Nan Souza bamburrou

O ex-deputado e proprietário de hotel na Ponta da Areia, Eleotério Nan Souza, não pode reclamar da sorte. Recebeu de “Mamãe Noel” um presentaço.

A sua Fundação São Luis Convenções e Eventos produziu o Bumba Ilha e faturou do Governo do Estado R$ 1 milhão. Não gastou com a estrutura e nem com as brincadeiras R$ 400 mil.

O Bumba Ilha, idealizado por Ricardo Murad, que queria o nome Bumba Folia, aconteceu nos dias 27 e 29 de novembro.

Mas o faturamento de Nan Sousa não parou por aqui. A sua Fundation São Luís Convention & Visitors Bureau foi contratada pela Secretaria de Estado de Turismo, comandada pelo vaidoso Tadeu Palácio.

Objeto do contrato: organizar o “Salão de Turismo do Maranhão”, evento realizado entre os dias 25 e 28 de novembro,  nas dependências do Multicenter Sebrae e no Centro Histórico da capital.

Valor do contrato: R$ 1. 700.000,00. Eleotério Nan Sousa é ligado e coordenador financeiro da campanha de Sarney Filho.

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Mercadão natalino

A chefia da Casa Civil contratou e LN Mendes, de propriedade de Luzilene Nunes Mendes, por R$ 164.600,oo para fornecer alimentos não perecíveis até o final deste ano.

É  muito feijão, arroz, óleo, batata e outros não menos perecíveis para engordar a turma de Roseana Sarney por apenas 20 dias.

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Fernando Sarney desiste de ação contra o Estadão

Fernando

O empresário Fernando Sarney desistiu da ação que movia contra o jornal “O Estado de S. Paulo”. Filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), Fernando conseguiu uma liminar que impedia o jornal de publicar reportagens sobre as investigações que vinculam seu nome à Operação Boi Barrica (rebatizada de Faktor), da Polícia Federal.

A operação investiga suspeitas de ilegalidades em movimentações financeiras feitas por empresas da família Sarney na campanha eleitoral de 2006 no Maranhão.

Fernando Sarney foi indiciado no dia 15 de julho deste ano por formação de quadrilha, gestão de instituição financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. O empresário nega as acusações.

O jornal “O Estado de S. Paulo” está sob censura desde 31 de julho. A censura ao jornal –que durou 140 dias– foi determinada pelo desembargador Dácio Vieira, do TJ do Distrito Federal e Territórios.

Ao justificar o motivo de ter recorrido à Justiça contra o jornal, Fernando Sarney disse que tentou proteger seus direitos individuais. “Infelizmente, este gesto cidadão teve, independente de minha vontade, interpretação equívoca de restringir a liberdade de imprensa, o que jamais poderia ser meu objetivo”, afirmou ele em nota.

O empresário afirma que desistiu da ação para reafirmar sua defesa da liberdade de imprensa. “Para reafirmar minha convicção e jamais restar qualquer dúvida sobre ela, resolvi tomar esta atitude, considerando que a liberdade de imprensa é um patrimônio da democracia e que jamais tive desejo de fazer qualquer censura a seu exercício.”

Ele enviou carta para a ANJ (Associação Nacional de Jornais) informando sobre a decisão. “Desisto da ação. Não dos meus direitos.”

A disputa judicial

Após a decisão do TJ-DF, o jornal tentou derrubar a censura em outras instâncias. O caso chegou ao STF em 17 de novembro, quando o jornal entrou com recurso contra a decisão do tribunal tomada em setembro. Na ocasião, o tribunal determinou que a competência para julgar o processo é da Justiça Federal do Maranhão, onde corre o processo sobre a operação da Polícia Federal, e manteve a censura.

Ainda em setembro, o Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal decidiu afastar, por suspeição, o desembargador Dácio Vieira, que censurou o jornal. Na ocasião, foram julgados dois pedidos do jornal que tentavam afastar o juiz.

O primeiro argumentava que ele é amigo do ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia, ligado a Sarney, e que Vieira ocupava cargo de confiança na Casa antes de ser nomeado para o TJ-DF. Para os desembargadores do conselho, isso não acarretava suspeição.

O segundo argumentava que Vieira havia criticado o jornal ao se defender, por escrito, do primeiro pedido de afastamento. Por 10 votos a 2, decidiram afastá-lo. O afastamento, no entanto, não anula as decisões de Vieira no caso.

Com informações da Folha Online

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Praça do Noel

Em Mata Roma, o deputado Paulo Neto, que é esposo da prefeita da cidade, mandou fazer decoração natalina na praça principal que chama a atenção.

É uma árvore de natal de quase 100 metros de altura. Uma das mais bonitas da região. Só tem um problema: foi preciso retirar a placa que sustenta o nome da praça para fazer a decoração.

A praça leva o nome de “Governador José Sarney”, de quem Paulo Neto voltou a ser aliado. Agora a população passou a chamar o local de “Praça Papai Noel”.

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Padres e bispo rejeitaram nome de Dom Afonso Gregory na ponte

 

Ponte Afonso GregoryPadres e o arcebispo de Imperatriz, dom Gilberto Pestana, ainda não digeriram bem o nome de Dom Afonso Felipe Gregory a ponte que liga Imperatriz ao Tocantins, recém inaugurada pela governadora Roseana Sarney e anteriomente inaugurada pelo então governador Jackson Lago, que a batizou de Ponte da Integração, mas conhecida na região como ponte da Liberdade.

Não que os padres e bispos sejam ou tenham algo contra o homenageado. Ocorre que em vida, o próprio dom Afonso Gregory aprovara o nome de Ponte da Liberdade.

O clero de Imperatriz considerou uma jogada eleitoreira da governadora ao mudar o nome da ponte para fazer média com a população católica da região.

Vítima de câncer, dom Afonso Gregory morreu em São Paulo. Desejou, antes porém, que seu sepultamento fosse realizado em Imperatriz.

Contatado pela família do religioso, o então chefe da Casa Civil, Aderson Lago, concedeu o deslocamento aéreo para que os parentes pudessem assistir ao velório e enterro.

Foi o suficiente para que nos veículos e blogues da família Sarney Aderson Lago fosse denunciado por conceder passagens aéreas para seis membros de “uma estranha família de Gregorys  fazer turismo em Imperatriz”.

Como as coisas mudam.

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Os carros alugados pela Assembléia Legislativa

Assessor do presidente da Assembléia Legislativa pede que aponte quais os carrões que o Poder alugou para deputados da Mesa Diretora.

Pois bem. A Hilux do primeiro secretário, deputado Antônio Pereira, que assina os pagamentos da Casa juntamente com o colega Marcelo Tavares, é um deles.

É bem verdade que nem todos os oito parlamentares da Mesa Diretora ganharam a mesma mordomia. Aqui faço a correção.

O deputado Hélio Soares, por exemplo, segundo vice, ficou apenas com um Celtinha, mas já começou a reclamar.

Aliás, para refrescar a memória do assessor presidencial, a Assembléia Legislativa assinou contrato no dia 2 deste mês com a empresa EME – Serviços Gerais para locação de veículos tipo passeio, executivo e utilitários, com vigência de 12 meses.

O que chama a atenção no contrato, publicado no Diário Oficial do Estado, é a ausência do valor do contrato e o número de veículos alugados.

Além disso, a presidência da Assembléia Legislativa adquiriu uma Hilux zero, que não custa menos de R$ 100 mil. Nada contra o gosto do presidente, mas a casa tinha outra Hilux com menos de 2 anos de uso pelo ex-presidente João Evangelista.

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Rapidinhas do LC

Excesso de arrecadação

O Governo do Estado acaba de suplementar créditos para todas as secretarias e órgaos em valor total que ultrapassa mais de R$ 30 milhões.

Conforme as publicações do Diário Oficial, o governo alega excesso de arrecadação para efetuar os créditos, sendo alguns até desnecessários, mas com características eleitoreiras.

Ainda assim, o governo pediu e a Assembléia Legislativa autorizou empréstimo junto ao BNDES no valor de R$ 433 milhões.

Cuidado com o prazo

Quem tem dinheiro para receber no Estado deve ficar atento com a data para não cair em restos a pagar somente no próximo ano. E olhe lá as dificuldades.

Roseana Sarney decretou até o dia 29 deste a data limite para que tem empenho, liquidação e a emissão de ordem bancárias de despesas de qualquer natureza do corrente exercício.

Mais grana sem licitação

Sob o pretexto de emergência, a Secretaria de Infraestrutura tem realizado serviços em diversas localidades, como execução de pavimentação de vias urbanas.

Em outro casos, as licitações abrem os olhos da desconfiança. Ao menos três construtoras estão sempre em primeiro, segundo  e em terceiro lugares no certame. 

E o que mais chama a atenção é a diferença das propostas, que sempre fica em 1% até a o,5%. Amanhã divulgarei os resultados em que sempre aparecem a Edconsil, ligada a Ricardo Murad, e a Ducol, da família Duailibe.

A Infraestrutura caba de ser agraciada com R$ 10.660.460,00 de crédito suplementar para pavimentação de vias urbanas, conforme publicação no Diário Oficial do dia 14 deste.

Crédito para o Detran

De abril até outubro deste ano, o Detran pagou mais de R$ 8 milhões para empresas de eventos e de segurança privada.

Talvez, por isso, teve que receber agora um crédito suplementar de R$ 1.038.000,00 para ajudar a cobrir a folha de pagamento do final de ano.

Luciano esvazia Recursos Humanos

O secretário de Estado da Administração e Previdência, Luciano Moreira não tem medido esforços para garantir sua eleição ao cargo de deputado federal.

Em plena campanha, tem autorizado a Empresa Maranhense de Recursos Humanos e Negócios Públicos a liberar técnicos para prefeituras do interior e até para a Assembléia Legislativa.

E o que é muito pior: todos continuarão recebendo seus salários da empresa de origem, embora à disposição de outros órgãos.

Para a Assembléia Legislativa despchou Augusto S. T. de Sousa, engenheiro Civil e Maria da Graça Botentuit, veterinária, para o gabinete da presidência da Assembléia Legislativa e Nilde maria Soares para o gabinete do deputado Arnaldo Melo.

E mais: Misael Santos Sousa, técnico em agropecuária, para ser secretário de Agricultura na prefeitura de Bom Jardim, e João Batista Everton, técnico em agropecuária, para ser o secretário de Agricultura do município de Arari.

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Sarney é derrotado em votação no Senado

 A primeira votação no plenário do Senado terminou empatada esta tarde – 23 votos contra, 23 a favor da aprovação do nome de Paulo Vieira para diretor da Agência Nacional de Águas (ANA).

Então José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado, por alguma razão metido hoje em um terno de linho branco, deu um tempo e realizou uma segunda votação.

Foram chamados às pressas alguns senadores que estavam fora do plenário.

Resultado: 26 votos contra e 25 a favor.

Assombro no plenário.!

Vieira fora indicado para o cargo por Sarney, Renan Calheiros (PMDB-AL), Gim Argelo (PTB-DF) e o deputado Sandro Mabel (PR-GO), entre outras figurinhas carimbadas do PMDB. Gim chegou atrasado e não votou.

No final de novembro último, o ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, havia sugerido à Casa Civil a indicação de Vicente Andreus para Diretor-Presidente; João Gilberto Lotufo e Gisella Damm Forattini para diretores da ANA, todos técnicos com respeitáveis currículos.

Na terça-feira da semana passada, Minc foi informado pela Casa Civil que deveria abrir mão de um dos nomes indicados.

O nome de Gisela foi excluído. No dia seguinte o Diário Oficial registrou os dois nomes remanescentes e o terceiro desconhecido de todos no ministério – Paulo Vieira, afilhado da turma mencionada acima.

Seria mais um cargo para saciar o apetite insaciável do PMDB e garantir o que Lula chama de “governança”. (Do blog do Noblat)

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Comando da PM tem que apurar agressão ap jornalista André Martins

O Comando Geral da Polícia Militar não pode deixar passar em branco o caso de agressão sofrida pelo jornalista André Martins, apresentador de programa na Rádio Mirante AM, de propriedade da governadora Roseana Sarney.

Martins foi agredido por um coronel reformado da PM, Inaldo Garros, na porta de uma agência do Banco do Brasil, aqui na cidade.

O caso não pode ficar impune porque abrirá brechas para que outros PMs possam agredir profissionais da imprensa, inclusive os que fazem denúncias de condutas autoritárias de policiais.

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Merck mudará para Barra do Corda

A multinacional Merck, localizada na Vila Ivar Saldanha, está de malas prontas para se instalar na cidade de Barra do Corda, onde tem fezandas.

A empresa alemã, que resistiu pressões de governadores, prefeitos e até deputados  para deixar a Ivar Saldanha por causa da alta poulição, foi vendida para um laboratório americano.

A Merck conseguiu do governo Roseana Sarney 75% de isenção do ICMS por 20 anos. Então, não será surpresa nenhuma se logo aparecer na mídia que a multinacional abrirá  mais de 30 mil novos empregos. Agurdem!

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Prefeito acusado de crime de pedofilia apresenta atestado médico para não depor

O prefeito de Pirapemas, Eliseu Moura, apresentou atestado médico para fugir do depoimento que seria prestado hoje, no período da tarde, na CPI do Combate a Pedofilia.

Moura alegou que estava sob cuidados médicos para tratar de pneumonia. Ele é acusado por duas jovens de manter relações sexuais quando elas ainda eram menores de idade.

Segundo familiares das  moças, o prefeito prometeu mundo e fundos para iludir as vítimas. Ambas engravidaram, tiveram os filhos e Eliseu Moura se recusa a reconhecer a paternidade e nunca aceitou fazer o exame de DNA.

A presidente da CPi da Pedofilia, deputada Eliziane Gama, informou que tão logo a Assembléia Legislativa retorne do recesso, no final de janeiro, o prefeito será convocado a depor.

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Doação de prédio para o TJ cria crise entre a Câmara e Assembléia Legislativa

A Assembléia Legislativa aprovou ontem projeto de autoria do presidente Marcelo Tavares doando o antigo prédio da AL, na rua do Egito, para o Tribunal de Justiça.

A Câmara Municipal de São Luís sonhava em ocupar o prédio e reagiu. “O Marcelo Tavares sempre teve a vontade de entregar o prédio para outro órgão que não fosse a Câmara Municipal”, afirmou o vereador Isaias Pereirinha.

O presidente da Assembléia Legislativa, durante a votação do seu projeto, informou que a Câmara nunca tinha manifestado desejo de receber o prédio.

“É mentira. Ele é mentiroso”, bradou Pereirinha, no saguão da AL, acompanhado de um grupo de vereadores que foi protestar contra a medida.

Pereirinha lembrou que na mudança dos deputados e funcionários para a nova sede, no Rangedor, os vereadores chegaram a ocupar o prédio da rua do Egito, por determinação do então presidente João Evangelista. 

“Foi o Marcelo Tavares assumir a presidência e logo recebemos uma contra ordem. Tentamos negociar de todas a maneiras, mas sempre havia resistência”, explicou o presidente da Câmara Municipal de São Luís.

Há duas semana, os vereadores aprovaram monção de aplausos ao deputado Joaquim Haickel que fez apelo aos deputados para que o prédio fosse doado para a Câmara Municipal.

O vereador Isaias Pereirinha creditou ainda a medida do presidente da Assembléia Legislativa ao fato dele declarar apoio ao governo de Roseana Sarney.

“Isso é retaliação. A Assembléia não é imparcial e está sendo usada para fazer politicagem. Além disso, o deputado ´presidente mostrou que não tem nenhum compromisso com São Luís porque sempre foi eleito pelos votos dos currais eleitorais do interior”, disse o vereador Lourival Mendes.

Dos deputados presentes, votaram contra a doação do antigo prédio para o Tribunal de Justiça, Gardênia Castelo, Manuel Ribeiro, Márcia Marinho e Joaquim Haickel.

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