Guerra dos números

    Quatro institutos (Ibope, Vox Populi, Exata e Escutec) fecharam hoje mais uma rodada de pesquisas. Os números são os mais desencontrados da história das eleições em São Luís. Uma loucura geral. Cada qual a gosto do cliente. Vejamos:

    Ibope, segundo aliados de Flávio Dino, aponta Castelo com 41%, o candidato comunista com 31%, o que representa a garantia do segundo turno. Amigos de Flávio Dino espalharam ainda que numa simulação do segundo turno, Castelo ficaria com 48% contra 46% de Dino. Ou seja: com mais 15 dias de campanha a onda vermelha engoliria Castelo.

    Ainda o Ibope, segundo espalhado ontem pelos aliados de João Castelo, daria para o candidato tucano 42% contra 21 de Flávio Dino e 2% a mais para Castelo em relação a soma de todos os outros candidatos. Então, a fatura estaria liquidada no primeiro turno.

    O Instituto Exata, contratado pelo O Imparcial, apresenta Castelo com 47% e Flávio Dino com 21% Castelo, pelos números do Exata, ganha no primeiro turno por diferença de 6%

    Pelos número do Vox Populi, a eleição será definida no primeiro turno, com Castelo levando uma vantagem de 4% em relação aos seus concorrentes.

    De minha parte, que assisto os mesmos filmes a cada eleição, prefiro aguardar o resultado na apuração dos votos.

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    Enfim, no ar!

    Peço desculpas e compreensão aos leitores do meu blogue. Estive por quase duas semanas fora do ar pro problemas técnicos. Durante esse período tive acesso a informações em primeira mão, como a solicitação da senadora Roseana Sarney ao deputado federal Pedro Fernandes para que entrasse na justiça eleitoral pleiteando participação no debate da TV Mirante, com o intuito apenas de forçar a Rede Globo  a suspender o debate. E foi o que aconteceu.   

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    Agora fica na…

    O governador Jackson Lago se licenciou hoje do cargo para se dedicar às últimas duas semanas da campanha eleitoral em favor de seus candidatos. Cometeu dois graves erros. Primeiro deixar o bastão sob o comando do vice Pastor Porto, que troca os pés pelas mãos e tira as calças pela cabeça. Além disso, Porto é o único pastor que nunca dirigiu uma igreja e não tem nem rebanhos. Mas procura sempre aumentar seu cardume. Certa vez, Porto mandou fazer um jantar para seus amigos no Palácio dos Leões. Chamou o Cerimonial e disse como queria o banquete e o que pretendia na festa. O Cerimonial fez que não escutou e os garçons tiraram férias. Jackson estava fora do país. Ainda bem que Porto foi avisado no dia, tendo tempo para transferir a farra para a região Tocantina.  

    Segundo, Jackson Lago sabe que mais de 90% do seu secretariado estão envolvidos até a alma em campanhas no interior do Maranhão. A maioria, como bem sabe o governador, tem pretensões eleitorais em 2010 ou quando não alimenta sonhos de eleger seus filhos. A Caema, por exemplo, não paga ninguém, não tem um centavo para tapar os esgotos estourados, mas Rubem Brito faz campanha no interior de manhã, de tarde, de noite e à madrugada. Campanha custa dinheiro. E não é pouco. Se a turma olha o chefe cair no salão, é claro, ninguém quer ficar de fora do rega bofe. E aí todos passam a dançar qualquer música, cada um mostrando ser melhor pé-de-valsa que o outro. É o fim do mundo, ou melhor, do Maranhão.

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    Valdir, o descobridor

    Não tem melhor momento para soltar boas gargalhadas no horário eleitoral quando começa o programa do candidato Valdir Maranhão. Nas última inserções, o deputado federal revela perplexidade ao conhecer tantas pessoas e tantos lugares desconhecidos nas suas andanças agora na campanha eleitoral, o que demonstra que na capital é um estranho no ninho.

    Encerra sua partticipação lembrando que é do Lira. Só não explicou qual dos dois, o de baixo ou o de cima. Então, qual Lira, ô cara pálida?  

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    Castelo aposta no debate

    Depois de orientado pelo marqueteiro Duda Mendonça, o candidato João Castelo apostou tudo nos dois próximos debates na TV, sendo um no dia 24, na Difusora, e o outro no dia 2, na Mirante. O tucano foi convencido de que pode derrotar seus adversários pela experiência adquirida como administrador público e por ser, entre todos eles, o que melhor sabe se apresentar nos espaços televisivos.

    Por isso, tem convidado com frequência a população a assisti os debates para concluir que tem mais experiência e quem pode ser o vencedor. Fui informado que Castelo deve usar duas bombas para desmontar uma armação feita para desconstruir sua imagem. Aguardem.    

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    Esperando o segundo turno

    Quem conversa com a miaoria dos vereadores ou com boa parte dos candidatos a vereador de São Luís, a reza é uma só: queremos dois turnos. E eles têm suas razões. Sabem que na hipótese de um segundo pleito, aumentam as chances de ressarcir aquilo que gastaram (ou muito mais) na primeira eleição. No mínimo um cargo em comissão para os que não conseguiram se eleger vereador.     

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    O fantasma da cassação

    Nem bem foi anunciada a cassaçção do mandato da deputada estadual Graciete Lisboa pelo TSE, por abuso de poder econômico, eis que os mesmos fantasmas rondam as portas de outros parlamentares maranhenses que teriam comprado votos na eleição de 2006. Graciete pode até tentar empurrar com a barriga a decisão suprema, mas a cassação do seu mandato é real. Tanto que a suplente Gardênia Ribeiro Gonçalves já encomendou a roupa da posse.

    Soube hoje, através de um amigo jurista que reside em Brasília, que estão na marca do penalti os deputados Carlos Brandão, Afonso Manoel e Rigo Teles. A decisão de cassar o mandato de Afonso Manoel, conforme informou o amigo, deve sair na quinta-feira. A provável cassação dos demais acontecerá antes do dia cinco de outubro. Vamos aguardar.

    Agora, se de fato ocorrer as três cassações, muita gente deve colocar a barba de molho. Os advogados do governador Jackson Lago deve ficar atentos, pois os bons pratos são comidos pela beirada. Se a justiça for justa e estender o braço para derrubar mandatos forjados, tem deputado federal que não permaneceria mais um dia no Congresso Nacional. E nem se elegeria prefeito.

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    Farra da Caema

    A Caema continua sendo o órgão de pior desempenho da administração Jackson Lago. Os esgotos estourados e a falta de água nos bairros são a marca da gestão atual da Caema. Mas nada que impeça o presidente Rubem Brito de fazer campanhas eleitorais permanentes e ainda por cima ajudando seus candidatos a prefeito. Brito é candidato declarado a deputado estadual em 2010.

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    O que que é isso, companheiros?

    Não compreendo como alguns setores mais à esquerda na política local tentam criar a imagem do candidato Flávio Dino como a de um progressista, esquerdista fiel aos seus princípios e militante no combate aos demandos e corrupção. Ora, precisam explicar como alguém com o curriculum “revolucionário” pode ter sido eleito deputado federal pela esquema corrupto-eleitoral implantado no Maranhão em 2006. Flávio Dino foi escolhido a dedo pelo então governador José Reinaldo Tavares. Foi o mais votado em cidades dominadas por prefeitos corruptos, a exemplo de Caxias e Tuntun. Cidades que só conheceram o deputado federal poucos meses antes da eleição.  

    Antecipo-me a esclarecer que nada tenho contra Flávio Dino. Sei da sua luta na questão da meia-passagem, mas desconheço seu paradeiro e suas posições políticas quando o Maranhão era dominado pelo senador José Sarney. Não conheço sua  atuação na esfera jurídica quando a oposição perdia todas as questões para mostrar como a fraude eleitoral campeava no estado, principalmente nos tribunais em Brasília.

    O meu jornal A Tarde acaba de ser notificado pelo Tribunal Regional Eleitoral numa causa patrocinada pelos advogados de Flávio Dino. Eles alegam que fui irresponsável e leviano ao publicar matéria distribuída pela Secom da Assembléia Legislativa para todos os jornais (veiculada na maioria dos órgãos de imprensa). Na matéria, o deputado Alberto Franco disse da tribuna da AL que Flávio Dino era candidato de Roseana Sarney, senador José Sarney e Tadeu Palácio, para impedir a vitória de João Castelo no primeito turno. O direito de resposta o jornal dará ao comunista Flávio Dino, mas creio que ele deveria mesmo era responder as acusações ao próprio deputado Alberto Franco. Ele tem oito deputados na Assembléia apoiando sua candidatura, inclusive Helena Heluy, e não me consta que nenhum deles tenha rebatido Franco.

    A senadora Roseana Sarney já convocou seu exército na capital para informar que no segundo turno agora é Flávio Dino. Isso é fato. A propósito, cinco deputados roseanistas revelaram a mim a nova estratégia. Perguntei ao deputado Flávio Dino se ele aceitará o apoio de Roseana. Ele disse que só se for no segundo turno. A conversa foi presenciada pelo jornalista Marcos Deça.

    Mais recentemente, no dia 19 passado, o jornal O Estado de São Paulo publicou matéria sobre o apoio de Lula a aliados em diversas capitais e citou São Luís. A autora da matéria, jornalista Sara Rosa chegou a citar trechos de diálogo entre Lula e Sarney. Disse que o senador amapaense pediu a Lula que gravasse programa pedindo votos para Flávio Dino. Não sei ainda se o comunista vai dizer que a jornalista é irresponsável e leviana e pedirá direito de resposta para classificar Sarney de mentiroso ou se vai preferir o silêncio dos inocentes. Com a palavra o deputado federal Flávio Dino.      

       

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    E as obras?

    O Governo do Estado, através da Secom, publica domingo em todos os jornais (exceto o Estado Maranhão) anúncio publicitário afirmando que realizou convênio com a Prefeitura de São Luís para a recuperação de 400 ruas. Garante que já repassou R$ 11 milhões ao prefeito Tadeu Palácio e que até o final de setembro vai destinar mais R$ 4 milhões para a execução final das obras.

    Que obras? Quais as ruas e avenidas recuperadas? Se o prefeito recebeu R$ 11 milhões, então, qual a destinação dada a esses recursos, volumosos por sinal? A soma até agora repassada foi em parcelas ou de uma única vez? O repasse foi efetuado quando? Moro no Cohafuma, bairro residencial de classe média que paga um dos mais altos IPTU. Na minha rua (Letras) tem uma enorme vala. O poder público municipal nunca passou pela rua das Letras e muito menos os recursos destinados pelo Governo do Estado para recuperação de ruas e avenidas esburacadas.

    Na Cidade Operária o conjunto é a cara cagada e cuspida da cidade de Bagdá, após a destruição pelos americanos. A não ser que o prefeito tenha colocado a Cidade Operária no mapa de São José de Ribamar. No Cohatrac colocaram asfalto em três via principais do conjunto. Na primeira chuva a camada asfáltica foi com as águas. Era o asfalto Sonrisal. Não preciso dizer que os bairros da capital, da periferia aos nobres, parecem mais com tábua de pirulitos. Então, cadê o convênio governador? Que obra de recuperação asfáltica está sendo executada em São Luís? Às vezes, confesso, prefiro achar que estou residindo em Marte.    

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