Informei em meu blogger, desde a estréia, na primeira quinzena deste mês, que o ex-governador José Reinaldo Tavares quer sim ser candidato a prefeito de São Luís. Ontem, postei mais uma informação sobre o assunto. Afirmei baseado em informações de amigos de Tavares, que o ex-governador havia escalado um vereador da capital e o deputado Edivaldo Holanda para colocarem sua candidatura nas ruas. Estava certo.
Dobradinha II
Leio hoje no blogger do jornalista Marco Deça que existe uma operação para tornar o ex-governador o sucessor do prefeito Tadeu Palácio. Com a precipitação de Deça de que no projeto estaria o deputado Roberto Rocha como vice. Tudo é possível.
Dobradinha III
Porém, em conversa ao telefone com um cardeal do PSDB, a operação política não contempla a vaga de vice para Roberto Rocha na chapa encabeçada por José Reinaldo Tavares. Chegaram a convidar o deputado Edivaldo Holanda para a missão. A recusa, segundo soube, foi imediata. Holanda, na verdade, tem os olhos voltados para a cadeira hoje ocupada por João Evangelista, na Assembléia Legislativa.
Dobradinha IV
Roberto Rocha quer, na verdade, se assegurar de que no grupo que administra o Governo do Estado não terá concorrentes para disputar uma das duas vagas ao Senado Federal. E mais: acha que a candidatura de Tavares em 2008, vitoriosa ou derrotada, lhe abre a vaga para o cargo de senador. Rocha acha possível a vitória do ex-governador, mas prefere não correr riscos. O filho de Luiz Rocha acredita que as duas vagas para o Senado Federal, que serão disputadas em 2010, estão traçadas nas estrelas: uma do governo (que pode ser ele próprio) e outra da oposição (Roseana Sarney). O resto é especulação ou aposta no escuro da política maranhense.
Verba misteriosa
No Senado Federal foi enterrada a proposta petista de tornar clara a aplicação da Verba Indenizatória. Recurso mensal de R$ 15 mil dado aos senadores para aumentar a receita de cada um. Aqui no Maranhão, nas precisamente na Assembléia Legislativa, temos dois deputados petistas: Helena Heluy e Valdinar Barros. Até o momento, nenhum pediu à Mesa Diretora da AL para que a Verba Indenizatória dos deputados estaduais seja transparente. Cada deputado, segundo fui informado, recebe duas parcelas de R$ 11 mil, mas tem que diga que o valor é dobrado.
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