Conselho de Comunicação do Congresso aprova parecer para regular direito de resposta

    O Conselho de Comunicação Social do Congresso aprovou parecer sugerindo alterações no projeto que prevê regulamentar o direito de resposta na imprensa. A principal mudança é a previsão da concessão do direito somente em casos de erro de informação.

    O projeto original, do senador Roberto Requião (PMDB-PR), prevê direito de resposta “gratuito e proporcional” a qualquer pessoa ou entidade que se sentir ofendida pelo conteúdo publicado.

    O direito de resposta está previsto na Constituição, mas ainda não foi regulamentado. Foto: DivulgaçãoO direito de resposta está previsto na Constituição, mas ainda não foi regulamentado. Foto: Divulgação
    O texto está pronto para votação no plenário do Senado desde maio, mas o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), requisitou ao órgão consultivo o parecer. Ele pode ser ou não acatado, embasando eventualmente emendas para alterar o projeto.

    O parecer estabelece que o direito de resposta deve ser concedido em matérias divulgadas com fato errado ou mentiroso. O projeto original previa a concessão da retratação independentemente de haver erros.

    Se o questionamento for referente a questões de juízo de valor, o conselho considera que o ofendido deve acionar judicialmente o veículo nos crimes de calúnia, injúria ou difamação.

    “O parecer mantém o ofendido, mas desde que seja um fato errôneo ou inverídico. Não é a simples ofensa, porque você não sabe o que é a simples ofensa”, disse Ronaldo Lemos, que representa a sociedade civil no conselho.

    O parecer foi elaborado por Lemos em conjunto com os conselheiros Alexandre Jobim, representante da imprensa escrita, e Catarino Nascimento, que representa os radialistas no órgão. O texto foi aprovado nesta segunda na reunião do órgão e segue para análise de Renan.

    O conselho também sugere estabelecer que o direito de resposta não será concedido se questionar críticas literárias, artísticas, esportivas ou científicas. Também não poderá haver retratação a inquéritos ou processos administrativos e judiciais, decisões do Congresso, decisões judiciais e atos ou decisões do Executivo, entre outros casos.

    “O direito de resposta, quando amplo demais ou regulado de forma desproporcional, pode produzir o efeito contrário do que se pretende: um resfriamento da liberdade de expressão do pensamento”, diz o parecer.

    Outra mudança sugerida pelo conselho é mudar o projeto para que recursos apresentados pelas empresas de comunicação contra o direito de resposta sejam analisados por um único integrante do tribunal. Na atual redação do projeto, o recurso tem que ser encaminhado à turma do tribunal em que a ação judicial estiver tramitando.

    Os autores do parecer afirmam que, pela legislação brasileira, o relator da ação tem poderes para suspender “monocraticamente” o cumprimento da decisão até o pronunciamento definitivo da turma ou câmara do respectivo órgão judicial.

    O projeto original não abria a possibilidade de suspensão da publicação ou transmissão do direito de resposta pelo veículo de comunicação, mesmo que a ação judicial ainda estivesse em curso –mas os senadores alteraram o texto para permitir o recurso à turma.

    No parecer, o conselho ainda sugere ampliar de um para três dias o prazo para que o juiz conceda seu despacho sobre o direito de resposta depois que o ofendido ingressar com a ação.

    O projeto fixa em até 60 dias o prazo para que os veículos de comunicação publiquem ou veiculem o direito de resposta, em igual tamanho e espaço da notícia original –depois da decisão judicial final. O prazo pode ser menor se o juiz assim determinar.

    O texto de Requião foi aprovado em caráter terminativo pela CCJ no ano passado, mas houve recurso para ser analisado pelo plenário do Senado. Como alguns senadores apresentaram emendas ao texto, ele retornou para nova votação da CCJ, onde foi novamente aprovado. Agora, aguarda decisão do plenário e, se aprovado, vai tramitar na Câmara.

    Pelo texto, se houver retratação ou retificação espontânea do veículo, aceita pelo ofendido, o direito de resposta não precisará ser concedido. O projeto estabelece que a palavra final é do ofendido –a quem cabe ingressar com ação judicial se não se sentir contemplado com a comunicação do veículo.

    Os veículos não são obrigados a conceder direito de resposta de comentários postados por usuários na internet em suas páginas.

    Hoje, a Constituição Federal assegura o direito de resposta em seu artigo 5º, ao determinar que ele deve ser “proporcional ao agravo”, com indenização por “dano material, moral ou à imagem”. Mas não define regras para a sua aplicação.

    A regulamentação do direito de resposta era um dos artigos da Lei de Imprensa, revogada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2009. Desde então, não houve uma nova lei sobre o tema.

    O projeto também permite ao ofendido reivindicar diversos pedidos de direito de resposta se o conteúdo original for replicado por outros veículos.

    Autor da proposta, Requião havia apresentado projeto com teor semelhante em 1996. Reapresentou o texto em 2011, após o incidente em que arrancou o gravador da mão de um jornalista que lhe questionara se abriria mão de sua aposentadoria como ex-governador do Paraná.

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    Tocantins, Maranhão e Piauí registram maior crescimento em educação no IDHM em 20 anos

    Os estados do Tocantins, Maranhão e Piauí tiveram a maior variação no componente educação do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 1991 a 2010. O Maranhão e o Piauí registraram variações de pouco mais de 78% e o Tocantins apresentou índice de 89% em 20 anos. Os três estados ocupavam as últimas posições do ranking nacional em 1991. Vinte anos depois, o Tocantins passou para a 14ª posição, o Piauí subiu uma – para a 25ª – e o Maranhão, que estava em último lugar, passou para o 19º. O índice da educação, que era classificado como muito baixo nos três casos, subiu para médio.

    O IDHM foi divulgado na semana passada no Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. No Brasil, a área da educação teve o maior crescimento relativo, com 129% no período de 1991 a 2010.

    O Tocantins passou de um IDHM Educação de 0,369 em 1991 para 0,699 em 2010. Entre os itens que compõem o indicador, a taxa de analfabetismo dos jovens de 15 anos ou mais ainda está abaixo da taxa brasileira, mas passou de 30,12% para 13,09% – no Brasil, a taxa de 2010 é 9,61%. Quanto à escolaridade, a expectativa de anos de estudo passou de 6,36 para 9,8, superando a expectativa brasileira de 2010, de 9,54. O atendimento também melhorou e superou a taxa brasileira de 93,19%. Se em 1991, 65,77% das crianças e jovens tocantinenses de 6 a 17 anos estavam na escola, em 2010 a taxa subiu para 93,86%.

    No Piauí, a taxa brasileira de atendimento também foi superada em 2010 – 94,45% das crianças e jovens de 6 a 17 anos estavam na escola, enquanto em 1991 as redes de ensino atendiam a 62,91%. A expectativa de anos de estudo no estado passou de 5,89 para 9,23 anos – abaixo da nacional. A taxa de analfabetismo dos jovens de 15 anos ou mais ficou acima da brasileira. Em 1991, 40,46% não sabiam ler ou escrever, em 2010 eram 22,92%. O IDHM Educação do estado passou de 0,362 para 0,646.

    No Maranhão, o IDHM Educação passou de 0,357 para 0,639. A taxa de atendimento de 6 a 17 anos passou de 59,38% para 93,01%, ainda abaixo da brasileira. A expectativa de anos de estudo também ficou pouco abaixo da nacional em 2010, atingindo 9,26 anos, mas apresentou aumento em relação à expectativa de 6,29 anos de estudo em 1991. Há 22 anos, a taxa de analfabetismo no estado era  40,68. Vinte anos depois, 20,87% não sabem ler ou escrever.

    “Nesses últimos 20 anos, a educação é responsável por 71% da melhora do IDHM do Brasil”, disse na última semana o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Ele reconheceu que a evolução não significa que todos os municípios tenham atingido um patamar satisfatório e lembrou que esses municípios precisam de apoio. “Esses municípios precisam de reforço, acompanhamento e apoio”.

    Segundo a diretora executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, os dados mostram que o primeiro passo para a conquista do direito a uma educação de qualidade está sendo dado no Brasil. “O que a gente viu foi que nos último 20 anos o país avançou bastante, justamente no [estado e município] que estava atrás. Quanto mais atrás, maior o potencial de avanço”, explica.

    Ela aponta, no entanto, que a dificuldade do Brasil está em avançar na qualidade da educação, o que não é mostrado em índices como o IDHM. “Não basta a matrícula, tem que garantir qualidade. Nesse passo, que significa uma efetividade total, é que temos tido mais dificuldade em avançar”. De acordo com o relatório De Olho nas Metas, produzido pelo movimento, o aprendizado é comprometido conforme o aluno avança.

    Nos três estados, a meta de aprendizado em português e matemática não é cumprida no terceiro ano do ensino médio, etapa com o maior gargalo na educação brasileira. A exceção é apenas em português no Maranhão, onde 15,3% dos estudantes têm o aprendizado adequado, e no Tocantins, em que 20,2% estão de acordo com o período.

    A meta do Todos pela Educação não é oficial, é calculada para que em 2022, ano do bicentenário da independência, o país assegure a todas as crianças e jovens o direito à educação básica de qualidade. Para isso, 70% ou mais dos alunos devem ter aprendido o que é adequado para a série. Pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ministério da Educação, calculado pelo desempenho e pelo fluxo escolar, os três estados superaram a meta para o período.

    Agência Brasil

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    Empresário é feito refém após ter residência invadida por bandidos

    Quatro homens invadiram na manhã desta segunda-feira (5), a residência do empresário identificado apenas como Charles, no município de Alto Alegre do Maranhão. Segundo informações, o empresário, dono da rede de posto combustível São Francisco, além do irmão dele, que não teve o nome revelado, foram mantidos como reféns.

    O empresário foi espancado, baleado no pé, além de levar uma coronhada de revólver na cabeça. Três bandidos conseguiram fugir. Um deles foi preso e assassinado pelo vigilante da casa quando estava em poder da polícia.

    Os ladrões teriam levado em torno de R$ 80 mil. A polícia investiga o caso.

    Do Imirante

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    Chico Carvalho condena brincadeiras na Internet sobre saúde de Sarney

    O vereador Francisco Carvalho (PSL), criticou o que considera uma “grande molecagem”, postagens nas redes sociais dando conta da suposta morte do senador José Sarney, que passou dois dias internado em São Luís no Hospital UDI e foi transferido para o Sírio Libanês, em São Paulo.

    “É uma falta de sensibilidade, de respeito para com o ser humano o que fizeram sobre o ex-presidente da República, sobre as postagens em que afirmaram sobre a morte dele”, disse Chico Carvalho, ao assinalar que deveria haver punição para esse tipo de comportamento, que ele considera deprimente. Chico Carvalho lembra ser autor de um projeto de lei estabelecendo que seja incorporado na grade curricular da rede de ensino municipal, o ensino das boas maneiras, para que o aluno saiba como se comportar e respeitar as pessoas.

    “Posso ter animosidade com qualquer pessoa, mas jamais iria desejar ou espalhar a morte dela. Parece que o ser humano perdeu a sua própria identificação, e por isso, recorre a esse tipo de artifício, o que é uma verdadeira grosseria, uma insensibilidade e digo até mesmo que é uma irresponsabilidade”, assinalou o parlamentar.

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    Profissionais da Educação recebem capacitação em Barra do Corda

    A Prefeitura de Barra do Corda, através da Secretaria Municipal de Educação realiza durante os dias 05/08 e 08/08 a Semana de Capacitação Pedagógica para profissionais da educação da cidade.

    O intuito da atividade é ampliar na formação dos professores da rede municipal, além de discutir o tema “Educar Para a Diversidade” de cada instituição de ensino.

    Neste primeiro dia do evento, realizado na Academia Barra-cordense, ocorreu a solenidade de Abertura, com a presença do prefeito Eric Costa, juntamente com a primeira dama do município Bruna Costa, o secretário de educação Valtemar Ribeiro. Após a solenidade de abertura os profissionais foram divididos por cada formação para executar as práticas pedagógicas em sala de aula.

    A professora da Educação Infantil, Deusilene, acredita que a formação pode proporcionar visões e experiências diferentes para os profissionais. “Através desta formação será possível conhecer exemplos diferentes, mas que podem acontecer com os nossos alunos. A partir do exemplo, saberemos agir dentro da sala de aula. Achei a iniciativa muito boa, pois é por meio do debate que as ideias surgem”, afirma a professora.

    A Semana Pedagógica visa a capacitação dos profissionais da educação no município de Barra do Corda, além de debater os avanços e dificuldades.

    Para o Prefeito Eric Costa o objetivo do evento é refletir a respeito do contexto escolar através dos temas a serem abordados. “A Semana Pedagógica tem como intuito discutir as ações e a realidade do contexto escolar por meio do estudo de cada instituição, bem como repensar a prática pedagógica e a importância de cada profissional que participa desta capacitação.

    A educação em Barra do Corda está em um patamar elevado, é um dos setores da administração que mais está sendo aprovado pela população, através da educação é que caminharemos para o progresso, para o desenvolvimento e melhor qualidade de vida dos barra-cordenses”, destaca o Prefeito Eric Costa.

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    Justiça determina que Unimed autorize consultas de usuários

    Lourival Serejo foi o relator dos dois processos Lourival Serejo foi o relator dos dois processos

    A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) confirmou sentenças de 1º Grau que condenaram as operadoras dos planos de saúde Unimed São Luis e a Unimed Paulistana a realizarem atendimento de usuárias dos planos de saúde.

    Em relação à Unimed São Luís, a confirmação foi parcial. O relator do processo, desembargador Lourival Serejo, ratificou a sentença de primeira instância para que usuária do plano tivesse direito a consulta médica, mesmo com duas mensalidades em atraso. Ele, porém, reformou a multa diária arbitrada – de R$ 30 mil, para R$ 500,00 – no caso de descumprimento da sentença.

    Para o relator, a decisão recorrida merecia ser confirmada para que a parte tivesse a garantia do atendimento. Quanto à inadimplência, ressaltou a determinação judicial para o depósito em juízo das mensalidades em atraso, como medida de cumprimento da obrigação contratual.

    UNIMED PAULISTANA – Também relator do processo da Unimed Paulistana, Lourival Serejo determinou o atendimento médico hospitalar à segurada que teve seu pedido negado, sob alegação de alteração contratual, por parte da operadora.

    Consta nos autos que a alteração do plano ocorreu pelo fato de a Unimed Paulistana ter criado um novo contrato, o que para o relator não foi o correto, por considerar que a mera alteração contratual não extingue o período anterior de execução do negócio jurídico. Serejo ponderou ainda o cumprimento de todas as carências previstas, estando a beneficiária com suas obrigações contratuais regularmente em dia.

    “O que houve, na verdade, foi apenas a alteração de acomodação em caso de internação, de enfermaria para quarto individual, ou seja, foi apenas alteração de cláusula contratual, com progressão do plano e não criação de um novo contrato”, destacou o desembargador.

    Assessoria de Comunicação do TJMA

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    Saiba quanto o Governo do Estado e o seu município receberam da União só no mês de julho

    Neto Ferreira

    Foi liberada a última parcela de dinheiro para o Estado e para os Municípios referente a Julho!

    Somando os repasses da União, somente em Julho, o Estado do Maranhão recebeu da União R$ 317.911.482,68.

    Já os Municípios maranhenses receberam da União R$ 387.326.620,81 no mês de Julho. Veja abaixo a parte que cada Município recebeu deste valor transferido pela União no mês de Julho.

    São Luís 35.595.252,20
    Açailândia 5.234.049,53
    Afonso Cunha 691.387,00
    Água Doce do Maranhão 915.772,97
    Alcântara 1.227.997,45
    Aldeias Altas 1.961.037,29
    Altamira do Maranhão 788.216,50
    Alto Alegre do Maranhão 1.553.441,45
    Alto Alegre do Pindaré 2.328.427,70
    Alto Parnaíba 743.189,36
    Amapá do Maranhão 600.798,57
    Amarante do Maranhão 2.359.962,01
    Anajatuba 1.546.123,75
    Anapurus 1.292.253,92
    Apicum-Açu 1.210.045,62
    Araguanã 967.306,63
    Araioses 2.502.977,78
    Arame 2.009.203,86
    Arari 1.542.265,65
    Axixá 835.483,29
    Bacabal 3.474.180,70
    Bacabeira 1.102.966,74
    Bacuri 1.315.130,02
    Bacurituba 509.068,49
    Balsas 3.969.601,37
    Barão de Grajaú 1.088.390,00
    Barra do Corda 4.647.405,51
    Barreirinhas 3.734.022,01
    Bela Vista do Maranhão 963.638,22
    Belágua 748.224,17
    Benedito Leite 436.582,16
    Bequimão 1.236.476,77
    Bernardo do Mearim 454.599,76
    Boa Vista do Gurupi 648.638,38
    Bom Jardim 2.582.794,63
    Bom Jesus das Selvas 1.922.516,23
    Bom Lugar 971.027,10
    Brejo 2.186.899,41
    Brejo de Areia 914.901,90
    Buriti 2.301.246,40
    Buriti Bravo 1.415.960,84
    Buriticupu 4.034.391,57
    Buritirana 975.098,75
    Cachoeira Grande 746.534,70
    Cajapió 719.835,05
    Cajari 1.416.187,37
    Campestre do Maranhão 933.753,69
    Cândido Mendes 1.386.182,76
    Cantanhede 1.617.403,70
    Capinzal do Norte 826.716,09
    Carolina 1.390.614,78
    Carutapera 1.563.953,31
    Caxias 8.590.741,56
    Cedral 720.389,88
    Central do Maranhão 669.412,54
    Centro do Guilherme 891.889,47
    Centro Novo do Maranhão 1.507.838,14
    Chapadinha 3.968.814,15
    Cidelândia 971.785,65
    Codó 5.863.364,62
    Coelho Neto 2.950.536,15
    Colinas 1.981.310,14
    Conceição do Lago-Açu 1.287.885,04
    Coroatá 3.432.992,95
    Cururupu 1.883.387,37
    Davinópolis 893.521,49
    Dom Pedro 1.394.106,46
    Duque Bacelar 983.824,65
    Esperantinópolis 1.189.010,78
    Estreito 2.054.776,39
    Feira Nova do Maranhão 639.314,64
    Fernando Falcão 692.717,22
    Formosa da Serra Negra 1.262.451,15
    Fortaleza dos Nogueiras 865.769,85
    Fortuna 1.130.082,66
    Godofredo Viana 712.279,75
    Gonçalves Dias 1.223.349,20
    Governador Archer 870.122,42
    Governador Edison Lobão 1.081.624,91
    Governador Eugênio Barros 1.151.815,68
    Governador Luiz Rocha 605.136,41
    Governador Newton Bello 737.302,05
    Governador Nunes Freire 1.897.372,67
    Graça Aranha 482.436,74
    Grajaú 4.102.741,76
    Guimarães 712.425,80
    Humberto de Campos 2.157.331,33
    Icatu 1.735.986,94
    Igarapé do Meio 1.217.040,38
    Igarapé Grande 792.920,62
    Imperatriz 10.379.067,49
    Itaipava do Grajaú 1.014.836,51
    Itapecuru Mirim 3.750.912,48
    Itinga do Maranhão 1.755.042,52
    Jatobá 658.648,38
    Jenipapo dos Vieiras 1.063.922,61
    João Lisboa 1.416.588,46
    Joselândia 993.281,81
    Junco do Maranhão 559.474,34
    Lago da Pedra 2.559.659,44
    Lago do Junco 771.653,78
    Lago Verde 1.152.119,20
    Lagoa do Mato 843.581,63
    Lagoa dos Rodrigues 683.443,79
    Lagoa Grande do Maranhão 992.518,33
    Lajeado Novo 552.736,90
    Lima Campos 748.606,97
    Loreto 774.495,26
    Luís Domingues 548.285,85
    Magalhães de Almeida 1.538.463,72
    Maracaçumé 1.346.662,66
    Marajá do Sena 728.564,75
    Maranhãozinho 1.092.274,56
    Mata Roma 1.406.753,73
    Matinha 1.451.591,65
    Matões 2.215.963,36
    Matões do Norte 1.420.225,81
    Milagres do Maranhão 593.180,38
    Mirador 1.118.431,57
    Miranda do Norte 1.774.190,81
    Mirinzal 890.108,60
    Monção 2.222.614,26
    Montes Altos 568.407,83
    Morros 1.398.345,93
    Nina Rodrigues 894.786,91
    Nova Colinas 508.060,37
    Nova Iorque 411.399,17
    Nova Olinda do Maranhão 1.542.377,42
    Olho D’Água das Cunhãs 1.382.949,20
    Olinda Nova do Maranhão 1.007.969,02
    Paço do Lumiar 3.681.685,63
    Palmeirândia 1.328.078,81
    Paraibano 1.279.141,31
    Parnarama 2.207.964,85
    Passagem Franca 1.321.864,24
    Pastos Bons 1.173.338,89
    Paulino Neves 1.446.003,43
    Paulo Ramos 1.570.448,27
    Pedreiras 1.987.503,55
    Pedro do Rosário 2.110.461,13
    Penalva 2.279.577,73
    Peri Mirim 902.195,96
    Peritoró 1.400.515,77
    Pindaré Mirim 2.950.484,63
    Pinheiro 4.027.225,23
    Pio Xii 1.863.668,09
    Pirapemas 1.489.199,92
    Poção de Pedras 1.473.418,89
    Porto Franco 1.550.697,39
    Porto Rico do Maranhão 519.761,50
    Presidente Dutra 2.041.972,30
    Presidente Juscelino 902.416,09
    Presidente Médici 570.153,89
    Presidente Sarney 1.386.551,40
    Presidente Vargas 1.005.141,56
    Primeira Cruz 1.239.513,85
    Raposa 1.608.346,66
    Riachão 1.304.774,29
    Ribamar Fiquene 597.367,23
    Rosário 2.082.693,13
    Sambaíba 487.164,17
    Santa Filomena do Maranhão 597.657,94
    Santa Helena 2.379.902,73
    Santa Inês 4.054.757,24
    Santa Luzia 4.215.277,63
    Santa Luzia do Paruá 1.540.817,78
    Santa Quitéria do Maranhão 2.278.393,38
    Santa Rita 2.055.469,05
    Santana do Maranhão 934.846,70
    Santo Amaro do Maranhão 1.030.364,97
    Santo Antônio dos Lopes 1.155.779,66
    São Benedito do Rio Preto 1.285.604,80
    São Bento 2.256.718,00
    São Bernardo 1.800.604,85
    São Domingos do Azeitão 571.352,62
    São Domingos do Maranhão 2.214.247,37
    São Félix de Balsas 438.190,93
    São Francisco do Brejão 733.091,46
    São Francisco do Maranhão 758.769,81
    São João Batista 1.527.713,82
    São João do Carú 1.385.492,60
    São João do Paraíso 806.098,40
    São João do Soter 1.562.344,95
    São João dos Patos 1.489.805,50
    São José de Ribamar 7.129.648,28
    São José dos Basílios 590.068,31
    São Luís 35.595.252,20
    São Luís Gonzaga do Maranhão 1.629.963,69
    São Mateus do Maranhão 2.089.363,38
    São Pedro da Água Branca 845.675,20
    São Pedro dos Crentes 478.568,06
    São Raimundo das Mangabeiras 1.164.337,66
    São Raimundo do Doca Bezerra 574.851,36
    São Roberto 628.605,96
    São Vicente Ferrer 1.226.750,55
    Satubinha 661.626,79
    Senador Alexandre Costa 837.990,84
    Senador La Rocque 1.380.093,81
    Serrano do Maranhão 880.753,02
    Sítio Novo 1.257.438,00
    Sucupira do Norte 749.726,15
    Sucupira do Riachão 474.113,85
    Tasso Fragoso 650.268,79
    Timbiras 1.644.436,94
    Timon 8.485.992,02
    Trizidela do Vale 1.287.026,96
    Tufilândia 627.537,56
    Tuntum 2.282.573,59
    Turiaçu 2.536.967,05
    Turilândia 1.539.835,43
    Tutóia 3.694.859,75
    Urbano Santos 1.545.534,19
    Vargem Grande 3.006.601,39
    Viana 2.724.613,00
    Vila Nova dos Martírios 787.915,85
    Vitória do Mearim 1.992.782,27
    Vitorino Freire 1.943.457,14
    Zé Doca 2.935.869,81

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    Estado e Prefeitura de Imperatriz entregam títulos de regularização de imóveis

    O secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, participou da solenidade de entrega de 500 títulos definitivos de propriedades que estavam em áreas irregulares em Imperatriz. O trabalho é resultado de parceria entre os governos municipal e estadual. A solenidade, no auditório da Universidade Aberta do Brasil (UAB), contou com a presença de autoridades políticas, institucionais e comunitárias das áreas beneficiadas, além de secretários municipais e vereadores.

    Luís Fernando lembrou que ao longo de sua carreira pública já participou e gerenciou vários projetos de regularização habitacional e construção de casas populares. Ao todo foram de 26 mil residências construídas em todo Maranhão.

    O ato representa a realização de um sonho dos moradores que há décadas desejam residir em uma casa própria e regularizada. Dados da Secretaria Municipal de Regularização Fundiária dão conta que 75% das residências em Imperatriz não possuem título definitivo de propriedade. “Estes são os primeiros 500 títulos de milhares de propriedades que vamos regularizar em todo o município”, ressaltou o prefeito Sebastião Madeira.

    Em Imperatriz, o Governo do Estado, em parceria com o município, entregará, em setembro, 1 300 títulos definitivos para os moradores da região Vila Cafeteira.

    De acordo com Luis Fernando, a regularização da propriedade proporciona segurança aos moradores. “Nós estamos dando a escritura para que cada um seja dono de direito do seu pedaço de chão e possa utilizar a escritura para garantia da família, para garantir empréstimos bancários pra melhorar e ampliar suas casas. E será um patrimônio eterno da família e isso nos dá uma alegria muito grande. Afinal de contas, nossa missão é essa realizar benefícios pra população”, destacou.

    Luis Fernando ressaltou que o está que acontecendo em Imperatriz, será levado para todas as cidades do Maranhão que apresentam a mesma situação de áreas irregulares.  “Mais uma vez a parceria governo do estado e governo municipal mostra ao maranhão que os homens públicos têm que ter acima de tudo a responsabilidade com a cidadania e muito menos preocupação de ordem eleitoral”.

    Na última sexta-feira (2), o secretário Luis Fernando Silva vistoriou o andamento da recuperação da Rodovia MA – 122. Na oportunidade, o secretário visitou os trechos da estrada localizados nas cidades de Buritirana e Amarante. Outra obra inspecionada foi o acesso ao campus avançado da Universidade Federal do Maranhão.

    ASCOM

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    Deficiência no sistema carcerário do Maranhão: 62 fugas em apenas 90 dias

    O Estado do Maranhão parece não sair mais da mídia nacional, infelizmente com notícias nada positivas.

    Não bastasse os baixos índices sociais e a situação de pobreza nos municípios maranhenses, a Segurança Pública virou um fiasco.

    Os dados alarmantes revelam que em apenas três meses mais de 60 fugas foram registradas nos presídios estaduais.

    Só na capital 15 fugiram da CCPJ de  Pedrinhas no mês de julho, e no último sábado (3) mais 9 empreenderam fuga. Essa última ação chamou a atenção da imprensa nacional que espalhou a notícia de que o portão do CDP de Pedrinhas havia sido derrubado e os presos arrebatados em poucos minutos. A facilidade foi exibida nacionalmente.

    Somente em Pedrinhas duas escavações foram encontradas e 43 detentos já se foram. De 62 presos, 12 escaparam da Delegacia Regional de Viana no último domingo (4) e o mês passado 8 fugiram em Davinópolis.

    Entre todas as deficiências encontradas no sistema carcerário uma sobressai: a superlotação. A capacidade total destes locais é de 2 300, mas atualmente os presídios abrigam 5 100 detentos; bem mais que o dobro do permitido.

    Esse dado desperta uma curiosidade: será que o sistema de segurança consegue de fato identificar toda a população carcerária e administrá-la? Ou será que o controle foi perdido? A resposta pode estar no número de fugas e assassinatos ocorridos dentro das celas.

    O diagnóstico já foi feito, todas as deficiências analisadas e discutidas e mesmo assim, toda problemática permanece diante dos olhos das autoridades competentes que parecem se limitar em apenas traçar metas, não as colocando em prática.

    Como costumam dizer a “radiografia” está pronta! E o tratamento quando começa?

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    No Maranhão crianças sobrevivem comendo fava; carne só fazendo ‘vaquinha’

    Com aumento populacional o Estado do Maranhão não conseguiu acompanhar o crescimento do índice social comparado a outros estados, e seus municípios são o de menor renda do país. Muitos em situação de extrema pobreza.

    Nas últimas três décadas, a expectativa de vida passou de 54 para 68 anos, mas o crescimento foi menor que no restante do Brasil. Nesse ranking do IBGE, o Estado caiu de 23º para o último lugar, ocupando espaço que antes era de Alagoas, terra da seca e pistolagem.

    O Atlas do Desenvolvimento Humano da ONU mostrou que, das 50 cidades brasileiras com menor renda per capita, 28 são maranhenses.

    Leonencio Nossa/EstadãoLeonencio Nossa/Estadão

    Um dos exemplos mais dramáticos da situação do Estado está em Fernando Falcão, a 542 km de São Luís. A cada oito dias, moradores fazem “vaquinha” para comprar e matar um boi.

    Esse “luxo” não é compartilhado por quem vive em situação ainda pior nos casebres de palha afastados do interior, que não podem contar nem mesmo com serviços temporários e de baixa remuneração da prefeitura.

    Para a maioria dos 9 mil habitantes do município que aparece em segundo lugar no ranking de pior renda per capita do País, o único alimento possível no prato é a fava. A vagem que garante proteína é comum na região.

    O município só perde em renda para Melgaço, no Pará, e ocupa ainda a segunda pior colocação no Índice de Desenvolvimento Humano nacional, atrás de Marajá do Sena, também no Maranhão.

    A lavradora Laiane Alves Lima, de 22 anos, se queixa da falta de um pediatra no município. Quando a filha Adriele, de 1 ano, passa mal, ela tem dificuldades de levar a criança ao hospital de Barra do Corda, a 95 km de estrada de chão – Fernando Falcão não tem acesso por asfalto. “Aqui, quando adoece, o posto médico não dá remédio. Não tem uma pomada para micose”, relata. Laiane prepara a comida, geralmente uma mistura de fava, num fogão improvisado em uma lata de tinta.

    Mais da metade da população do Maranhão vive em pequenos municípios. Sem uma economia fortalecida, investidores e industriais optam por negócios em outros Estados. Esse dado explica os avanços sociais obtidos por Piauí e Rio Grande do Norte, nas últimas pesquisas.

    Infelizmente as cidades dependem exclusivamente do Fundo de Participação dos Municípios, do benefício dos aposentados e do Bolsa Família. O programa de transferência de renda do governo federal despeja na economia local R$ 173 milhões por mês.

    O secretário adjunto de Educação do Maranhão, Tadeu Lima, inclui entre as causas do atraso do Estado a vinda de migrantes da seca. “De 1960 para cá, a nossa população passou de 1,5 milhão para 6,5 milhões. Já no Piauí, que melhorou os índices sociais, o número de habitantes cresceu de 1,2 milhão para 3 milhões”, avalia.

    Muitos atribuem a esses resultados a administração consecutiva de governantes ligados à família Sarney, mas esquecem que ao longo desse período, em que o Maranhão alcançou índices baixos, muitos gestores já haviam rompido com o grupo. Outra questão relevante é a administração pública de diversos prefeitos que durante anos nada contribuíram aos municípios maranhenses. Ao contrário sempre usurparam suas riquezas.

    Com informações de O Estado de S.Paulo

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