TRE realiza votação simulada em São Luís para testar biometria

Froz Sobrinho, presidente do TRE-MAFroz Sobrinho, presidente do TRE-MA

Começaram hoje a série de votações simuladas que serão feitas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) neste mês de agosto. Serão seis votações e uma eleição simuladas nos municípios em que, pela primeira vez, haverá eleição com o sistema biométrico de votação. São Luís será a primeira cidade a ter a simulação.

Em 2013, eleitores de sete cidades maranhenses se recadastraram e obtiveram o título para votação dentro do sistema de biometria – identificação por meio da impressão digital. Como esse tipo de sistema é novidade, o TRE decidiu simular votação e assim testar o sistem.

Essa simulação começou hoje, com eleitores da Vila Janaína. A votação simulada na capital ocorre das 8h às 12h na Unidade de Educação Básica Roseno de Jesus Mendes (Avenida São José de Ribamar Oliveira).

No próximo fim de semana, os membros do tribunal voltam a realizar uma nova simulação. Desta vez em Timbiras (8). A votação simulada acontecerá ainda em Jenipapo dos Vieiras (16), Barra do Corda (17), São Domingos do Azeitão (23) e Pastos Bons (24).

Para finalizar esse processo, será realizada em Fernando Falcão uma eleição simulada. A diferença para a simulação da votação é que no primeiro caso todos os 5.841 eleitores cadastrados no sistema biométrico poderão votar. A eleição simulada no município ocorrerá dia 31 deste mês.

Mais

Este ano, estão cadastrados no sistema biométrico e aptos a votar em outubro 909.279 eleitores, que representam hoje 20,23% do eleitorado maranhense. São eleitores de 15 municípios que inclui o maior colégio eleitoral do estado que é a capital São Luís.

Além da capital, entraram no sistema biométrico em 2013 os eleitores das cidades de Barra do Corda, São José de Ribamar, Jenipapo dos Vieiras, Timbiras, Fernando Falcão e Pastos Bons.

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TRE fará votação simulada em oito municípios maranheses

No próximo mês, serão iniciadas votações simuladas nos municípios em que pela primeira vez será utilizada a urna com identificação biométrica. Serão sete cidades em que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) organizará em um bairro a votação. Somente em Fernando Falcão é que vai ocorrer uma eleição simulada.

São três os objetivos para a realização da votação simulada. O mais importante é o teste do sistema com a urna biométrica. Isso incluiu tanto a captação das digitais do eleitor, passando pela votação até a apuração e totalização dos votos contando ainda com a transmissão das informações finais.

Além de testar o sistema, o tribunal quer divulgar a sistemática da votação reforçando a ideia da segurança da identificação biométrica e ainda dar a oportunidade para que o eleitor, o mesário e os representantes de partidos políticos possam conhecer como funcionará a votação biométrica.

“É um teste importante porque nos dará a oportunidade de verificar o sistema e ainda possibilitará ao eleitor conhecer o sistema biométrico antes do dia da eleição”, afirmou o desembargador Guerreiro Júnior, corregedor eleitoral que coordena a votação simulada.

Municípios – A votação simulada ocorrerá em sete municípios: São Luís, Timbiras, Jenipapo dos Vieiras, Barra do Corda, São Domingos do Azeitão, Pastos Bons e Nova Iorque. Pelo calendário do TRE, a primeira votação ocorrerá em São Luís no bairro Vila Janaína no próximo dia 2.

No dia 8, será a vez de Timbiras; dia 16 em Jenipapo dos Vieiras; 17, Barra do Corda; 23, em São Domingos do Azeitão, e 24 do próximo mês em Pastos Bons e Nova Iorque. Somente em Fernando Falcão haverá uma eleição simulada.

Mais

Na eleição de outubro deste ano, mais de 909 mil eleitores votarão dentro do sistema biométrico em 15 municípios. São mais de 850 mil eleitores a mais do que a primeira eleição ocorrida no estado no sistema de identificação por impressão digital do eleitor. Nas eleições de 2012, já votaram dentro do sistema de biometria 103.110 eleitores divididos em seis municípios.

Com informações de: O Estado

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TJ condenou 38 gestores públicos nos últimos 30 meses. Veja os nomes!

À esquerda, Antonio Reinaldo Sousa (Passagem Franca), no centro Jomar Fernandes (Imperatriz) e à direita Manoel Albino Lopes (Altamira do Maranhão)À esquerda, Antonio Reinaldo Sousa (Passagem Franca), no centro Jomar Fernandes (Imperatriz) e à direita Manoel Albino Lopes (Altamira do Maranhão)

Trinta e oito prefeitos e ex-prefeitos foram condenados pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), de janeiro de 2012 a junho de 2014, por envolvimento em algum tipo de crime no exercício do cargo.

As penas aplicadas incluem cassação de mandato, bloqueio de repasses estaduais e federais; detenção em regime aberto, convertida em prestação de serviços à comunidade; afastamento; pagamento de multa de cinco vezes o valor da remuneração; e a inabilitação ao exercício de cargo ou função pública pelo prazo de cinco anos.

Entre os crimes que levaram os prefeitos e ex-prefeitos à condenação constam improbidade administrativa, atraso ou fraude na prestação de contas, lesão ao erário público, desvio de verbas, falsidade ideológica, contratação de servidores sem concurso, fraude em licitações, falta de comprovação de aplicação de recursos do Fundo Municipal de Saúde (FMS), má aplicação dos recursos do FUNDEB, fragmentação de despesas e dispensa irregular de licitações.

Pelo levantamento do TJMA, foram condenados, em 2012, os prefeitos Raimundo Galdino Leite (São João do Paraíso), Mercial Lima de Arruda (Grajaú), João Batista Freitas (São Vicente Férrer), Agamenon Lima Milhomem (Peritoró), Lenoílson Passos da Silva (Pedreiras), Antonio Marcos de Oliveira (Buriticupu), , Lourêncio de Moraes (Governador Edison Lobão), Rivalmar Luís Gonçalves Moraes (Viana), Cleomaltina Moreira (Anapurus), Socorro Waquim (Timon), José Ribamar Rodrigues (Vitorino Freire), Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin (Barra do Corda), João Alberto Martins Silva (Carolina), José Francisco dos Santos (Capinzal do Norte) e Ilzemar Oliveira Dutra (Santa Luzia).

Na lista constam ainda os ex-prefeitos Raimundo Nonato Jansen Veloso (Pio XII), José Reinaldo Calvet (Bacabeira), Francisco Rodrigues de Sousa (Timon) e Jomar Fernandes (Imperatriz), além de Glorismar Rosa Venâncio, a Bia Venâncio (Paço do Lumiar) e Francisco Xavier Silva Neto (Cajapió), que foram cassados por improbidade administrativa.

A relação de gestores e ex-gestores que sofreram condenação, em 2013 é formada por Francisco Xavier Silva Neto (Cajapió), Deusdedith Sampaio (Açailândia), Ademar Alves de Oliveira (Olho D’água das Cunhãs), José Vieira (Bacabal), Francisco Rodrigues de Sousa, o “Chico Leitoa” (Timon), Cláudio Vale de Arruda (Formosa de Serra Negra), Ilzemar Oliveira Dutra (Santa Luzia), Maria José Gama Alhadef (Penalva), Raimundo Nonato Jansen Veloso (Pio XII) e Francisco das Chagas Bezerra Rodrigues (Riachão).

Os condenados em 2014 são Antonio Reinaldo Sousa (Passagem Franca), Raimundo Nonato Borba Sales (Cantanhede), Jomar Fernandes (Imperatriz), Manoel Albino Lopes (Altamira do Maranhão) e Nerias Teixeira de Sousa (São Pedro da Água Branca).

TJMA

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Lobão Filho propõe criar IFMA para o sul maranhense

O senador Lobão Filho (PMDB), candidato ao Governo do Maranhão, apresentou no Senado projeto de lei que cria o Instituto Federal do Sul do Maranhão. Segundo o parlamentar o Maranhão, com uma área superior a 330 mil quilômetros, necessita de Centros de Capacitação Profissional espalhados por todas as suas regiões.

“O Maranhão possui uma rica biodiversidade, oportunidades de negócios e de trabalho muitos peculiares em cada uma de suas regiões. Portanto, cada centro deve estar antenado às vocações econômicas a que estão inseridos para assegurar ingresso fácil ao mercado de trabalho de jovens que buscam uma oportunidade e acreditam em um Maranhão melhor para todos nós”, disse Lobão Filho.

O peemedebista candidato ao governo estadual diz que acredita na excelência da oferta de educação profissional de nível técnico e tecnológico, no desenvolvimento e da transferência de tecnologias como instrumentos realmente vigorosos da construção e resgate da cidadania e da transformação social com a instalação de novos Ifmas no Maranhão.

De acordo com Lobão Filho, estão previstos para a região Sul do Maranhão seis empreendimentos empresariais que integram uma carteira de investimentos de R$ 120 bilhões que vão transformar o perfil do Maranhão de mero exportador de matéria-prima em produtor de bens de alto valor agregado.

“Os empreendimentos estão localizados nos municípios de São Luís, Porto Franco, Balsas, Açailândia e Vargem Grande e respondem pela criação de cerca de 10.400 empregos diretos e indiretos. Estas oportunidades de trabalho devem ser ocupadas por nossos jovens”, defende o candidato a governador.

A criação do Ifma do Sul maranhense atenderia os municípios das regiões Oeste e Centro Sul, onde se localizam os municípios de Imperatriz, Açailândia, Porto Franco, Balsas, Grajaú e Barra do Corda estão surgindo novas oportunidades no agronegócio. “Os nossos jovens precisam estarem capacitados para essas novas oportunidades e postos de trabalho que estão surgindo e que vão aparecer”, declarou Lobão Filho.

De acordo ainda com o projeto do senador Lobão Filho o Instituto Federal do Sul do Maranhão (IFSMA) encamparia os campi e polos do Ifma localizados em Açailândia, Barra do Corda, Buriticupu, Carolina, Grajaú, Imperatriz, Porto Franco, Presidente Dutra, São João dos Patos e São Raimundo das Mangabeiras. Na proposição, o novo IFSMA terá sua reitoria na cidade de Imperatriz.

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Funai tem 15 dias para retirar menores Guajajaras das margens da BR 226

O Ministério Público Federal (MPF/MA) recomendou à Fundação Nacional do Índio (Funai) que sejam adotadas providências para impedir a presença de crianças e adolescentes da etnia Guajajara, na Terra Indígena Canabrava, nas margens da BR-226. As medidas devem ser efetivadas em conjunto com a Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), de forma que a situação não volte a acontecer.

Segundo a Superintendência da PRF, um grande número de crianças e adolescentes indígenas foram encontradas em situação de risco às margens da BR-226, entre os municípios de Barra do Corda e Grajaú. Em situação de vulnerabilidade, as crianças e adolescentes indígenas tapam buracos na rodovia e atravessam cordas na via pública para parar os veículos e, assim, pedirem dinheiro aos condutores.

O MPF/MA já requereu providências sobre o problema à Funai por meio de ofício, mas não obteve respostas a respeito da adoção de medidas efetivas para a sua solução. Além disso, os próprios indígenas, por meio de seus líderes, já levaram ao conhecimento da Funai a situação, bem como solicitaram providências, que não foram tomadas até o momento.

O MPF/MA recomenda que seja promovida uma discussão com a comunidade indígena, especialmente com os pais das crianças, informando sobre os riscos de tal prática, e envolvendo os integrantes da etnia na proteção dessas crianças e adolescentes.

Além disso, deve ser analisada a viabilidade de inclusão das famílias indígenas e das crianças em programas que possam garantir a sua subsistência, bem como deve ser verificado o cumprimento dos programas sociais nos quais as famílias já estejam inseridas. A Funai tem 15 dias para atender à recomendação, apresentando ao MPF/MA medidas a serem tomadas para sanar os problemas observados e o prazo para a resolução integral.

MPF-MA

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Lobão Filho reúne 18 prefeitos e lideranças em Imperatriz e garante apoio

Em visita à cidade de Imperatriz, o senador da República, Edson Lobão Filho (PMDB), pré-candidato ao Governo do Estado, afirmou nesta quinta-feira, 15, em Imperatriz, durante reunião de delegados e lideranças de vários partidos, que a sua pré-candidatura vem crescendo forte em todas as regiões do Estado, com o grande apoio do seu grupo político e o carinho e apoio integral do ex-presidente Lula.

“A onda da nossa pré-candidatura tá crescendo e o desespero já toma conta dos nossos adversários”, disse o peemedebista. Segundo Lobão Filho, em apenas 30 dias, a sua pré-candidatura virou uma onda que tomou conta do Estado e o segredo é o sorriso que representa a voz do coração. “Não existe política com ódio e rancor”, disse o senador, criticando a conduta de adversários que maldizem o Maranhão.

“O que nos entristece é ouvir alguns políticos maranhenses dizendo aqui e lá fora que o Maranhão é pobre é isso e aquilo. Vou botar cada vez mais auto-estima em cada lar e encher ainda mais de orgulho os maranhenses. Vocês vão dizer eu sou maranhense e tenho orgulho da minha terra”, enfatizou o senador. Ele observou ainda a força política do seu grupo, formado por mais de 180 prefeitos maranhenses, 32 deputados estaduais e 13 federais, três senadores e centenas de vereadores.

Participaram da reunião de delegados os prefeitos das cidades de São João do Paraíso, Campestre, Sítio Novo, João Pessoa, Ribamar Fiquene, Davinópolis, Governador Edson Lobão, Senador La Rocque, Buritirana, Cidelândia, São Francisco do Brejão, Amarante, Barra do Corda, Presidente Dutra, Bom Jardim, São Pedro dos Crentes, Senador Alexandre Costa e os deputados estaduais Léo Cunha, Antonio Pereira, Fábio Braga, Magno Bacelar, Rigo Telles e Hélio Soares. Prestigiaram ainda os deputados federais Gastão Vieira, pré-candidato a senador pelo grupo, Chiquinho Escórcio, Pedro Novais e Pedro Fernandes.

Inauguração – Nesta sexta-feira, o senador da República, Edson Lobão Filho (PMDB-MA) e o Ministro da Pesca, o também senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) participam da inauguração do escritório da Superintendência de Pesca da Região Tocantina. Os dois senadores também se reunirão com prefeitos e lideranças políticas da Região Tocantina para debater as demandas dos municípios.

Focado na produção como prioridade de governo, Lobão Filho destacou que o desenvolvimento da produção pesqueira do Estado será um dos pontos de destaques do seu programa de trabalho. Durante a reunião com o ministro também será tratado sobre as verbas que o ministério dispõe para investimento na produção de pescados e quais projetos devem ser apresentados pelos prefeitos da região tocantina.

“A pesca é um ponto que terá destaque no meu programa de governo. Por isso, preciso saber das demandas dos prefeitos e quais os recursos estão disponíveis no Ministério da Pesca para depois, com os gestores, buscarmos a melhor forma de captar esses recursos e incrementar esse tipo de atividade na Região Tocantina”, afirmou Lobão Filho.

O Estado do MA

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Rigo Teles realiza maratona política e constata aceitação de Lobão Filho

deputado Rigo Telesdeputado Rigo Teles

O deputado Rigo Teles (PV) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (13), para registrar que realizou uma intensa maratona política em diferentes regiões do Maranhão, durante o último final de semana, e mais uma vez constatou o crescimento e a grande aceitação popular da pré-candidatura do senador Lobão Filho (PMDB) ao Governo do Estado.

Ao prestigiar a festa em homenagem às mães de Arame, acompanhado do ex-prefeito João Menezes, vereadores e correligionários políticos, Rigo Teles observou a alegria de todos ao comemorar a data, mas ficou decepcionado ao constatar que o município está abandonado pela atual gestão, pois as ruas da cidade e as estradas vicinais estão tomadas pelos buracos.

Na condição e pré-candidato à reeleição, o deputado Rigo Teles visitou correligionários políticos e amigos em Presidente Dutra, Barra do Corda, Jenipapo dos Vieiras e Grajaú. Ao conversar com as pessoas durante eventos, Rigo percebeu o crescimento e a aceitação da pré-candidatura do senador Lobão Filho ao Governo do Estado, até mesmo por pessoas que estavam indecisas.

Para Rigo, a aceitação do pré-candidato Lobão Filho está sendo registrada em todo o Estado do Maranhão, principalmente em Grajaú, onde o jovem senador tem grande credibilidade da população, porque participou, como integrante da Associação do Pólo Gesseiro, considerado o segundo maior do Brasil e o maior da região Nordeste, perdendo apenas para o de Petrolina (PE).

Durante conversa com o maior produtor de gesso do Brasil, Adelson do Gesso, Rigo percebeu o entusiasmo da classe empresarial com a pré-candidatura de Lobão Filho. Adelson disse que o jovem senador é o candidato ideal, porque é um homem empreendedor e conhece de perto a realidade do pequeno empresário e do povo do Maranhão, principalmente dos mais carentes.

Na abertura da Agrobalsas, Rigo Teles percebeu a grande aceitação popular, dos plantadores de soja e agropecuaristas à pré-candidatura de Lobão Filho. O senador participou do evento acompanhado da Presidente do Conselho Nacional de agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu, do Estado do Tocantins, e mais uma vez demonstrou que está preparado para governar o Estado do Maranhão.

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Coroatá terá repasse da educação suspenso; veja abaixo a relação de outras prefeituras

Do Blog Coroatá de Verdade

Coroatá, administrada pela prefeita Teresa Murad, está entre os 165 municípios do Maranhão que podem ter os repasses do Governo Federal para a área da Educação suspensos.

A informação circulou a partir da tarde de 01 de maio e a razão seria falta de prestação de contas de investimentos feitos em 2013. Os dados deveriam ter sido enviados ao FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE – até 30 de abril deste ano.

Sobre isso escreveu o site imirante.com:

“São programas do Governo Federal administrados pelo FNDE: Pnae (Alimentação escolar); PNBE (Biblioteca na escola); Brasil Profissionalizado; Caminhos da escola; Formação pela escola; PNLD (Livro didático); PAR (Plano de ações articuladas); Proinfância (Reestruturação e aquisição de equipamentos para a rede escolar pública de educação infantil); ProInfo (Programa nacional de tecnologia educacional) e Pnate (Transporte escolar)”

Prefeituras como a de Coroatá que não prestaram contas do dinheiro da Educação em 2013 se tornam inadimplentes e por conta disso o Governo Federal corta suas relações com o município – cortando os repasses e proibindo-o de firmar convênios.

“A falta de prestação de contas tornam as prefeituras inadimplentes no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc) do governo federal e, consequentemente, deixam de receber os recursos de transferências voluntárias da União e ainda ficam impossibilitados de firmar novos convênios com órgãos federais”, completou o site.

Veja abaixo a relação de municípios que não enviaram as informações dentro do prazo legal:

1. Afonso Cunha
2. Água Doce do Maranhão
3. Alcântara
4. Aldeias Altas
5. Altamira do Maranhão
6. Alto Alegre do Maranhão
7. Alto Alegre do Pindaré
8. Alto Parnaíba
9. Amapá do Maranhão
10. Anapurus
11. Apicum-Açu
12. Araguanã
13. Araioses
14. Arame
15. Arari
16. Bacabal
17. Bacabeira
18. Bacurituba
19. Balsas
20. Barra do Corda
21. Barreirinhas
22. Bela Vista do Maranhão
23. Belágua
24. Benedito Leite
25. Bequimão
26. Bernardo do Mearim
27. Boa Vista do Gurupi
28. Bom Jardim
29. Bom Lugar
30. Brejo de Areia
31. Buriti
32. Buriti Bravo
33. Buriticupu
34. Cajapió
35. Cajari
36. Cândido Mendes
37. Cantanhede
38. Capinzal do Norte
39. Carolina
40. Carutapera
41. Central do Maranhão
42. Centro do Guilherme
43. Centro Novo do Maranhão
44. Chapadinha
45. Codó
46. Coelho Neto
47. Colinas
48. Conceição do Lago Açu
49. Coroatá
50. Cururupu
51. Dom Pedro
52. Duque Bacelar
53. Esperantinópolis
54. Estreito
55. Formosa da Serra Negra
56. Fortuna
57. Godofredo Viana
58. Governador Archer
59. Governador Edison Lobão
60. Governador Eugênio Barros
61. Governador Luiz Rocha
62. Governador Nunes Freire
63. Graça Aranha
64. Grajaú
65. Guimarães
66. Humberto de Campos
67. Icatu
68. Igarapé do Meio
69. Igarapé Grande
70. Itapecuru Mirim
71. Itinga do Maranhão
72. Jatobá
73. Joselândia
74. Junco do Maranhão
75. Lago da Pedra
76. Lago do Junco
77. Lago dos Rodrigues
78. Lago Verde
79. Lagoa Grande do Maranhão
80. Lajeado Novo
81. Lima Campos
82. Luís Domingues
83. Magalhães de Almeida
84. Maracaçumé
85. Marajá do Sena
86. Maranhãozinho
87. Mata Roma
88. Matinha
89. Matões
90. Matões do Norte
91. Mirador
92. Miranda do Norte
93. Mirinzal
94. Monção
95. Montes Altos
96. Morros
97. Nina Rodrigues
98. Nova Colinas
99. Nova Iorque
100. Nova Olinda do Maranhão
101. Parnarama
102. Pastos Bons
103. Paulino Neves
104. Paulo Ramos
105. Pedreiras
106. Pedro do Rosário
107. Penalva
108. Peri Mirim
109. Pindaré Mirim
110. Pinheiro
111. Pirapemas
112. Poção de Pedras
113. Porto Franco
114. Porto Rico do Maranhão
115. Presidente Dutra
116. Presidente Juscelino
117. Presidente Médici
118. Presidente Sarney
119. Presidente Vargas
120. Primeira Cruz
121. Raposa
122. Riachão
123. Santa Filomena do Maranhão
124. Santa Helena
125. Santa Inês
126. Santa Luzia
127. Santa Luzia do Paruá
128. Santa Quitéria do Maranhão
129. Santa Rita
130. Santo Amaro do Maranhão
131. Santo Antônio dos Lopes
132. São Benedito do Rio Preto
133. São Domingos do Azeitão
134. São Francisco do Brejão
135. São João Batista
136. São João do Caru
137. São João do Paraíso
138. São João do Sóter
139. São João dos Patos
140. São José dos Basílios
141. São Luís
142. São Luís Gonzaga do Maranhão
143. São Pedro da Água Branca
144. São Raimundo do Doca Bezerra
145. São Roberto
146. São Vicente Férrer
147. Satubinha
148. Senador Alexandre Costa
149. Senador La Rocque
150. Serrano do Maranhão
151. Sucupira do Norte
152. Sucupira do Riachão
153. Tasso Fragoso
154. Timbiras
155. Trizidela do Vale
156. Tufilândia
157. Tuntum
158. Turiaçu
159. Turilândia
160. Tutóia
161. Urbano Santos
162. Vargem Grande
163. Vitória do Mearim
164. Vitorino Freire
165. Zé Doca

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Mais um operário maranhense morre em canteiros de obras em São Paulo

do TopC

Mais um acidente em canteiro de obras foi registrado na noite da última quinta-feira (24), na Grande São Paulo, numa construção do trecho leste do Rodoanel. E mais uma vez um maranhense foi a vítima.

Uma estrutura metálica desabou e o pedreiro Valdete Cunha, 45 anos, natural do município de Pedreiras morreu e outro operário sofreu apenas ferimentos leves, depois de serem lançados de uma altura de 25 metros.

O maranhense trabalhava na obra em São Paulo para garantir o sustento da esposa e dos dois filhos que vivem em Pedreiras. Valdete vivia em Itaquaquecetuba com o cunhado e outros amigos há seis meses.

As causas deste acidente ainda não foram esclarecidas pela construtora, que garantiu dar toda assistência a família do operário. O corpo dele já está sendo velado na casa da família na Rua Manoel Trindade, bairro Boaiada, em Pedreiras.

Seis maranhenses morreram no ano passado em obras em SP

Marcelo e Leidiano morreram em agosto do ano passado num desabamento em São PauloMarcelo e Leidiano morreram em agosto do ano passado num desabamento em São Paulo 

Em agosto do ano passado oito trabalhadores foram vítimas de um desabamento de um prédio em construção na Zona Leste da cidade de São Paulo. Seis das vítimas eram maranhenses – dois nascidos em Barra do Corda, dois em Imperatriz, um em Mirador e um em Grajaú.

Os maranhenses que morreram foram identificados como: Marcelo de Sousa Rodrigues, 22 anos (Barra do Corda); Leidiano Teixeira Barbosa, 27 (Barra do Corda); Felipe Pereira dos Santos, 20 (Imperatriz); Raimundo Barbosa de Souza, 38 (Imperatriz); Ocirlan Costa da Silva, 19 (Mirador); e Antônio Carlos Carneiro Muniz, 36 (Grajaú).

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Antonio Pereira consegue soltar o amigo Avelar

Como tinha prometido aos amigos de Barra do Corda, o deputado Antonio Pereira se movimentou o quanto pode e acabou, agora a tarde, conseguindo uma liminar para soltar da cadeia seu correligionário o ex-prefeito Avelar Sampaio.

O ex-prefeito é suspeito de envolvimento em tentativa de homicídio no Estado do Tocantins.

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Incra/MA viabiliza assinaturas de 343 contratos de construção de casas pelo MCMVR

A Superintendência Regional do Incra no Maranhão participou da solenidade de assinatura de 343 contratos para construção de casas em projetos de assentamentos por meio do Programa Minha Casa Minha Vida Rural (MCMVR), a ser realizada em parceria com o Banco do Brasil.

O evento ocorreu na manhã de terça-feira (4), na Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), em de Barra do Corda, a 340 km da capital São Luís.

As famílias beneficiadas participam da Cooperativa Mista dos Pequenos Produtores Rurais do Povoado Copaíba (Coopaíba), localizada na área do Projeto Integrado de Colonização de Barra do Corda (PIC/BC).

Criado na década de 70 do século 20 o PIC/BC possui área de 340 mil hectares, abrangendo os municípios de Barra do Corda; Jenipapo dos Vieiras; Lagoa Grande do Maranhão; Itaipava do Grajaú; São Roberto e São Raimundo.

Atualmente, existem 3.258 famílias assentadas na área. O PIC/BC é um projeto emancipado e que recentemente as famílias receberam autorização da Superintendência do Incra/MA para terem acesso ao Programa MCMVR. Desde fevereiro de 2013 o MCMVR atende aos assentados da reforma agrária.

Durante a solenidade, o superintendente regional do Banco do Brasil, Cristiano José dos Santos, ressaltou que o sonho da casa própria estava se tornado realidade naquela data. “Não é mais um sonho, uma intenção. Agora é real.”, disse.Ele enfatizou também que cerca de R$ 10 milhões serão investidos na região para a construção das casas.

O presidente da Coopaíba, João dos Santos Neto informou que a cooperativa tem 25 associações, com um total de 3.200 associados. “Lutamos há muitos anos por uma política de desenvolvimento para sustentabilidade das famílias”, ressaltou o presidente, lembrando, também, que a construção dessas casas vai gerar indiretamente mais de dois mil empregos e aquecer a venda de material de construção na região.
Município

Satisfeito com a ação que será desenvolvida em seu município e que vai movimentar a economia local, o prefeito de Barra do Corda, Eric Costa Oliveira da Silva, reconheceu o comprometimento com o trabalho que a Coopaíba desenvolve.

“É uma grande alegria e satisfação participar desse evento. Nós, assim como a Coopaíba, sempre lutamos por uma política de valorização do homem do campo, porque entendemos que eles são os que mais precisam da nossa ajuda”, afirmou.

O prefeito disse ainda que as prefeituras tenham obrigação legal de comprar 30% da produção local, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), para uso na merenda escolar, em Barra do Corda são comprados 56% dos alimentos dos pequenos produtores, priorizando os mais carentes.

Convênios

A parceria com o município de Barra do Corda foi destacada na solenidade pelo superintendente regional do Incra/MA, José Inácio Rodrigues. “Temos R$ 2,7 milhões conveniados com a Prefeitura de Barra do Corda para realizar 35 km de recuperação de estradas e implantação de sete sistemas de abastecimento d´água. Essa ações irão beneficiar cinco projetos de assentamento”, frisou.

Rodrigues aproveitou o evento para divulgar o montante aplicado em Crédito Instalação pela Unidade Avançada do Incra em Barra do Corda, no ano de 2013. “O Incra/MA aplicou em nove projetos de assentamento da região cerca de R$ 3,7 milhões, na modalidade Recuperação Material de Construção; R$ 3,1 milhões na modalidade Aquisição Material de Construção e R$ 420,8 mil na modalidade Apoio Inicial”, informou.

Satisfação

Francisco Teixeira Xavier, 70 anos, morador do Povoado Agrovila Boa Sorte, assinou o contrato com o Banco do Brasil. Ele mora no lote com a esposa e o filho e planta arroz, feijão, milho, mandioca, além de ter algumas cabeças de gado.

“Estou muito feliz com a casa que vou ter. Assim como pago corretamente minha dívida do Pronaf quero pagar a minha prestação no MCMV”, contou feliz por faltar apenas uma prestação do empréstimo contraído no valor de R$ 18 mil.

Recentemente a Superintendência do Incra/MA atualizou a demanda de habitação rural priorizada para atendimento pelo Programa MCMVR. O levantamento aponta a necessidade de 30 mil novas construções e 15 mil reformas.

“A cada três meses o Incra/MA atualiza, prioriza e divulga a demanda de construções e reforma pelo MCMVR”, explicou o superintendente José Inácio.

Minha Casa Minha Vida

O Programa do Governo Federal Minha Casa Minha Vida Rural possibilita aos agricultores familiares, trabalhadores rurais, quilombolas, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, indígenas e demais comunidades tradicionais tenham acesso a uma moradia digna.

Para se credenciar ao MCMVR é preciso estar organizado, pois o projeto deve ser apresentado por uma entidade organizadora. São consideradas entidades organizadoras todas as pessoas jurídicas de natureza pública ou privada, sem fins lucrativos.

Enquadram-se nessas condições as cooperativas, prefeituras, associações, sindicatos e demais entidades privadas que representem um grupo de beneficiários.

Os valores do financiamento para construção da casa variam de R$ 30,5 mil para Região Norte e R$ 28,5 mil para as demais Regiões do Brasil.

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Presidente da CDH da OAB-MA acusa sindicato de agentes por mortes e rebeliões em Pedrinhas

Antonio Pedrosa, presidente pela terceira vez da Comissão de Direitos Humanos da OABAntonio Pedrosa, presidente pela terceira vez da Comissão de Direitos Humanos da OAB

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, o advogado Luís Antônio Pedrosa, acusa o Sindicato dos Agentes Penitenciários de ser os responsável pelas mortes e rebeliões ocorridas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. O sindicato é presidido por Antônio Benigno Portela.

Veja trechos da entrevista abaixo.

Estadão – Por onde o senhor começaria a análise dessa crise do sistema prisional maranhense? Pela concentração de presídios na capital?

Pedrosa – Há um caldo de motivações para isso, entre elas uma dívida histórica que se aprofundou muito neste governo. Faz mais de dez anos que as instituições que monitoram o sistema penitenciário prenunciam a falência desse modelo. É preciso descentralizar os presídios para que os presos do interior não sejam obrigados a vir para cá e se associarem a uma organização criminosa para se defender. O governo parou.

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Estadão – Por que parou?

Pedrosa – Em entrevista recente, a governadora disse que o dinheiro foi devolvido ao departamento penitenciário nacional por causa de entraves burocráticos para a concepção dos projetos. A verdade é que não há gestão política preocupada com o problema prisional. Primeiro porque prisão não dá voto. Segundo porque ali estão os mais pobres. Terceiro porque há uma cultura que acha que os presos têm é que se matar dentro da cadeia, não é problema da sociedade. Mas hoje a sociedade está aterrorizada porque percebeu que essa violência pode fugir de controle. É o que está ocorrendo. E que era previsível que ocorresse.

Estadão – A partir de quando a violência fugiu de controle? Houve um estopim?

Pedrosa – Como o método de trabalho deste governo é sempre jogar a responsabilidade em alguém, nessa mesma entrevista a governadora responsabilizou, entre outros setores, um segmento corrupto dos agentes penitenciários, cujo presidente de sindicato na verdade está ligado ao grupo Sarney. É um sindicato que defende a tortura e foi ele quem entregou, em dezembro, um vídeo fajuto ao CNJ de um homem agonizando com uma perna esfolada, após suposta sessão de tortura em Pedrinhas.

Estadão – A troco de quê o sindicato teria feito isso?

Pedrosa – Com o intuito de derrubar o titular da pasta da administração penitenciária, Sebastião Uchôa, que defende a metodologia de presídio da Apaq (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados), entidade católica que propõe a gestão das penitenciárias pelos próprios presos. A Apaq foi testada em São Paulo e Minas Gerais e diminuiu muito a violência e o índice de fuga. Essa visão de ressocialização entrou em confronto com esse segmento dos agentes penitenciários, ainda mais quando se descobriu a corrupção endêmica que havia dentro dos presídios. Uchôa substituiu os diretores ligados aos sindicatos e aí, coincidentemente, começaram as mortes. Claro que, se não houvesse facções, elas não tinham começado. Mas as facções foram organizadas com o apoio desses segmentos de agentes.

Estadão – Há apenas duas facções no Estado inteiro?

Pedrosa – São duas as principais: o PCM e o Bonde dos 40. O PCM é um regional do PCC, mas com métodos diferentes. Ele organizou os presos do interior do Estado a partir da Cadet, cujas lideranças foram para presídios de segurança máxima no sul do País e de lá voltaram afiliadas ao PCM. Aliás, é por isso que a transferência de cabeças para esses presídios não resolve. É uma estrela no uniforme, um galardão, que afirma uma lógica inversa para o senso comum. O preso com passagem em presídio federal volta articulado com facções nacionais e referenciado pela massa carcerária para liderança.

Estadão – Como se articula o Bonde dos 40?

Pedrosa – O Bonde dos 40 Ladrão, como eles se chamam, no singular, representa os presos da capital. Ele conseguiu rapidamente aparelhar um exército de associados e seus crimes são mais espetaculares em termos de violência que os do PCM. Mas já existe uma dissidência do Bonde, o Comando da Ilha, mais agressivo, atuando dentro e fora do presídio. E há os Anjos da Morte, um grupo diminuto, muito discreto e que não participou até hoje de rebelião nenhuma. Veja que qualquer triagem de presos se torna frágil diante dessa diversidade.

Estadão – As mortes podem estar acontecendo também devido a uma triagem malfeita?

Pedrosa – Sim, malfeita e precária, porque não é uma triagem científica que verifica o perfil do apenado, a trajetória dele, as incompatibilidades que acumulou ao longo da vida criminal. Isso exige equipes multidisciplinares, deveria integrar um serviço de inteligência para que essas informações pudessem ser socializadas a ponto de resgatar dados que a assistência social não teria previamente. Mas é realizada de forma amadora e produz morte.

Estadão – Existem muitos presos aguardando julgamento no Estado?

Pedrosa – Estamos entre os sete Estados onde o número de presos provisórios é maior que o de definitivos. É uma vergonha e um escândalo, que não diz respeito apenas ao Executivo, mas principalmente ao Judiciário. É a ele que cabe julgar, de forma célere, os processos criminais. E já morreu preso nas rebeliões cuja única acusação que pesava sobre ele era o não pagamento de pensão. Há pouco tempo também morreu um receptador de pneus. Antes do final do ano, encontrei em Pedrinhas um homem acusado de roubar um saco de cimento. Ele está lá correndo risco de vida, porque esses presos de menor periculosidade geralmente são alvo de violência.

Estadão – Causou choque o vídeo em que três homens aparecem degolados no complexo. A prática da degola é comum nos presídios maranhenses?

Pedrosa – Já tínhamos ocorrência de degola, mas em 2010 ela passou a ser sistemática, e um dos envolvidos era um índio guajajara. Ele tinha sido preso em Pedrinhas em razão de um homicídio no município de Barra do Corda, ainda muito jovem. Era a primeira vez que tinha saído da aldeia para visitar a cidade, onde teria se embriagado na companhia de amigos não índios e matado alguém durante uma briga. Em função do sotaque carregado, passou a ser estigmatizado no presídio, e se afirmou por demonstrações sucessivas de coragem e de violência. Segundo outros presos, ele teria iniciado o ritual macabro da degola, com as vítimas ainda vivas. Entrou por um crime que o manteria lá por 4 a 6 anos e já estava com mais de 20 de pena quando o encontramos. Foi transferido para um presídio de segurança máxima em Mato Grosso do Sul. O ritual, enfim, passou a ser uma assinatura das facções, simbolizando o terror como espetáculo para divulgação de suas práticas e intimidação dos adversários.

Estadão – O senhor conhece mais vídeos de terror feitos em Pedrinhas?

Pedrosa – Quando o juiz recebeu aquele vídeo falso do sindicato, eu disse que tínhamos vídeos piores. Num deles o preso teve o olho extraído e jogado ainda pulsando na direção de uma juíza que negociava as reivindicações; em outro abriram o tórax de um preso, tiraram o coração, deceparam seu pé e o colocaram dentro da cavidade. Entrar num presídio logo após uma rebelião é encontrar vísceras.

Estadão – E por que não divulgaram essas imagens?

Pedrosa – Porque essa inscrição de crimes era uma mensagem deles, e não queríamos ser instrumento para que chegasse à população. Mas eventualmente isso está no YouTube, como estão os raps do Bonde dos 40 sobre o imaginário do crime, que é o método deles de atingir a juventude, de cativar aqueles que estão completamente abandonados pelas políticas públicas. Somos a capital de Estado com a maior concentração de jovens, cerca de 40% da população. Essas pessoas são pobres, o direito à educação é constantemente violado, os colégios são de péssima qualidade e a perspectiva mais promissora na cabeça de um adolescente de periferia é integrar uma organização criminosa ou um grupo criminoso, porque pelo menos ali ele consegue impor o respeito que a sociedade não lhe dá. Isso é um fator que agravou sobremaneira a violência no Estado, e hoje as facções criminosas arregimentam nos seus quadros principalmente essa juventude.

Estadão – O senhor acredita que a presença da Tropa de Choque no Complexo de Pedrinhas tende a arrefecer a violência?

Pedrosa – Não, pelo contrário, pode até agravar. A polícia não foi adestrada para lidar com pessoas presas, a polícia foi adestrada para prender. Tem que dialogar com o preso a partir de outro referencial: a expectativa dele na prisão, os medos, os limites, a violência, que é outra lá dentro. O Brasil nunca investiu numa polícia desse tipo. A nossa é um fracasso em termos de atuação tendo como referencial a dignidade das pessoas. O referencial é a pressuposição de que o cara é bandido. E, sendo um bandido, tem que ser tratado como tal.

Estadão – Com a morte de Ana Clara, esse referencial tende a ganhar força?

Pedrosa – Isso aterrorizou mais ainda a população. Não à toa, o senador João Alberto estava no velório da menina, prestando condolências. Ele se notabilizou pela chamada Operação Tigre, que matou muita gente no sul do Maranhão, criminosos e inocentes. Um segmento da população, a do bandido bom é bandido morto, quer a volta dele. Isso tudo tem a ver com presídio. Somente uma visão como essa é que sustenta o modelo prisional do extermínio. Prisão é para morrer lá, abandonado.

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