URGENTE!! Ministério Público emite nota e diz que greve de professores em Barra do Corda é ilegal

    Minuto Barra

    Segundo o Ministério Público, caso uma greve ocorra, ela será considerada ilegal. O promotor de justiça diz ainda que os grevistas estarão sujeitos a descontos nos salários e demissão por abandono de serviço.

    O Sindicato dos Professores de Barra do Corda vem ameaçando deflagrar uma greve por tempo indeterminado caso o prefeito Rigo Teles não distribua entre os professores que trabalharam no período do FUNDEF entre 1997 a 2006.
    Ocorre, que o Tribunal de Contas da União(órgão julgador) decidiu no dia 17 de agosto de 2002 por unanimidade que os municípios que receberam os precatórios do FUNDEF antes de dezembro de 2021 ficam proibidos de distribuir o dinheiro entre os profissionais do magistério.
    A prefeitura de Barra do Corda recebeu os precatórios em junho de 2021, ou seja, seis meses antes da provação da emenda 114/2021.
    Com isso, o prefeito Rigo Teles encontra-se impedido pelo TCU em realizar a distribuição dos precatórios do FUNDEF aos profissionais do magistério.
    O Tribunal de Contas da União será a Corte que no futuro julgará as contas do prefeito Rigo Teles. O TCU possui poder constitucional para absolver ou condenar prefeitos e secretários de educação.
    Nesta terça-feira, 4 de outubro de 2022, o Ministério Público emitiu uma NOTA DE ESCLARECIMENTO alertando os professores a não deflagrarem greve, pois será ilegal.
    O MP afirma ainda que, em caso de greve, os salários dos professores deverão ser descontados. E caso a greve ocorra por mais de 30 dias, o município fica autorizado por Lei em decretar a demissão dos servidores por abandono de serviço.
    Veja abaixo a nota do Ministério Público;

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    Coligação Juntos pelo Trabalho solicita à Polícia Federal investigação de prática de disparo em massa com fake news contra Weverton

    Blog do Thales Castro

    A coligação Juntos pelo Trabalho entrou com representação na Polícia Federal para apuração de conduta criminosa contra o candidato a governador Weverton Rocha. O pedido de investigação se deu após a coligação ter detectado a disseminação em massa de mensagens falsas (fake news) através do aplicativo Whatsapp.

    Pelo menos três números de celulares, todos de fora do estado, estão enviando mensagens em massa com fake news contra Weverton Rocha, sendo dois de São Paulo (11 94638 1729 e 96038 3305), e um de Brasília (61 9165 9594). Isso mostra claramente tratar-se de indício de crime de formação de milícia digital para influenciar no resultado das eleições no estado.

    De acordo com os advogados da coligação, além da disseminação de notícias falsas, o que é crime, as mensagens falsas ainda cometem crime de difamação e calúnia contra Weverton Rocha, por tratar-se, todas de mensagens sabidamente inverídicas e ofensivas.

    Nas mensagens constam informações já desmentidas e que estão à disposição de qualquer pessoa, inclusive através da Internet. Uma delas é de um processo relativo à construção do ginásio Costa Rodrigues, que já foi arquivado pela Justiça e sobre suposta investigação sobre o orçamento secreto, na qual Weverton nem é citado.

    A representação solicita à Polícia Federal que “instaure procedimento investigatório criminal para apurar a autoria e materialidade delitiva em razão de disparo de mensagens em massa de origem anônima, e prática de crime de difamação, calúnia, propagação de fake news, de forma que sejam investigados e identificados os autores”.

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    Governo regulamenta empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil; entenda

    G1

    O governo publicou no “Diário Oficial da União” desta terça-feira (27) portaria que regulamenta o empréstimo consignado para os beneficiários do Auxílio Brasil.

    No empréstimo consignado, o desconto é direto na fonte. Em razão de as parcelas serem descontadas diretamente da folha de pagamentos, os bancos têm a garantia de que as prestações serão pagas em dia.

    A medida é criticada por especialistas, que apontam para o risco de endividamento ainda maior da população mais vulnerável (leia mais abaixo).

    De acordo com a regulamentação, o valor máximo que poderá ser contratado será aquele em que as parcelas comprometam até 40% do valor mensal do benefício. Mas em vez de ser considerado o valor mínimo atual do benefício de R$ 600, que só vale até dezembro, valerá o de R$ 400. Assim, o valor da parcela será de no máximo R$ 160.

    A portaria publicada estabelece ainda que o número máximo de parcelas será de 24 e a taxa de juros não poderá ser superior a 3,5% ao mês.

    O governo, por meio da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc), será responsável por descontar dos benefícios as parcelas do empréstimo mensalmente. Assim, o beneficiário vai receber apenas o valor restante.

    É obrigatório que sejam informados a taxa de juros aplicada e o custo efetivo do empréstimo no momento da contratação.

    São proibidos a cobrança da Taxa de Abertura de Crédito (TAC) e de outras taxas administrativas e também o estabelecimento de prazo de carência para o início do pagamento das parcelas.

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    Eleitores não podem ser presos a partir de hoje

    Blog do Neto Ferreira

    A partir desta terça-feira (27) e até 48 horas depois do primeiro turno de votação, no próximo domingo (2), nenhum eleitor poderá ser preso por qualquer autoridade, a não ser que seja pego em flagrante delito ou condenado por crime inafiançável.

    Edifício sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    A outra exceção é se a pessoa impedir o salvo conduto (direito de transitar) de outro cidadão, prejudicando assim o livre exercício do voto. Quem for pego praticando o delito poderá ser preso pela autoridade policial.

    A regra e as exceções constam no Artigo 236 do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965). A lógica do dispositivo, herdado de normas eleitorais antigas, é impedir que alguma autoridade utilize seu poder de prisão para interferir no resultado das eleições. O artigo é o mesmo que veda a prisão de candidatos, fiscais eleitorais, mesários e delegados de partidos nos 15 dias que antecedem o pleito.

    A vedação não se aplica a quem for pego cometendo crime, ou logo depois de cometê-lo. Isso inclui crimes eleitorais. No dia da votação, por exemplo, poderá ser detido quem desrespeitar algumas proibições, como fazer propaganda de boca de urna, tentar arregimentar eleitores, usar equipamento de som na rua e promover comícios, entre outros.

    Neste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu proibir a presença de armas de fogo num raio de 100 metros de qualquer seção eleitoral. As poucas exceções incluem apenas agentes de segurança. A regra vale mesmo para quem possui permissão para o porte e vigora nas 48 horas que antecedem o pleito até as 24 horas que o sucedem.

    A polícia também não está impedida de prender quem já tenha sido condenado por crime hediondo – por exemplo, tráfico, homicídio qualificado, estupro, roubo a mão armada, entre outros (Lei 8.072/1990). A proibição de prisões também só atinge quem for eleitor, ou seja, quem tiver gozo do direito político de votar.

    No caso de qualquer prisão, a partir desta terça-feira (26) a previsão é que o detido seja levado à presença de um juiz para que seja verificada a legalidade do ato. Caso seja constatada alguma ilegalidade, o responsável pela prisão pode ser responsabilizado. A pena prevista é de quatro anos de reclusão.

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    Banco Central estabelece limite de cobrança de taxas nas máquinas de cartão

    Agência Brasil

    O Banco Central estabeleceu limites para a cobrança da tarifa de intercâmbio (TIC) e para o prazo de liquidação de operações de cartões pré-pagos e de cartões de débito. A TIC é a remuneração paga ao emissor do cartão, a cada transação, pelo credenciador do estabelecimento comercial, que é quem aluga as maquininhas de cartão para os comerciantes.

    A nova regulação estabelece o limite máximo de 0,5% a ser aplicado em qualquer transação de cartões de débito e 0,7% aplicado em qualquer transação de cartões pré-pagos. Também deverá ser obedecido o mesmo prazo para disponibilização dos recursos aos estabelecimentos comerciais, independentemente de o cartão ser de débito ou pré-pago.

    A resolução foi foi adotada pelo BC após consulta pública e passa a vigorar a partir de 1º de abril de 2023. Segundo o órgão, esta tarifa representa um custo que o credenciador repassa ao estabelecimento comercial que, por sua vez, repassa ao consumidor.

    “As medidas visam a aumentar a eficiência do ecossistema de pagamentos, estimular o uso de instrumentos de pagamentos mais baratos, possibilitando a redução dos custos de aceitação desses cartões aos estabelecimentos comerciais, além de possibilitar reduções de custo de produtos aos consumidores finais, de forma a proporcionar benefícios para toda a sociedade”, explicou em nota.

    Segundo a autarquia a medida também aumenta a transparência para os participantes do mercado quanto aos custos envolvidos na transação e facilita a supervisão da aplicação da regra.

    O BC esclareceu que, em relação à regulamentação anterior, a nova norma simplificou a forma de aplicação do limite para a TIC dos cartões de débito. Antes, havia uma definição cumulativa de média ponderada de 0,5% e valor máximo por transação de 0,8%, agora passará a ser apenas de um percentual máximo por operação. A medida ainda eliminou as exceções previstas para transações não presenciais e com uso de cartões corporativos.

    No caso dos cartões pré-pagos, ao estabelecer o limite máximo de TIC, o Banco Central  reconhece a “sua importância para a inclusão financeira da população de menor renda e para a digitalização da atividade de pagamentos, com a consequente redução da utilização dinheiro para realizar pagamentos”. Para o BC, a uniformização do prazo de liquidação das transações, seja com cartões de débito ou pré-pagos, também possibilita melhores condições para a gestão de fluxo de caixa dos estabelecimentos comercias, além de reduzir eventuais custos de antecipação de recebíveis.

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    Delegados da PF denunciam Alexandre Moraes por “abuso de autoridade”

    Metrópoles

    Grupo de 131 delegados da PF protocolou notícia-crime contra Moraes no caso da operação contra empresários bolsonaristas acusados de golpe

    Um grupo de delegados da Polícia Federal protocolou, no Ministério Público Federal (MPF), notícia-crime contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o delegado Fábio Alvarez Shor, da Diretoria de Inteligência da PF. Os 131 investigadores pedem a instauração de inquérito policial para apurar possíveis crimes de abuso de autoridade durante a deflagração da operação contra oito empresários bolsonaristas que participavam de um grupo de WhatsApp em que foi defendido um golpe de Estado caso Luiz Inácio Lula da Silva saia vitorioso nas próximas eleições.

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    Senado propõe tirar R$ 10 bilhões do orçamento secreto para pagar piso da enfermagem

    Blog do Neto Ferreira

    Uma nova proposta em análise no Congresso Nacional prevê que o piso salarial dos enfermeiros passe a ter como fonte de recursos uma cifra de R$ 10 bilhões que, por decisão do governo Bolsonaro, foi incluída no orçamento secreto previsto para 2023.

    A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 22 foi protocolada nesta sexta-feira, 23, na secretaria geral do Senado, com a assinatura de 27 senadores. A ideia é que uma cifra de R$ 9,9 bilhões que foi inserida como orçamento secreto para a área de saúde em 2023 seja usada para bancar os custos com o piso salarial dos enfermeiros.

    O piso da enfermagem sancionado pelo presidente Bolsonaro estabelece o valor base de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras.

    A decisão de suspender o piso foi tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso e acompanhada pela maioria da corte. O magistrado deu 60 dias para entidades públicas e privadas de saúde se manifestarem sobre o impacto da medida na situação financeira de Estados e municípios e de onde, afinal, vai sair o dinheiro para pagar a conta. O valor previsto para bancar o piso da categoria em 2023 é estimado em cerca de R$ 10 bilhões.

    Ao enviar sua proposta para gastos com saúde em 2023, Bolsonaro encaminhou um gasto total de R$ 149,9 bilhões, valor inferior aos R$ 150,5 bilhões autorizados neste ano. Acontece que, dentre desta cifra de R$ 149,9 bilhões, Bolsonaro tratou de reservar R$ 9,9 bilhões dos recursos da Saúde capturados pelo orçamento secreto, como revelou o Estadão. Isso significa que apenas aqueles parlamentares alinhados ao governo poderiam apresentar suas emendas para, sem nenhuma transparência, enviarem recursos para suas bases eleitorais, desprezando necessidades técnicas e priorizando interesses meramente políticos.

    Agora, com a PEC 22, o que se pretende é fazer com que esse valor de R$ 9,9 bilhões que seria usado como orçamento secreto viabilize a criação do piso salarial da enfermagem, uma vez que a categoria profissional é um custeio associado à área de saúde.

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    Profissionais da enfermagem paralisam atividades e protestam contra suspensão da lei do piso

    G1

    Profissionais da enfermagem no Piauí iniciaram, na manhã desta quarta-feira (21), uma paralisação de 24 horas e protestaram novamente contra a suspensão da lei que criou o piso salarial da categoria. Em Teresina, um ato aconteceu na entrada do Hospital Getúlio Vargas da rua 1º de Maio , no Centro.

    Conforme representantes da categoria, há mobilizações em outros 18 municípios piauienses. Na capital, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem iniciaram o ato por volta das 8h diante do maior hospital público do estado.

    No local, estavam presentes profissionais da rede estadual, municipal e privada. Após o ato, os profissionais seguiram em caminhada pela Avenida Frei Serafim, fechando a via no sentido Centro-Leste, por volta das 10h.

    Quanto aos profissionais da rede municipal, o Tribunal de Justiça do Piauí decidiu pela ilegalidade da paralisação nos serviços de enfermagem. Segundo a Fundação Municipal de Saúde (FMS), a entidade sindical não comunicou a entidade com antecedência mínima de 72 horas. Veja a íntegra da nota da FMS sobre a decisão.

    Categoria pede fonte de recursos

    O presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Estado do Piauí (Senatepi), Erick Riccely, destacou que o movimento busca cobrar do congresso nacional, que aprovou a lei do piso da categoria, que informe a fonte de recursos disponível para que os valores sejam pagos.

    “Lutamos para […] ter o fim dessa novela, que vem desde a suspensão do nosso piso sob a alegação da falta de recursos. Informaram que seria a emenda de relator, também chamada de orçamento secreto. Quando querem, aparece [o dinheiro], agora ficamos à mercê de emendas destinadas por parlamentares de maneira indireta. Entendemos que a conta não bate porque o dinheiro tem, mas falta vincular”, destacou.

    Em nota, o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) do Piauí informou que “reconhece a validade das reivindicações, em especial a efetivação do piso salarial nacional” e que apoia a luta por “valorização, reconhecimento e condições adequadas para o exercício profissional”.

    No início deste mês, o Conselho da categoria relatou que profissionais da área já foram demitidos após a sanção da nova lei.

    O presidente do Senatepi falou ainda sob como os trabalhadores da enfermagem foram afetados pela pandemia da Covid-19.

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    Mulher depreda carro da Prefeitura de Ribamar após filho especial ter transporte negado e perder consulta

    Desesperada após o filho especial perder uma consulta médica, uma moradora do Residencial Turiúba em São José de Ribamar simplesmente se descontrolou e depredou um veículo da Prefeitura que está a serviço da Semus. Funcionários negaram atendimento a ribamarense.

    Confira mais detalhes no Blog É Sobre Isso:

    https://esobreisso.blog.br/2022/09/video-mulher-depreda-carro-da-prefeitura-de-ribamar-apos-filho-especial-ter-transporte-negado-e-perder-consulta/

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    Senado propõe atualizar tabela do SUS para salvar piso da enfermagem

    Metrópoles

    Em reunião com líderes partidários, nesta segunda-feira (19/9), o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que conversará com o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), e com a equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro (PL) em busca de uma solução imediata para custear o piso salarial da enfermagem. Durante o encontro, ao menos sete propostas legislativas foram sugeridas a fim de viabilizar o pagamento do benefício.

    Foto: Igo Estrela/Metrópoles

    Uma das propostas debatidas, e que ganhou força durante o encontro entre Pacheco e demais senadores, trata da utilização de verbas das emendas de relator-geral (RP-9), popularmente conhecidas como “orçamento secreto”, para financiamento do piso. A medida foi sugerida pelo líder da minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN), e recebeu uma sinalização positiva do líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ).

    A iniciativa conta, inclusive, com o apoio do relator do Orçamento 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI). Na reunião, o emedebista ventilou a Pacheco a possibilidade de abrir uma excepcionalidade para que o custeio com o piso salarial da enfermagem ocorra fora do teto de gastos, assim como será feito para assegurar os R$ 600 do Auxílio Brasil no próximo ano. Castro deverá sentar-se com o presidente do Senado ainda nesta terça (20/9) para tratar do assunto.

    Em contrapartida, após a reunião, líderes ouvidos pelo Metrópoles apontaram que está praticamente descartada a utilização de eventuais arrecadações com a tributação dos jogos de azar no pagamento do piso salarial.

    A possibilidade foi constantemente atrelada ao benefício da categoria. Isso porque uma pequena parcela de congressistas entendia que a medida era uma solução viável para ampliar a arrecadação federal, assegurando o pagamento dos salários dos enfermeiros sem maiores intercorrências.

    Atualmente, o projeto que regulamenta a prática encontra-se estagnado no Senado, após ter sido aprovado na Câmara. A proposta enfrenta forte resistência de senadores mais conservadores, que enxergam a jogatina como meio para práticas criminosas como lavagem de dinheiro e corrupção. Nesta manhã, líderes reiteraram a Pacheco a contrariedade ao texto legislativo.

    Atualização da tabela do SUS

    Uma alternativa apoiada por Pacheco é a criação de uma proposta para tratar do reajuste de valores da tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS).

    A medida permitiria readequar o financiamento tripartite da saúde pública, permitindo uma revisão periódica dos valores destinados ao setor, que enfrenta progressivo endividamento resultado do descompasso entre as verbas repassadas pelo governo federal e as despesas dos centros médicos.

    Desoneração da folha

    Na reunião, a única alternativa ventilada pelos senadores para o setor privado trata da desoneração da folha de pagamento dos hospitais. Para isso, seria necessário incluir a área na redação de um projeto de lei que aguarda votação na Câmara dos Deputados.

    A medida permitiria viabilizar o pagamento do piso salarial e não afetaria a contratação de profissionais da categoria, uma vez que permite às companhias pagarem alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários.

    Transferência de saldos inutilizados

    Uma das propostas ventiladas na reunião, segundo líderes partidários, é o projeto de Lei Complementar (PLP) 44/2022. A proposta prevê a transposição e transferência de saldos financeiros não utilizados que tinham como finalidade o pagamento de emendas e gastos no combate à pandemia da Covid-19.

    De autoria do senador Luís Carlos Heinze (PP-RS), a matéria tem apoio manifestado da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e prevê o destrave de R$ 27,7 bilhões inutilizados. Atualmente, a proposição encontra-se parada no Senado.

    Repatriação de recursos

    Outra possibilidade seria a elaboração de um novo texto nos moldes do Projeto de Lei 798/2021, que concede novo prazo para adesão ao Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (Rerctc). O autor da proposta foi o próprio presidente do Senado.

    Pacheco entende que, em síntese, a readequação da proposição legislativa permitiria reeditar o programa de repatriação de recursos capaz de ampliar a arrecadação e, consequentemente, financiar os gastos com o piso salarial. O senador teria, inclusive, conversado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que não se opôs à medida.

    Regime Especial de Atualização Patrimonial

    Aos líderes, Pacheco defendeu, também, que irá sugerir ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que dê celeridade na tramitação do PL 458/2021, que institui o Regime Especial de Atualização Patrimonial (Reap). A matéria já recebeu a aprovação do Senado e está pendente de análise dos deputados desde abril deste ano.

    Segundo o texto aprovado por senadores, o PL permite ao contribuinte a atualização dos respectivos valores patrimoniais e a regularização de bens e direitos que não tenham sido declarados ou tenham sido declarados com omissão ou incorreção de dados essenciais. O autor da proposta é o senador Roberto Rocha (PTB-MA) e coube ao senador Marcos Rogério (PL-RO) relatá-la.

    O liberal defendeu, em seu relatório, que a proposição “constitui importante alternativa para a geração de receitas tributárias em momento de grave crise fiscal”. Segundo o senador, trata-se de “importante alternativa para o aumento da arrecadação tributária”.

    Ajuda às santas casas

    Outro pleito de Pacheco que deverá ser levado a Lira é a aprovação do PL 1417/2021. O projeto trata de ajuda financeira da União às santas casas e aos hospitais filantrópicos, sem fins lucrativos, que participam do Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, prevê a destinação de verbas dos fundos de saúde estaduais, distrital ou municipais.

    Estima-se que uma atualização da redação da matéria possibilitaria destinar R$ 3,5 milhões aos centros de saúde para fins de financiamento da diferença salarial dos enfermeiros e técnicos de enfermagem, resultante da aprovação do piso para as categorias.

    O petista também sugeriu ao presidente da Casa a elaboração de projeto de lei para alterar a Lei da Partilha, prevendo, pelo menos até 2026, descentralização do excedente em óleo da União (pré-sal) para entes subnacionais, com valores proporcionais ao impacto do piso de enfermagem.

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