Preparação

    O presidente da Assembléia Legislativa, deputado João Evangelista, vem sendo aconselhado por familiares e amigos a passar o bastão para o filho, Neto Evangelista. Jovem universitário que, pelo visto, carrega na veia o sangue da política.

    Evangelista ainda nada decidiu, mas no último domingo, Evangelista Neto representou o pai na convenção do PDT de Anajatuba. E fez até discurso. Bastante aplaudido, por sinal.

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    Calado

    O líder do bloco governista na AL, deputado Marcelo Tavares, deixou o colega oposicionista Max Barros calado na sessão de hoje.

    Max tentou mostrar que as investigações da PF e as denúncias do MPF contra Jackson Lago e José Reinaldo Tavares estavam bem fundamentadas.

     Tavares reagiu e desafiou Barros a mostrar o relatório sobre as denúncias. Como não existe, Barros silenciou.  

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    Cuidado

    A PF precisa ser cautelosa e apurar com profundidade as denúncias ou conversações por telefones entre suspeitos. No caso da “Operação Navalha”, na sua primeira etapa, teve um deputado de Mato Grosso do Sul que chegou a ser preso e revoltado renunciou ao mandato.

     Pasmem os senhores! O ex-parlamentar, na segunda etapa não estava navalhado, e seu nome sequer foi citado pela Procuradoria Geral da República.

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    Nome de Aziz

    No caso do secretário de Planejamento, Aziz Santos, seu nome na investigação da Polícia Federal aparece como sendo citado por terceiros. Nada de concreto que confirme a participação de Aziz no esquema da Navalha.

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    Tranqüilos

    Para o líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Edivaldo Holanda, a PF e o MPF agiram de forma precipitada no envolvimento dos nomes de Jackson Lago, José Reinaldo Tavares e Aziz Santos na Operação Navalha. 

     Holanda informa que Lago e Aziz estão tranqüilos, sem nenhuma alteração na agenda e cada vez mais recebendo solidariedades do Maranhão e de pessoas influentes do país.

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    Voto de ivan Sarney

    O vereador Ivan Sarney, embora do PMDB, não votará no candidato do seu partido. Fará campanha discreta ao candidato do PDT, Clodomir Paz, de quem é amigo há décadas.

    Ivan Sarney, na eleição de 2002, fez campanha aberta para Jackson Lago que ganhou a eleição no primeiro turno. Ivan, um mês depois, foi eleito presidente da Câmara Municipal de São Luís, com o apoio de Jackson Lago, numa operação costurada por Tadeu Palácio.  

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    Canindé apóia Clodomir

    O secretário da SMTT, Canindé Barros, declarou hoje pela manha apoio ao pré-candidato do PDT, Clodomir Paz. O evento político aconteceu durante coletiva no escritório de Paz, que estava acompanhado da esposa, deputada Graça Paz e de 10 dos 22 vereadores de São Luís.

    Canindé demostrou claramente que abriu mão da candidatura, embora bem situada nas pesquisas, para não atrapalhar o amigo Tadeu Palácio. Foi um gesto de pura lealdade. O secretário, durante a entrevista, disse que era possível reeditar a frente em São Luís, desde que o candidato seja Clodomir Paz.   

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    Escreveu Josias de Sousa

    Se você costuma freqüentar restaurantes chiques de grandes cidades brasileiras, já deve ter notado: não há sobre as toalhas das mesas cotovelos negros. A clientela negra é escassa, muito escassa, quase inexistente.  

     Quando for de novo a uma casa de repasto elegante, experimente fixar os olhos no plantel de garçons. Ganha uma refeição grátis quem conseguir divisar um empregado de cútis escura. Não há. 

    Estendendo-se a pesquisa visual às batidas policiais, a coisa muda de figura. Nesse tipo de diligência, aí sim, os negros são encontradiços.  

    Na hora de exigir a exibição de documentos, os policiais, mesmo os de cor achocolatada, costumam dar preferência aos patrícios de tez escura. Por vezes, humilham-nos. 

    Não é à toa que vigora no Brasil, país da mestiçagem, uma certa bagunça étnica. Há pretos que se consideram mulatos. Há mulatos que se proclamam brancos. E há brancos que juram não carregar nas veias nenhuma gota de sangue africano. 

    Pois bem. A situação parece estar mudando. Quem informa é o Ipea. O instituto de pesquisa que pende do organograma da presidência da República divulgou, na semana passada, um estudo alvissareiro.

     Revela o seguinte: ainda em 2008, a quantidade de brasileiros negros vai superar a de patrícios brancos. Mais: até o ano da graça de 2010, os negros serão maioria absoluta no Brasil. 

    O estudo do Ipea escora-se em dados extraídos da Pnad, a pesquisa nacional de domicílios. É feita pelo IBGE. O instituto subdivide os brasileiros em cinco matizes: “pretos”, “pardos”, “brancos”, “amarelos” e “indígenas”. 

    Eis a grande notícia: cresce o número de entrevistados do IBGE que enxergam o “preto” e o “pardo” ao olhar no espelho. “As pessoas, hoje, estão se reconhecendo mais como negros”, festeja Mário Theodoro, diretor de Cooperação e Desenvolvimento do Ipea.

     Em 1976, a Pnad contabilizara o pedaço retinto da sociedade brasileira em 40,1%. Os cidadãos que se declaravam brancos representavam, então, 57,2%. Decorridas três décadas, os negros (pretos + pardos) são 49,5%. Os brancos, 49,7%. 

     A ultrapassagem, calcula o Ipea, virá até o final do ano. A supremacia negra chega em dois anos e meio: “Se as tendências de fecundidade continuarem como nos últimos anos, a partir de 2010 o Brasil será um país de maioria absoluta de negros”, diz Mário Theodoro.

     Chega-se, então, à má notícia embutida no trabalho do Ipea: a média salarial dos negros brasileiros representa 53% dos vencimentos dos brancos. Neste caso, não há ultrapassagem no horizonte. 

    Mantido o ritmo atual, o Ipea estima que a equiparação da renda de negros e brancos não chegará tão cedo. É coisa para 2040. Repetindo: os negros só terão contracheques equiparáveis aos dos brancos daqui a 32 anos. 

    Diz-se que, no Brasil, vigora a “democracia racial”. Bobagem. As estatísticas provam o contrário. A brancura que viceja nos restaurantes chiques e o negrume das batidas policiais também demonstram o inverso. 

    O racismo brasileiro, por cordial, é uma fratura que, embora exposta, as pessoas se negam a enxergar. Nega-se o que é inegável. Ao começar a se reconhecer como negra, a sociedade dá um primeiro passo para mudar a posição do quadro. 

     Difícil adotar políticas públicas de promoção dos negros sem saber quem é negro. Corre-se, porém, o risco de enveredar por trilhas simplificadoras. 

     Por exemplo: os líderes partidários decidiram levar a voto, nos próximos dias, projetos que criam cotas para negros e índios nas universidades federais. Erro. É certo que o filho da família abastada, está a um passo do banco universitário. É certo também que, no Brasil, há mais brancos bem-nascidos do que negros.  

    Mas a idéia de colorir a política de cotas, além de desmerecer o mérito do estudante, impõe uma espécie de racismo às avessas. Parece mais razoável combater o privilégio no acesso às universidades fixando cotas por renda. 

     Ou, melhor ainda, o ideal é fixar cotas para estudantes provenientes de escolas públicas –sejam eles pretos, pardos, brancos, amarelos, vermelhos, azuis…

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    Concurso para preencher mil vagas

    Pouco depois de lançar concursos para as áreas da segurança e da saúde, o governo do Piauí acena com a criação de outras mil vagas de servidores efetivos. De acordo com a secretaria estadual de administração, Regina Sousa, a idéia é substituir os prestadores de serviço por funcionários de carreira, processo que já foi deflagrado nas áreas da saúde e da educação.

    Os planos do governo prevêem a abertura de vagas para a estrutura administrativa de praticamente todos os órgãos da administração direta, que hoje emprega cerca de mil terceirizados. A contratação de novos servidores veio para atender solicitação do Ministério Público do Trabalho, que recomendou a mudança. Os editais, contudo, só deverão ser lançados após o fim das eleições municipais para evitar, segundo o governo do Estado, acusações de uso eleitoral do certame. (fonte: Portal AZ). 

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    Confirmado

    Coloquei aqui, faz uma semana, que o secretário Moacir Feitosa iria entregar o cargo. Na mosca! Ontem, assessor do secretário de Educação do Município confirmou a informação. Adiantou que a saída do cargo será no dia 5 de junho.  

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