Programa de Fátima Bernardes aborda falta de médicos no Maranhão

    Fátima quis saber sobre o caso de Imperatriz, onde havia vaga para médico, com salário de R$ 30 mil, e que não foi preenchidaFátima quis saber sobre o caso de Imperatriz, onde
    havia vaga para médico, com salário de R$ 30 mil,
    e que não foi preenchida

    O segundo tema abordado pelo programa “Encontro”, comandado pela jornalista Fátima Bernardes na Rede Globo, na manhã desta terça-feira (23), foi a falta de médicos no Brasil com destaque para o Maranhão que tem o menor índice de profissionais por habitante e onde uma vaga de pediatra intensivista, com salário de R$ 30 mil, ficou aberta por dois anos, sem que nenhum interessado aparecesse, provavelmente, por falta de estrutura de trabalho.

    O Governo Federal quer contratar especialistas estrangeiros para trabalhar no interior do Brasil, através do programa “Mais Médicos”, com o objetivo de amenizar o problema na rede pública, mas a categoria não aceita a proposta, alegando que não faltam médicos e, sim, estrutura de trabalho nos hospitais em geral, inclusive nos particulares. Na última segunda-feira (22), profissionais maranhenses deram as costas para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante evento em São Luís, como sinal de protesto.
    População pena com falta de médicos – Mas isso é muito controverso. A verdade é que a população pena mesmo em longas filas e em dias de espera, às vezes até meses, por um médico especialista tanto no Maranhão como nos demais estados brasileiros. A realidade não condiz com as justificativas da categoria para evitar a contratação de profissionais estrangeiros.
    Se existem médicos suficientes, onde eles estão? Por que a população sofre tanto para obter uma consulta na rede pública e até mesmo na particular? E por que médicos da rede pública, até mesmo nos hospitais de urgência e emergência, faltam ao trabalho com tanta constância, deixando pacientes na mão? São perguntas que os médicos, que tanto protestam contra a contratação de profissionais estrangeiros têm que responder, antes de qualquer coisa.

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    Maranhão não entrou na greve dos médicos

    Médicos de dez estados decidiram entrar em greve nesta terça-feira (23) para protestar contra recentes decisões do governo federal envolvendo a categoria, como o programa Mais Médicos, que prevê a contratação de profissionais estrangeiros para atuar no interior do país. O balanço parcial das unidades da federação onde os médicos deverão suspender as atividades foi divulgado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam).

    Segundo a entidade, deverão aderir à paralisação profissionais do setor público e privado, incluindo planos de saúde, de Acre, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O Maranhão está fora A orientação é para que o atendimento seja mantido somente em casos de urgência e emergência.

    Cada associação estadual, no entanto, tem autonomia para decidir a extensão da paralisação, programada, por enquanto, somente para um dia. As entidades estaduais dos médicos pretendem parar novamente nos dias 30 e 31 de julho.

    Apesar de não aderirem a greve os médicos do Maranhão conhecem os problemas graves vividos nas unidades de saúde do estado, principalmente nas pequenas cidades. A média médicos/habitantes é a menor do país. A falta de profissionais especializados é outro problema sério.

    Ontem o Ministro da Saúde Alexandre Padilha esteve em São Luís, num encontro com gestores municipais e estaduais. para tratar sobre o programa “Mais Médicos” do governo federal. Ele foi recebido por prefeitos e secretários de saúde, e por um grupo de médicos que, em protesto, usaram uma tarja preta nos jalecos e deram as costas para o ministro durante seu pronunciamento.

    O ato de repúdio dos médicos maranhenses no encontro com Alexandre Padilha é contra a contratação de médicos estrangeiros que vêm atuar nas cidades brasileiras.

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    População católica no Brasil cai de 64% para 57%, diz Datafolha

    dataO número de brasileiros que se declaram católicos caiu de 64% em 2007, quando houve a última visita de um Papa ao país, para 57% em 2013, segundo pesquisa Datafolha publicada  pelo jornal “Folha de S. Paulo” neste domingo (21). Os dados foram divulgados na véspera da chegada do Papa Francisco ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, que será iniciada nesta segunda-feira (22).

    No mesmo período, a população de evangélicos pentecostais passou de 17% para 19%, a de evangélicos não pentecostais de 5% para 9% e a de espíritas kardecistas se manteve em 3%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

    A pesquisa foi realizada nos dias 6 e 7 de junho. Foram feitas 3.758 entrevistas em 180 municípios brasileiros. A porcentagem da população católica é a menor da série histórica do Datafolha, iniciada em 1994. Na época, 75% dos brasileiros eram católicos, 10% evangélicos pentecostais, 4% evangélicos não pentecostais e 4% espíritas kardecistas. O menor número de católicos registrado desde então havia sido em 2011, com 62%.

    Entre os católicos, 26% consideram que o Papa Francisco é melhor que seu antecessor, o Papa Bento XVI; 50% acham que os dois são iguais, e apenas 3% consideram Francisco pior.

    Participação
    A pesquisa também fez questionamentos sobre a participação dos entrevistados na igreja. Entre os católicos, apenas 17% costumam ir à missa e outros serviços religiosos mais de uma vez por semana. Quando é questionada a presença apenas uma vez por semana, o número sobe para 28%.

    Ainda entre os católicos, 21% dizem ir à igreja uma vez por mês, e 7% assumem que não a frequentam.

    Os números também apontam que 34% deles têm o hábito de contribuir financeiramente com a Igreja, com um valor médio mensal de R$ 23.

    A participação parece é menor que a encontrada em outras religiões. Entre os evangélicos pentecostais, 63% vão à igreja mais de uma vez por semana, 52% contribuem financeiramente, e o valor médio é de R$ 69,10 mensais.

    Entre os evangélicos não pentecostais, 51% vão à igreja mais de uma vez por semana, 49% contribuem financeiramente, e o valor médio é de R$ 85,90 mensais.

    Já entre os espíritas kardecistas, 23% costumam participar de serviços religiosos, 16% contribuem financeiramente e o valor médio é de R$ 42 mensais.

    Orientações religiosas
    Os católicos também são os menos sujeitos a seguir as orientações políticas dadas por sua igreja, segundo o Datafolha. Apenas 5% dos entrevistados que se disseram católicos afirmaram ter votado em um candidato recomendado pela Igreja, e 11% consideram importante a opinião dos religiosos durante a campanha.

    Entre os evangélicos pentecostais, os números sobem para 18% e 21%, respectivamente. Entre os evangélicos não pentecostais, 14% votaram em candidato recomendado e o mesmo número considera a opinião dos religiosos importante. Entre os espíritas kardecistas, os números caem para 3% e 12%.

    Temas polêmicos
    Os entrevistados também foram questionados acerca de temas polêmicos entre as religiões.

    Em relação a leis que criminalizem o aborto, 22% dos católicos se disseram contra; o mesmo foi respondido por 16% dos evangélicos pentecostais, 23% dos evangélicos não pentecostais e 42% dos espíritas kardecistas.

    Entre os católicos, 36% disseram ser contra a legalização da união de homossexuais. Entre os evangélicos pentecostais, 63% se disseram contra. O número cresce entre os evangélicos não pentecostais – 68% – e cai entre os espíritas kardecistas – 21%.

    A adoção de crianças por casais gays é rejeitada por 42% dos católicos, 66% dos evangélicos pentecostais, 73% dos evangélicos não pentecostais e 31% dos espíritas kardecistas.

    O número dos que são contra uma lei para punir a homofobia é menor em todas as religiões – 16% dos católicos, 24% dos evangélicos pentecostais, 21% dos evangélicos não pentecostais e 11% dos espíritas kardecistas.

    Com informações do G1

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    Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 14,5 milhões na quarta-feira

    megaNenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 1.513 da Mega-Sena, realizado na noite deste sábado (20), e o prêmio acumulou.

    Com isso, o concurso do próxima quarta-feira (24) pagará R$ 14,5 milhões. Os números sorteados hoje, em Ipameri (GO), foram: 17 – 28 – 31 – 56 – 57 – 58.

    Apesar de nenhum bilhete ter acertado as seis dezenas, 44 apostas fizeram a quina e vão levar R$ 47.603,75. Outras 4.837 fizeram a quadra e vão levar R$ 618,61.

    A Mega-Sena realiza sorteios duas vezes por semana, às quartas e aos sábados. As apostas devem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio. A aposta mínima –seis números– custa R$ 2.

    Informações CEF

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    Entidades médicas anunciam rompimento com governo federal

    Em protesto contra o programa Mais Médicos, as entidades médicas nacionais anunciaram, nesta sexta-feira (19), que deixarão todas as comissões temáticas que integram na esfera do governo federal, incluindo colegiados no Conselho Nacional de Saúde (órgão vinculado ao Ministério da Saúde).

    Entre essas comissões estão a que discute atualizações no rol de procedimentos dos planos de saúde, a que trata de vigilância sanitária e a que regula as residências médicas.

    AMB (Associação Médica Brasileira), CFM (Conselho Federal de Medicina), Fenam (Federação Nacional dos Médicos) e ANMR (Associação Nacional dos Médicos Residentes) divulgaram nota criticando o que consideram o “rompimento do diálogo” da parte do governo federal.

    Trata-se de uma decisão política, como reação à edição da medida provisória que criou o Mais Médicos. Lançado na semana passada pela presidente Dilma Rousseff, o programa tem dois eixos: levar médicos brasileiros e estrangeiros para o interior do país e ampliar a duração do curso de medicina, adicionando dois anos de serviços prestados no SUS.

    As entidades reclamam que não foram ouvidas e que suas sugestões foram ignoradas. Ainda acusam o governo de adotar “medidas paliativas que afetam a qualidade dos serviços públicos de saúde e o exercício da medicina no país”. E citam a corrupção como um dos obstáculos para a melhoria da saúde.

    “A forma indiferente como as propostas foram tratadas e os constantes ataques aos médicos e suas entidades, transferindo-lhes a responsabilidade pela crise da assistência –que se deve à falta de investimentos, má gestão e corrupção– sinalizaram que o governo não tem interesse em dialogar ou elaborar soluções com a participação dos médicos e outros setores da sociedade”, diz nota das entidades.

    Nesta sexta, a Fenam já havia anunciado que se desligaria de 11 comissões. E, ainda, que vai ingressar na Justiça contra o programa Mais Médicos.

    O CFM informou que finaliza, também, uma ação contra o programa, que deve ser apresentada à Justiça na próxima semana.

    Procurado, o Ministério da Saúde afirmou que se manteve aberto às entidades desde o início do debate, lembrou que a presidente Dilma recebeu representantes médicos, e afirmou que manterá as comissões e câmaras com a participação da sociedade.

    NO CONGRESSO

    A Fenam promete se mobilizar, no Congresso, para reverter os vetos ao “Ato Médico” e para derrubar a medida provisória que institui o programa Mais Médicos. “Não aproveitamos nada dessa medida”, afirma Geraldo Ferreira Filho, presidente da entidade.

    Com informações da Folha de São Paulo

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    Ingressos da Copa custarão entre R$ 30 e R$ 2 mil

    13200141Folha

    Os ingressos para a Copa do Mundo de 2014 terão os menores valores da história da competição. A Fifa confirmou na manhã desta sexta-feira, em São Paulo, os preços e detalhes das vendas dos bilhetes para a competição, que acontecerá de 12 de junho a 13 de julho de 2014.

    O ingresso mais barato custará R$ 30, para categoria 4 com desconto em jogos da primeira fase (menos a partida de abertura, dia 12 de junho, no Itaquerão, em São Paulo). Essa categoria é para estudantes, idosos (a partir de 60 anos) e beneficiários do programa Bolsa Família, do governo federal. Ou seja, quem não se enquadra nestas características pagará R$ 60. A distribuição deve iniciar no dia 15 de abril.

    Esse valor confirma o que o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse logo depois da final da Copa das Confederações. Ele afirmou que os ingressos para ver os jogos no Mundial de 2014 seriam os menores da história.

    Os R$ 30, pela cotação do dólar desta sexta-feira, equivalem a US$ 13. Na África do Sul, o bilhete mais barato, até então o menor da história, custou US$ 20, o que seria equivalente hoje a R$ 43,85 de acordo com a correção pelo IPCA, o índice de inflação oficial do IBGE.

    O bilhete mais caro será o de categoria 1 para a final, R$ 1.980. As vendas começam dia 20 de agosto, somente pelo site da Fifa.

    A entidade já havia feito uma grande redução nos valores da Copa de 2010 se comparado ao Mundial anterior, na Alemanha. Em 2006, o ingresso mais barato de categoria 4 era de US$ 41, para jogos da primeira fase, sem contar a abertura.

    Na África do Sul, apenas residentes no país podiam comprar ingressos para a categoria 4, pagando 140 rands, equivalente na época a US$ 20 para os jogos da primeira fase, também sem contar a abertura.

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    Supermercado Mateus de Marabá concede aumento a funcionários e põe fim à greve

    GREVEDepois de uma reunião que durou quase o dia inteiro, os 1.100 funcionários do Grupo Mateus, maior rede de supermercados de Marabá no estado do Pará, voltaram ao trabalho, e o aumento foi anunciado.

    Após três dias e meio de paralisação os funcionários e também o Sindicato dos Comerciários de Marabá e Região (Sindecomar) se sentem vitoriosos depois da conquista.

    O próprio dono da rede, Ilson Mateus, conduziu as negociações. Foi cedido aos trabalhadores reajuste salarial do piso para R$ 833,00, plano de saúde e cesta básica. Ficou acordado que a saída dos trabalhadores aos domingos e feriados será às 14 horas em ponto e que não será descontada as faltas no período de greve.

    Outra conquista são 180 dias de estabilidade e redução da jornada para 7 horas diárias.

    O grupo Mateus tem 14 mil empregados em sua rede de lojas em três estados.

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    Dilma perde 28 pontos e cai para 30%, diz Ibope; Marina tem 22%

    Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta (18) pelo site do jornal “O Estado de S. Paulo” indica que a presidente Dilma Rousseff perdeu 28 pontos desde o último levantamento do instituto, em março, e teria hoje 30% das intenções de voto na disputa pela reeleição. Na simulação feita pelo Ibope, Marina Silva (sem partido), teria 22%; Aécio Neves (PSDB), 13%; e Eduardo Campos (PSB), 5%.

    (Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar, no gráfico ao lado, que Lula tinha 58% das intenções de voto na primeira simulação sem Dilma. No texto, a informação sempre esteve correta: 41%. O erro foi corrigido às 7h20 desta sexta-feira, 19.)

    Pelo calendário eleitoral as candidaturas a presidente terão de ser oficializadas pelos partidos até 5 de julho de 2014. O primeiro turno da eleição está marcado para 5 de outubro do próximo ano.

    De acordo com o Ibope, a eventual candidatura pelo PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria mais intenções de voto que a de Dilma Rousseff, se fosse hoje a eleição. Contra os mesmos adversários, ele teria 41% das intenções de voto. Marina, Aécio e Campos teriam 18%, 12% e 3%, respectivamente.

    A pesquisa foi realizada entre os últimos dias 11 e 14 e tem margem de erro de dois pontos percentuais (isso quer dizer que Lula, por exemplo, pode ter entre 38% e 42% das intenções de voto). Foram entrevistadas 2.002 pessoas com 16 anos ou mais em 140 municípios de todas as regiões.

    Com Joaquim Barbosa
    Em uma simulação que inclui como eventual candidato o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, Dilma teria 29%. Marina somaria 21%, Aécio, 12% e Eduardo Campos, 5%, segundo o Ibope. Barbosa teria 6%.

    No mesmo cenário, com Lula como candidato do PT em vez de Dilma, o ex-presidente acumularia 39%, Marina Silva, 19%, Aécio Neves, 12%, e Eduardo Campos, 3%. Barbosa continuaria com os mesmos 6%.

    Espontânea
    Na parte da pesquisa em que os eleitores respondem espontaneamente (sem que o pesquisador apresente uma lista de possíveis candidatos), Dilma teria 16% das intenções de voto; Lula, 12%; Aécio, 5%; Marina, 4%; Joaquim Barbosa, 3%; José Serra (PSDB), 3%; Eduardo Campos, 1%; e Geraldo Alckmin (PSDB), 1%. Na pesquisa feita em março pelo Ibope, Dilma tinha 35% das intenções de voto espontâneas.

    Fonte: G1

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    Manifestantes tiram a roupa na Câmara de Porto Alegre

    Uma jovem que estava na ocupação da Câmara Municipal de Porto Alegre divulgou nas redes sociais fotos de manifestantes seminus dentro do plenário da Casa. “Foto simbólica da ocupação!”, dizia a descrição de um álbum. Antes de as imagens terem sido apagadas do perfil, elas foram copiadas e compartilhadas por várias outras pessoas.

    O presidente da Câmara, Thiago Duarte (PDT), afirmou: “Vamos apurar as circunstâncias em que elas foram tiradas, para decidir o que será feito a respeito. É um desrespeito à Casa do Povo, e aquele não é o povo de Porto Alegre, é apenas um grupo”.

    Em uma das imagens, homens e mulheres dançam com poucas roupas. Em outra, manifestantes acenam para as câmeras com fotos de ex-presidentes da Câmara ao fundo.

    Veja o vídeo: 

    O manifestantes deixaram o prédio da Câmara Municipal de Porto Alegre na manhã desta quinta-feira (18). Pouco depois, os vereadores protocolaram os projetos de passe livre e de abertura das planilhas das contas das empresas de ônibus. A juíza Cristina Luíza Marquezan da Silva, da 1ª Vara da Fazenda Pública, e a promotora de Justiça Maria Cristina Santos Lucca acompanham uma vistoria no prédio.

    O impasse causou mal estar entre os parlamentares. Segundo o líder da bancada do PT na Casa, vereador Comassetto, o partido negociou a saída pacífica do movimento Bloco de Luta, junto com a OAB e o Judiciário.

    Entre as reivindicações levadas à audiência, o Bloco de Luta também pedia a quebra do sigilo bancário das concessionárias que gerenciam o transporte público da capital, o fim do recesso dos parlamentares, a retratação pública do presidente da Câmara, Dr. Thiago Duarte (PDT), e a não criminalização do movimento. Todas elas foram rejeitadas.

    A ocupação completou uma semana na quarta. As atividades da Casa estavam suspensas desde o início da semana.

    Fonte: G1

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    Dilma sanciona novas regras para Fundo de Participação dos Estados

    A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que institui novas regras para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), informou o Twitter da Presidência da República. De acordo com a Presidência, foi feito um veto ao texto, que deverá ser publicado na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União. Não foi informado o teor do veto.

    O projeto que estabelece as regras para a distribuição do FPE foi aprovado em cima da hora pelo Congresso Nacional, que entrou em ritmo frenético após as manifestações do mês passado. O Supremo Tribunal Federal (STF) havia decidido que o Congresso deveria criar nova legislação para o fundo dos Estados até o final de junho.

    Como o FPE é formado por 21,5% da receita do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), deputados e senadores inseriram um dispositivo impedindo que desonerações relativas a esses tributos, concedidas pela União para estimular determinados setores, reduzam os repasses aos Estados. Dessa forma, a União poderia desonerar apenas a receita federal.

    O FPE foi criado para diminuir desigualdades regionais. A legislação estabeleceu regras provisórias para a repartição do fundo, que deveriam ser substituídas em 1992 por outras que levassem em conta as mudanças demográficas e de renda nos Estados.

    Em 2010, no julgamento de Ações Diretas de Inconstitucionalidade movidas por cinco governos estaduais, que contestavam as regras aplicadas para a definição das parcelas de cada unidade da Federação, o STF determinou que, até o fim de 2012, o Congresso estabelecesse as novas regras.

    De acordo com as regras aprovadas pelo Congresso, os critérios atuais de distribuição do FPE serão mantidos até 2015. Depois, cada Estado receberá o valor que lhe coube no ano anterior, corrigido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e acrescido de 75% da variação do Produto Interno Bruto (PIB) registrada dois anos antes.

    Com informações do Estadão

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    Bancada federal cobra recursos para a saúde e ministro Alexandre Padilha vem ao Maranhão

    Representantes da Bancada do Maranhão no Congresso Nacional estiveram reunidos nesta quarta-feira (17) com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para cobrar do Governo Federal a liberação de recursos de emendas ao orçamento da União e a contratação de médicos para o Estado.

    Como resultado do encontro, o ministro fará uma visita a São Luís, na próxima segunda-feira (22), para discutir com a governadora Roseana Sarney, parlamentares e o secretário de Saúde o programa Mais Médicos, que prevê a contratação de profissionais estrangeiros para suprir as necessidades dos municípios.

    Fonte: O Estado do MA

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    Governo federal vai aumentar recursos do Samu em 19%

    Samu vai ter mais recursos para ambulâncias e capacitação de equipesSamu vai ter mais recursos para ambulâncias e
    capacitação de equipes

    O Ministério da Saúde vai aumentar em 19% o valor da verba para custeio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), elevando o repasse anual para estados e municípios dos atuais R$ 744 milhões para R$ 884,2 milhões. A medida está prevista para ser publicada em uma portaria no Diário Oficial da União, na sexta-feira (19), aponta a pasta.

    A verba será destinada à capacitação de profissionais e equipes, manutenção de ambulâncias e melhorias de equipamentos, de acordo com o ministério. Até junho deste ano, R$ 178 milhões foram investidos na manutenção do Samu.

    Unidades avançadas do Samu, que incluem ambulâncias com equipamento especializado e equipe com médico, enfermeiro e motorista treinado, terão aumento no repasse de 40% – os recursos devem subir de R$ 27,5 mil ao mês para R$ 38,5 mil, no caso de cada unidade habilitada.

    Já as unidades de atendimento básico, que levam um técnico de enfermagem e um motorista e cuidam de casos de menor gravidade, vão receber R$ 13,1 mil por mês para custeio. Isso significa um acréscimo de 5% em relação ao repasse atual de R$ 12,5 mil, diz o ministério.

    Equipes qualificadas do Samu – que atenderam certos requisitos exigidos pelo governo federal para comprovação da melhoria de serviços – também vão ter elevação nos recursos. No caso das unidades de atendimento avançado qualificadas, a verba vai subir de R$ 45,9 mil mensais para R$ 48,2 mil, um aumento de 5%.

    “Para garantir atendimento rápido e eficaz à população, os serviços do Samu precisam contar com uma estrutura adequada”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em nota oficial.

    Centrais de urgências
    Centrais de urgências do Samu também vão ter aumento na verba, diz a pasta. As maiores cidades, com mais de 3 milhões de habitantes, passarão a ter R$ 440 mil para ampliação ou construção de novas unidades. Atualmente estes municípios recebem R$ 175 mil de verba, portanto haverá um aumento do repasse em cerca de 150%, diz o Ministério da Saúde.

    No caso de municípios de porte médio, com população entre 350 mil e 3 milhões de habitantes, o aumento nos recursos vai ser de 133% – eles passarão a obter R$ 350 mil para as centrais do Samu, mais do que os atuais R$ 150 mil.

    Municípios menores, com até 350 mil habitantes, passarão a receber R$ 216 mil para cuidados, ampliação ou construção de novas instalações das centrais de urgência. O aumento vai ser de 116% com relação ao valor original, de R$ 100 mil, diz a pasta.

    Fiscalização
    Já está em vigor uma medida que tem como objetivo evitar que ambulâncias fiquem paradas, obrigando os gestores locais de Saúde a informarem mensalmente a produtividade de cada uma das unidades ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), disse o ministério.

    A fiscalização, definida por uma portaria publicada em abril no Diário Oficial da União, estabeleceu que gestores do SUS dos municípios cobertos pelo Samu estão obrigados a cadastrar suas ambulâncias e centrais de atendimento no CNES, para aumentar o controle sobre o serviço.

    Os municípios que não atualizarem o banco de dados por mais de três meses consecutivos terão as verbas suspensas para as ambulâncias e as centrais. Assim que o cadastro for atualizado, o repasse de recursos será retomado.

    “Na prática, significa que as ambulâncias paradas não vão continuar recebendo recursos federais”, afirmou o secretário de atenção à saúde do ministério, Helvécio Magalhães, segundo uma nota oficial divulgada à época da publicação da portaria, em abril.

    Quando se liga para o número do Samu, o 192, a chamada é recebida por uma central de regulação de urgências que conta com profissionais de saúde treinados para dar orientações de primeiros socorros por telefone. Eles determinam o tipo de atendimento, unidade móvel e equipe adequada a cada caso.

    Fonte: G1

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