Conselho de Medicina pede a PGR e PF investigação do Mais Médicos

    Entidade aponta supostos erros na fase de inscrições do programa. Falhas teriam ocorrido no envio de documentos dos candidatos.

    Fabiano Costa

    Do G1, em Brasília

    O Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou nesta quinta-feira (1º) que vai protocolar representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) e na Polícia Federal (PF) pedindo que as duas instituições investiguem supostos prejuízos causados aos candidatos do programa Mais Médicos, do governo federal.

    De acordo com a entidade, que critica a proposta de contratação de médicos estrangeiros para regiões pobres do país, há indícios de falhas nos procedimentos adotados pelo Ministério da Saúde na fase de inscrições ao Mais Médicos.

    No documento que será entregue à PF e PGR, o conselho apontou supostos erros na validação de dados dos formulários e no envio de documentos dos médicos interessados nas bolsas de R$ 10 mil para atuar no interior do país e em periferias de grandes centros urbanos.

    A entidade médica disse ter visto com “estranheza” o fato o Ministério da Saúde ter identificado que 7.278 médicos que se inscreveram no programa tenham apresentado registros profissionais inválidos.

    “Detectamos que os números apresentados pelo Ministério da Saúde de CRMs inválidos, na verdade, foram provocados pelo próprio sistema de informática do governo. O erro é deles. Não há nada de inválido nesses CRMs. [Esta suposta falha] tirou dos médicos brasileiros a possibilidade de uma inscrição plena e de passar para outra fase. Eles [médicos] serão prejudicados”, afirmou o presidente do CFM, o médico cardiologista Luiz D’Ávila.

    Segundo o ministério, havia suspeita de essas inscrições fazerem parte de um movimento orquestrado para tentar atrasar a contratação dos profissionais pelo Mais Médicos.

    Luiz D’Ávila afirmou que também irá solicitar ao Ministério Público para tentar reabrir o prazo de inscrições a fim de que os médicos cujo registro profissional foi considerado inválido possam se habilitar ao programa.

    Mesmo com o anúncio do governo de que as inscrições ao Mais Médicos serão reabertas em 15 de agosto, D’Ávila disse que os profissionais podem ser prejudicados se não participarem do primeiro ciclo de contratações.

    Pelas regras do programa federal, se não houver número suficiente de médicos brasileiros interessados nas vagas da primeira fase, o governo poderá contratar profissionais de outros países, mesmo sem a revalidação do diploma, desde que os médicos sejam aprovados em um período de avaliação e treinamento em universidades brasileiras.

    “Temos dúvida sobre a má fé dessa medida que impediu esses médicos [brasileiros] de se registrarem. Vamos na Polícia Federal e no Ministério Público representar contra o Ministério da Saúde tentando recuperar novamente o prazo da primeira fase”, advertiu o presidente do CFM.

    Inscrições de estrangeiros Além de afirmar que houve erros técnicos na fase de inscrições do Mais Médicos, o Conselho de Medicina relatou ter indícios de que profissionais do exterior possam ter sido beneficiados pelo governo para se habilitarem ao programa. Conforme Luiz D’Ávila, a entidade recebeu denúncias de que candidatos que se inscreveram fora do país tiveram mais facilidades para concluir o processo do que os médicos brasileiros.

    O presidente do CFM disse que, já que o governo levantou a possibilidade de sabotagem de brasileiros ao Mais Médicos, ele também irá solicitar que o Ministério Público apure se houve favorecimento do Executivo a estrangeiros.

    “Observamos que no acesso pelo exterior não havia nenhum problema no cadastramento. Mas, no Brasil, a falta de um acento e a letra minúscula ou maiúscula provocavam mensagens de que havia erro e o médico não poderia se cadastrar. Como tivemos suspeita de que médicos estariam fazendo fraude, agora estamos suspeitando que essa falha no sistema do governo possa também ter origem em uma possível dificuldade contra os médicos brasileiros”, disse D’Ávila.

    Demissões Na entrevista coletiva em que anunciou a representação contra o Ministério Público, o presidente do Conselho de Medicina também disse que a entidade vem recebendo denúncias de que prefeituras cogitam demitir parte de seus atuais médicos para substituí-los por profissionais contratados pelo Mais Médicos.

    Para o CFM, como os médicos do programa terão seus vencimentos pagos pelo governo federal, a troca dos profissionais contratados diretamente pelos municípios pelos bolsistas desoneraria a folha de pagamentos de muitas prefeituras.

    A entidade dos médicos relatou que recebeu denúncias de ameaças de demissões de médicos no Paraná, em Minas Gerais e no Espírito Santo. “Os médicos estão ligando e dizendo que estão sofrendo pressão para se demitirem”, destacou D´Ávila.

    O presidente do CFM ressaltou que ainda não decidiu se irá reportar as denúncias sobre as possíveis demissões ao Ministério Público. “Se isso continuar acontecendo [ameaças de demissão de médicos], caberá uma ação. Já sabíamos que [o Mais Médicos] era um programa improvisado e que não ia dar certo”, complementou.

    O conselho também cogita ingressar na próxima semana, no Supremo Tribunal Federal (STF), com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade pedindo a suspensão do programa federal.

    Resultado da seleção De acordo com o Ministério da Saúde, o resultado da seleção de municípios pelos médicos inscritos previsto para ser publicado nesta quinta no site do programa.

    Nesta quarta, o Ministério da Educação anunciou que o governo decidiu alterar um dos pontos do programa Mais Médicos: o que previa a ampliação de seis para oito anos do período de graduação em medicina – nos dois anos extras eles teriam de prestar serviços no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o ministro, o governo decidiu acatar a proposta de comissão de especialistas que analisa o programa, segundo a qual os dois anos extras serão aproveitados como residência médica.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Ibope: protestos derrubam credibilidade das instituições

    Todas as principais instituições perderam boa parte da confiança dos brasileiros após os protestos de junho. Mas, entre elas, nenhuma perdeu mais do que a presidente da República: três vezes mais do que o resto. É o que mostra uma pesquisa nacional do Ibope, chamada Índice de Confiança Social. Feita anualmente desde 2009, a edição de 2013 foi divulgada nesta quinta-feira.

    Entre 2012 e julho passado, todas as 18 instituições avaliadas pelo Ibope se tornaram menos confiáveis aos olhos da opinião pública. É um fato inédito nas cinco edições da pesquisa. O índice de confiança nas instituições caiu 7 pontos, de 54 para 47, e, pela primeira vez, ficou na metade de baixo da escala, que vai de 0 a 100. Na primeira edição, em 2009, marcava 58.

    “É uma crise generalizada de credibilidade. Está refletindo o momento do país, os protestos de rua. Já havia uma queda leve nos anos anteriores, mas agora a perda de confiança se acentuou”, diz a CEO do Ibope Inteligência, Marcia Cavallari.

    Nenhuma instituição passou incólume pela onda de protestos. Dos bombeiros aos partidos políticos, das igrejas aos sindicatos, todas as instituições se tornaram menos confiáveis para a população – inclusive os meios de comunicação, governo federal, prefeituras, Congresso e Judiciário. Uns mais, outros menos.

    A confiança na instituição “presidente da República” foi a que mais sofreu. Perdeu 21 pontos em um ano. É três vezes mais do que a perda média de confiança das 18 instituições pesquisadas. Em 2010, com Lula no cargo, a Presidência era a 3º instituição mais confiável, atrás apenas dos bombeiros e das igrejas.

    No primeiro ano de governo de Dilma Rousseff, seu índice de confiança caiu de 69 para 60. Recuperou-se para 63 no ano seguinte, e despencou agora para 42 – uma nota “vermelha”. Em um ano, saiu da 4ª posição no ranking para a 11ª. Nenhuma outra instituição perdeu tantas colocações em tão pouco tempo.

    O grau de desconfiança em relação à Presidência varia regionalmente. A queda foi pior no Sudeste, onde a instituição desabou de 60 para 34 pontos em um ano. Menos ruim foi no Nordeste, onde caiu de 68 para 54 pontos. Há diferenças entre as classes de consumo: 36 pontos na classe A/B contra 54 na D/E.

    Para Marcia Cavallhari, “a Presidência cai mais por conta da personificação dos protestos”. Segundo a diretora do Ibope, havia uma grande expectativa na economia que não se realizou. “Isso acaba se refletindo mais na instituição Presidência”.

    O resultado é ainda mais preocupante para o Congresso e para os partidos políticos. Mesmo sendo os piores do ranking de confiança das instituições, caíram ainda mais: de 36 para 29 pontos, e de 29 para 25, respectivamente. Mantêm-se nos dois últimos lugares da classificação desde 2009.

    A confiança no sistema público de saúde sofreu a terceira maior queda, de 42 para 32, e segue na 16ª posição. Daí candidatos de oposição que sonham disputar a sucessão presidencial em 2014 começarem a articular suas candidaturas em torno do tema.

    A confiança no Judiciário também caiu, de 52 para 46 pontos, mas como as outras instituições caíram ainda mais, a Justiça foi da 11º para a 10º posição no ranking. “O Judiciário havia se recuperado em 2012 por causa do julgamento do mensalão”, lembra a CEO do Ibope. Sinal de que nem toda queda é irreversível.

    “Reversível sempre é, desde que ocorram mudanças perceptíveis, concretas para que essa credibilidade seja recuperada”, avalia.

    Fonte: O Estadão

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Sarney passa noite bem e segue internado no hospital Sírio-Libanês

    Blog do Luis Pablo

    Senador José SarneySenador José Sarney
    A assessoria do senador José Sarney (PMDB-AP) informou hoje, dia 1, que ele passou a noite bem no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Sarney dormiu a noite inteira e tem evitado acompanhar o noticiário politico.

    O senador continuará um tratamento iniciado no Hospital UDI, em São Luís-MA, onde foi levado no último domingo, dia 28, após se sentir mal durante o casamento da neta, Maria Fernanda.

    Segundo o último boletim médico divulgado ontem, dia 31, o estado de saúde do peemdebista é considerado estável. Por enquanto, não há previsão de quando será divulgado um novo boletim sobre o tratamento de Sarney.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Maranhense vence torneio de poker em São Paulo e forra R$377.600

    SuperPoker

    Jose Luis CostaJose Luis Costa

    José Luís Costa é o campeão do Main Event da etapa São Paulo do Brazilian Series of Poker (BSOP). Em mesa final encerrada na madrugada desta quarta-feira (31/7), o maranhense bateu Caio Augusto Bento no heads-up e levou para casa um cheque de R$377.600.

    Quando as fichas começaram a rolar no hotel Holiday Inn Parque Anhembi para o dia decisivo do torneio, quem puxava a fila era o piloto de Stock Car Galid Osman, seguido de perto por Ramon Sfalsin. José Luís aparecia apenas em oitavo lugar.

    Último estrangeiro vivo no Main Event, o paraguaio Marcelo Filartiga, “inaugurou” a rodada de eliminações da mesa final. Sua queda deu-se em duas mãos contra Alex Gelinski. Na primeira, ele foi all-in 3-bet no flop JQ3 com QJ e recebeu call do paranaense, que apresentou KK. Um 8 no turn e outro no river decidiram o pote a favor do brasileiro.

    Com apenas um big blind, Filartiga pagou o raise de Gelinski na mão seguinte segurando JJ, contra AT de espadas do brasuca. O bordou trouxe três cartas de espadas e o “gringo” despediu-se em nono lugar.

    Em seguida vários all-ins pré-flop esquentaram mais a ação, porém não houve showdowns e o jogo seguiu em 8-handed até que Vinicius Teles, no cut off, mandou todas suas fichas para o centro da mesa com AJo e encontrou Caio Bento no button com AKo. Um K logo no flop decidiu a mão.

    Minutos depois foi a vez de Rogério Dabdab cair na sétima colocação. Short stack, ele foi all-in com A5o e foi chamado por José Luís, que mostrou JJ e trincou no flop, garantindo a vitória.

    Na sexta posição ficou Gelinski. Após raise de Sfalsin e call de Diogo Vasconcelos no pré-flop, o paranaense shovou seus 15 big blinds com JQo. Vasconcelos, com TT, pagou e fez um full house para eliminar Alex. O quinto lugar foi o próprio Diogo. Num flip de 33 contra AJo de José Luís, ele viu o flop trazer um J e deu adeus ao torneio.

    O quarto colocado, Ramon Sfalsin, foi outra vítima de José Luís. Já com poucas fichas à sua frente, o capixaba mandou all-in do small blind com Q9o e recebeu call do maranhense, no big segurando A6s. O bordo não modificou o panorama e Sfalsin foi para casa.

    A ação continuava a todo vapor. E em terceiro lugar ficou Galid Osman, que chegou a ter quase metade das fichas quando a FT estava 5-handed. Short stack após algumas fatiadas, a maior delas ao perder um set over set para José Luís, ele empurrou suas fichas com K7o e foi pago pelo próprio maranhense, que apresentou AQo – tanto o K quanto o A eram de ouros. O flop veio com três cartas de ouros, no turn apareceu mais uma e o maranhense, com flush maior, eliminou mais um jogador.

    Estava formado o heads-up: José Luís Costa, 21.860.000 fichas, contra Caio Augusto Bento, 3.390.000 fichas.

    Com ampla vantagem, o maranhense não demorou a definir o confrontou. Em all-in pré-flop, José Luís apresentou K6s e Caio, T8s. O turn até abriu uma possibilidade de flush para o paulista, não confirmada no river e aí foi só correr para o abraço.

    “Joguei short stack quase o torneio inteiro. É uma emoção que não tem explicação. Estou muito feliz”, falou o campeão, logo após à conquista, em entrevista à TV Poker Pro.

    O Main Event do BSOP São Paulo teve buy-in de R$2.200 e 981 jogadores inscritos – o maior field de uma etapa regular da série. Confira a classificação final:

    1 – José Luís Costa – R$377.600

    2 – Caio Augusto Bento – R$241.400

    3 – Galid Osman – R$168.100

    4 – Ramon Sfalsin – R$128.800

    5 – Diogo Vasconcelos – R$95.200

    6 – Alex Gelinski – R$68.100

    7 – Rogério Dabdab – R$52.100

    8 – Vinicius Teles – R$36.900

    9 – Marcelo Filartiga – R$27.600

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Papa deixa cheques de 60 mil reais para favela e hospital

    Arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta anunciou nesta segunda-feira as doações, que serão usadas para melhorias de Varginha e do centro de atendimento de dependentes químicos criado na Zona Norte da cidade

    papa pobre

    O papa Francisco deixou um cheque de 20 mil euros (cerca de 60 mil reais) para a população da favela da Varginha. Outro do mesmo valor foi encaminhado ao Hospital São Francisco de Assis na Providência de Deus, onde uma ala para tratamento de dependentes químicos está sendo finalizada, para ficar como legado da Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2013) para o Rio de Janeiro. O anúncio da doação foi feito pelo arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, em entrevista ao jornal RJTV, da Rede Globo.

    Presidente do comitê organizador da Jornada, o COL, dom Orani disse que o encontro católico “superou as expectativas” e que o momento mais tenso foi a transferência dos dois últimos eventos de Guaratiba, na Zona Oeste, para a praia de Copacabana, na Zona Sul.

    “Era um sonho que tínhamos (fazer a vigília e a missa de encerramento no Campo da Fé, que se tornou um lamaçal). Os produtores ficaram chateados, mas existe um jeito brasileiro de resolver as coisas na última hora”, afirmou o arcebispo.

    (Com Estadão Conteúdo)

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Novas cédulas de R$ 2 e R$ 5 começam a circular hoje

    O Banco Central (BC) comunicou, na sexta-feira (26), que entram em circulação nesta segunda-feira (29) as novas cédulas de R$ 2 e de R$ 5, da Segunda Família de Cédulas do Real.

    Veja as novas notas:

    De acordo com comunicado do Departamento do Meio Circulante, as notas de R$ 2 mantém o padrão de cor predominante azul, mas terá novas dimensões. A nota de cinco segue com o tom predominante lilás e passa a apresentar um tamanho diferente do atual.

    Os principais itens de segurança nas duas cédulas são a marca d’água, o “quebra cabeças”, no qual o valor da cédula aparece quando examinada contra a luz, marcas em alto relevo e elementos fluorescentes, visíveis sob a luz ultravioleta.
    Em julho de 2012 entraram em circulação as notas de R$ 10 e R$ 20, que devem ser completamente trocadas até meados de 2014. As primeiras cédulas da nova família a entrar em circulação foram as de R$ 50 e R$ 100.

    Com informações do Uol Notícias

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    A maldição do jornalista

    Do Blog do Mauricio Stycer, do iG

    O autor de ‘Feliz Ano Velho’ lançou, no final de novembro de 2008, seu sexto romance, ‘A segunda vez que te conheci’, no qual narra o reencontro, depois de anos de separação, do jornalista Raul com a filosofa Ariela. Entre o abandono e o reencontro, Raul casou e separou de Fabi, melhor amiga de Ariela, perdeu o emprego na importante revista em que trabalhava [substituído por um talento mais jovem] e enveredou pelo ramo do agenciamento de garotas de programa.

    Quase um roteiro de cinema pronto [ou uma peça de teatro], tal o predomínio dos diálogos, rápidos e bem construídos, [A segunda vez que te conheci] é também um retrato, ainda que inacabado, de um certo ambiente jornalístico que o autor conhece bem. Aos 49 anos, Marcelo Rubens Paiva frequenta redações desde a década de 80 e deixa escapar no novo romance algumas reflexões, pouco edificantes, sobre este mundo. Reproduzo abaixo, o texto que ilustra o quadro ‘A Maldição do Jornalista’, que Fabi encontra preso na geladeira de Raul:

    1. Não terá vida pessoal, familiar ou sentimental.
    2. Não verá o filho crescer.
    3. Não terá feriado, fins de semana ou outro tipo de folga.
    4. Terá gastrite, se tiver sorte. Se for como os demais, terá úlcera.
    5. A pressa será o único amigo, e as refeições principais serão sanduíches, pizzas e pães de queijo.
    6. Os cabelos ficarão brancos antes do tempo. Se sobrarem cabelos.
    7. Sua sanidade mental será posta em xeque antes que complete cinco anos de trabalho.
    8. Dormir será considerado período de folga; logo, não dormirá.
    9. Trabalho será o assunto preferido, talvez o único.
    10. As pessoas serão divididas em dois tipos: as que entendem de comunicação e as que não.
    11. A máquina de café será a melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não fará mais efeito.
    12. Happy hours serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você.
    13. Sonhará com sua matéria. E não raramente mudará o titulo dela e algumas palavras enquanto dorme.
    14. Exibirá olheiras como troféu de guerra.
    15. E, o pior, inexplicavelmente, gostará disso tudo.

    Será que Paiva exagerou?

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Aprovação do governo Dilma cai de 55% para 31%, aponta Ibope

    A aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff caiu 24 pontos percentuais e atingiu 31%, aponta pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta quinta-feira (25). A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

    O Ibope ouviu 2.002 eleitores com mais de 16 anos em 434 municípios em 26 unidades da federação, com exceção do Amapá, entre os últimos dias 9 e 12 deste mês. O índice de eleitores que consideraram o governo “bom ou ótimo” foi de 31%, contra 37% que consideraram o governo como “regular” e 31% que avaliaram como “ruim ou péssimo”.

    No levantamento anterior, divulgado em 19 de junho, o percentual de eleitores que aprovaram a gestão foi de 55%. Na ocasião, a avaliação positiva caiu oito pontos após atingir o recorde de 63%.

    A avaliação pessoal de Dilma passou de 71% na pesquisa de junho para 45% no levantamento atual. O índice de quem desaprova foi de 25% para 49% no levantamento atual.

    O percentual de entrevistados que diz “confiar” na presidente também caiu – passou de 67% em junho para 45% em julho. O percentual que não confia na presidente subiu de 28% para 50%.

    O levantamento foi realizado após as manifestações de rua em todo o país que pediram melhores condições de vida e o fim da corrupção no mês de junho. Na pesquisa anterior, feita entre os dias 8 e 11 de junho, os protestos já tinham começado, mas eles se espalharam para todo o país na segundo quinzena do mês.

    Lula x Dilma

    A queda de popularidade também se reflete na comparação entre o governo Dilma e o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela primeira vez desde o início da atual gestão, o percentual que considera que o governo Dilma está sendo pior que o governo Lula é o mais alto dentre as opções apresentadas- 46% contra 25% na pesquisa de junho.

    O percentual que considera os dois governos iguais caiu de 57% em junho para 42% em julho, enquanto 10% avaliam a atual gestão como melhor que a anterior.

    Dados da pesquisa CNI/Ibope mostram que Dilma teve a pior avaliação positiva desde dezembro de 2005, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve 29% de “bom ou ótimo” logo após as denúncias de corrupção em seu governo que ficaram conhecidas como mensalão.
    No último mês de seu governo, dezembro de 2010, Lula registrou 80% de avaliação positiva no governo. O melhor índice de Dilma foi 63%¨em março de 2013.

    Área de atuação

    De acordo com o levantamento, a área com pior desempenho na visão da população é a saúde. Essa opção foi assinalada por 71% dos entrevistados como o setor com pior desempenho.
    A área da segurança pública foi citada por 40% da população, seguida pela educação (37), o combate às drogas (24%), o combate à corrupção (21%), os salários (15%), os impostos (14%), o custo de vida (12%), a geração de empregos (10%), o transporte (9%), a fome (6%) e a habitação (5%).

    Conforme a pesquisa, para a população, as áreas em que o governo tem apresentado melhor desempenho são: habitação (citada por 28% dos entrevistados), combate à fome (23%), capacitação profissional (22%), energia elétrica (21%), cultura e lazer (21%), geração de empregos (18) e agricultura (16%).

    Noticiário

    Pela primeira vez desde o início da gestão de Dilma, a maioria da população diz considerar o noticiário recente sobre o governo desfavorável- 55%. Outros 24% não consideram nem favorável nem desfavorável. Apenas 9% avaliam que o noticiário é positivo para o governo.

    As notícias sobre as manifestações foram a citadas por 63% dos entrevistados. Em seguida, foram mencionadas reportagens sobre ações do governo federal (12%) e sobre ações dos governos estaduais e municipais (9%). Notícias sobre a reforma política foram lembradas por 8%, e reportagens sobre a popularidade da presidente Dilma Rousseff foram mencionados por 6% dos entrevistados.

    Avaliação do governo Dilma por estado

    O estado onde o governo Dilma é melhor avaliado é o Ceará, onde 54% avaliam como “ótimo ou bom”. A pior avaliação ocorreu no Rio de Janeiro, onde 19% consideram o governo da presidente como positivo. Veja abaixo o percentual de “ótimo ou bom” por estado:

    Rio de Janeiro – 19%
    Espírito Santo – 21%
    Santa Catarina – 21%
    São Paulo – 23%
    Goiás – 26%
    Paraná – 29%
    Rio Grande do Sul – 29%
    Minas Gerais – 33%
    Bahia – 41%
    Pernambuco – 41%
    Ceará – 54%

    Aprovação pessoal de Dilma por estado

    A maneira de governar da presidente Dilma Rousseff tem maior percentual de aprovação também no Ceará, com 70% de aprovação. O pior resultado é registrado em São Paulo, com 33% de aprovação. Veja abaixo o percentual de aprovação pessoal por estado:

    São Paulo – 33%
    Espírito Santo – 34%
    Santa Catarina – 35%
    Rio de Janeiro – 38%
    Goiás – 39%
    Paraná – 39%
    Minas Gerais – 45%
    Rio Grande do Sul – 46%
    Bahia – 54%
    Pernambuco – 58%
    Ceará – 70%

    Confiança em Dilma por estado
    A confiança no trabalho da presidente também teve melhor desempenho no Ceará e pior desempenho em São Paulo. Veja abaixo o percentual dos que confiam em Dilma por estado:

    São Paulo – 33%
    Santa Catarina – 34%
    Paraná – 35%
    Espírito Santo – 37%
    Goiás – 37%
    Rio de Janeiro – 38%
    Minas Gerais – 43%
    Rio Grande do Sul – 51%
    Bahia – 52%
    Pernambuco – 57%
    Ceará – 89%

    Fonte: G1

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Empresários querem derrubar no Congresso veto de Dilma sobre FGTS

    Empresários vão articular uma operação para derrubar, no Congresso, o veto de Dilma Rousseff ao fim do adicional de 10% de multa de FGTS cobrada nas demissões sem justa causa de trabalhadores.

    O veto foi publicado ontem no “Diário Oficial da União”. A justificativa de Dilma é que o fim da cobrança geraria perda anual superior a R$ 3 bilhões ao FGTS e prejudicaria investimentos em programas sociais e de infraestrutura.

    Segundo a Folha apurou, representantes de entidades privadas vão procurar parlamentares para montar uma estratégia a fim de conquistar o apoio do Congresso contra a decisão da presidente.

    Além do fim da multa extra do FGTS, os empresários querem derrubar o veto presidencial, publicado na segunda-feira, que impediu a prorrogação, até 2014, do Reintegra, programa de compensação a exportadores.

    As duas medidas foram aprovadas no Congresso neste mês a partir de negociações de setores do empresariado, impondo derrotas ao governo.

    Empresários disseram à Folha que consideram que o cenário político atual favorece a derrubada de vetos.

    Recente alteração na sistemática de análise dos vetos pelo Congresso estabeleceu que a votação tem que ocorrer em no máximo 30 dias. Caso contrário, passa a trancar a pauta de votações.

    A derrubada de um veto exige aprovação da maioria absoluta do Congresso –metade do número de senadores e de deputados mais um– em votação secreta.

    Os empresários também citam a rebelião na base aliada, insatisfeita com o tratamento do Planalto aos partidos governistas no Congresso.

    Os vetos elevam ainda mais a insatisfação do setor empresarial com o governo, alvo de críticas de ser intervencionista e avesso ao diálogo.

    Líderes do setor têm procurado o ex-presidente Lula para reclamar da falta de interlocução e de medidas negativas para a iniciativa privada.

    No caso da multa do FGTS, os empresários dizem que o mecanismo foi criado para existir por tempo determinado, mas que o governo passou a usar o recurso para financiar o Minha Casa, Minha Vida.

    O fim da multa extra representaria economia de R$ 270 milhões ao mês às empresas, segundo cálculos do setor.

    No Reintegra, os empresários já contavam com o veto porque o governo argumenta que a alta recente do dólar compensa o fim do mecanismo, que devolve às empresas exportadoras parte dos tributos incidentes sobre o faturamento com exportações.

    A medida vigora até o fim de 2013. A estimativa é que o fim do mecanismo vá onerar o setor exportador, em 2014, em cerca de R$ 2 bilhões.

    ANÁLISE

    Por: SERGIO VALE economista-chefe da MB Associados

    O veto ao projeto que acabava com a multa adicional de 10% do FGTS parece mais uma medida que tenta agradar à população após as manifestações de junho.

    A taxa adicional criada em 2001 já cumpriu sua missão de cobrir a dívida do FGTS com trabalhadores lesados por planos econômicos passados e tem sido usada para financiar projetos sociais.

    A decisão, embora prejudique os empresários, soa benéfica ao eleitor à primeira vista. Mas, no longo prazo, a conclusão não é válida.

    O governo vinha tentando manter o apoio dos empresários com as desonerações fiscais. Mas isso não foi suficiente para recuperar a confiança do setor privado.

    Agora, após as manifestações, o cenário se complicou e o governo se sente inclinado a tomar medidas para agradar mais à população e menos ao empresariado.

    O problema é que, ao agravar a divergência com o setor privado, o veto de ontem tende a prejudicar ainda mais os investimentos, cruciais para a recuperação da economia.

    Além disso, a decisão tende a reforçar a percepção de que o governo se move a toque de caixa, sem mensurar os custos para o longo prazo.

    O risco agora é que novas manifestações levem a decisões equivocadas.

    As novas demandas não cabem em um Orçamento que deveria ser apertado para reduzir o tamanho do Estado, que captura recursos que poderiam ser mais bem utilizados pelo setor privado.

    Sem medidas nessa direção, será difícil retomar o crescimento em um mundo cada vez mais competitivo, exemplo tanto dos EUA, do Japão e da Europa como de países da América Latina.

    Fonte: Folha de S.Paulo

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Ministério anuncia que 33% das cidades aderiram ao Mais Médicos

    Do G1, em São Paulo

    info-mais-medicos_2 O Ministério da Saúde divulgou balanço que aponta que até esta segunda-feira (22), 1.874 dos 5.565 municípios brasileiros aderiram ao programa Mais Médicos, o que equivale a 33%. Desses, 671 estão entre os 1.290 municípios prioritários para receberem novos profissionais.

    O ministério informa que todos os municípios do país podem aderir ao programa até esta quinta (25), mas os médicos selecionados deverão ser encaminhados prioritariamente para áreas com “alta vulnerabilidade social”.

    Nesta terça -feira (23), a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) protocolou ação civil pública na Justiça Federal pedindo a suspensão do programa, que, entre outras medidas, prevê a contratação de profissionais estrangeiros. A iniciativa da Fenam faz parte de uma ofensiva de entidades médicas brasileiras para tentar inviabilizar o programa do governo federal.

    Segundo o advogado Luís Felipe Buaiz, a entidade questiona, entre outros pontos, o suposto “exercício ilegal da profissão” por parte dos médicos que vierem a atuar no país sem serem aprovados no Exame Nacional de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras, o chamado Revalida.

    De acordo com as regras do Mais Médicos, os profissionais que optarem pelo contrato temporário serão liberados de apresentar o Revalida, desde que sejam aprovados em um período de avaliação e treinamento em universidades brasileiras.

    A federação que representa os médicos brasileiros reivindica na ação que o governo exija o Revalida para atestar a “capacidade” dos médicos de fora do país interessados nas vagas com salários de R$ 10 mil. A petição, com pedido de liminar (decisão provisória), também solicita a comprovação de fluência em português por parte dos candidatos do exterior.

    Na ação, os advogados da federação dos médicos pediram que o processo seja julgado pelo mesmo juiz que irá analisar solicitação semelhante feita na semana passada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

    A ação proposta pelo CFM foi distribuída automaticamente pelo sistema eletrônico para a juíza Roberta Gonçalves da Silva Dias do Nascimento, da 22ª Vara Federal da Justiça Federal no DF. Caberá ao juiz distribuidor avaliar se é viável a “dependência” das duas ações civis para o mesmo magistrado.

    Nesta terça, a juíza intimou a Advocacia-Geral da União (AGU) a se manifestar sobre o caso no prazo de 72 horas. Não há prazo para a magistrada definir se suspende ou não temporariamente o programa.

    Braços cruzados
    Nesta terça, médicos de ao menos nove estados fizeram uma greve de um dia para protestar contra recentes decisões do governo federal envolvendo a categoria, como o programa Mais Médicos e os vetos da presidente Dilma Rousseff ao Ato Médico, legislação que regulamenta as atividades na medicina.

    Nos estados do Rio Grande do Norte, Goiás, Ceará, Mato Grosso, Amazonas, Sergipe, Pernambuco, Paraná e Minas Gerais houve registro de suspensão das atividades dos médicos. Em Rondônia houve protesto, mas não se registrou paralisação das atividades. Em Mato Grosso do Sul, houve manifestação. O sindicato estadual recomendou a paralisação, mas não informou quantos profissionais aderiram à recomendação.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Papa Francisco vai a Aparecida e inaugura ala psiquiátrica em hospital

    A agenda do Papa Francisco para esta quarta-feira, 24, será intensa. 

    Papa Francisco inicia eleva a hóstia e o cálice com o vinho no momento da consagração, que para os cristãos católicos é a transformação do pão e do vinho no corpo e sangue de Cristo

    Em seguida o Papa retorna de avião para o Rio de Janeiro e todo o trajeto na cidade será em carro fechado. O porta-voz ressaltou que não será reforçada a segurança do Pontífice e o carro será mantido simples e sem blindagem como é o desejo do Papa Francisco.

    Os trajetos de papamóvel serão mantidos conforme o roteiro original: em Copacabana quinta e sexta-feira e no caminho para o Palácio São Joaquim também na sexta-feira.

    À tarde, a partir das 16h, o Papa Francisco partirá em helicóptero do Seminário Bom Jesus de Aparecida para o Rio de Janeiro com chegada prevista para às 17h25 ao Aeroporto Santos Dumont (III Comar) do Rio de Janeiro.

    Ala psiquiátrica

    O Santo Padre vai inaugurar o Polo de Atenção Integral à Saúde Mental (PAI) que deverá atender os dependentes químicos no período de crise. A visita ao Hospital São Francisco na Providência de Deus está prevista para às 18h30.

    O polo é parte integrante das ações de legado social da Jornada Mundial da Juventude, de acordo com o vigário episcopal para a Caridade Social e diretor do setor de Legado Social do Comitê Organizador Local (COL), cônego Manuel de Oliveira Manangão. “Se houver necessidade de internação, o hospital vai oferecer os leitos para a crise”, explicou.

    Fonte: Rio 2013 JMJ

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.