Agência do BB da Deodoro permitiu os saques irregulares

    A agência do Banco do Brasil, localizada na praça Deodoro, foi o local mais procurado por ex-prefeitos que sacaram verbas no apagar das luzes de 2012, inclusive de recursos bloqueadas para pagamentos de salários atrasados dos servidores municipais.

    Muitos prefeitos surrupiadores optaram pela agência da Deodoro para não ter o incomodo de carregar maços de dinheiro em suas cidades. A constatação deve ser feita pela comissão do Ministério Público Federal que investigará o caso.

    Mas existem casos em que os ex-gestores fizeram transferências dos recursos para pagamento de fornecedores, numa operação batizada de vai e volta.

    Gerentes de bancos, notadamente os do Banco do Brasil estão na mira das investigações do Ministério Público Federal. Hoje mesmo, agora pela manhã, durante uma palestra da Contrdoladoria Geral da União a matéria postada aqui a respeito das investigações foi citada.

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    Em Zé Doca não haverá carnaval

    Virou moda. Agora toda a desculpa dos novos gestores é que o dinheiro para o alegria e diversão do povo tem obrigatoriamente que ser investido em saúde. Ora, o setor tem sim prioridade, tanto que existem verbas rubricadas, recursos de progranas federais.

    Depois de São Luís, Coroatá, agora vem Zé Doca anunciando a suspensão do carnaval. O Zedofolia não acontecerá agora no próximo mês.

    Em Coroatá, terra de povo alegre e hospitaleiro, o festejo momesco ficará para só Deus sabe quando. O prefeito de fato, Ricardo Murad, decidiu mandar todo mundo para o rebanhão.

    Em Bacabal ainda é grande a expectativa, mas de oficial nada até agora. O prefeito eleito, que nunca gostou de carnaval, deve passar o período distante da sua cidade.

    Carnavanl É cultura. E viva o carnaval! Acho que vou para Pinheiro.

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    MPF vai investigar agências do BB que liberaram dinheiro no apagar das luzes de 2012

    Demorou. Mas acabou sobrando para os principais responsáveis pela farra patrocinada pelos prefeitos que sacaram milhões no apagar das luzes de 2012.

    Já não era sem tempo. Gerentes das agências do Banco do Brasil em que os ex-gestores sacaram as somas altas começarão a ser investigados pelo Ministério Público Federal, atendendo pedidos da Controladoria Geral da União.

    As investigações devem começar pela cidade de Rosário. Lá o prefeito Bimba sacou mais de R$ 2 milhões de recursos do Fundeb, conforme extratos publicados aqui no blog.

    Em Arari, o prefeito Leão Santos Neto rugiu mais alto e convenceu o gerente do banco a liberar parte do dinheiro que estava bloqueado para pagamento do funcionalismo. A ordem judicial foi desrespeitada pelo gerente e pelo ex-prefeito.

    Segundo informações ao blog, a Polícia Federal será chamada para acompanhar as investigações que deverão acontecer em ao menos 10 cidades. E, pelo visto, pulseiras de aço serão usadas. Desconfia-se que gerentes receberam propinas pela liberação.

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    Holanda faz escola: Teresa Murad acaba com o carnaval de Coroatá

    Da mesma forma que agiu o prefeito de São Luís, suspendendo a ajuda para o carnaval deste ano, a prefeita de Coroatá, Teresa Murad, mandou acabar com o carnaval na sua cidade.

    O argumento é o mesmo: o dinheiro que seria para o carnaval vai para a saúde. No caso específico de Teresa Murad, não custa lembrar que o seu esposo é o secretário de Saúde, o dono da chave do cofre por onde jorram rios de dinheiro para construção de hospitais a preços superfaturados.

    Não gasta tempo recordar que a prefeitura de Coroatá viveu a pão e água no setor de saúde na gestão de Amovelar por pura perseguição política patrocinada por Murad.

    Convém lembrar que nos carnavais anteriores Ricardo Murad fez festas paralelas ao município, inclusive com a criação de uma casa de eventos chamada de Espaço Cidade, recebendo recursos estaduais para as farras momescas.

    No caso específico do prefeito da capital, antes de completar 15 dias de governo caíram nas contas da saúde pouco mais de R$ 17 milhões.

    Convém lembrar que o Ministério da Saúde acenou na semana passada com o deslocamento de recursos emergencias para São Luís.

    E não custa nada recordar aos dois que carnaval é uma festa do povo e é cultura também.

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    Sem o carnaval São Luís perderá milhares de turistas

    escolas não irão desfilarescolas não irão desfilar

    É visível a indignação dos donos de hotéis, pousadas, bares e restaurantes da cidade com a decisão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior em suspender o carnaval da passarela do samba.

    Havia uma desconfiança desde o período de campanha com a não realização do carnaval, caso Holanda saisse vencedor na disputa. Não deu outra.

    Não é correto dizer que o carnaval da passarela não desperta a curiosidade dos turistas e traga sempre de volta os que aqui passam o período momesco.

    A prefeitura alega falta de recursos para ajudar as escolas de sambas, blocos e outras manifestações. E optou por jogar parte do dinheiro no setor de Saúde. R$ 1 milhão não representa 1% do que necessitam os hospitais da capital. Portanto, pareceu mais com uma jogada de marketing e uma tesourada no desejo popular.

    Os donos de hotéis informam que neste período sempre passam por aqui turistas do Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará e Para, principalmente.

    Outros prejudicados são aqueles que vendem durante o período carnavalesco e barracas improvisadas. Eles deixam de comprar, os donos de hoteís deixam de arrecadar e o fisco municipal sofre uma facada.

    A decisão, de cara, desagradou mais de 30 mil pessoas que participam das brincadeiras e dos desfiles, sem falar no comércio local que não mais venderá os produtos para as escolas e blocos.

    Seis grandes cidades, incluindo São Luís, não terão carnaval neste ano. Em cinco os prefeitos são evangélicos. Espera-se que assim como não teve ajudar para o carnaval, a nossa prefeitura não desembolse nada para os rebanhões ou retiros espirituais.

    Se a questão é economixzar e priorizar o necessário, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior está na obrigação de reduzir os salários de seus auxiliares e o seu próprio salário, que é de R$ 25 mil, o maior do Brasil, bem distante do que ganha o prefeito de São Paulo.

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    Videomonitoramento será ampliando e atenderá diversos bairros de São Luís

    SSP vai instalar mais 200 novas câmeras de videomonitoramento na capital maranhense.

     

    SÃO LUÍS – A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) vai instalar mais 200 novas câmeras de videomonitoramento em São Luís, totalizando 300 unidades ligadas 24 horas por dia. Esta segunda fase, que terá início ainda este semestre, beneficiará vários bairros e regiões da capital maranhense, observando a movimentação das ruas, avenidas e vários pontos da cidade.

    Instalado há quatro meses pelo governo do Estado, o Centro de Comando e Controle do Videomonitoramento da Região Metropolitana já registrou 1.222 eventos, fatos ou incidentes captados pelas câmeras de segurança móvel. No primeiro mês, foram contabilizados apenas 312 ocorrências. Já no terceiro, o balanço foi fechado com 928 eventos.

    Na primeira fase do projeto, inaugurado em setembro do ano passado, foram instaladas cem câmeras em diversas avenidas de São Luís, e em locais próximos a agências bancárias, pontos comerciais e turísticos.

    A Secretaria de Segurança Pública (SSP) já mapeou, com base em dados estatísticos do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), os bairros com maiores incidências de criminalidade. Estas localidades, além do patrulhamento diário, feito pelas viaturas e motocicletas que cobrem a área, contarão com câmeras interligadas 24 horas à Central instalada no prédio do Ciops. A previsão é que elas já estejam funcionando ainda no primeiro semestre deste ano.

    “Contamos com um dos sistemas de videomonitoramento mais modernos do mundo. As avenidas de maior fluxo já estão todas monitoradas. Vamos, nesta nova fase, atender, também, as avenidas dos Africanos, Lourenço Vieira da Silva e Getúlio Vargas que eram as que faltavam. Pretendemos com essas medidas aliadas com outras ações de políticas públicas de segurança, reduzir os índices de violência em São Luís”, explicou o secretário de segurança, Aluisio Mendes.

    Bairros como Cidade Operária, Cidade Olímpica, Maiobão, eixo Itaqui-Bacanga, Liberdade, Coroadinho, São Francisco, Ilhinha, Bairro de Fátima, Coroadinho, entre outras localidades, estão na lista para serem beneficiados. Atualmente, o Sistema de Segurança tem 100 câmeras cobrindo pontos na Avenida Guajajaras, Jerônimo de Albuquerque, Estrada de Ribamar, São Luís Rei de França, Holandeses, Daniel de La Touche, Litorânea, Lagoa da Jansen, Castelo Branco, João Pessoa, Kennedy, Magalhães de Almeida, Beira-Mar, Rua do Egito, entre outros.

    Videomonitoramento em números

    Do total dos registros, durante os quatros meses de funcionamento, o Ciops já contabilizou 627 intervenções da Polícia Militar. Neste tipo de ocorrência ou o botão foi acionado ou um dos operadores de videomonitoramento percebeu alguma ação suspeita e comunicou à Central de Despacho do Centro, que é integrada pelas Polícias Civil e Militar e ainda do Corpo de Bombeiros Militar.

    Após esse processo de analise, a ocorrência é verificada e as equipes de plantão avaliam a necessidade de se acionar uma viatura policial para aquela localidade. Esse tipo de ocorrência resultou na condução de 133 pessoas flagradas com envolvimento com o tráfico de drogas, porte ilegal de armas, roubo, furto, desordem, acidentes e outros tipos de delitos. Além destas, 16 veículos foram conduzidos ao pátio do Detran. Já o Corpo de Bombeiros recebeu 130 chamados. A Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT), nesses quatro meses, foi acionada 238 vezes e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), 58.

    “Em quatro meses de funcionamento, podemos notar que a população aderiu em massa e já passa a confiar no sistema. Em outubro, quando a Central completou um mês foram registrados apenas 68 acionamento dos botões, que é quando um cidadão se desloca até um dos postes e chama a polícia. Até agora já tivemos 284 acionamentos. Entendendo que é mais um instrumento de segurança, o cidadão poderá notar os resultados com mais facilidade”, avaliou o diretor operacional da Polícia Militar do Ciops, major Osmar Alves, apontando uma redução nos registros de ocorrências nas áreas que estão sendo monitoradas pelas câmeras de segurança.

    Segundo ele, boa parte das ações foi flagrada pelas câmeras durante o serviço de rotina. “A Central observa uma ação suspeita, passa a monitorá-la e envia as informações para uma viatura mais próxima, que atende a ocorrência”, explica.

    Prova dessa aceitação por parte da população ludovicense, foi um áudio extraído de uma das gravações realizadas no último dia 31, ás 17h40 no poste de número 30, instalado em frente a um hotel da Avenida Litorânea. Na gravação, o homem afirma que faz caminhada diariamente naquela área. Ao acionar o botão, o morador disse: “queria agradecer a todos os operadores que trabalham na central de videomonitoramento, pois após a instalação desse sistema estou me sentindo realmente mais seguro durante meu percurso diário pela avenida”.

    Além dos botões, de maneira preventiva, a cada meia hora, a Central de Videomonitoramento solta um áudio, no qual uma mensagem é liberada indicando que aquela área está sendo monitorada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública. Segundo os coordenadores da Central, a medida tem ajudado também a inibir ações de criminosos. Essa nova tecnologia tem também auxiliado a Polícia Civil na investigação e na elucidação de crimes.

    Acionar o botão

    A população pode acionar o Ciops, por meio de um botão fixado nos postes que servem de suporte para as câmeras. Quando o botão é apertado, automaticamente a ligação é direcionada para a Central e o operador consegue ver e se comunicar com o cidadão. E caso seja necessário, a Central enviará uma equipe para realizar o atendimento.

     Cada poste beneficia um sistema de alta voz, microfone, corneta e alto falante interligados com o Ciops por meio de sinal digital, proporcionando a população um novo canal de comunicação com as forças de segurança.

    Fonte: Imirante

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    Edir Macedo lidera lista da ‘Forbes’ dos pastores mais ricos do Brasil

    Folha.com

    DE SÃO PAULO

    Famosa por seus rankings de milionários pelo mundo, a revista norte-americana “Forbes” publicou em seu site reportagem (aqui, em inglês) na qual lista os pastores evangélicos mais ricos do Brasil.

    A lista é encabeçada de longe pelo líder da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Edir Macedo, com riqueza estimada em US$ 950 milhões (cerca de R$ 1,9 bilhão) e dono de empresas que incluem, entre outras, a Rede Record, o jornal “Folha Universal” e uma gravadora de música gospel.

    A assessoria da Universal diz que o valor é incorreto e que o patrimônio de Macedo não é público. “O patrimônio pessoal do bispo Macedo, como de qualquer cidadão que não exerce atividade como servidor ou agente público, não é questão que mereça publicidade”, afirmou, em nota, a assessoria da igreja.

    Os valores citados no site da revista não são oficiais. As estimativas foram baseadas em informações publicadas na imprensa brasileira com dados do Ministério Público e da Polícia Federal.

    “A religião sempre foi um negócio lucrativo. E se você for um pregador evangélico brasileiro, as chances de você encontrar uma mina de ouro são bem grandes”, diz trecho da reportagem.

    Em segundo na lista de pastores abastados, a ‘Forbes’ coloca o apóstolo Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus e dissidente da Universal, de onde saiu para fundar a sua própria vertente. Segundo a revista, sua fortuna soma US$ 220 milhões (R$ 450 milhões).

    Logo atrás aparece Silas Malafaia (US$ 150 milhões, ou R$ 305 milhões), da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, R.R. Soares (US$ 125 milhões, ou R$ 255 milhões), da Igreja Internacional da Graça de Deus, e o casal Estevam e Sônia Hernandes (US$ 65 milhões, ou R$ 130 milhões), da Renascer em Cristo.

    Bispo Edir Macedo, da Igreja Univesal, que lidera a lista de pastores mais ricos do Brasil publicada pela “Forbes”. Seu patrimônio é estimado em R$ 1,9 bilhão

    A revista destaca ainda o crescimento do número de evangélicos no Brasil — de 15,4% para 22,2% da população em uma década – e a popularização da teologia da prosperidade –movimento que prega o bem-estar material do homem–, adotada pela maior parte das religiões neopetencostais.

    Segundo a reportagem, muitos jovens no Brasil sonham em se tornar um pregador evangélico de olho não só no dinheiro que a atividade pode proporcionar, mas também no prestígio. Como exemplo, a ‘Forbes’ lembra que recentemente o governo concedeu passaportes diplomáticos a líderes evangélicos e que muitos são cortejados por candidatos durante o período eleitoral.

    “Como a Bíblia diz, fé move montanhas. E dinheiro também”, conclui a reportagem.

    Procurada, a Universal considerou preconceituoso o tom que o texto adota contra as igrejas evangélicas.

    Por meio de nota, Malafaia também criticou a reportagem e disse que entrará com medida judicial contra a revista. “Tudo o que tenho de patrimônio pessoal e renda, estão declarados na Receita Federal”, afirmou. Ele nega que os milhões atribuídos a ele pela revista estejam corretos e ainda diz que a reportagem é “safadeza”. Os demais citados na reportagem não retornaram ou não foram encontrados

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    Renan Calheiros destinou cota parlamentar para empresa de marido de assessora

    Folha.com

    DE BRASÍLIA

    O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e seu filho, o deputado federal Renan Filho (PMDB-AL), usaram R$ 110,5 mil da cota parlamentar do Senado e da Câmara para uma empresa que pertence ao marido de uma assessora de gabinete do senador.

    A informação foi revelada neste sábado (19) pela revista “Época”.

    Calheiros usou R$ 16 mil, em 2011, da cota de seu gabinete para a empresa Ibrape Pesquisa Ltda., sediada em Alagoas.

    Na época, a empresa pertencia à assessora Edênia Damasceno Sales, com 5% das cotas, e seu marido, Francivaldo Diniz, com 95% das cotas. Em março de 2012, Edênia deixou a empresa, hoje administrada pelo seu marido.

    Edênia está lotada no gabinete de Renan no Senado desde 2005, atuando no gabinete do senador em Maceió (AL).

    Em 2012, o deputado federal Renan Filho usou R$ 94,5 mil da verba de seu gabinete também para contratar o Ibrape. Os pagamentos ocorreram de janeiro a outubro.

    Calheiros é o candidato favorito para assumir a presidência do Senado no início de fevereiro. Na Câmara, outro peemedebisa, o deputado Henrique Eduardo Alves (RN), também concorre com apoio dos principais partidos da Casa.

    No caso de Eduardo Alves, a Folha já havia revelado que um assessor recebeu pelo menos R$ 1,2 milhão de um órgão do governo federal controlado politicamente pelo deputado.

    Procurado ontem pela Folha em seu telefone celular para comentar o assunto, o senador não foi localizado. O aparelho permaneceu desligado. A assessoria de Renan Filho também não atendeu chamadas no aparelho celular.

    Na sede da Ibrape, em Maceió, localizada por telefone, uma funcionária disse que passaria o recado para Edênia e Diniz. Na residência do casal, também foi deixado recado, mas não houve retorno até o fechamento desta edição.

    Segundo “Época”, Diniz afirmou que seu trabalho consiste em realizar pesquisas “sobre os problemas e as demandas de cada município”. Edênia disse à revista que o fato de ser casado com Diniz não deveria “privar” o senador de ter acesso a “um serviço bom”.
    Na semana passada, a Folha revelou que o senador usou R$ 10 mil da sua cota de gabinete para uma empresa de áudio e vídeo cujo responsável disse, contudo, que não trabalhou para o mandato do senador, mas sim para sua campanha eleitoral. Renan negou ter usado o recurso para quitar dívida eleitoral.

    As cotas parlamentares são recursos públicos. Os políticos podem usar a cota sem licitação pública e servidores públicos podem ser donos de empresas, desde que não exerçam cargos de direção. Os parlamentares apresentam as notas fiscais e são ressarcidos pela Casa.

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    Agiota Pacovan toma posse da fazenda do ex-prefeito de Bacabal

    Agiota PacovanAgiota Pacovan

    O ex-prefeito de Bacabal, Raimundo Lisboa, entregou ontem ao verdadeiro dono, um dos seus maiores mimos, a fazenda Santa Teresinha no povoado São Paulo Apóstolo.

     
    Construída segundo as determinações da ex-primeira Dama Jamile Suzart, para ser um local “requintado e luxuoso” a fazenda se converteu no palco das decisões administrativas e local de romaria dos asseclas nos finais de semana.
     
    O problema é que Lisboa, para atender os caprichos seus e os da esposa Jamile, gastou mais do que podia. Não conseguiu pagar as dívidas. Com o agiota Josival Pacovan ele pegou uma grande soma a título de empréstimo. Teve que se desafazer da fazenda Santa Teresinha para quitar o débito (releia)
     
    Na manhã de sexta-feira (18) Pacovan aportou na cidade de Bacabal e foi direto para o povoado São Paulo Apóstolo receber o que agora é seu. A negociação, do tipo “de porteira fechada”, garantiu a Pacovan a propriedade e tudo o que estiver dentro dela. Ontem mesmo o novo proprietário retirou pelo menos uma carrada de gado.
     
    No negócio foram salvos 10 hectares para Raimundo Lisboa e Jamile. Essa área corresponde à sede da fazenda. Como se vê, Lisboa ainda poderá manter as aparências no luxo da Santa Teresinha.
     
    Motivações para conservar a sede da fazenda
     
    Uma das razões para o ex-prefeito preservar a sede da fazenda Santa Teresinha é o seu interesse político. Além do desgaste, Lisboa quer estar próximo do povoado Brejinho. Ele sonha com a emancipação do povoado para candidatar a sua esposa Jamile Suzart como prefeita. Dizem que lá ela é imbatível.
     
    Outra razão tem a ver também com Jamile. Melhor dizendo, com a vaidade de Jamile. Dizem os mais próximos que ela não aceita se desfazer do luxo do imóvel, da sua academia montada na fazenda e nem admite o povo os apontar como estando lisos. Lisboa que sempre atendeu a todos os caprichos da esposa não pensou duas vezes, principalmente porque – sendo ele ficha-suja – poderá ter que lançar a própria Jamile para deputada estadual em seu lugar.
     
    Bem que Jamile poderia fincar o pé e pedir o pagamento de assessores, fornecedores e do funcionalismo público de Bacabal que ficou atrasado. Se ela tivesse alimentado tal capricho, com certeza Lisboa teria atendido e pago o povo, assim como fez com Pacovan.
     
    Fonte: Blog do Louremar

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    Em Chapadinha, prefeita aluga seus imóveis para o município

    A prefeita de Chapadinha Dulcilene Pontes (PRB) não tem noção do que é impobridade administrativa ou finge não saber que é ilegal aluguar seus imóveis para a prefeitura.

    Desde a gestão passada que Belezinha, como é mais conhecida a prefeita, aluga dois imóveis para a prefeitura. Depois que ganhou a eleição, permaneceu com o contrato e ainda aumentou o valor.

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