PF deflagra operação contra abuso e exploração sexual infantil e efetua prisão no Maranhão

    A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (13/08) a Operação CONTEÚDO PROIBIDO, na cidade de Caxias/MA, visando o combate ao abuso sexual infantil. Foram cumpridos (dois) mandados de busca e apreensão na residência de investigados por crimes relacionados estupro de vulnerável, associação criminosa, produção, venda, armazenamento e disponibilização de imagens e vídeos contendo cenas de abuso e exploração sexual infantil.

    Policia Federal em operação em Caxias-MA

    Durante a realização das buscas, um dos investigados foi preso em flagrante por possuir material da mesma natureza.

    As investigações foram conduzidas pela Delegacia de Polícia Federal em Caxias/MA com a utilização de avançadas ferramentas tecnológicas, além de diferentes meios de obtenção de provas, que permitiram rastrear a atuação dos investigados na rede mundial de computadores.

    O combate a esta prática, ainda que limitada ao armazenamento e troca de arquivos, é prioridade no âmbito da Polícia Federal, considerando que o consumo desse tipo de conteúdo proibido fomenta a prática de violência sexual contra crianças, cujos danos psicológicos e sociais causados às vítimas são permanentes. Por isso, ressalta-se a importância da participação da sociedade ao denunciar toda e qualquer forma de violência praticada contra crianças e adolescentes.

    Se confirmada a hipótese criminal, os investigados poderão responder, dentre outros, pelos crimes de estupro de vulnerável e associação criminosa (arts. 217-A e 288 do Código Penal), bem como os crimes relacionados a produção, venda, armazenamento, disponibilização e aliciamento de menor para a produção de conteúdo pornográfico infantil (arts. 240, 241, 241-A, 241-B e 241-D do Estatuto da criança e do adolescente). Esses crimes possuem penas máximas que, se somadas, podem chegar a 44 anos de prisão.

    O nome da operação remete ao tráfego de conteúdo envolvendo cenas sexuais de crianças e adolescentes por meio da rede mundial de computadores, conduta proibida pelas leis brasileiras e tratados internacionais.

    As investigações seguem em andamento.

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    PF resgata trabalhadores em condições análogas a de escravos no interior do MA

    A Polícia Federal em parceria com a Procuradoria do Trabalho em Imperatriz deflagrou nesta terça-feira (12), no município de Amarante, no Maranhão, a ‘Operação Cry Of Freedom’ visando resgatar trabalhadores submetidos a condição análoga a de escravidão.

    Foto Reprodução: PF

    A operação foi desencadeada no bojo de procedimento instaurado pela Polícia Federal após informações que relatavam a existência de trabalhadores em condição degradante de trabalho na zona rural do município de Amarante, durante as diligências realizadas foi constatada a condição degradante a que os trabalhadores eram submetidos, tais como o cerceamento de direitos trabalhistas, casa em condições precárias de limpeza, sendo inclusive constatado a presença de ratos no interior do imóvel, outrossim, a escassez de alimentos para subsistência das vítimas, a falta de lugar adequado para a higiene dos envolvidos, sendo necessário realizar as necessidades fisiológicas no mato próximo a propriedade, assim como a inexistência de equipamentos para proteção individual das vítimas diante da necessidade de manipulação de materiais nocivos à saúde humana.

    Estão participando da ‘Operação Cry Of Freedom’ policiais federais da Delegacia de Polícia Federal em Imperatriz/MA e membros da Procuradoria do trabalho em Imperatriz.

    No local foram resgatados 03 trabalhadores que viviam em condições subumanas, com isso, o proprietário do imóvel rural poderá responder pelo delito de reduzir trabalhador a condição análoga à de escravidão (art. 149, do Código Penal) com penas que podem passar dos oito anos de prisão em razão da quantidade de vítimas resgatadas.

    A operação foi denominada CRY OF FREEDOM por ser uma expressão que traduzida a língua nacional significa um grito de liberdade que é a finalidade da operação com os devidos resgates das vítimas e punição dos envolvidos na prática criminosa.

    Foto Reprodução: PF
    Foto Reprodução: PF
    Foto Reprodução: PF
    Foto Reprodução: PF

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    PF prende indígena por ataques contra torres de transmissão de energia no MA

    A Polícia Federal cumpriu nesta última segunda-feira (4) um mandado de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão, expedidos pela da 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Maranhão, em desfavor de indígenas da Reserva Cana Brava suspeitos de instigarem e praticarem atentados contra as torres de transmissão/distribuição de energia elétrica presentes na região. Somente neste ano, cinco torres de transmissão foram alvo de algum tipo de atentado.

    Foto: Polícia Federal

    Além das medidas citadas, os indígenas estão proibidos de se aproximar a menos de 150 (cento e cinquenta) metros de torres, equipamentos, maquinários, veículos, funcionários, terceirizados e prestadores de serviços relacionados a concessionária de serviço público.

    De acordo com as investigações, o líder indígena da Reserva Cana Brava é suspeito de ser o principal responsável por instigar os indígenas a praticarem atentados. O cacique, que foi alvo do mandado de prisão, é suspeito de direcionar as ações de parte de seus seguidores, desvirtuando a causa indígena e prejudicando a implantação das ações de etnodesenvolvimento que os povos originários possuem direito em razão da servidão administrativa existente no local onde vivem.

    Além disso, ele é suspeito de ser o mandante da subtração de dois veículos de uma concessionária de serviço público dentro de uma aldeia indígena. O preso já foi indiciado em outros dois inquéritos policiais pela prática dos mesmos fatos.

    As linhas de transmissão presentes no território indígena são responsáveis pela distribuição de energia elétrica a parte significativa da Região Nordeste e a continuidade das investidas criminosas teria o condão de abalar o Sistema de Transmissão Nacional e ocasionar o corte do fornecimento de energia elétrica a milhões de pessoas, além de prejuízo a serviços públicos essenciais, a exemplo da assistência a pessoas em leitos de hospitais.

    Os crimes investigados são: atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública, roubo qualificado e associação criminosa.

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    PF apreende 3 aviões em operação contra tráfico internacional no Maranhão, Goiás e Paraná

    A Polícia Federal, em ação integrada com a Polícia Militar, deflagrou nos dias 1º e 2 de setembro a fase denominada Asa Dura de Operação Policial, cumprindo cinco mandados de busca e apreensão nos Estados de Goiás, Paraná e Maranhão, resultando na apreensão de três aviões vinculados a um grupo criminoso que atua no tráfico internacional de drogas.

    Foto: Polícia Federal

    Esta nova fase é desdobramento da ação policial que resultou, no dia 19/8, na apreensão de 77kg de cocaína e na prisão de três pessoas em pistas de pouso clandestinas, no município de Cocalinho/MT.

    As investigações estão em curso para prender todos os envolvidos, inclusive com apreensão de bens que foram utilizados na lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

    Foto: Polícia Federal

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    PF prende investigado por estupro na Grande São Luís em operação contra exploração sexual infantil

    A Polícia Federal no Maranhão, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos, deflagrou na manhã de hoje (29), na cidade de São José de Ribamar, a Operação VINDICTA, dando cumprimento a um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva expedidos em face de investigado que praticou estupro de vulnerável em face de menores de idade bem como produziu e armazenou imagens/vídeos de abuso sexual infantil, alguns dos quais constam no banco de dados ICSE (banco de imagens de abuso sexual infantil gerenciado pela INTERPOL).

    Foto: Polícia Federal

    A investigação inaugurou-se a partir de informações reportadas à Polícia Federal pela ONG NCMEC (Nacional Center for Missing and Exploited Children), a qual analisa dados repassados pelos prestadores de serviços de conexão/internet envolvendo suspeita de exploração sexual infantil que trafeguem em suas redes.

    Com base em tais dados, houve representação policial perante a Justiça Federal e foram deferidas as medidas cautelares cumpridas hoje visando a coleta de elementos de prova da autoria e materialidade delitiva. O investigado é suspeito da prática dos crimes de Estupro de vulnerável, produção e armazenamento de cenas de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança/adolescente, tipificados, respectivamente, nos artigos 217-A do Código Penal e nos artigos 240 e 241-B da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), cujas penas somadas podem chegar a 27 (vinte e sete) anos de reclusão.

    Foto: Polícia Federal

    O nome da operação faz referência ao termo “vingança” em latim, em alusão à repressão adequadamente aplicada ao investigado em virtude da prática de crimes tão graves em desfavor de crianças indefesas. Houve apreensão do celular do investigado, o qual será submetido a posterior exame pericial.

    As investigações prosseguirão com o escopo de coletar mais elementos probatórios relacionados ao crime investigado, apontar eventuais condutas criminosas correlacionadas e individualizar as vítimas dos delitos.

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    PF deflagra mega operação e destrói quase 15 mil pés de maconha no interior do Maranhão

    A Polícia Federal iniciou no último domingo (20/08), a Operação POLÍGONO V, visando erradicar o cultivo ilícito de entorpecentes nas áreas de Centro Novo no Maranhão e imediações.

    Polícia Federal em operação no Maranhão

    A operação está ocorrendo com apoio do CTA (Centro Tático Aéreo) da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão. Ao todo estão participando da missão 50 policiais federais e 13 operadores do CTA.

    Até o momento, quase 15 mil pés de Cannabis sativa foram erradicados. A operação continua pelos próximos dias. Espera-se com a ação combater o tráfico de drogas na região, bem como destruir as áreas de cultivo ilícito e demais apetrechos utilizados no plantio.

    Plantio de maconha no Maranhão
    Foto: Operação Polígono V
    Foto: Operação Polígono V

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    PF deflagra operação em combate a roubo em São Luís/MA

    Investigação mira suspeitos envolvidos em roubo de encomendas postais.

    Na manhã desta quarta-feira, 09/08/2023, a Polícia Federal deflagrou, em São Luís/MA, a OPERAÇÃO MENDACIUM, visando cumprir um mandado busca e apreensão contra suspeito por envolvimento em crime de roubo praticado contra carteiro dos Correios, durante a entrega de encomendas postais.

    O roubo investigado ocorreu em 2022, no bairro Santa Efigênia, em São Luís/MA. Na ocasião, três indivíduos armados, a bordo de um veículo com placas clonadas, abordaram o Carteiro dos Correios, e mediante grave ameaça, subtraíram 45 encomendas postais.

    Durante o cumprimento das diligências, foram coletadas informações que auxiliarão no aprofundamento da investigação e na identificação de outros envolvidos.


    Caso condenado, o investigado responderá pelo crime de Roubo majorado, cuja pena pode ultrapassar 10 anos de reclusão.

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    PF deflagra operação contra fraudes bancárias na ordem de R$ 2,5 milhões e cumpre mandados em São Luís

    A Polícia Federal deflagra, na manhã desta sexta-feira (28/7), a Operação Usuário Bloqueado com o objetivo de combater organização criminosa responsável por realizar fraudes bancárias eletrônicas de aproximadamente R$ 2,5 milhões.

    Polícia Federal em Operação Usuário Bloqueado

    As fraudes teriam sido praticadas durante o período entre janeiro de 2021 e março de 2022, com participação de empregados da Caixa Econômica Federal.

    Na ação, são cumpridos 30 mandados de busca e apreensão, sendo 18 em cidades do estado do Pará, nove no entorno de Brasília/DF, dois no Maranhão e um em São Paulo. Além disso, estão sendo executadas ordens judiciais de apreensão e bloqueio de bens e valores, com o intuito de descapitalizar a estrutura criminosa e recuperar os ativos desviados. Também foi determinado o afastamento cautelar do cargo, emprego ou função de cinco integrantes envolvidos.

    Essas ações são desdobramentos da força-tarefa Tentáculos, que envolve a cooperação entre a Polícia Federal e instituições bancárias na repressão de fraudes bancárias eletrônicas.

    Polícia Federal em Operação Usuário Bloqueado

    As investigações foram iniciadas após o recebimento de informações oriundas da Caixa Econômica Federal sobre indícios de fraudes praticadas por meio da alteração nas credenciais de acesso ao sistema realizadas por empregados do banco. As alterações permitiam que o grupo criminoso transferisse valores para contas bancárias de terceiros integrantes da organização.

    Além disso, até o momento, foram identificados 842 registros de ocorrência ilícita formalizados pelos clientes junto à instituição financeira.

    São investigados os crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude em ambiente cibernético, inserção de dados falsos em sistema de informações e lavagem de dinheiro.

    A Operação Usuário Bloqueado é fruto de investigação que está sendo realizada pela Divisão de Investigação e Operações Especiais dentro da estrutura da Coordenação-Geral de Repressão a Crimes Cibernéticos da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal (DIOE/CGCIBER/DCIBER/PF).

    O combate aos crimes cibernéticos é uma prioridade da Polícia Federal, em linha com as diretrizes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e que ganha a devida relevância e estrutura com a criação da DIOE/CGCIBER/DCIBER/PF.

    Balanço:

    Três prisões em flagrante: duas por posse ilegal de arma de fogo e uma por posse de droga

    R$ 33.000,00 apreendidos em espécie

    Cinco carros apreendidos

    Cidades para onde foram expedidos os mandados:

    Redenção/PA – 9
    Parauapebas/PA -1
    Belém/PA – 7
    Breve/PA – 1
    São Luís/MA – 2
    São Paulo – 1
    Valparaíso/GO – 8
    Luiziânia/GO – 1

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    PF estoura operação em combate a crimes previdenciários e lavagem de dinheiro no interior do Maranhão

    A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (25) a Operação Ressurreição.

    Foto: Polícia Federal

    O inquérito policial foi iniciado por meio da força tarefa previdenciária do estado do Maranhão, em março de 2020, que levou à identificação de um esquema criminoso especializado na prática de fraudes contra a Previdência Social, notadamente, na percepção de benefícios previdenciários post mortem. A partir da compra, ou furto, dos documentos de beneficiários falecidos, os benefícios continuavam ativos, indefinidamente.

    No total, onze policiais federais cumpriram dois mandados judiciais de busca e apreensão na cidade de Presidente Médici. Dentre as medidas cautelares deferidas, constam, ainda, a autorização para o afastamento do sigilo bancário e fiscal do principal investigado.

    De acordo com os cálculos efetuados pela Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP), em apenas 06 benefícios identificados, o prejuízo inicialmente apontado é de R$ 287 mil, entretanto, há previsão dessa cifra ser muito maior após a análise dos materiais recolhidos.

    Foto: Polícia Federal

    Os envolvidos estão sendo investigados pela prática dos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa e lavagem de dinheiro (artigos 171, §3º, art. 288, ambos do Código Penal e art. 1º da Lei nº 9.613/98), cujas penas de reclusão variam de 01 ano e 04 meses a 20 anos.

    Durante a operação de hoje foram apreendidos joias, veículos (uma moto e uma SW4), uma arma não registrada, além de vários cartões de pagamento de benefícios em nome de terceiros, comprovantes de saques e empréstimos consignados em conta de benefícios previdenciários em nome de terceiros.

    O nome da Operação é uma referência ao modus operandi do esquema criminoso investigado, uma vez que os benefícios eram reativados após o falecimento do segurado titular.

    Foto: Polícia Federal

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    PF reprime pornografia infantil e prende pedófilo em flagrante no interior do Maranhão

    A Polícia Federal em Caxias/MA deflagrou nesta sexta-feira (7) a Operação Domiduca, com o objetivo de combater crimes de pornografia infantil, na cidade de São Francisco do Maranhão.

    Foto: Polícia Federal

    O trabalho é em decorrência de representação por buscas e apreensões tendo por base o recebimento de relatórios de órgãos internacionais de combate à exploração sexual infantil, que contém informações de compartilhamento de imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes através de redes sociais.

    Foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência do investigado, em São Francisco do Maranhão.

    Durante as buscas, foi verificado que uma pessoa possuía arquivos com de imagens e vídeos contendo pornografia infantil armazenados e foi presa em flagrante, em razão de crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

    A Polícia Federal reforça que disponibilizar, adquirir, armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cenas de sexo explícito ou pornográfica envolvendo crianças e adolescentes é crime.

    O nome da operação “DOMIDUCA” faz referência à deusa romana protetora das crianças.

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    PF estoura operação em Imperatriz, prende 5 pessoas e apreende contrabando

    A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (6) em Imperatriz, a Operação ‘Contra Vapor’ em combate a crimes de Contrabando de D.E.Fs (Dispositivos Eletrônicos de Fumar), popularmente conhecidos como Cigarros eletrônicos e Associação criminosa.

    Foto: Polícia Federal

    Estão sendo cumpridos 13 mandados de Busca e Apreensão, medidas cautelares diversas da prisão consistente na suspensão do funcionamento comercial de dois estabelecimentos envolvidos na venda dos produtos e a retirada da internet de oito páginas que divulgavam e comercializavam a venda do produto ilícito e seus acessórios, expedidos pela 1ª Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Imperatriz.

    A operação foi desencadeada no bojo de Inquérito Policial instaurado pela Polícia Federal após a apreensão de cigarros eletrônicos ocorridos em março desse ano no Aeroporto de Imperatriz, durante as diligências realizadas foi constatado a existência de diversos pontos de difusão do material criminoso e a identificação de algumas possíveis autorias o que levou a equipe de investigação representar pelos mandados expedidos e cumpridos na presente data como forma de robustecer o arcabouço probatório e a identificação de outros participantes dos delitos cometidos.

    Estão participando da operação 51 policiais federais do Estados do Maranhão e Tocantins.

    PF em operação Contra Vapor

    Os investigados poderão responder por associação criminosa (art. 288, do Código Penal e Contrabando (art. 334-A, do Código Penal) com penas que podem chegar a oito anos de prisão.

    Até o presente momento cinco pessoas foram presas em flagrante delito por vender, expor à venda ou manter em depósito no exercício da atividade comercial mercadoria proibida pela lei brasileira.

    PF em operação Contra Vapor

    Foram localizados nos locais vasto material probatório, dentre eles cigarros eletrônicos e acessórios, que em uma primeira parcial foram apreendidos em torno de 750 aparelhos e 550 acessórios, as diligências seguem em andamento em outros locais.

    A operação foi denominada CONTRA VAPOR por ser uma expressão popular utilizada em alguns Estados com o significado de contra golpe e no âmbito da presente investigação vapor ser uma das denominações utilizadas pelos vendedores e usuários do produto criminoso.

    Aparelhos apreendidos pela Polícia Federal

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    Operação da PF em São Luís e interior do MA contra acusados de inserção de dados falsos em sistema do SUS

    O Informante

    A Polícia Federal e a Controladoria Geral da União deflagraram, nesta quarta-feira, 5, uma operação em São Luís, Vargem Grande e Belágua, no Maranhão, com o objetivo de desarticular suposto grupo criminoso responsável por inserção de dados supostamente falsos nos sistemas do SUS. Esse grupo visaria obter recursos indevidos do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC) relacionados aos procedimentos de reabilitação pós-covid.

    Foto: Polícia Federal

    Segundo as investigações, foram identificados cinco municípios que utilizaram simultaneamente a mesma lista de pacientes para registros de procedimentos de reabilitação pós-covid. Essa prática resultou em um repasse indevido de recursos do FAEC. Durante o período de janeiro a maio de 2022, foram registrados mais de 50 mil procedimentos de reabilitação em diversos municípios, levantando suspeitas de inserção de dados falsos.

    A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão temporária e outras medidas cautelares, incluindo o afastamento dos agentes públicos envolvidos.

    Vinte policiais federais foram responsáveis por cumprir as determinações judiciais expedidas pelo Juízo Federal de São Luís/MA, as quais decorreram de uma representação elaborada pela Polícia Federal.

    Se as suspeitas forem confirmadas, os investigados poderão responder por inserção de dados falsos, peculato e associação criminosa.

    Foto: Polícia Federal

    A Operação recebeu o nome de “Fator Comum’ devido à identificação desse ponto em comum entre os cinco municípios investigados: a utilização simultânea da mesma lista de pacientes submetidos a procedimentos de reabilitação pós-covid.

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