 dias, a instalação de energia elétrica para as 25 famílias de Helenópolis que não foram atendidas na execução do programa Luz para Todos. Caso haja descumprimento, deverá ser pago multa diária no valor de R$ 5 mil

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    Agora lascou! Grandes empresas ameaçam fechar as portas no Maranhão

    Depois de informar que o governo desastroso de Roseana Sarney deixou de receber em 2014 mais de R$ 1 bilhão por causa das isenções e estímulos fiscais com as reduções nas aliquotas do ICMS, o governo de Flávio Dino decidiu fechar as porteiras.

    A Secretaria de Estado da Fazenda mandou um duro recado que vai atingir as 50 principais empresas instaladas no Maranhão, incluindo aí a Alumar, Vale, Suzano e as do mercado atacadista e varejista, como os Supermacados Mateus, por exemplo.

    A medida, sem retorno como informou a Fazenda, causou um enorme susto entre os empresários. Em reunião secreta na Associação Comercial do Maranhão, na semana passada, os empresários demonstraram claramente o descontentamento com a decisão.

    Vários insinuaram como solução o fechamento de seus negócios aqui no Maranhão e abertura de novos em outros estados que também oferecem redução tributária para que deseja montar empresas por lá, a exemplo do Piauí, Ceará, Pernanbuco e Pará.

    E olha que muitos estavam animados quando Flávio Dino anunciou a redução das aliquotas dos ICMS do querosene para avição civil de 25% para 7% e do combustível para o setor de transporte coletivo da capital de 7% para 2%.

    Caso se concretize a medida do governo e a intenção inicial dos empresários, o Maranhão terá um recorde de desempregos agora em 2015 e a redução na arredação de impostos.

    Para a maioria dos empresários, esse foi o resultado em que a população terá que pagar pelo erro de ter votado em quem não tem a menor experiência administrativa e governar o Maranhão com amadores.

    Só para recordar, quando findar os primeiros cinco meses de 2015, mais de 40 mil trabalhadores estarão no olho da rua. Só no setor público estadual, com a demissão de 12 mil da Saúde e de tantos outros de empresas terceirizados que tiveram seus contratos encerrados, subirá para mais de 20 mil.

    A Alumar já demitiu 650 funcionárias, além de mais de 4 mil entre as guzerias. Na Vale diariamente trabalhadores estão recebendo aviso prêvio. Pior situação vive o setor da construção civil que já mandou para casa mais de 6 mil trabalhadores por conta das obras do Governo do Estado que estão paralisadas.

    Esse é o retrato da mudança prometida!

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    A CORRUPÇÃO OFICIALIZADA.

    Por Abdon Marinho

    Anestesiados pelo volume sempre crescente da corrupção no Brasil, poucos se deram conta da gravidade que foi a divulgação – com cinco meses de atraso – do balanço da Petrobras, ocorrido no último dia 22 abril, por coincidência o dia consagrado à chegada dos portugueses por estas terras brasilis.

    Depois de muitos anos a maior empresa brasileira registrou um prejuízo monumental, o que já seria motivo de apreensão, ainda mais e principalmente, porque, pela primeira vez na sua história foi estimado que, além do prejuízo causado pela incompetência – este é o termo.

    A incompetência causou um prejuízo de mais de 20 bilhões a empresa, decisões motivadas pela politicagem, sem amparo técnico ou pela falta de zelo –, foi apurado que a corrupção, o suborno, a propina, fizeram a empresa perder, estimados, R$ 6,2 bilhões de reais.

    O dado é oficial, mais de 6 bilhões escoaram pelo ralo da corrupção, dinheiro seu, meu, nosso, que todos os dias pagamos um pouco da conta ao abastecermos nossos veículos, e, principalmente, dos milhares de investidores da empresa que confiaram suas economias nas promessas dos governantes do país dirigentes da empresa. Dinheiro suado que foi parar na conta de empresários espertalhões e políticos desonestos. Acredito que não exista outro exemplo, em todo mundo e em toda história, com números tão expressivos.

    Números estes, que apesar de absurdamente superlativos, são questionados por pessoas serias. Um exemplo disso são os valores investidos nas refinarias premium que constam noutra conta, estão juntos aos prejuízos com as mesmas refinarias e com o setor elétrico, num montante de 7,3 bilhões de reais.

    Um engenheiro a quem consultei me garantiu que uma obra honesta não consumiria os mais de 2 bilhões de reais que foram consumidos na refinaria de Bacabeira, apenas em terraplanagem. Segundo ele, está claro que grande parte do que foi gasto ali, foi drenado para a corrupção. Não tenho como duvidar de sua análise, mesmo porque, pelo pouco que conheço de engenharia sempre me pareceu um volume de recursos demais expressivo para limparem e fazerem a terraplanagem.

    Como este, são muitos os exemplos, levando-nos à convicção de que já os vergonhosos números da corrupção na empresa, estão subestimados, corrompidos para baixo, por assim dizer. Corromperam a corrupção.

    Embora a mídia, quase toda subsidiada pelo governo, com a divulgação do balanço que oficializou a corrupção (como se se tratasse da coisa mais normal do mundo, termo nas planilhas de balanços de empresas uma rubrica destinada a corrupção), tenha se apressado em dizer que que a crise na Petrobras era uma página virada. Os que nisso creem são tolos, ingênuos ou querem nos enganar. O que já é um mal recomeço.

    A Petrobras, diferente do querem fazer crer, está longe de sair do atoleiro. Trata-se uma empresa das mais endividadas do mundo, neste setor, são mais de US$ 100 bilhões de dólares; a desvalorização do petróleo, apresenta um cenário pouco promissor, sem contar o barateamento, cada vez mais presente, de outras formas de energia, fazendo com que o mundo se torne cada vez mais menos dependente do petróleo.

    Equivocam-se ao pensarem que a divulgação do balanço representa o fim dos problemas. Embora fosse o certo a fazer diante da crescente pressão e do fato de que a empresa brasileira poderia ficar impedida de continuar operando nas bolsas estrangeiras, a divulgação do balanço serve de prova e reforça as ações judiciais de milhares de investidores que já questionam na justiça de seus países pedindo reparação, e levará muitos outros a seguirem o mesmo caminho.

    Se já tinham razão para buscar reparação, agora têm a prova oficial de que sofreram prejuízos pela má gestão e, mais grave, pela corrupção.

    A busca por reparação não se restringe apenas aos investidores estrangeiros, muitos brasileiros estão conscientes que foram enganados (roubados, seria a melhor palavra) já se organizam em busca de ressarcimento dos seus prejuízos. Meu escritório, inclusive, já tem minutas e pretende ingressar nos próximos dias com ações neste sentido.

    Se para o público externo o discurso é um, a Petrobras tem consciência de suas dificuldades, tanto é assim que projetos já em estado avançado de conclusão como é o caso da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco e do pólo petroquímico do Rio de Janeiro, foram suspensos sem data para o reinicio das obras, e as duas refinarias premium, no Maranhão e Ceará, após consumirem quase R$ 3 bilhões de reais, foram simplesmente canceladas.

    No caso da refinaria de Bacabeira, Maranhão, a Petrobras já até propôs a devolução do terreno ao governo estadual. Talvez o governo estadual tenha a ideia de abrir incentivos para um pólo industrial na área.
    Nestes sonhos desfeitos, melhor sorte tiveram os potiguares, a terceira refinaria a ser construída no Rio Grande do Norte, e que pouco se fala, não chegou a sair do campo das especulações, não chegando a levar prejuízos aos empresários locais.

    O Brasil deste o dia 22 de abril passou para a história como o país a ter uma rubrica nos seus balanços oficializando a corrupção. Tal fato não é motivo só de vergonha ou constrangimento para todos os brasileiros honestos, vai além, trata-se um vexame nunca antes experimentado pelo país, uma nódoa que passamos a carregar por muitos anos.

    Não que ignorássemos a corrupção, um olhar mais acurado sabe que ela é maior do que o foi documentado até aqui e que se ramifica por diversas outras empresas e órgãos governamentais, mas pela primeira vez foi quantificada – ainda que questionada no seu volume –, oficializada em um balanço.

    Um constrangido pedido de desculpas do presidente da empresa (que não tem culpa, posto que assumiu agora), não é suficiente. O país exige que os culpados por esse vexame, todos eles, não saiam impunes do episódio, que tudo seja apurado, todos os culpados punidos severamente e todo o produto do roubo devolvido aos cofres da empresa, aos
    cofres públicos e aos bolsos dos milhares de acionistas.

    O Brasil precisa tirar uma lição deste vexame, não podemos, simplesmente, nos conformar com a falsa ideia que página foi virada. Não, não foi virada. Só será quando todos os envolvidos pagarem pelo vexame e a humilhação que passa os cidadãos de bem deste país diante dos olhos das demais nações.
    Abdon Marinho é advogado.

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    Só Migué: dos mil excedentes da PM festejados pelo governo, apenas 230 serão aproveitados

    A máscara caiu! A casa desabou! A verdade desnudou a mentira! O governador Flávio Dino anunciou assim que assumiu o cargo que iria convocar mil excedentes do último concurso da Polícia Militar do Maranhão.

    Claro, todo mundo aplaudiu. A imprensa nacional deu destaques e os poucos vagalumes ( sites governistas)que tentam clarear  a noite, ficaram com a bunda piscando.

    Dos mil convocados, o governo escondeu a verdade. Quase 400 desistiram de participar por causa de outros empregos e até mesmo concursos que havia sido aprovados. Muitos também desistiram quando souberam que bandidos estão matando militares.

    Então, o restante que topou a convocação, na sua ampla maioria, não passou ou não estava preparada para os testes de aptidão física.

    Resumo da ópera: 230 completaram tudo e chegaram até ao final. Ora, se o Maranhão precisa de mais de dois mil militares neste exato momento, o que faremos com pouco mais de 200?

    Destes, uns 80 devem ficar aqui na capital. Imperatriz, pobre coitada, que sempre ficou fora das prioridades todos os governadores, não ficarã com mais de 20 vagas.

    Isto sem contar que em mais de 50 cidades do Maranhão delegacias estão praticamente fechadas e o contingente dos militares não chega a seis por municípios.

    É a vida que segue e a mudança que não chega nunca.

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    Polícia estima que crime de agiotagem movimentou mais de R$ 100 milhões nos últimos 7 anos

    Delegados que investigam a agiotagem no Maranhão e o promotor público Marco Aurélio acreditam que o esquema da agiotagem no Maranhão já envolveu mais de R$ 100 milhões nos últimos 7 anos.

    Ontem foram presos dois prefeitos, um ex-prefeito, um dos maiores agiotas do Maranhão e um contador. Natin, ex-prefeito de Zé Doca, que havia sido dado com preso pela manhã, não foi localizado e permanece como foragido. Seu último paradeiro foi em um garimpo no Marabá.

    As prisões de hoje envolvem mais ações da agiotagem nas cidades de Zé Doca e Marajá do Sena. Foram presos os prefeitos de Bacuri, Richarson Nixos do Santos, Marajá do Sena, Edvan Costa, o ex-prefeito de Marajá do Sena, Perachi Roberto Moraes, Josival Cavalcante da Silva, o agiota Pacovan, e o contador da prefeitura de Maraá do Sena, José Epitácio Muniz Silva, conhecido por Cafeteira.

    Na mesma operação foram conduzidos coercitivamente Rui Clemência Barbosa, suspeito de ser laranja em negócios da prefeitura de Zé Doca, e o empresário Francisco de Jesus Silva Soares, suspeito de emitir notas para as prefeituras citadas.

    Vários cheques foram encontrados em poder do ex-prefeito de Marajá do Sena e eles pertencem a outras prefeituras como Paço do Lumiar. Um ex-presidente da Câmara Municipal do Paço também tem envolvimento com o esquema, mas os policiais não revelaram o nome.

    Com Pacovan foi aberto um cofre que, além de documentos de transferências de bens imóveis como garantia de que receberia o dinheiro emprestado, vários cheques de prefeituras. Um deles era no valor de R$ 900 mil. Uma empresa movimentou R$ 46 milhões em favor dos agiotas. Apareceram bém cheques da atual gestão da prefeitura de São Mateus.

    A polícia concluiu que o esquema consistia no desvio de verba públicas estaduais e federais para pagarem a agiotagem.

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    Profissionais da FUNASA são mantidos como escravos, inclusive médicos

    Um caso de desumanidade aguda e de incursão em falta contra os direitos humanos e contra a dignidade humana vem acontecendo neste momento no Maranhão com os profissionais que trabalham para a Funasa em aldeias indígenas, como mostram as fotos acima e abaixo, em que eles tiveram que usar fotos com rostos distorcidos com receio de punição.

    Os médicos cubanos, assim como os outros profissionais da equipe de saúde (enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas, auxiliar de dentista e motoristas) são obrigados a morar na aldeia, dormindo em colchonete no chão ou redes nas casas dos indígenas ou nas escolas, sem nenhuma qualidade de vida.

    Além disso, a falta de o mínimo de conforto até mesmo para higiene pessoal, não existindo banheiro, alojamento adequado e segurança, não tendo horário de almoço sendo assim obrigados a almoçarem com os índios e cada dia numa casa diferente.

    Os profissionais não recebem horas extras, adicional noturno etc… (direitos trabalhistas adquiridos). Várias reclamações já foram feitas aos superiores e o que foi dito pelos coordenadores é que, quem não aceitar dormir na aldeia que peça demissão, pois existem outros profissionais que aceitam. O médico cubano que não aceitar será excluído do programa mais médico e retornará a Cuba.

    De dezembro de 2014 a abril de 2015 já foram demitidos vários profissionais que não aceitaram dormir nas aldeias.

    Isto está acontecendo em todos os polos base da FUNASA (Barra do Corda, Amarante, Montes Altos, Arame, Grajaú, Santa Inês, Zé Doca). Os profissionais estão sendo tratados pior que escravos.

    Em relação aos médicos cubanos e aos outros profissionais de saúde que estão à disposição da FUNASA, DSEI-MA/SESAI/MS e da DIASI/DSEI-MA/SESAI/MS, que tem como Coordenador Distrital de Saúde Indígena o senhor Alexandre Oliveira Cantuária e sendo a Chefe da DIASI/DSEI-MA/SESAI/MS a senhora Elmorane Nogueira Goulart Coelho Mendonça e Coordenador do Programa Mais Médico o senhor Vinícius Mendes, alguma providência precisa ser tomada em caráter de urgência.

    Então, já é hora do Ministério Público e Ministério Público do Trabalho olharem com a devida atenção para o caso, antes que o Maranhão mais uma vez ocupe as páginas da imprensa nacional de forma negativa.

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    Deputada Ana do Gás recebe liderança de Esperantinópolis‏

    A votação expressiva da deputada Ana do Gás, que arrancou 78 mil votos em todo o Maranhão, sendo a terceira parlamentar mais votada nas eleições de 2014, tem atraído muitas lideranças em busca de apoio político para as eleições municipais de 2016.

    Nesta terça-feira, 5, a parlamentar recebeu a visita, em seu gabinete, do empresário Aluizinho do Posto, pré-candidato a prefeito de Esperantinópolis, e de sua esposa, Cristina de Lima.

    Aluizinho, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas de opinião para futuro prefeito da cidade, que fica a 360 km de São Luís, veio em busca de apoio para chegar à administração municipal e melhorar a vida dos 20 mil habitantes da cidade. “O nosso primeiro compromisso será reconstruir a cidade e retomar o crescimento investindo nas atividades locais, reforçando o municipalismo e sua gente”, frisou o empresário.

    Para a deputada Ana do Gás, o PRB está de portas abertas para receber lideranças que têm vontade política e vontade de melhorar a vida da população. “O nosso presidente, Cleber Verde, do PRB, busca aliados comprometidos e o partido ficará muito honrado se o Aluizinho decidir se filiar ao nosso partido”, afirma a parlamentar.

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