A imortalidade contestada

    Por Abdon Marinho*

    CINÉFILO, trago na memória os filmes que mais me emocionaram ao longo dos anos. Entre estes destaco a trilogia “O Poderoso Chefão”, magistral obra Francis Ford Coppola. Logo no início do primeiro filme, lançado no Brasil em 1972, aparece o chefão Vito Corleone, na interpretação estupenda de Marlon Brando, recebendo o agradecimento e um “beija-mão” por um “favor” prestado a um agente funerário, que humildemente e com claro temor pergunta como poderá pagar pelo que foi feito.

    Na minha lembrança é mais ou menos assim. Respondendo-lhe D. Corleone que no momento certo saberá como pagar pelo obséquio.

    Guardem essa cena.

    À ilha do Maranhão cheguei, de forma definitiva, em 1985, para iniciar o ensino médio no Liceu Maranhense, portanto, há quase quarenta anos. Não lembro, em todos estes anos de ter testemunhado, nem mesmo de “ouvir falar” de questionamentos sobre as escolhas dos imortais da Academia Maranhense de Letras – AML.

    De tão discretos, os imortais, pouco se sabe deles ou o que fazem e muito menos das eleições que realizam para a escolha do sucessor do “morto-rotativo”. Talvez, aqui e ali, algum buchicho ou decepção com esta ou aquela escolha. Nada que ultrapassassem os umbrais da Casa, na Rua da Paz, quando muito, chegando ao Senadinho da Praça João Lisboa, logo à frente, assim mesmo, “correndo” apenas entre uma seletíssima plateia.

    Nada que despertasse o interesse dos cidadãos que precisam acordar cedo para “ganharem” o sustento das suas famílias.

    Era assim. Não é mais.

    Depois do suposto episódio de cunho sexual homoerótico que teria tido como ator principal um parlamentar da Casa de Manoel Beckman foi a vez da atenção da patuleia ser tomada pela eleição na Casa de Antônio Lobo.

    Tal celeuma, desta vez, deu-se porque ninguém menos que o governador do Estado, senhor Flávio Dino, “botou na cabeça” que era o nome ideal para sentar-se na cadeira que fora do seu pai, Sálvio Dino, ocupante da cadeira 32 na AML, falecido no ano de 2020, vítima da pandemia do novo coronavírus (COVID-19).

    A polêmica teve lugar porque sendo o Maranhão uma pequena aldeia e São Luís o seu núcleo, não há quem não saiba da vida de todo mundo.

    Por estas paragens, ninguém duvida da inteligência de sua excelência, tido por muitos, como muito inteligente, um dos melhores de sua geração.

    Menino precoce que concluiu os estudos fundamental e médio no Colégio dos Irmãos Maristas, na Rua Grande, “de primeira” ingressou no concorrido curso de direito da Universidade Federal do Maranhão e, em seguida, foi aprovado, quase que simultaneamente, em dois concursos públicos especialíssimos: de professor da própria universidade federal em que estudara e de juiz federal da Primeira Região – este último, em primeiro lugar, como fazem sempre questão de enfatizar –, não passaria despercebido do escrutínio público.

    Como professor universitário sempre teve suas aulas concorridas, como jurista, notadamente no Tribunal Regional Eleitoral – TRE/MA, onde os debates fervilhavam naquelas tardes às vésperas e logo depois das eleições, travava debates jurídicos substanciosos, ainda mais quando encontrava um bom procurador regional eleitoral – e tivemos muitos, e com eles aprendemos.

    Assim, tal qual uma celebridade (ou sub), tendo a vida acompanhada – por seus méritos, diga-se –, causou “estranheza” e polêmica a postulação e escolha de sua excelência para a casa literária.

    Muito embora o novo imortal tenha apresentado um acervo de livros e artigos escritos ao longo dos anos, não se tem conhecimento que nenhum deles tenha qualquer apelo literário.

    São escritos técnicos, geralmente voltados para a área do direito, e alguns para a política.

    Permanecem ocultos dos muitos fãs, que acompanham a vida do novo imortal, qualquer soneto, qualquer romance, qualquer crônica com apelo literário ou mesmo uma resenha escrita ou publicada dos clássicos que declarou ter lido por imposição do pai-acadêmico.

    Faz sentido a inquietação dos críticos, pois sendo uma “academia de letras”, que teve na sua origem a inspiração de Gonçalves Dias, nosso poeta maior, e possuiu no seu quadro de fundadores intelectuais como Antônio Lobo, Alfredo de Assis Castro, Astolfo Marques, Barbosa de Godois, Corrêa de Araújo, Clodoaldo de Freitas, Domingos Quadro, Fran Paxeco, Godofredo Mendes Viana, Xavier de Carvalho, Ribeiro do Amaral e Vieira da Silva e depois tantos outros reconhecidos por inúmeras obras literárias, o ingresso de alguém que a despeito da reconhecida inteligência, não possua – publicamente –, uma única obra com estofo literário.

    Resta aos críticos imaginarem que os romances, sonetos, crônicas literárias ou versos tortos, ao estilo “batatinha quando cresce ‘esparrama’ pelo chão” … ainda venham.

    Estes críticos guardam o mesmo otimismo que tiveram os integrantes da academia do Nobel quando concederam o prêmio Nobel da Paz ao recém-eleito presidente americano Barack Obama. Na época os críticos disseram que o prêmio seria pelo que ele supostamente faria como presidente.

    A vida, às vezes, nos coloca diante de sutis ironias. Querem uma? Na mesma semana, praticamente no mesmo dia, em que fez-se morto o jornalista e escritor Jonaval Medeiros Cunha Santos, o J.M. Cunha Santos, autos de “Meu Calendário em Pedaços” – seu primeiro livro; “O Esparadrapo de Março”, “A Madrugada dos Alcoólatras”, “Paquito, o Anjo Doido” e “Odisséia dos Pivetes”, Cunha Santos estava escrevendo mais um livro: “Terceiro Testamento” e de infinitos e memoráveis artigos literários, que nunca foi lembrado para qualquer cadeira na Casa de Antônio Lobo, Flávio Dino, com “escasso” acervo literário, tornou-se imortal.

    O engraçado, após a imortalidade de sua excelência, foi a “chuva” de comentários que recebi.

    Um amigo me ligou para dizer que o novo imortal era como os faróis da educação, que em boa hora um antigo governo semeou pelo estado, indaguei o motivo é ele sem conter o riso completou: — ora, Abdon, é alto, “redondo” e possui uma biblioteca bem “pequenina”. O “bem pequenina” foi para reforçar.

    Um outro amigo escreveu, com fina ironia, na sua rede social que o próximo passo seria o senhor Bolsonaro candidatar-se a uma vaga na Academia Brasileira de Letras – ABL.

    E choveram comentários, críticas, insinuações, quase nenhuma elogiosa.

    Um amigo em flagrante pilhéria (mas com incomum generosidade) disse: — Ah, Abdon, o próximo imortal da AML será você, tenho certeza que os seus textos têm mais apelos literários do que os textos do novo imortal.

    Já espantando qualquer sugestão neste sentido, deixo claro não sou candidato a nada. Talvez, a tomar um tigela de juçara com camarão seco, se receber um convite. Rsrsrs.

    Voltando ao assunto sério, serviu para açular a polêmica e fomentar a “contestação” a imortalidade de sua excelência na AML, o “apadrinhamento” que ele buscou junto ao imortal – em todos os sentidos e digo isso apenas para não perder a piada –, José Sarney, o Dom José.

    Tal qual na película de Coppola, o que mais teve foi quem se perguntasse, o que estaria por trás daquele “beija-mão”.

    Até o Jornal Folha de São Paulo fez matéria sobre o “acordo” Dino-Sarney.

    Por óbvio que D. José, no episódio do “beija-mão” não deve ter pedido nada ao governador, não é do seu feitio tratar de assuntos materiais de chofre, mas, certamente, como se deu com D. Corleone, anotou o favor prestado na conta dos “haveres”, que um dia, certamente, chegará. Talvez um apoio para alguém “seu” chegar a um dos tribunais ou virá presidente, talvez um acordo político que aumente o quinhão dos “seus” na partilha do poder a partir do ano que vem, tanto na esfera local quanto nacional, quem sabe uma ajuda do novo imortal na “escrituração” de uma nova biografia.

    Seja o que for, um dia a conta chegará. E será paga por todos os maranhenses.

    *Abdon Marinho é advogado.

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    Se nada for feito haverá desabastecimento em 2022

    Inacio Melo

    Empreendedor

    Meus amigos, minhas amigas não vou fazer coro com os que por meio de gritos e confusão usam toda e qualquer crise como pano de fundo para suas próprias disputas políticas eleitorais, a eleição eu deixo nas mãos da sabedoria do nosso povo, tentarei nessa humilde coluna dar uma opinião sobre uma possível crise de desabastecimento que infelizmente pode ocorrer ano que vem.

    Bem, estamos vivendo uma crise histórica, estamos passando por uma odiosa pandemia, nossa geração está atravessando um momento de grande provação de um vírus que ceifou a vida de tantos de nossos familiares e amigos, isso fez com que o mundo inteiro tivesse uma parada brusca no desenvolvimento econômico. Gigantes pararam e tiveram meses em que a produção de um sem fim de insumos e produtos fosse interrompida, com o olhar no horizonte e avanços da vacinação a pandemia parece que está ficando para trás, no entanto, está deixando um rastro de problemas que por sua vez deixa um rastro de desafios. As maiores economias do mundo apresentam ousados planos econômicos para fazer as suas economias voltarem aos patamares anteriores à crise e o caminho apresentado pelas grande potências mundiais parece ser o incentivo estatal e isso independe de questões ideológicas, nações com governos de esquerda e de direita estão anunciando o mesmo remédio para que suas economias voltem a crescer e o remédio será a fortíssima intervenção estatal, aportes na casa de trilhões de dólares ou euros já foram anunciados. Bem, e o que isso tem haver com a falta de comida ? O que isso tem haver com a falta de produtos nas prateleiras dos supermercados em 2022 ? Tentarei humildemente jogar luz sobre esse problema que esperamos em Deus seja só uma infeliz possibilidade.

    Com o mundo crescendo aceleradamente no pós pandemia e com as grandes potências traçando planos de desenvolvimento econômico com base em intervenção estatal e aportes trilhonarios haverá uma pressão enorme nos preços internacionais das commodities e para quem não sabe commodities correspondem a produtos básicos globais não industrializados, ou seja, matérias-primas que não se diferem independente de quem as produziu ou de sua origem, sendo seu preço uniformemente determinado pela oferta e procura internacional. E sendo assim o Brasil como grande produtor de: trigo, soja, milho ( só como exemplo ) sofrerá a pressão do mercado internacional, haverá uma alta de preços globais devido à procura por produtos e com a o dólar valorizado e o real desvalorizado nós vamos assistir a aumentos sucessivos no preço de produtos do nosso dia a dia trazendo de volta um inimigo que não víamos a muitos anos. A inflação! Os preços altíssimos no mercado externo, pressão inflacionária pelo aumento dos combustíveis e nos preços internacionais das commodities e para piorar, como se já não fosse ruim esse cenário ainda temos uma crise energética elevando o custo da energia que consumimos no Brasil.

    Um professor meu na graduação dizia que para se resolver um problema administrativo e econômico a primeira etapa é reconhecer que o problema existe, já sabemos que o problema existe, já sabemos quais as causas e inclusive quais os efeitos destes problemas ( a fome e miséria ) o que precisamos fazer é nós preparar, buscar meios, condições para de forma estratégica mitigar ou até evitar alguns destes problemas do contrário faltará produtos nos super mercados e para quem se acha “elite” é bom que se prepare pois ainda não existe super mercado prime ou VIP para todo mundo que se acha privilegiado no Brasil.

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    Influenciador Digital, você conhece um contrato de parceria de cooperação comercial?

    Entenda como formalizar a parceria com patrocinadores, e não execute mais contratos “de boca”!

    Foto Reprodução

    Com a ampla popularização das redes sociais, a vida cotidiana foi impactada diretamente em diversas áreas. Reflexo disso é o surgimento de novas carreiras no mercado de trabalho, dentre elas o influenciador digital ou “digital influencer”. Tais profissionais se apresentam para um certo grupo de pessoas e as influenciam diretamente, seja na medida em que compartilham sua rotina, hábitos, opiniões ou até mesmo seu estilo de vida. Em outros termos, o digital influencer é o profissional que, produzindo conteúdo e fazendo uso das mídias digitais, consegue conquistar um determinado grupo de pessoas, produzindo grande impacto no poder de compra de seus seguidores.

    Atualmente, é sabido que um dos termômetros de aprovação ou rejeição social de determinado produto é o engajamento nas redes sociais, e neste aspecto, os influenciadores digitais desempenham um forte e decisivo papel. Com a possibilidade de direcionar o interesse de centenas ou até milhares de pessoas para determinado produto, o influenciador digital se torna um alvo lucrativo do mercado publicitário para realizar divulgações na internet e assim participar ativamente do dia a dia do consumidor final.

    ENTRETANTO, HÁ DE SE LEVANTAR UM QUESTIONAMENTO: ESTES PROFISSIONAIS CONHECEM PLENAMENTE OS SEUS DIREITOS?

    O que se observa atualmente em grande parte das vezes é que estes influenciadores digitais ou “blogueiros”, como são comumente chamados, acabam for fechar parcerias com empresas de maneira informal, isto é, seja bocaaboca ou até mesmo por e-mail ou WhatsApp. Nesse aspecto, é imprescindível refletir sobre a necessidade de existir um contrato de parceria de cooperação comercial, de maneira a garantir segurança e exigibilidade jurídica às partes envolvidas.

    Por se tratar de uma nova modalidade de profissional, ainda é escassa a quantidade de empresários e profissionais do ramo de marketing que se atentaram para a importância de formalizar contratos de parceria e cooperação comercial com influenciadores digitais. Além disso, a presença do advogado se torna um elemento essencial na condução de todo o processo, desde a elaboração contratual até mesmo à representação judicial em decorrência do mesmo.

    A presença de um contrato de parceria e cooperação comercial com digital influencer garante maior segurança jurídica, haja vista que, por ser um instrumento formalizado e assinado por ambas as partes, conterá todos os direitos e obrigações, bem como as particularidades contratuais inerentes ao negócio jurídico em questão, como por exemplo a forma em que se dará a prestação de serviço pelo influenciador digital (permutas, postagens, reels, etc.).

    A minuciosidade e precisão em descrever as atividades a serem exercidas pelo profissional são indispensáveis, devendo o contrato conter desde a determinação de prazos, forma de pagamento, cláusula de confidencialidade e direitos de imagem até a maneira como o trabalho deve ser realizado, como por exemplo a frequência e quantidade de postagens, o comparecimento em determinados eventos virtuais ou presenciais, dentre outras particularidades, inclusive a determinação de multas ou penalidades em caso de quebra contratual.

    Além disso, a existência de um contrato formalizado entre as partes garante a exigibilidade da obrigação pactuada, pois se torna a própria prova dos termos acordados entre as partes. Nesse aspecto, ressalta-se a importância de elaborar um contrato escrito, haja vista que o próprio Código de Conduta para Agências Digitais na Contratação de influenciadores já disciplina que “(…) tratativas verbais, troca de e-mails e/ou de mensagens instantâneas podem não ser considerados caso ocorra um eventual conflito jurídico.”

    Importante mencionar ainda que o contrato de parceria e cooperação com digital influencer deve ser regido em respeito e seguimento às normas dispostas no Código de Defesa do Consumidor e do CONAR (Conselho de Autorregulamentação Publicitária). Ademais, deve-se estar atento às disposições específicas das mídias digitais a serem utilizadas, isto é, os Termos de Uso e Política de Privacidade, para que, em caso de divulgação de marcas ou produtos, os anúncios estejam em conformidade com as diretrizes do aplicativo ou plataforma em questão.

    COMO ELABORAR UM CONTRATO DE PARCERIA E COOPERAÇÃO COM DIGITAL INFLUENCER?

    Primeiramente, é importante salientar alguns elementos básicos, são eles: informações e obrigações das partes, objeto da contratação, prazo da parceria e o valor do contrato. Ademais, se for do comum interesse das partes, o contrato também pode conter cláusulas de discrição e confidencialidade, bem como outras cláusulas que tratem dos direitos de imagem da parte contratada.

    Desta forma é necessário primeiramente procurar um advogado especialista em contratos desta natureza, para que possa ser esclarecidos todas as dúvidas e seu contrato de parceria comercial “Digital Influencer”, não vire um pesadelo.

    Dúvidas acesse https://mbdigital.adv.br/

    Falar com o autor: https://linktr.ee/davidteixeiraadv

    Por Dr. David Teixeira – Associado ao MB Digital Advogados Associados.

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    Como escolher o melhor tradutor para sua pesquisa acadêmica?

    Se você está procurando traduzir seu livro para atingir um novo público ou deseja publicar seu artigo em uma revista que não está em seu idioma nativo, é fundamental escolher o tradutor certo para o seu documento. Procurar um tradutor acadêmico para sua pesquisa acadêmica pode ser uma tarefa difícil. Mas aqui vão algumas dicas para você entender melhor como fechar o melhor negócio.

    O primeiro passo para escolher um bom tradutor é encontrar alguém que seja altamente proficiente nos idiomas de origem e de destino do seu documento/livro. Os tradutores se descrevem de várias maneiras diferentes, o que pode ser confuso, portanto, começaremos definindo os termos mais comumente usados. 

    Idioma nativo: seu idioma nativo é o idioma da cultura em que você cresceu, que geralmente é o idioma em que você mais usa.

    Língua materna: sua língua materna é a língua que você fala em casa quando cresce. Para muitas pessoas, é o mesmo que sua língua nativa, mas nem sempre é o caso, especialmente entre os filhos de imigrantes.

    Falante fluente e proficiente: Este nível pode ser adquirido em um segundo idioma por meio de estudo intensivo. Normalmente, esse nível é insuficiente em traduções acadêmicas.

    Se você deseja que o texto traduzido pareça natural, você precisa de um tradutor que seja um falante nativo, não apenas um “fluente” ou “proficiente”. Ao procurar um tradutor, muitas pessoas acreditam erroneamente que o que procuram é um falante nativo do idioma de origem, e sim, é verdade que os tradutores devem ser proficientes em ler e compreender as nuances dos idiomas dos quais estão traduzindo. Porém, além disso, a tradução acadêmica usa terminologias muito específicas e linguajares que muitas vezes não se consegue nem com um nativo, e sim com um especialista na mesma área que você. Com livros, isso pode até ser resolvido com uma conversa com você, mas é melhor evitar essas situações.

    Uma dica para quem não tem muito conhecimento e também não quer muitos problemas e burocracias é contratar empresas de serviços de traduções. Geralmente, essas empresas possuem bastante experiência e clientes dos mais diferentes tipos, bem como tradutores especialistas dos mais diversos locais do mundo. Um exemplo de  uma empresa que tem muita solidez e qualidade nesse ramo é a Protranslate.

    Acima de tudo, se você deseja evitar ter que submeter seu artigo traduzido a novas edições e correções que, quase certamente serão exigidas se o tradutor não for um falante nativo. Além do que isso provavelmente irá acarretar em atrasos para você conseguir publicar o livro, ou muitas vezes perder a data limite para envio das publicações em uma revista. Um artigo bem escrito deve retornar da revisão sem comentários e críticas importantes na linguagem. Em vez de confiar em edições posteriores, certifique-se desde o início de que seu tradutor é um falante nativo e um escritor experiente, familiarizado com sua área de pesquisa. 

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    O cansaço da solidão

    Por José Sarney

    O mundo começa a se recuperar, com alívio, de um dos maiores problemas da pandemia: o cansaço da solidão, o desgaste psicológico do isolamento. Infelizmente, aqui no Brasil, ainda vamos continuar nessa provação de ficar longe da família, dos amigos, dos companheiros de trabalho, de toda a sociedade.

    Há um ano, ainda no espanto com as dimensões da doença, eu lamentava o meio milhão de mortos no mundo. Hoje esse é o número no Brasil. Há mais de um milhão de pessoas em tratamento, as UTIs estão cheias, e os dezesseis milhões que já tiveram a doença ainda sofrem com ela.

    Logo no começo da pandemia se pensava na dificuldade de conseguir a vacina, imaginando que logo estaríamos livres da quarentena. A vacina veio mais rápido do que o previsto, mas, como não seguimos os cientistas, ainda temos que repetir: “A única solução é evitar o contágio, com o isolamento, e, fora dele, com o uso de máscaras por todas as pessoas.”

    Ao longo desse isolamento tenho escrito sobre solidão. Falei de como esse sentimento vinha misturado com medo, crescendo dentro de nós a falta dos amigos e de como não fomos feitos para isso.

    Quando surgimos como espécie distinta entre os hominídeos, já éramos há muitos milhões de anos animais sociais. Cada vez mais fomos contando uns com os outros, enriquecidos pelo sentimento de solidariedade e colaboração. Juntos ficamos fortes para caçar e competentes para cultivar. Assim pudemos começar a construir habitações e com elas fazer cidades. Mais ainda, foi por e para podermos colaborar que desenvolvemos linguagens, seja numa mutação, como crê Chomsky, seja aos poucos, como na hipótese do altruísmo recíproco, que aliás se baseia na necessidade de honestidade — isto é, nada de mentira ou fake news.

    Na sociedade em que nos juntamos para sobreviver, há os que se isolam, em um espiritualismo intenso. O cristianismo está povoado de eremitas e anacoretas, de São Jerônimo a Charles de Foucauld, mas Lao Zi, fundador do taoísmo, o fizera muito antes.

    Mas o comum dos mortais, como nós, não sabe viver em isolamento. Por mais que professemos, como faço e pratico, o nosso amor pelo livro — ou pela música, pelos jogos solitários ou o que seja —, há o momento em que precisamos de ter o contato direto com outras pessoas, com outras almas.

    Já lamentava o poeta: “Alma minha gentil, que te partiste … E viva eu cá na terra sempre triste.” Vivemos tristes o tempo todo, pois são tantos os amigos que partiram e mais ainda os amigos que não vemos, com quem não estamos, que corremos o risco de nos amofinar no desencanto do viver.

    Mas temos que sacudir esse sentimento. Vencer a doença tem que ser nossa prioridade, nem pensar em sermos por ela derrotados. Sem esquecer as que ficaram pelo caminho, em nome de cada uma e de todas as quinhentas mil vítimas, temos que lutar para sobreviver, e sobreviver formando uma sociedade mais justa, em que a língua sirva para dizer a verdade e para construir a justiça social.

    Estamos cansados, cansados de solidão, mas ainda temos fé. E fazendo o que sempre aconselho — vacina, máscara, isolamento —, vamos acabar com a solidão e o com o cansaço.

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    TOP 3

    *Renato Dionísio

    A prestigiosa coluna – Diário do Poder- de autoria do não menos prestigiado articulista, Cláudio Humberto, que circula nos mais afamados veículos de comunicação deste país, estampa neste dia 5/2 com o título que dá origem a este comentário, rasgados elogios a nossa “contraditória” petroleira e maior empresa em terras brasileiras, por ser de capital aberto, este comentarista deixa de nomeá-la como empresa brasileira.

    Bem no estilo ufanista dos anos de chumbo da ditadura, informa que batemos nosso próprio recorde na produção de petróleo com 2,94 milhões de barris por dia, fato que nos coloca a frente dos Emirados Árabes que produz tão somente 2,78 milhões. Este gigantesco feito nos coloca na terceira posição dentre os produtores do planeta. Restando-nos ultrapassar apenas a Arábia Saudita e o Iraque para chegarmos ao topo.

    Não desejo discutir a veracidade da informação, não tenho meios, menos ainda, método para tal checagem, quero entretanto, discorrer sobre os desdobramentos e sentimentos que afirmativa deste quilate pode produzir. Silencia intencionalmente ou não, se produzidos em terra ou em mar aberto, isto, é bom que saibamos, faz uma diferença enorme na composição do preço. Nada informa se a exploradora, entenda-se meios, é própria alugada ou de terceiros. Deixa de informar em que estado ou bloco exploratório se deu tamanha façanha.

    Ora, caros leitores, sejamos razoáveis, ao contrário de batermos palmas, como parece ser o objetivo desejado pelo autor, temos é que questionar alguns pontos: se já somos o terceiro produtor mundial, qual a nossa posição no refino deste insumo? Quanto desta produção se destina ao mercado interno e quanto vai para exportação? Quais e quantas refinarias estão funcionando em nosso País para atender tamanha demanda? Se exportadores pagam o mesmo valor que os nativos? Somos autossuficientes? Se somos por que anexar nossa política de preços nas bolsas?

    Feitos estes questionamentos, com certeza você os aumentará, não posso deixar de patentear meu mais profundo desalento ao ver que não posso sentar-me em qualquer roda de conversa que logo se apresenta o preço deste insumo. Que estou, mais que farto, de ouvir dizer que este produto é um vilão na composição dos preços para o consumidor final. Em conhecer a tentativa de greve nacional dos caminhoneiros, que reclamavam do preço do óleo diesel cobrado na bomba, fracassada pela domesticação dos dirigentes pelo Governo Federal.

    Para ficar por aqui. Desejo fazer umas perguntas que o momento de mim exige: a quem o articulista, mesmo não citando, considera ser o grande beneficiário desta trombeteada vitória? Seria o Governo Bolsonaro e todos os brasileiros ou apenas um dos lados da equação? Existiriam outros que sob outras bandeiras auferem lucros? E finalmente, em que e, a partir de quando, nós, os pagadores de impostos, começaremos sentir o gosto desta epopeia?

    Com carinho, peço para finalizar dizendo que sinto a diminuição do meu estômago, me acomete um misto de náusea e raiva, explico: como pode o governo divulgar este fato enquanto pagamos, entre todos os povos, produtores ou não de petróleo, os maiores valores para utilização de combustíveis, hoje vitais para o mundo. Não posso crer que a insensibilidade e a covardia, de quem tem poder de mando e, manipulando esta política covarde, esteja solapando o direito de tantos, a um pedaço de pão e um copo de leite na mesa, toda manhã; isto seria demais.

    Renato Dionísio 

    Poeta, compositor e produtor cultural

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    O projeto gigante de segurança cibernética do Pentágono está desacelerado

    Os Estados Unidos é um dos países mais visados quando o assunto é sofrer ataques cibernéticos contra o governo. Por isso, criam enormes projetos para tentar barrar qualquer tipo de hacker, principalmente aqueles que possuem finalidades terroristas, contra o governo e também contra a própria nação.

    Para contextualizar, o Pentágono pode ser definido como a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, localizado no condado de Arlington, Virgínia, através do rio Potomac, em Washington, DC. Por ser uma fortaleza, é frequentemente utilizado metonimicamente para se referir ao Departamento de Defesa.

    Uma das diversas maneiras de proteger computadores governamentais é por meio de ferramentas de segurança, como antivírus próprio e personalizado, plugins especiais que devem ser instalados nos navegadores para que a navegação não seja rastreada e também VPN.

    Se você ainda não sabe o que é VPN e suas funções, vamos explicar resumidamente. Uma VPN é a sigla que representa Virtual Private Network. Suas funções permitem que você navegue na internet sem ter que se preocupar se os olhos curiosos (ou seja, cibercriminosos) estão observando suas atividades e informações online. Comece a reivindicar o seu anonimato online utilizando essa ferramenta, especialmente em 2021.

    Como os ataques, mesmo quando mal sucedidos, eram constantes, foi preciso criar um projeto ambicioso para frear novas invasões cibernéticas. Assim foi criado, então, o Projeto Pentágono, liderado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Com um orçamento bilionário, seu início parecia progressor, mas logo foi desacelerado.

    O chefe de testes Robert Behler declarou que: é “incapaz de ajudar os defensores de rede a proteger as redes de componentes do DoD contra ataques cibernéticos operacionalmente realistas”. Seu relatório também afirma que diversos ataques foram realizados e impactaram na segurança de sistemas, oriundos de hackers russos.

    O Projeto cibernético, então, está desacelerando, pelo menos por enquanto. Alguns relatórios explicam o porquê – e nós mostraremos neste artigo. Na leitura, confira os reais motivos de tanta preocupação com a segurança virtual

    Por que os EUA criam projetos cibernéticos?

    Antes da popularização da internet, os ataques terroristas contra os Estados Unidos eram realizados de forma pública, em locais bastante frequentados. Um dos maiores exemplos é o Ataque às Torres Gémeas, realizado em 11 de setembro de 2021. Um marco não apenas para o país, mas também para o restante do mundo, que ficou em alerta.

    Com a web se tornando um lugar cada vez mais “habitado”, os ataques terroristas também passaram a ser virtuais. Agora, os alvos são dados sensíveis, que podem prejudicar tanto indivíduos americanos, como o governo. Quando os hackers conseguem o acesso, disponibilizam para todo o mundo, escancarando informações que são segredo de estado.

    O termo “Ciberguerra” foi criado para contextualizar todo o cenário. Em suma, diz respeito sobre uma modalidade de guerra em que a conflitualidade não ocorre com armas físicas, mas via meios eletrônicos e informáticos no chamado ciberespaço. A ciberguerra ocorre quando computadores são invadidos, colidindo com os interesses de dois países inimigos.

    Por que o Projeto Pentágono está desacelerando?

    Esse Projeto tem como principal finalidade fornecer recursos de segurança de rede contínua, incluindo detecção de intrusão, prevenção de ataques e uma redução do número de pontos de acesso à rede de informações militares. No entanto, diversas falhas foram encontradas durante o processo.

    Em um relatório divulgado em fevereiro de 2020, Behler afirmou que descobertas precárias de segurança cibernética foram descobertas, inviabilizando a expansão do projeto. A ideia não é parar a sua ação, mas desacelerar para atestar em quais pontos estão as falhas.

    Toda essa preocupação resultou em 1 ano de atraso do projeto. O porta-voz do Pentágono, Russel Goemaere, disse que esse tempo a mais foi necessário para refinar os requisitos operacionais, táticas conjuntas maduras, técnicas e procedimentos para segurança intermediária. Além de implementar mudanças de configuração para equipamento instalado e integrar os resultados de um sistema alternativo.

    O Projeto Pentágono é promissor, mas precisa estar perfeito para assegurar as transações do governo americano via web.

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    Turismo e insegurança jurídica: até quando?

    Deputado e médico Yglésio 

    As festas de fim de ano expuseram mais uma vez algo que discuti bastante no curso da campanha para a prefeitura de São Luís: a insegurança jurídica nos negócios e nas políticas públicas, inclusive de saúde e turismo. O que a gente espera de uma cidade que precisa gerar postos de trabalho e consolidar-se dentro de sua vocação maior, a turística? Que haja regras claras e um diálogo aberto com todos os poderes, órgãos responsáveis e com as instituições essenciais à justiça, em especial o Ministério Público.

    Não costumo frequentar festas de Revéillon, mas o fato é que o final de ano com suas festas, em especial a da virada, consegue canalizar uma significativa ocupação da rede hoteleira, das praias, etc. Produtores culturais geram empregos temporários, é verdade, mas quando há uma satisfação do turista com eventos como esses é natural a tendência de aumento no ano seguinte das visitações a São Luís, contribuindo para a maturação de empregos mais definitivos e que transformam de fato a vida das pessoas.

    Toda essa confusão criada no final de ano entre produtores de eventos, poder público estadual, somada à omissão municipal e à extrapolação dos poderes do Ministério Público e da própria Delegacia de Costumes trouxe um prejuízo grande não apenas aos produtores, mas também à rede hoteleira e à imagem da cidade de São Luís e do Maranhão como locais complicados para empreender.

    Restaurantes gigantescos em São Luís concentram em seus salões constantemente muito mais que as 150 pessoas que o decreto governamental autorizou para a festa da virada. Aglomerações gigantescas, brutais, foram vistas nas eleições, em caminhadas sem fim, em convenções que pareciam showmícios, mas eu nunca soube de um promotor que tenha aberto qualquer inquérito para apurar responsabilidade.

    Também não soube de nenhum político que tenha sido ameaçado de prisão por colocar 4.000 pessoas em eventos. Não que um erro justifique o outro, mas como médico, devo ressaltar que tenho acompanhado diariamente as curvas de covid19 aqui e não há motivo pra pânico no curto prazo. Se os eventos seriam feitos em áreas abertas, com 5.000m2, 10.000m2, guardando distanciamento, utilizando máscaras, organizados em mesas que respeitassem as normas, não há motivo pra restringir para 150 pessoas as reuniões, haveria a possibilidade de ampliar isso minimamente pra 500-1000 pessoas com total segurança. Não é uma opinião minha, é a ciência aplicada mesmo.
    A covid-19 passou em sua primeira onda de maneira tão avassaladora no estado que o momento é de estabilidade sustentada de casos aqui. O desespero sanitário seletivo de um certo promotor não guarda conexão com a ciência. Corre a notícia nas redes que ele tem ligado e visitado organizadores de eventos com ameaças de prisão, colocando-se como dono da cidade.

    O foco do Controle Externo da Atividade Policial não é e não será salvaguarda de interesses autoritários individuais e vaidades. No Maranhão, parece que alguns agentes públicos se consideram maiores que as leis, mas espero que o próximo prefeito não se omita no seu papel de gestor dos interesses locais e que a Câmara de São Luís seja mais altiva também coibindo excessos.

    Há leis para tudo nesta cidade, neste estado, falta apenas os gestores e demais aplicadores das leis assumirem suas posições e não delegarem para as promotorias a gestão da cidade de São Luís, do Estado do Maranhão.

    Que 2021 traga, acima de tudo, melhores instituições para salvaguardar nossa saúde, mas também a nossa liberdade!

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    TRUMP, BIDEN E SÃO LUÍS

     João Melo e Sousa Bentivi (*)

    Quando fui convidado para dirigir o setor ambiental de São Luís, obriguei-me a me qualificar e fiz um MBA em Gestão Ambiental, pela FGV. Nesse curso aprendi que o melhor ambientalista não é o que defende as grandes bandeiras mundiais, mas, exatamente, o que pensa e age ambientalmente na cozinha de sua casa.

    Essa introdução, a faço, por causa de uma pretensa discussão que tentou uma mistura indevida da campanha eleitoral de prefeito de São Luís, antes com a questão Bolsonaro e, agora, com a questão Trump x Biden.

    Em muitos casos, torcida política e de futebol se assemelham. Qual seria a explicação de minha paixão doentia pelo Flamengo? Não tendo eu nenhuma evidência científica, criei uma explicação supostamente genética: uma mutação gênica, há 33 gerações anteriores, criou um telômero rubro-negro, que será transmitido até que Jesus volte. Misturo nessa explicação a minha fé cristã, com a minha doença flamenguista e me dou por satisfeito.

    Todas as questões mundiais, principalmente no mundo globalizado, interessam a todos nós, dessa ilha. Aquecimento global, bolsas no mundo, vírus chinês. Massacre do povo venezuelano, vacina do covid, até Trump x Biden. Mas tudo isso se torna irrelevante, quando pensamos na multidão de problemas que assolam a ilha de São Luís e seu povo.

    Não é segredo que a saída de São Luís para o progresso poderia ser ideológica, porém muito antes de ser ideológica ela passa por competência, trabalho, honestidade e princípios familiares e cristãos.

    Já tentaram ideologizar a campanha, primeiro tentando qualificar o candidato Braide de nomeado por Bolsonaro. Não é segredo o meu bolsonarismo, mas pegaria muito mal, para mim, se o Eduardo Braide tivesse saído de seu gabinete, para pedir anuência ao presidente.
    A candidatura Eduardo Braide existe com ou sem a vontade do presidente Bolsonaro, mas como eu creio que o presidente ama São Luís, seria excelente que esse amor fosse viabilizado na administração de um homem correto e trabalhador: Eduardo Braide.

    O mesmo se passa com a questão Biden. Todos podem gostar ou não gostar da ainda não concluída vitória do Biden. Eu, quero confessar, estou muito puto com isso (desculpem a emoção!), mas antes de pensar no Biden, no Trump, na ONU, penso em São Luís.

    Faço uma metáfora baseada em minhas vivência em meio ambiente, conforme expliquei, no primeiro parágrafo: para ser o melhor cidadão para São Luís, não é necessário pensar em Trump, em Biden, em Lula, ou em Bolsonaro. Deve pensar e focar em São Luís, nos seus problema e nas suas soluções e caminhos.

    Trazer Trump ou Biden para nossas preferências é um fato naturalíssimo, sorrir com Biden ou chorar com Trump, dar parabéns ou não, está tudo nos conformes, no jargão, direito e operante.

    Agora, votar ou não votar em alguém, nesse pleito, em São Luís, com essa história de Trump e Biden, seria uma interferência patológica no pleito municipal. Um voto, em São Luís, determinado por uma discussão Trum x Biden é um voto de uma imbecilidade estratosférica.
    Finalmente, uma palavra para alguns bolsonaristas. A turma contrária a candidatura Eduardo Braide tentar atrapalhar a sua caminhada é um fato absolutamente compreensível e legítimo. Faz parte da lide eleitoral. Agora, um bolsonarista fazer parte dessa trupe, se acoleando com eles, é burrice explícita, ignorância de mundo. É se tornar um vil emissário de qualquer sátrapa de plantão.

    Direitista ou bolsonarista de respeito não dá ouvidos a qualquer canto de sereia corrompida. O dia 15 se aproxima, vamos tentar concluir tudo no dia 15. Você que se diz bolsonarista, por favor, não atrapalhe e ficar calado, em vez de ruminar tolices, é uma grande ajuda.
    Tenho dito.

    (*) Médico otorrinolaringologista, legista, jornalista, advogado, professor universitário, músico, poeta, escritor e doutor em Administração, pela Universidade Fernando Pessoa, Porto, Portugal.
    (**) Pode ser reproduzido, sem a anuência do autor, em qualquer plataforma de comunicação.

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    Presentes para São Luís

    No dia 8 de setembro São Luís chega aos 408 anos. Este ano, por causa da pandemia da Covid-19 e, ainda, em atendimento à legislação eleitoral, não teremos a tradicional semana de shows culturais. Contudo, como já é costume em minha gestão, celebraremos a data com uma série de inaugurações para presentear a cidade e a população.


    Já no próximo sábado (22) irei reinaugurar o Parque do Bom Menino, que passa por obras desde o fim do ano passado e será devolvido aos frequentadores totalmente reestruturado, oferecendo melhores condições para a prática de esportes, atividades culturais, de lazer e convivência. Após anos, este que é um dos espaços mais tradicionais da nossa cidade finalmente foi recuperado.

    O Estádio Municipal Nhozinho Santos está com as obras praticamente concluídas e será uma celebração dupla, pois ele completa 70 anos em outubro deste ano. O equipamento passou por reforma estrutural e foi totalmente modernizado pela primeira vez desde sua fundação. Da arquibancada ao gramado, passando pela iluminação entre outras melhorias que vão garantir mais conforto, segurança e acessibilidade, entregaremos um estádio novinho para os amantes do futebol que poderão voltar a acompanhar grandes competições no “Gigante da Vila Passos”.

    O Mercado das Tulhas (Feira da Praia Grande), que é um dos mais famosos pontos históricos e turísticos de São Luís, passa por reforma estrutural e será reaberto ao público na primeira quinzena de setembro. A obra é mais uma parceria da Prefeitura de São Luís com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e une três aspectos importantes: preservação do patrimônio histórico, fortalecimento do turismo e da economia local.

    O conjunto formado pela Praça João Lisboa, Largo do Carmo, Rua de Nazaré e entorno também está sendo totalmente reformado para a retomada das suas características originais. Todos os monumentos que compõem o sítio arquitetônico – estátua João Lisboa, busto do frei Carlos Olearo e o tradicional relógio – também estão sendo restaurados. Esta é mais uma obra em parceria com o Iphan e mais um presente que entregaremos durante as comemorações do aniversário de São Luís.

    Todas estas obras estão sendo executadas por meio do programa São Luís em Obras com o qual temos realizado importantes investimentos em infraestrutura por toda a cidade, desde o Centro à zona rural. São obras de asfaltamento, drenagem profunda, construção de pontes, novos acessos viários, intervenções de trânsito, reforma de espaços públicos, reformas de escolas e unidades de saúde, reforma e construção de praças entre outros que estão dando fim a problemas históricos dos bairros de São Luís.

    Pela primeira vez bairros como Alto da Esperança, Residencial 2000, Parque das Palmeiras e outros estão sendo urbanizados. Para quem mora nessas localidades e em todas as outras onde estamos trabalhando este é também um grande presente que iremos entregar.

    Ao longo da minha gestão sempre me preocupei em resolver os problemas da população, pois ao resolver os problemas de infraestrutura estamos cuidando das pessoas, que passam a ter melhores condições de viver. Ainda no meu primeiro mandato bairros como Residencial Paraíso, Vila Isabel e Pontal da Ilha foram totalmente urbanizados. Agora com o São Luís em Obras tenho a oportunidade de fazer o mesmo trabalho em muitos outros bairros. A zona rural, área Itaqui-Bacanga, polo Cidade Operária, a região do Santa Bárbara entre outros nunca receberam tantos investimentos como agora.

    São Luís está mais organizada, mais bem estruturada, com capacidade para superar crises e atrair investimentos que gerem emprego e renda. Os serviços públicos estão mais modernos e preparados para atender melhor à população com a reestruturação da rede municipal de saúde, das unidades de ensino, a profissionalização do sistema de limpeza urbana. Nossa rede de assistência social está melhor equipada e pela primeira vez passa a ter um Abrigo de Longa Permanência para Pessoas Idosas. A Prefeitura está com o equilíbrio fiscal restabelecido e as contas em dia.

    Esta é a São Luís que chega aos seus 408 anos, pronta para avançar cada vez mais. E até o fim do meu mandato continuarei trabalhando para garantir o desenvolvimento da nossa cidade e a qualidade de vida da nossa população.

    Edivaldo Holanda Junior
    Prefeito de São Luís

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    Documento do governo federal exclui o Maranhão do plano de grandes investimentos, adverte Zé Reinaldo

    Blog O Informante 

    Em seu artigo semanal, publicado no Jornal Pequeno, o ex-governador José Reinaldo Tavares afirma que um recente documento elaborado pelo Ministério da Infraestrutura exclui o Maranhão da lista de projetos selecionados para os próximos quatro anos.

    Ex-governador José Reinaldo Tavares faz alerta em seu artigo desta terça-feira no Jornal Pequeno.

    Preocupado com a decisão tomada pelo ministro Tarcísio de Freitas, Zé Reinaldo diz que precisa haver uma enérgica reação: “Só a união da classe política, de nossa bancada de senadores e deputados federias, junto com as classes empresariais poderá demover o ministro de seu injusto esquecimento do nosso estado”, adverte o ex-governador. O Jornal Pequeno publica o artigo em sua edição impressa desta terça-feira, 28.

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    Artigo no New York Times mostra que Bolsonaro pode estar certo sobre o Coronavírus

    Médicos ouvidos por jornalista defendem  isolamento apenas de idosos, pessoas com doenças crônicas e com baixa imunidade — e tratar o restante da sociedade como se lida com a gripe

    Geraldo Samor e Pedro Arbex

    Thomas Friedman, um dos colunistas mais influentes do mundo, ouviu três médicos e escreveu o artigo mais contundente até agora sobre o risco do lockdown global se estender por muito tempo.

    No texto, publicado hoje à tarde no The New York Times, Friedman nota que os políticos estão tendo que tomar “decisões enormes de vida ou morte, enquanto atravessam uma neblina com informação imperfeita e todo mundo no banco de trás gritando com eles. Eles estão fazendo o melhor que podem.”

    Mas com o desemprego se alastrando pelo mundo tão rápido quanto o vírus, “alguns especialistas estão começando a questionar: ‘Espera um minuto! O que estamos fazendo com nós mesmos? Com nossa economia? Com a próxima geração? Será que essa cura — mesmo que por um período curto — será pior que a doença?’

    Friedman diz que as lideranças políticas estão ouvindo o conselho de epidemiologistas sérios e especialistas em saúde pública. Ainda assim, ele diz que o mundo tem que ter cuidado com o “pensamento de grupo” e que até “pequenas escolhas erradas podem ter grandes consequências”.

    Presidente Jair Bolsonaro com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta/Poder360

    Para ele, a questão é como podemos ser mais cirúrgicos na resposta ao vírus de forma a manter a letalidade baixa e ao mesmo tempo permitir que as pessoas voltem ao trabalho o mais cedo possível e com segurança.

    Friedman diz que “se a minha caixa de email for alguma indicação, uma reação mais inteligente está começando a brotar.”

    Ele cita um artigo publicado semana passada pelo Dr. John P. A. Ioannidis, um epidemiologista e co-diretor do Centro de Inovação em Meta-Pesta-Pesquisa de Stanford. No artigo, Ioannidis diz que a comunidade científica ainda não sabe exatamente qual é a taxa de mortalidade do coronavírus. Segundo ele, “as evidências disponíveis hoje indicam que a letalidade pode ser de 1% ou ainda menor.”

    “Se essa for a taxa verdadeira, paralisar o mundo todo com implicações financeiras e sociais potencialmente remendas pode ser totalmente irracional. É como um elefante sendo atacado por um gato doméstico. Frustrado e tentando fugir do gato, o elefante acidentalmente pula do penhasco e morre.”

    Temor do vírus mudou a rotina em todo o mundo, principalmente na Europa

    Friedman também cita o Dr. Steven Woolf, diretor emérito do Centro Sobre a Sociedade e Saúde da Universidade da Virgínia, para quem o lockdown “pode ser necessário para conter a transmissão comunitária, mas pode prejudicar a saúde de outras formas, custando vidas”

    “Imagine um paciente com dor no peito ou sofrendo um derrame — casos em que a rapidez de resposta é essencial para salvar vidas — hesitando em chamar o serviço de emergência por medo de pegar coronavírus. Ou um paciente de câncer tendo que adiar sua quimioterapia porque a clínica está fechada”.

    Friedman complementa: “Imagine o estresse e a doença mental que virá — já está vindo — de termos fechado a economia, gerando desemprego em massa”.

    Woolf, o médico da Virgínia, afirma no artigo que a renda é uma das variáveis mais fortes a afetar a saúde e a longevidade. “Os pobres, que já sofrem há gerações com taxas de mortalidade mais altas, serão os mais prejudicados e provavelmente os que receberão menos ajuda. São as camareiras dos hotéis fechados e as famílias sem opções quando o transporte público fecha.”

    Thomas Friedman, um dos colunistas mais influentes do mundo

    Há outro caminho?, pergunta Friedman.

    Para ele, a melhor ideia até agora veio do Dr. David Katz, diretor do Centro de Prevenção e Pesquisa da Universidade de Yale e um especialista em saúde pública e medicina preventiva.

    Num artigo publicado sexta-feira no The New York Times, o Dr. Katz diz que há três objetivos neste momento: salvar tantas vidas quanto possível, garantindo que o sistema de saúde não entre em colapso, “mas também garantir que no processo de atingir os dois primeiros objetivos não destruamos nossa economia e, como resultado disso, ainda mais vidas.”

    Como fazer isso?

    Katz diz que o mundo tem que pivotar da estratégia de “interdição horizontal” que estamos empregando agora — restringindo o movimento e o comércio de toda a população, sem considerar a variância no risco de infecção severa — para uma estratégia mais “cirúrgica”, ou de “interdição vertical”.

    “A abordagem cirúrgica e vertical focaria em proteger e isolar os que correm maior risco de morrer ou sofrer danos de longo prazo — isto é, os idosos, pessoas com doenças crônicas e com baixa imunidade — e tratar o resto da sociedade basicamente da mesma forma que sempre lidamos com ameaças mais familiares como a gripe.”

    Itália é o país que mais sofre com o Coronavírus

    Katz sugere que o isolamento atual dure duas semanas, em vez de um período indefinido. Para os infectados, os sintomas aparecerão nesse período. “Aqueles que tiverem uma infecção sintomática devem se auto-isolar em seguida, com ou sem testes, que é exatamente o que fazemos com a gripe. Quem não estiver sintomático e fizer parte da população de baixo risco deveria voltar ao trabalho ou a escola depois daquelas duas semanas.”

    “O efeito rejuvenescedor na alma humana e na economia — de saber que existe luz no fim do túnel — é difícil de superestimar. O risco não será zero, mas o risco de acontecer algo ruim com qualquer um de nós em qualquer dia da nossa vida nunca é zero.”

    Fonte: Brazil Journal

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