Após o resultado do julgamento da candidatura de João Castelo pelo TRE, o diretor do Jornal A Tarde, Luis Cardoso, perguntou aos advogados que defenderam a impugnação do candidato tucano se iriam recorrer da decisão da corte eleitoral. Resposta dos ambos: não

 O advogado Daniel Leite foi taxativo: “a justiça foi feita”. Não reclamou um instante sequer da conduta unânime dos magistrados que votaram pela permanência da candidatura de Castelo.

 O outro advogado, Marcos Lobo, disse que estava de fora da causa há duas semanas e que reconhecia o resultado como justo.

Ainda assim, tem gente nas duas coligações, “São Luís Não Pode Parar” e “Força das Comunidades”, querendo que a questão seja encaminhada para o TSE.

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O deputado Pavão Filho recordou ontem um episódio ocorrido no final do governo de Luiz Rocha. No Palácio dos Leões. O então governador recebera comissão de líderes políticos e comunitários na sala de reunião.

Depois de saudar as lideranças, Rocha disse que entendia o gesto de todos, mas explicou que final de governo como engenhoca: você entra cana e sai bagaço. Ao que interrompeu um velho líder comunitário: 

  – Governador, peço desculpas, mas Vossa Excelência, pelo visto, entrou bagaço e saiu cana.  

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Dificilmente os líderes políticos que optaram por um segundo ou mais casamentos permaneceram vitoriosos. Pelo menos aqui no Maranhão. Os que, por sacrifício ou não, continuaram no único casamento ainda estão de pé. Vamos a alguns exemplos.

O senador José Sarney, assim como o colega Edison Lobão e o governador Jackson Lago chegaram ao posto mais alto do Estado, sempre com as mesmas esposas. Lago, no segundo casamento porque sua primeira mulher faleceu de acidente automobilístico.

O ex-governador Luiz Rocha, depois de separado, não conseguiu se eleger deputado estadual. O ex-presidente da Assembléia Legislativa, por cinco mandatos, deputado Manoel Ribeiro não foi reconduzido ao Legislativo após a separação. Chico Carvalho, na cadeira de presidente da Câmara Municipal de São Luís, não se reelegeu. Aliás, a presidência da Câmara Municipal é implacável para quem larga das esposas. Aí estão os exemplos de Deco Soares e Ivan Sarney. Experiente, Isaias Pereirinha recuou, antes que a desgraça lhe abatesse o próximo mandato.

 A senadora Roseana Sarney, no mandato de deputada federal, largou o esposo. Retomou o casamento e foi eleita governadora. Porém, como ainda restou a cantiga da separação, perdeu a eleição para Jackson Lago.

 Diretor do Jornal A Tarde, Luis Cardoso, que não é líder político e nem almeja ser liderança empresarial, também, é vítima dessa praga. Largou a primeira mulher, construiu uma creche e agora saiu do sétimo casamento para não entrar nunca mais no oitavo. Se soubesse que permanecer com a primeira é uma glória, não estaria driblando credores, dando pincel nas ex e carregando o fardo das pensões alimentícias, que não são poucas, diga-se de passagem.       

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Atendendo a inúmeros pedindo de leitores e amigos, reproduzo no meu blogue a coluna do Seu Pinto Rego  

O retorno

Pensaram que eu não vinha/ Olhe eu aqui/ Aí, ai carambas/ Ai, ai carambas/

Cá estou morrendo de saudades do meu imenso público leitor ávido das fofocas da cidade.

 Tentei sair candidato, mas fui impugnado porque temiam meu crescimento. Pinto grande faz eleitor se emocionar. Para derrubar castelo e fazer a pomba baixar, Pinto Neles. E olha que o pinto não é mole, não!  

Pé frio

Pensem em dois cabras pés frios na campanha de qualquer candidato. Isso mesmo, os dois jornalistas blogueiros do outro lado de cima do sobrado. Mirem neles!

Os dois estavam com Cléber Verde. O candidato nunca amadureceu. Encolheu. Rumaram de malas cuias para Clodomir Paz. O candidato de Tadeu Palácio não levantou vôo.

Agora, estão falando que um desce o sal para temperar o caminho via João Castelo e o outro quer ser o marco dessa nova mudança na capital, se agasalhando no ninho tucano. Aí será o fim do 45.  

Vacilou

O jornal O Imparcial dormiu no ponto. Ainda assim foi o primeiro matutino a se entrincheirar no castelo. Mas sabe como anda a concorrência, principalmente agora que o TRE deferiu a candidatura tucana.

Se o meu amigo Schume estivesse na redação, a manchete de ontem seria essa: “Agora vai: TRE defere candidatura de João Castelo” 

Só muita oração

O candidato Cléber Verde anda comendo o pão que o diabo amassou para colocar a campanha nas ruas. No início, nunca ficou maduro tinha a garantia de apoio da Igreja Universal do Reino de Deus. Mão de vaca, o bispo Edir Macedo não abriu o cofre.

Agora, para verde crescer, só muito descarrego, fogueira santa de Israel, óleo divino, comigo ninguém pode e velas supositórios sete dias sete noites, daquelas de dois metros de comprimentos por 20 cm de diâmetro.  

Tarados

Alguns computadores do setor legislativo da Assembléia Legislativa não desgrudam da Playboy e da Sexy. Ontem, dois funcionários eram pura vibração de olhos vidrados nas fotos de Carol Castro nua e de arma em punho.

 O moreno dizia que a modelo faz o homem gemer sem sentir dor e o mais velho tocava sanfona, cantarolando o rei do baião: “Luiz respeita seu Gonzaga”.  

Voyeur

Pior mesmo é aquele jornalista da Secom Legislativa. Passava o dia todo britando as fotos de mulheres peladas pela internet e teve a senha cassada pela CPD.

Aí, meu irmão, dois funcionários da CPD foram contaminados pelo vírus da britadeira, que a estas alturas já tinha se instalado na senha da secretária de São Jorge.

 E a coisa não ficou só aí não, meu irmão. Se espalhou pelo gabinete de um deputado que não é laranja e nem limão e de outro parlamentar que gosta de fufucar a vida alheia. E, pasmem os senhores, o vírus de alojou no gabinete presidencial, instalado na senha de um alto assessor. Aí a coisa fedeu. Foi preciso serra para afastar o vírus e bíblia para evangelizar o ambiente.  

O banheiro do prefeito

Desejo falar com o cidadão e cidadã da nossa querida cidade. Para uma administração ser bela, o exemplo tem que começar de casa. Um prefeito da Grande São Luís caprichou no banheiro. No lugar da parede, mandou instalar vidros reluzentes, última moda entre as melhores famílias de Londres.

Vaidoso e querendo tirar média com a amada, o prefeito mandou plotar a sua foto, ao lado da nova mulher, no vidro do banheiro. Que chique, meninos! E olha que o prefeito, muito antes, inovou no conceito bem-estar: colocou ar condicionado no banheiro. E fio fó fica friozinho, friozinho! E a merda conservadinha, conservadinha!   

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A campanha do candidato da coligação “São Luís não pode parar”, Clodomir Paz, tomo novo ritmo a partir de hoje. Serão introduzidas mudanças na utilização dos programas de rádio e tevê e os políticos com mandatos (vereadores e deputados) simpáticos ao candidato se engajarão na campanha. A informação foi dada agora a pouco pelo coordenador geral da campanha, Canindé Barros. Hoje, no comício da Alemanha, a presença de políticos e lideranças comunitárias foi maior do que das outras vezes.

Para alavancar a candidatura, coordenadores da campanha estiveram reunidos hoje na sede do comitê. As novas estratégias buscam aumentar os índices de intenções de votos que Clodomir Paz apresenta nas pesquisas. “Nosso candidato tem vaga garantida no segundo turno, mas é preciso crescer para diminuir a diferença em relação ao primeiro colocado”, explicou Canindé Barros.

O ex-secretário da SMTT defendeu maior participação de lideranças políticas ligadas ao candidato na campanha. “Não podemos mais ficar assistindo o crescimento de quem não tem compromisso com São Luís, enquanto nossos vereadores, deputados e lideranças comunitárias estavam de fora da nossa luta”, avisou Canindé.

 A partir de agora todas as lideranças serão convocadas para se engajarem nas caminhadas, nos comícios e nas reuniões nos bairros que tiverem a participação do candidato Clodomir Paz. “O nosso exército vai às ruas, praças, avenidas e nas casas levando as propostas de nosso candidato, que são as melhores para a nossa cidade”, informou Canindé Barros.   

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O ex-secretário da SMTT, Canindé Barros, começará, a partir de amanhã, a participar diretamente dos comícios do seu candidato a prefeito de São Luís, Clodomir Paz.

Sua estréia no palanque está prevista para amanhã à noite, ao lado de Clodomir e do prefeito Tadeu Palácio. Canindé, não custa nada lembrar, antes de renunciar a sua candidatura em favor de Clodomir Paz, estava bem avaliado nas pesquisas, ocupando o segundo lugar com 12%. E, pelo visto, na época, a tendência era crescer.

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O prefeito Tadeu Palácio fez carta ao povo de São Luís pedindo votos para o candidato Clodomir Paz. Ressalta as qualidades técnicas e políticas do seu ex-auxiliar e lembra que Paz dividiu com ele seis anos de mandatos, colaborando na construção do que São Luís tem hoje.

“Clodomir Paz não é apenas o meu candidato. Ele é o candidato da cidade, porque é o nome mais preparado para dar continuidade a esta gestão”, diz Tadeu.  

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Circulam até hoje comentários de que o empresário Élson Mateus, dono da rede de supermercados Mateus, seria o maior financiador da campanha do candidato Cléber Verde.

 Assim como não cessam os comentários de que a Igreja Universal do Reino de Deus injetou soma alta na campanha de Verde e que o candidato teria guardado mais da metade para campanhas futuras.

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A coordenação da campanha do candidato Clodomir Paz tem um arsenal enorme e potente, mas, pelo visto, não sabe melhor utilizá-lo. O candidato da coligação “São Luís Não Pode Parar” é o que reúne o maior apoio de políticos com mandatos e de lideranças comuntiárias, sem falar na força da classe estudantil e no poderio dos empresários. Acaba virando uma campanha que acredita que o acaso levará à vitória.

Nenhum candidato a prefeito, em são consciência, prescinde do apoio de deputados estaduais, federais, vereadores, secretários municipais, estaduais e outras lideranças. Na campanha de Clodomir Paz, é justo o contrário. Só para ficar em um exemplo, o deputado Pavão Filho, que sempre teve votação crescente e expressiva a cada eleição, pelo que sei, não é convidado para participar das reuniões do comando da campanha e muito menos nas caminhadas e comícios nos bairros.

A continuar assim, a campanha de Clodomir Paz caminha para o fracasso, para não chegar nem em segundo lugar, apesar de toda estrutura que tem.     

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Meu blogue arriscou o placar de 4×2 no julgamento da candidatura de João Castelo pelo TRE. Alguns jornalistas informaram ontem que ninguém do meio ousou declarar a vitória do candidato tucano. Ninguém pouco informado. O deputado Marcelo Tavares, que não morre de amores por João Castelo, acertou em cheio o placar. Fez a previsão na manhã de sexta-feira, no plenário da Assembléia Legislativa.

Aliás, Tavares até que tem uns traços fisionômicos da Mãe Dinah, a fé de Sebastião do Coroado, e o jeito sério de Pai Dudu.

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