PF deflagra operação contra fraude licitatória no transporte escolar em Santa Helena, no Maranhão

    A Polícia Federal, com o apoio da Controladoria-Geral da União, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (16) nas cidades de São Luís, Santa Helena e Pinheiro, a Operação CONTABILISTA, com a finalidade de desarticular grupo criminoso organizado para promover fraudes licitatórias e irregularidades contratuais no âmbito do Município de Santa Helena/MA envolvendo recursos públicos federais (PNATE e FUNDEB) disponibilizados para o custeio do serviço de transporte escolar.

    Foto Divulgação: PF

    A investigação teve início através de análise de Relatório de Inteligência Financeira, encaminhado pelo COAF, onde foi verificado a existência de operações financeiras suspeitas realizadas por uma empresa que presta serviço no ramo de transporte escolar para o município de Santa Helena.

    A movimentação da empresa seria incompatível com o faturamento declarado e teria suspeita de sonegação fiscal, além de desvio de recursos públicos e favorecimento em processos licitatórios, visto que houve recebimento de recursos do município de Santa Helena e posterior repasse de valores a servidores públicos sem justificativa aparente.

    Por meio de diligências realizadas pela Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros da Polícia Federal e, pela análise técnica da Controladoria Geral da União/MA sobre os procedimentos licitatórios, constatou-se a existência de indícios de irregularidades envolvendo a empresa alvo da operação e sua relação com a Prefeitura Municipal de Santa Helena, posto que a referida empresa foi a única empresa habilitada em todos os processos licitatórios em que participou no referido município. Nenhuma das empresas que forneceram orçamento para validar a pesquisa de preço de mercado participaram de algum outro certame.

    Soma-se que a empresa investigada nunca apresentou funcionários cadastrados no CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o endereço cadastrado como sendo a sede da empresa é o mesmo endereço cadastrado como sendo a residência de todo o núcleo familiar dos proprietários da empresa.

    Ainda, os proprietários da empresa nunca possuíram vínculo empregatício registrado no CAGED, nem empresas prévias à abertura da empresa investigada a qual possui elevado capital social, o que indica que não possuíam capacidade financeira para constituir empresa deste porte.

    Os contratos firmados pelo município de Santa Helena com a empresa investigada somam R$ 6.354.270,00 (seis milhões, trezentos e cinquenta e quatro mil, duzentos e setenta reais).

    Foto Divulgação: PF

    Ao todo 50 (cinquenta) policiais federais e 03 (três) servidores da CGU cumpriram 12 (doze) Mandados de Busca e Apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que decorreram de representação elaborada pela Polícia Federal.

    Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação (Art. 90, da Lei 8.666/93), desvio de recursos públicos (art. 1, inciso I do Dec. Lei 201/67), lavagem de dinheiro (art. 1º – Lei 9.613/1998) e constituição de organização criminosa (art. 2º – Lei 12.850/20130, crimes que as penas somadas podem chegar a 34 anos de prisão, além de outros que porventura forem constatados no curso da investigação, especialmente crimes contra a Administração Pública.

    A denominação “CONTABILISTA” faz referência ao termo que designa profissionais que atuam no setor contábil, de forma ampla, como bacharéis, técnicos ou quaisquer outras funções semelhantes. A empresa investigada possui como contador o Prefeito do município de Santa Helena. A partir da eleição do gestor alvo da operação, a empresa investigada sagrou-se vencedora de todos os Pregões Presenciais realizados desde então, formalizados para contratação de serviços de transporte escolar. A análise de tais licitações apontou para indícios de restrição da competitividade e de direcionamento das contratações.

    Foto Divulgação: PF

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    PF deflagra Operação Falsas Promessas em combate ao tráfico de 21 maranhenses escravizados no Rio Grande do Sul

    A Polícia Federal deflagrou nesta manhã (9/2) a operação Falsas Promessas, visando combater o tráfico de pessoas e a redução a condição análoga à de escravo, no Maranhão e no Rio Grande do Sul.

    Foto Reprodução: Polícia Federal

    Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, um no município de São Luís/MA e outro em Sapucaia do Sul/RS, além de outro mandado de busca pessoal. Todas as medidas foram expedidas pela Justiça Federal.

    Trata-se de investigação de tráfico de pessoas, em que 21 trabalhadores oriundos do Estado do Maranhão foram aliciados, mediante fraude, com a promessa de trabalho, alojamento e alimentação pagos pela empresa contratante. O trabalho seria no Estado do Rio Grande do Sul. De acordo com o que foi apurado, para enganar as vítimas, os investigados simularam a assinatura de contrato com elas ainda em solo maranhense.

    Ao chegarem ao destino, as vítimas descobriram que foram enganadas, pois o contrato assinado no estado de origem não tinha qualquer validade perante a construtora. Em sequência, eles foram constrangidos a assinarem novo contrato com valor inferior de salário básico e sem o auxílio alimentação que havia sido pactuado. Além disso, acreditavam ter sido contratados como carpinteiros, todavia, no Rio Grande do Sul, descobriram que iriam trabalhar como montadores, carregando formas metálicas, que pesavam cerca de 65 quilos. Por fim, as vítimas foram ludibriadas quanto ao recebimento de valor adicional por produção, afinal o mínimo a ser atingido era inalcançável.

    Ressalte-se que, quando as vítimas perceberam todo o esquema enganoso, pediram para serem demitidas, solicitando o pagamento ao menos da passagem de volta para o Maranhão, afinal não tinham dinheiro suficiente. Eles obtiveram como resposta que, se quisessem sair, deveriam pedir demissão e não teriam direito a nada.

    Os investigados poderão responder por crimes de reduzir alguém a condição análoga à escravidão e de tráfico de pessoas, dentre outros, podendo a pena ultrapassar 16 anos.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Ex-candidato é preso pela PF com cédulas falsas de 100 reais no Maranhão

    A Polícia Federal prendeu em flagrante na manhã de hoje, 8 de fevereiro de 2022, uma pessoa na cidade de Morros/MA, pela prática do crime de moeda falsa (art. 289, §1º, do Código Penal). Foram apreendidas em seu poder 20 (vinte) cédulas de R$ 100,00 (cem reais), com características sofisticadas de falsificação.

    Foto Divulgação: PF

    O conduzido, que já foi candidato a cargo eletivo (não tendo sido eleito), confessou a prática do crime, cuja pena é de até 12 anos de reclusão.

    A ação faz parte de fiscalização permanente que a Polícia Federal vem realizando em todos os Estados do Brasil. A relevância de trabalhos desta natureza evita a circulação de cédulas falsas, o que gera inflação e desvalorização da moeda, além dos prejuízos a todos os setores da economia. Nos últimos dois anos a Polícia Federal aprendeu, no país, mais de 20 milhões de reais em cédulas falsas.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    PF deflagra operação e resgata maranhenses em condição análoga à de escravos em Sergipe

    A Polícia Federal, em ação conjunta com a Superintendência Regional do Trabalho em Sergipe e o Ministério Público do Trabalho, deflagrou operação policial para combater o crime de redução a condição análoga à de escravo, previsto no artigo 149 do Código Penal, investigado através de inquérito policial, tendo em vista notícia inicial atinente a trabalhadores recrutados do Estado do Rio Grande do Norte, para trabalhar no corte de cana-de-açúcar no interior do Estado sergipano.

    Foto Divulgação: Polícia Federal

    Os levantamentos iniciais apontavam que os trabalhadores teriam sido submetidos à jornada exaustiva e estavam sujeitos a condições degradantes de trabalho, além de terem suas locomoções limitadas em face de dívidas contraídas com a empresa empregadora.

    Nas diligências realizadas, foram confirmados os indícios iniciais e encontrados 11 trabalhadores, oriundos dos estados do Maranhão e do Piauí, submetidos às mesmas condições investigadas no inquérito inicialmente instaurado. Os trabalhadores foram resgatados e a eles restabelecidos os direitos trabalhistas, incluindo pagamento de verbas salariais, liberação do seguro-desemprego e custeio do retorno aos locais de origem.

    Foi constatado que os trabalhadores eram submetidos a jornadas exaustivas de trabalho, por mais de 12 horas diárias, eram alojados em condições degradantes (alojamentos com camas insuficientes, ventilação deficitária, sem água filtrada, ausência de utensílios de cozinha e alimentação adequada, em precárias condições de higiene.

    Já na frente de trabalho, não eram disponibilizados equipamentos de proteção individual em quantidade suficiente para todos, muitos deles, inclusive, danificados, não havia banheiro e eles cominam em espaço com inadequações térmica e ergonômica. Além disso, sofriam descontos salariais indevidos, que os impediam de retornar às suas casas, já que lhes sobrava menos que o valor para aquisição das passagens de retorno.

    O responsável pela empresa não foi preso em flagrante, por não se encontrar em Sergipe quando das diligências. Os elementos de prova colhidos subsidiarão o inquérito policial já existente, assim como um novo, em razão da prática, em tese, dos crimes de redução a condição análoga à de escravo e tráfico de pessoas, com previsão de penas restritivas de liberdade cumuladas de até 16 anos.

    Convém mencionar que combate ao trabalho escravo exercido pela Polícia Federal, em âmbito nacional, vai além da repressão ao crime, pois visa resguardar a dignidade da pessoa humana, além de salvar vidas. Na repressão ao trabalho escravo, a Polícia Federal atua em duas frentes: 1) de forma encoberta (regra), por meio das investigações policiais, desencadeadas a partir de notícias-crimes recebidas por diversas fontes; e 2) de forma ostensiva e coordenada, apoiando fiscalizações juntamente com a Auditoria-Fiscal do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho, a Defensoria Pública Federal e o Ministério Público Federal.

    A Polícia Federal deflagrou, no ano de 2021, 47 operações policiais especiais, representando aumento de 470% em comparação com o ano de 2020, bem como foi responsável pelo apoio de 57% das ações do Grupo Especial de Fiscalização Móvel – GEFM, nas fiscalizações de trabalho escravo em todo o território nacional, tendo auxiliado no resgate de 764 trabalhadores ao longo de 2021.

    Foto Divulgação: Polícia Federal

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Mulher é presa pela Polícia Federal por receber cédulas falsas pelos Correios

    A Polícia Federal prendeu em flagrante, nesta sexta-feira (14), em São Luís, uma mulher, que não teve a identidade revelada, pelo crime de moeda falsa. Ela se fez passar por outra pessoa de nome fictício que figurava como destinatária de uma encomenda a ser entregue pelos Correios. A referida correspondência continha notas falsas de R$ 50,00 (cinquenta reais) e R$ 100,00 (cem reais), totalizando o valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais) em cédulas falsas, as quais foram apreendidas.

    Foto Divulgação: PF

    O trabalho foi coordenado pela Unidade Especial de Repressão à Falsificação de Moeda da Polícia Federal, com a participação dos órgãos de segurança dos Correios.

    As cédulas falsas continham características semelhantes às verdadeiras, com reprodução dos elementos de segurança e tonalidade própria das cédulas reais porém com numerações de séries repetidas, o que aponta a falsidade destas, a ser corroborada por exame pericial.

    A flagranteada foi indiciada pelo crime de moeda falsa, tipificado no artigo 289, §1º do Código Penal e poderá ser condenada a pena que varia de 3 a 12 anos de reclusão e multa.

    As investigações prosseguirão no intuito de descobrir eventuais outros envolvidos na prática delitiva.

    Foto Divulgação: PF

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Operação Irmandade apura desvio de recursos em município da Baixada

    A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 12/01/2022, nas cidades de São Luís/MA, Pinheiro/MA e Palmeirândia/MA, a Operação Irmandade, com a finalidade de desarticular organização criminosa estruturada para promover fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro no âmbito do Município de Pinheiro/MA, envolvendo verbas federais do Fundo Nacional de Saúde e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica.


    A investigação se concentra nos Pregões 030/2018 e 016/2020, que custaram cerca de R$ 38 milhões aos cofres públicos, e deram origem a contratos firmados com empresas pertencentes aos membros da organização criminosa.

    Foram localizados diversos indícios no sentido de que o proprietário de fato dessas empresas seria o gestor público municipal, o que se confirmou por meio da análise das movimentações bancárias. Nessa oportunidade, constatou-se que parte dos pagamentos realizados pelo Poder Público para tais empresas era revertido para as contas do servidor público.


    Diante desses fatos, a Polícia Federal cumpriu 11 (onze) mandados de busca e apreensão, 10 (dez) mandados de sequestro de valores, além de ordens de suspensão do exercício da função pública, proibições de acessar ou frequentar a prefeitura, de manter contato com os outros investigados e de ausentar-se da comarca de sua residência durante a investigação.

    Ao todo 60 (sessenta) policiais federais cumpriram as determinações judiciais expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 1a Região, que decorreram de uma representação elaborada pela Polícia Federal.

    Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação (Art. 96, inciso I, Lei 8.666/93), peculato (Art. 312, Código Penal), lavagem de capitais (Art. 1o, caput, Lei 9.613/84) e integrar organização criminosa (Art. 2o, Lei 12.850/13). Somadas, as penas podem chegar a 34 anos de prisão.

    A denominação “Irmandade” faz referência à composição da organização criminosa, que possui, tanto no núcleo político, quanto no núcleo empresarial, irmãos participantes do estratagema criminoso.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Policia Federal investiga desvio de recursos da Covid-19 durante a gestão Cleomar Tema em Tuntum

    Blog do Pedro Jorge

    Policiais Federais estiveram em Tuntum nesta terça-feira (11), verificando o uso do dinheiro do combate ao Covid-19 que foi repassado pelo Governo Federal, ao município no ano de 2020, na gestão do ex-prefeito Cleomar Tema e do secretário Municipal de Saúde, Fabrício Coelho.

    Segundo informações há indícios de desvio do recurso do Covid-19, que chegou a mais de 14 milhões de Reais.

    Nenhum equipamento foi encontrado no hospital municipal Rafael Seabra aumentando mais ainda a suspeita do desvio de verbas públicas pelo ex-prefeito Cleomar Tema e seus assessores.

    Os policiais todos descaracterizados, verificaram bens físicos e documentos que provem o desvio do recurso.

    Em breve teremos mais novidades sobre o assunto, e este pssivel crime de responsabilidade cometido pela gestão passada.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Procurado pela Interpol, argentino é preso em Imperatriz pela Polícia Federal

    Por Neto Ferreira

    Na manhã desta segunda-feira (27), a Polícia Federal no Maranhão, através de sua Representação Regional da Interpol e da Delegacia de Polícia Federal em Imperatriz, deu cumprimento ao Mandado de Prisão Preventiva para Extradição expedido pelo STF em desfavor do argentino Daniel Adrian Marconi por prática, em tese, de crime de abuso sexual qualificado.

    Daniel, que residia em Imperatriz desde 2018, estava na lista de Difusão Vermelha da Interpol.

    Ele será encaminhado ao sistema prisional onde aguardará até sua possível extradição para a Argentina.

    O caso é um exemplar das diversas atribuições da Polícia Federal no campo da Cooperação Policial Internacional.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    PF faz busca e apreensão em São Luís e Imperatriz contra crimes em licitações de resíduos hospitalares no MA

    Por Atual7

    Operação Mercado Pacificado apura ilícitos praticados por empresas atuantes no mercado de coleta, transporte, tratamento e destinação de resíduos, em sua maioria, hospitalares.

    A Polícia Federal cumpriu, nesta segunda-feira (13), mandados de busca e apreensão em São Luís e Imperatriz, no Maranhão. A ação foi deflagrada com auxílio do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e do MPF (Ministério Público Federal).

    Também foram realizadas buscas nas cidades de São Paulo (SP), Embu das Artes (SP), Suzano (SP), Itabuna (BA), Salvador (BA), Sousa (PB), Recife (PE), Duque de Caxias (RJ), Caxias do Sul (RS) e Cachoeirinha (RS).

    Batizada de Mercado Pacificado, a operação tem como objetivo apurar crimes licitatórios e contra a ordem econômica, praticados por empresas atuantes no mercado de coleta, transporte, tratamento e destinação de resíduos, em sua maioria, hospitalares. Os nomes dos alvos não foram divulgados.

    A investigação baseia-se em acordo de leniência firmado em 2019, cujos participantes apresentaram evidências de condutas anticompetitivas.

    Segundo a PF, eram estabelecidos acordos entre concorrentes para fixação de preços, condições e vantagens em licitações públicas e privadas, divisão de mercado e de clientes por meio de acordos de não-agressão, supressão de propostas e apresentação de propostas de cobertura, troca de informações comerciais e concorrencialmente sensíveis entre empresas.

    Na prática, aponta a apuração, essas ações visavam a favorecer licitantes e frustrar o caráter competitivo das licitações.

    As empresas participantes do cartel agiam com a intenção de manter o mercado “pacificado”, evitando “guerras de preços”, de sorte que os envolvidos dividiam entre si clientes e licitações.

    Segundo análise realizada pelo Cade, além do Maranhão, também foram afetados por essa atividade anticompetitiva, os estados da Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, além do Distrito Federal. Há, ainda, indícios de que os estados do Rio Grande do Norte e de Santa Catarina possa ter sido afetados.

    Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa e por outros crimes contra a ordem tributária, e outros delitos que eventualmente forem constatados no curso da investigação.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    PF faz operação contra empresas de segurança particular clandestinas no Maranhão

    A Polícia Federal deflagrou dia 25 de novembro em todo o país a Operação Segurança Legal 2021, com o objetivo de reprimir a atividade de segurança privada clandestina.


    No Maranhão, ao todo, foram fiscalizados 19 estabelecimentos entre concessionárias de veículos, bares e casas noturnas, sendo 14 na Capital, 3 em Imperatriz e 2 em Caxias.

    O exercício de atividade com uso de seguranças clandestinos, sem ter a devida capacitação, compromete a segurança do local e ainda coloca em risco a vida e a integridade física dos cidadãos que frequentam o estabelecimento.

    Todos os estabelecimentos fiscalizados foram notificados a suspenderem os serviços de 5 empresas de vigilância consideradas clandestinas, as quais foram autuadas e responderão a processos administrativos, que podem resultar no encerramento definitivo da atividade e até prisão dos responsáveis em caso de reincidência.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    PF, Receita e Polícia Civil fazem operação contra tráfico de drogas via postal no Maranhão

    A Polícia Federal, em ação conjunta com a Receita Federal e a Polícia Civil do Maranhão, deflagrou na manhã de hoje, 22/11, a Operação “Tracking”, com o objetivo de reprimir e prevenir o tráfico interestadual de drogas por via postal.


    A fiscalização de rotina envolve o uso de cães detectores de drogas e moderno sistema de raio x.
    Uma vez apreendido os objetos ilícitos, a investigação buscará identificar quem teria remetido e quem seria o destinatário da droga, responsabilizando com isso os envolvidos na prática delituosa.

    Durante o ano de 2021 a Polícia Federal interceptou e apreendeu diversos objetos postais que continham em seu interior substâncias ilícitas tais como “lança perfume”, LSD, ecstasy e outras drogas sintéticas.


    Ações como essa visam inibir que traficantes utilizem o serviço postal como meio logístico para atividades criminosas.

    O nome da operação é um termo em inglês que traduzido para o português significa “monitorando”, fazendo assim uma alusão às atividades desenvolvidas pela Polícia Federal.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Polícia Federal fecha emissoras de rádios clandestinas no interior do Maranhão

    A Polícia Federal deflagrou na data de hoje (18/11) a Operação “FMI LEGAL” visando o fechamento de rádios clandestinas localizadas em Municípios do interior do Estado do Maranhão.

    As investigações começaram a partir de fiscalizações feitas pela ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, por meio das quais observou-se o funcionamento de rádios sem a devida anuência do Poder Público, o que gerou a interdição dos estabelecimentos e lacre dos respectivos aparelhos transmissores.

    Posteriormente, a Polícia Federal verificou que mesmo após a interdição feita pela ANATEL, as rádios continuaram a funcionar irregularmente, com transmissão normal de

    sua programação nas respectivas cidades.

    Foram cumpridos 3 Mandados de Busca e Apreensão, sendo 2 no Município de Brejo/MA

    e 1 na cidade de Santa Rita/MA.

    O escopo da operação consiste na apreensão dos transmissores e demais equipamentos

    necessários ao funcionamento dos serviços de radiodifusão em desacordo com as regulamentações legais, a fim de atestar a materialidade delitiva do crime de Desenvolvimento Clandestino de Atividade de Telecomunicações, tipificado no artigo 183

    de Lei 9.472/1997, cuja pena, em caso de condenação, pode chegar a 4 (quatro) anos de

    detenção e multa.

    As investigações prosseguirão com o objetivo de individualização e identificação dos

    proprietários ou responsáveis pelas rádios clandestinas.

    Cabe destacar que o desenvolvimento irregular dos serviços de radiodifusão pode gerar o aparecimento de frequências espúrias, vindo a prejudicar a segurança dos meios de

    telecomunicações, o que pode ocasionar sérias interferências em serviços de telecomunicações regularmente instalados, tais como rádio e televisão, comunicações das

    autoridades policiais e até mesmo navegação marítima ou aérea.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.