Crente

    O prefeito Tadeu Palácio é mesmo o mais novo integrante da igreja Assembléia de Deus, considerada uma das mais rígidas na cobrança das regras determinadas pela Bíblia Sagrada. Se não for um crente que engana a gente, o prefeito deve seguir o exemplo de Zaqueu, que abriu mão de toda a fortuna para pregar os mandamentos divinos. Ou então ser como Salamão, que era ungido de Deus e tinha 200 mulheres.   

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    Exploração

    Tem forte e endinheirado candidato a reeleição de vereador em São Luís que paga apenas R$ 5 por dia para seus “militantes”. Como cada pessoas gasta no mínimo R$ 2,5 com passagens, fica somente a metade dos R$ 5. Ou seja, pessoas recebem R$ 75 líquidos por mês para ajudar a reeleger um vereador da Cohab.

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    Dois votos para Castelo

    O candidato a prefeito de São Luís pelo PSDB, João Castelo, começa a sentir gosto de mudança favorável à permanência da sua candidatura. Dos sete membros da corte eleitoral, poderá contar com os votos do juiz Megbel Abdalla e da desembargadora Enildes Cruz. Esta última assumiu em lugar da desembargadora Nelma Sarney, que tirou licença do TRE, alegando ser parente de candidato a vereador na capital, Ivan Sarney. Anildes Cruz sempre foi muito ligada a desembargadora (hoje aposentada) Etelvina Ribeiro Gonçalves, desde a época em que era juiza. Etelvina é prima de Castelo.

    Os outros cinco mebros, segundo fui informado, seguem a decisão do TSE, que é pela inelegibilidade de quem não se quitou com a justiça eleitoral. São eles: José Leite, Roberto Veloso, Luis Gonzaga, Carlos Santana e a presidente do TRE, Cleonice Freire, se for em caso de desempate.    

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    Algo estranho

    Na informação abaixo publicada no meu blogue, o advogado especialista em direito eleitoral diz que dos sete membros da corte eleitoral que irão julgar a questão da inelegibilidade ou não de João Castelo, o candidato tucano tem apenas um voto favorável. Discordo.

    A desembargadora Nelma Sarney – soube – pediu licença do Tribunal Regional Eleitoral por 30 dias e em seu lugar assumiu a desembargadora Anildes Cruz, que teve como patrocinadora da sua escolha como membro da magistratura do Tribunal de Justiça a desembargadora – na época presidente do TJ – Etelvina Ribeiro Gonçalves, prima predileta do tucano João Castelo Ribeiro Gonçalves. Como diria a coluna Estado Maior, do jornal  O Estado do9 Maranhão: Então tá.     

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    Castelo fora da disputa

    Agora tenho certeza de que o tucano João Castelo não será mesmo candidato a prefeito de São Luís. O jornalista Marcos Deça tentou me convencer da inelegibilidade do ex-governador. Não concordei. Dois juízes amigos meus fizeram o mesmo. Não aceitei os argumentos. Não que vote ou faça torcida para Castelo, mas pelas brechas que a legislação abre, pela abertura das pernas “maleáveis” da justiça. Às vezes, quando queria, a justiça se fazia de cega e sempre beneficiava alguns. Hoje, confesso, tem sido diferente. Um avanço louvável. Farei 50 anos no dia 10 de setembro e agradeço a Deus por permanecer vivo e presenciar um novo Brasil, uma Justiça mais justa.

    Tenho uma amiga que foi candidata a vereadora pela cidade de Newton Bello, em 2004. Registrou a candidatura e em cinco dias foi impugnada pelo Ministério Público Eleitoral de Zé Doca (Comarca) por duplicidade de filiação. Agora, já filiada legalmente em um só partido, registrou novamente sua candidatura a vereadora. E, segundo todas as pesquisas realizadas em Newton bello (Termo), era disparada na preferência do eleitorado daquele município. Chances reais de ser a primeira colacada. Com votação superior a mil votos. Número fantástico e inovador na cidade.

    Para a surpresa da futura ou quase vereadora, mais uma vez outra impugnação. Foi a própria justiça eleitoral de Zé Doca que tomou a iniciativa. Motivo: não estava quite com a justiça eleitoral. Não havia prestado contas da sua candidatura, embora de cinco dias como candidata. Seu advogado, um desses formado pelo Ceuma, na defesa da candidata, jogou toda a culpa ao TCE, alegando que ela nunca havia assumido cargo de gestora pública. Ora, as contas ausentes eram com o TRE e não com o TCE. Coisas de advogados que nunca sairão do interior. O juiz de Zé Doca indeferiu acertadamente o pleito. E ele, de forma canalha, assim como se comporta a  maioria dos advogados (ainda existem os de bom caráter) levou a grana e não recorreu. Sabia da situação de inelegibilidade da minha amiga.

    Fui a um dos melhores especialistas em legislação eleitoral do Maranhão e propus a defesaa da causa, sem pechinchar. Afinal, minha amiga é empresária do ramo pecuarista e bem sucedida financeiramente. O ilustre advogado não titubeou: “não serei advogado da causa. Perdi hoje duas ações com as mesmas características. O juiz, que foi o relator, dirá que estou forçando a barra ou um ignorante da lei”, resumiu, para a tristeza da minha amiga.

    Então, dei um de advogado: “O Castelo teve sua candidatura apoiada por três promotores e por um juiz eleitoral. Que justiça é essa que protege figuras poderosas e esmaga o sonho de uma pessoa do interior, lá de onde o diabo perdeu as botas?”.

    O advogado ilustre, aliás, um dos melhores especialistas em direito eleitoral do país reagiu: “Castelo não será candidato. Vai morrer aqui mesmo no TRE.  Sou amigo de todos os sete membros do colegiado da corte eleitoral que vão julgar a questão dele. Só tem um voto. Creio que da amizade, não da lei. Portanto, não vou me aventurar em uma causa perdida, assim como é essa de João Castelo”.

    A candidata fou aos prantos. Sereno e convencido, agradeci ao advogado. ” Não posso e nem devo comprometer seu bom nome, sua postura como advogado, sua carreira, seu conhecimento teórico e prático na legislação. Estou profundamente agradecido”.  E nos retiramos, mas incentivando minha amiga a entrar na próxi9ma disputa municipal. Não como candidata a vereadora, mas para ser a prefeita de Newton Bello, uma cidade carente de tudo, um povo desprezado das ações públicas.             

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    Crise

    Quem observa as duas campanhas mais caras de São Luís, de Clodomir Paz e João Castelo, nem de longe imagina a crise financeira que os dois candidatos estão enfrentando.

    O primeiro tem feito das tripas coração para honrar os compromissos de campanha, apesar de receber apoio total e irrestrito do prefeito Tadeu Palácio, do presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Isaias Pereirinha e dos secretários que ocupam as pastas mais importantes do município.

    O segundo, tem o apoio do presidente da Emap, Antônio Carlos Lago, irmão do governador, do secretário de Planejamento do Estado, Aziz Santos, do presidente da Assembléia Legislativa, João Evangelista e do governador Jackson Lago. Ainda assim, tem sofrido com a falta de recursos.

    No comitê de Clodomir Paz, nas últimas duas semanas, a falta de recursos andou atrapalhando o andamento da campanha. Alguns fornecedores e prestadores de serviços da campanha estão sem receber. O coordenador Canindé Barros, por essa razão, tem tido noites de insônia.

    No ninho tucano, Castelo tem evitado alguns cobradores, que vão do pessoal da gráfica até os proprietários de carros de som. Dois cheques do seu comitê retornaram por volta de fundos.

    Nada, porém, que passa abalar o conceito dos dois junto ao eleitorado da capital. Ao contrário, Castelo vem aumentando sua distância em relação aos demais e Clodomir já saiu do quinto para o segundo lugar.   

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    Traído

    O deputado federal Pedro Fernandes começa a ficar marcado por aquilo que considera ser traição nas vésperas de eleições. Foi assim em 2006, quando foi rifado como vice da chapa de Roseana Sarney para ceder lugar ao ex-senador João Alberto. Na época, ameaçou romper com o grupo Sarney e apoiar Jackson Lago. O destino lhe reservou outro caminho: o da vitória. Roseana perdeu a eleição e Fernandes, que apoiou a filha de Sarney, renovou o mandato para a Câmara Federal.

    Candidato a prefeito de São Luís nesta eleição, Pedro Fernandes não tem tido apoio financeiro e muito menos político do grupo a que pertence. Por último soube ontem que seu irmão, deputado Manoel Ribeiro, doou para o candidato do DEM, Raimundo Cutrim, um trio elétrico. Fernandes, até o momento, possui apenas uma Kombi, com som quase inaudível.

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    Opção por Gardeninha

    Caso o TRE ou o TSE venham inviabilizar sua candidatura, o tucano João Castelo tem uma alternativa: a filha Gardeninha. Fui informado hoje pela manhã que Castelo teria recebido a sugestão de esposa, Gardência Ribeiro Gonçaves e do secretário de Planejamento Aziz Santos, de quem Castelo é muito amigo.

    Acredita Castelo que ao ser retirado da disputa por seus adversários, a população reagirá votando na pessoas que mais se identifica com ele. Existem casos que ocorreram em duas grandes cidades de São Paulo, uma em Pernanbuco e até mesmo aqui no Maranhão.

    Na cidade de Zé Doca, com eleitorado superior a 30 mil votos, o candidato Alcir Mendonça foi impugnado por seus adversários. Como detinha o maior índice de intenção de votos, recuou e lançou a filha Natália Mendonça, que acabou saindo vitoriosa com o dobro da votação dos seus oponentes juntos.  

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    Destino de Castelo

    Em conversa com três advogados maranhenses especialistas em legislação eleitoral, ontem à tarde, na sede do TRE, nenhum aposta na permanência da candidatura de João Castelo. Os três continuam achando que as pretensões do candidato tucano devem ser barradam quando a ação pretendida pelas coligações adversárias for julgada pela corte eleitoral.

    “Já ouvi da maioria do colegiado da corte falar que a candidatura de Castelo não se sustenta, a começar da presidente do TRE”, disse um dos advogados que defende causas para empresários amigos de Castelo e, por isso, pediu para não ser identificado.

    O segundo, que já advogou para Castelo, garante que a decisdão do juiz Lucas Neto, de seguir o parecer dos promotores que optaram pela permanência da candidatura do tucano, estava tomada há duas semanas. “Na corte a coisa será diferente”, acredita o causídico.

    Enquanto uns se embalam na decisão judicial, até aqui favorável a Castelo, e outros nos números crescentes das pesquisas dados ao tucano, o candidato segue firme na sua campanha. E animado depois que soube do resultado do Ibope, que lhe garante vitória no primeiro turno.

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    Pavão e o IPVA

    Somente ontem, após regressar de curta viagem, assisti ao vídeo sobre o episódio que envolveu o deputado Pavão Filho, um guarda de trânsito e o IPVA, veiculado insistentemente pela TV Mirante. Não sei se o deputado fosse da bancada Roseanista se o tratamento seria o mesmo.  

    Confesso que fiquei assustado porque já presenciei (estava no carro) uma cena idêntica, mas com desfecho menos circense. Um amigo meu mandou quitar o IPVA e o tal documento, por conta da greve dos correios, não chegou à sua casa. No domingo (eu estava presente) foi barrado em uma blitz na avenida dos Holandeses.

    O guarda olhou o IPVA e achou que estava atrasado. Meu amigo disse que tinha como comprovar que o documento estava em dia. O guarda pediu que ele provasse, sob pena de retenção do veículo. E mais: se ofereceu para ir ao local onde estava o recibo de quitação, uns 2 km do local da blitz. O acerto foi consumado ali mesmo, não sem antes o amigo deixar sua CNH em poder de um sargento.

    Ao chegar em casa, o amigo pegou o recibo de quitação e entregou ao guarda de trânsito. Voltamos todos para o local da blitz e tudo deu certo. Desculpas de ambas as partes. O militar estava correto, mas não precisou fazer espetáculos para mostrar que estava agindo legal.

    Preferiu o caminho da orientação, ao invés de repressão, do ato abusivo. Sei que a maioria vai discordar de minha opinião, até porque tem quem defenda que a maioria sempre tem razão. Não concordo. Acho que a maioria sempre é burra.

    É muito fácil hoje execrar a imagem de um político, tanto faz quem seja ele. O deputado Pavão Filho deveria usar o documento do IPVA para evitar a situação de constrangimento que lhe foi imposta. Ao militar caberia, não por ter tratado com um representante do povo, o mínimo de preparo para lidar com situação como essa acima citada. O mesmo tratamento não ocorreu no sábado quando um tenente da PM teve seu carro parado e, segundo fui informado, estava embriagado e foi rapidamente liberado. A PM usa de dois pesos e duas medidas?  O corporativismo ainda prevalece na PM?             

    Não tenho procuração para defender o deputado Pavão Filho, mas ao longo dos meus 28 anos no jornalismo político não conheço prática no parlamentar que manche sua imagem, assim como desconheço atos arbitrários ou indecentes que lhe incomode a vida, quer como pai de família, cidadão ou político. Pavão voltou ao local da Blitz, após ter a carteira apreendida, e mostrou que o IPVA estava pago. Faltou ao militar – repito – o preparado para lidar com a situação no trânsito. Amanhã, Deuz queira que não aconteça, seremos todos nós as próximas vítimas.

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