PF faz operação para prender quadrilha que levava droga de RO ao MA através da Transamazônica

    Carregamento de droga da quadrilha, apreendido pela PF na última quarta (10) em Rondônia — Foto: PRF/Divulgação

    Os presos na operação Intervenção devem responder por tráfico de drogas, associação ao tráfico, e lavagem de dinheiro.

    Droga apreendida durante abordagem da PF em RO. — Foto: Divulgação

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    Fraudador dá golpe de 200 mil no auxílio emergencial no Maranhão

    A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 09 de novembro, na cidade de IMPERATRIZ, a Operação PARCELA EXCEDENTE a qual tem por escopo combater fraude ao auxílio emergencial do Governo Federal.

    A investigação conduzida pela Polícia Federal no Maranhão teve início ainda em 2020 e, após a realização de inúmeras diligências, chegou-se ao nome daquele que seria o maior responsável pela fraude na região, com mais de 500 (quinhentos) registros até o momento.

    As fraudes ocorriam por meio de cadastramento de CPF’s que teriam direito ao benefício, todavia o destino dos valores era a conta vinculada ao fraudador, que se utilizava de boletos fraudulentos para efetuar pagamentos, saques dos valores e até mesmo utilização de máquinas de cartão de crédito.


    O prejuízo aos cofres públicos até agora é de pelo menos R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), podendo ser bem maior, tendo em vista que os valores investigados até o momento são tão somente os que foram denunciados pelas vítimas do referido alvo.

    Neste contexto, a Polícia Federal representou judicialmente por mandado de busca e apreensão e prisão preventiva deferidos pela 1a Vara Criminal Federal da Subseção Judiciária de Imperatriz, no Estado do Maranhão.

    O alvo responderá, a priori, pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa, podendo pegar até 7 anos de prisão.

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    Justiça Federal bloqueia R$ 470 milhões de investigados em nove estados na exploração de ouro; dentre eles o Maranhão

    Foto: Reprodução / PF

    No Maranhão, foram cumpridos mandados na cidade de Imperatriz, assim como em Manaus, Limeira, Porto Velho, Cuiabá, Boa Vista, Palmas e na cidade de São Paulo, além de Brasília.

    A Polícia Federal iniciou as investigações em 2020 que envolvem garimpeiros comuns, intermediários e grandes empresas que compram o ouro bruto e são destinados para exportação.

    Foram apreendidos veículos de alto padrão, aeronaves e ouro extraído recentemente. 47 imóveis estão indisponíveis por determinação judicial e foram bloqueados em contas R$ 470  milhões.

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    PF faz operação e apreende 28 toneladas de maconha em duas cidades no interior do Maranhão

    São Luís/MA: A Polícia Federal deflagrou, no período de 18 a 23 de de outubro
    de 2021, na região Oeste do estado do MA, a quinta fase da Operação FUSARIUM.

    A operação FUSARIUM consiste em uma série de ações policiais que visam erradicar plantações de Cannabis Sativa, erva popularmente conhecida como Maconha. Tais ações já ocorreram nos estados de Pernambuco e Bahia, bem como em território Paraguaio.

    No Estado do Maranhão, a Polícia Federal, erradicou cerca de 85.000 (oitenta e cinco mil) pés, 500 (quinhentas) mudas e 1 quilograma de sementes de cannabis sativa nas terras indígenas de Alto Turiaçu, Alto Rio Guamá e em Terras da União, nas proximidades dos municípios de Centro do Guilherme – MA e Centro novo- MA.

    Ademais, encontrou-se, in loco, 10 kg (dez quilogramas) de maconha prontos
    para o tráfico. Todas as substâncias entorpecentes encontradas perfazem cerca
    de 28 (vinte e oito) toneladas.

    No bojo da operação policial, foi realizada a prisão em flagrante de uma pessoa que foi encontrada em uma das plantações portando droga e uma espingarda calibre .22.

    O conduzido foi autuado nos art. 33, parágrafo 1°, Inciso II e art. 35 caput, ambos combinados com o art. 40 da lei 11.343, cujas penas somadas podem chegar a 15 anos de reclusão.

    A operação tem o escopo de reduzir a produção e oferta de maconha no estado
    do Maranhão, de desarticular a comercialização de drogas na região, identificar os envolvidos, individualizar condutas ilegais e descapitalizar o grupo criminoso.

    Ademais, objetiva-se firmar a presença do Estado na região, diminuindo, por conseguinte, os índices de violência urbana e aumentando a sensação de segurança da população.

    Para deflagração da Operação a Policia Federal empregou cerca de 42 (quarenta e dois) servidores (entre delegados, agentes, escrivães e agentes administrativos), dois helicópteros da Coordenação de Aviação Operacional Polícia Federal – CAOP, bem como, contou com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Maranhão.

    A operação foi denominada FUSARIUM em alusão a fusariose: doença infecciosa causada por um fungo oportunista, o Fusarium spp., que pode ser encontrado no ambiente, principalmente em plantações.

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    Depois do resgate de 24 maranhenses em situação análoga ao trabalho escravo, PF intensifica operação contra criminosos

    A Policia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (16), nas cidades de Igarapava/SP e Sacramento/MG. A operação Dominica Potestas visa reprimir crimes como tráfico de pessoas e redução a condição análoga a de escravo.

    Foto Divulgação: PF

    A investigação iniciou-se a partir do resgate de 24 maranhenses no município de Delta/MG, em março deste ano, pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais. Conforme apurado, as vítimas foram enganadas pelos investigados e outras pessoas ainda não identificadas quanto às condições de trabalho, moradia e salário, dessa forma convencidas a saírem de suas casas no interior do Maranhão para irem trabalhar em local a
    quase 2.500 km de distância.

    Além das condições indignas do alojamento, no local de trabalho não havia banheiro, o fornecimento de água era racionado, alguns trabalhadores apenas faziam uma refeição por dia por falta de dinheiro, entre outros fatos que conjuntamente configuram a submissão das vítimas a condições de trabalho análogas a de escravo diante da jornada exaustiva, ambiente de trabalho e moradia degradantes, assim como restrição de locomoção em razão de dívidas contraídas com os suspeitos tanto no momento da contratação, como no curso do contrato de trabalho.

    Diante da gravidade dos fatos, após representação da Polícia Federal no Maranhão, foram expedidos mandados de busca e apreensão em desfavor dos investigados, com a finalidade de apreender computadores, mídias e quaisquer outros materiais relacionados aos fatos apurados.

    Os suspeitos poderão responder por crimes como tráfico de pessoas (art.149-A do Código Penal) e redução a condição análoga a de escravo (art.149 do Código Penal). As penas podem chegar a 16 anos de reclusão.

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    Operação da PF no Maranhão resulta em prisões e buscas e apreensões por exploração ilegal de ouro

    A Polícia Federal deflagrou hoje (15) a Operação CURIMÃ, com objetivo de desarticular organização criminosa que atua em garimpos ilegais de ouro na região do Município de Centro Novo, no Maranhão.

    Foto Divulgação: PF

    Participaram das ações 130 policiais federais. Eles deram cumprimento a 19 mandados de busca e apreensão, além de 5 mandados de prisão preventiva, nos Estados do Maranhão e do Pará, expedidos pela 8ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Maranhão, em decorrência de representação da Polícia Federal.

    Durante as investigações foi apurado que se trata de uma organização criminosa armada com grande poderio econômico e político e com atuação na região de Centro Novo/MA há pelo menos três anos. Os investigados foram os responsáveis pelo desmatamento ilegal de mais de 60 mil hectares de áreas para abertura de garimpos de ouro, sem qualquer autorização dos órgãos competentes.

    Foto Divulgação: PF

    Ademais, foi verificado que esses garimpos utilizam cianeto de forma massiva para extração do ouro, além do uso de mercúrio, situação que tem causado grande poluição ambiental, inclusive, do Rio Maracaçumé.

    Sob este aspecto, sabe-se que o cianeto pode atacar o cérebro e provocar tremores, delírios e alucinações. Também pode provocar parada cardíaca. A vítima desse tipo de envenenamento pode morrer por asfixia ou por falência múltipla de órgãos, assim há grande perigo para população local exposta a este tipo de substância.

    Os investigados responderão pelos crimes previstos no Art. 2º, da Lei 8.176/91 (usurpação de bens da União), no art. 54, §2º, V (poluição), c/c art. 55 (mineração ilegal), ambos da Lei nº 9.605/98, art. 14, da Lei 10.826/2003 (porte ilegal de arma de fogo), bem como o art. 2º, §2º, da Lei nº 13.850/2013 (integrar organização criminosa), cujas penas máximas somadas ultrapassam mais de 20 anos.

    Confira os vídeos da operação a seguir.

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    PF prende pedófilo em São Luís em operação de combate a exploração sexual infantil na internet

    A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feora (10) a Operação Contrição, em repressão ao crime de divulgação de imagens de exploração sexual de crianças e adolescentes na internet. Na ação, uma pessoa foi presa em flagrante.

    Foto Reprodução: Polícia Federal

    A investigação teve início partir de denúncia de integrantes de um grupo do aplicativo de troca de mensagens, onde foram compartilhadas imagens (fotos e vídeos) de exploração sexual de crianças e adolescentes.

    A partir destas denúncias, o usuário responsável pelas publicações foi identificado e, na data de hoje, foi dado cumprimento a Mandado de Busca e Apreensão, expedido pela Justiça Federal em decorrência de representação da Polícia Federal.

    O objetivo da medida é arrecadar computadores, discos rígidos, mídias magnéticas, pen drives, bem como quaisquer outros materiais relacionados à pornografia infantil, que servirão de provas do cometimento do crime.

    Durante o cumprimento da ordem judicial, foram encontrados diversos arquivos contendo imagens de exploração sexual de crianças e adolescentes armazenados no aparelho celular e no notebook do investigado, o que ensejou sua autuação em flagrante pela prática do crime definido no artigo 241-B, do Estatuto da Criança e do Adolescente, que tem pena máxima de 4 anos de reclusão.

    Além disso, o investigado responderá pelo crime de disponibilização/divulgação de material de pornografia infantil (Art. 241-A, do ECA), cuja pena pode chegar a 6 (seis) anos por cada compartilhamento realizado.

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    Homem é preso pela PF ao tentar tirar porte de arma com documentação falsa em São Luís

    Um homem, que não teve o nome divulgado, foi preso em flagrante no Centro de Atendimento Unificado da Polícia Federal, em São Luís, localizado no Shopping da Ilha, na última quarta-feira (1º)

    Sede da Polícia Federal em São Luís

    O suspeito compareceu ao CAU para apresentar a documentação referente ao requerimento de Porte de Arma de Fogo. O Setor de Armas, que já acompanhava o processo eletrônico, suspeitou de fraude no Laudo de Capacidade Técnica, o que foi constatado quando os documentos originais foram apresentados.

    O requerente foi preso em flagrante e levado até a sede da Superintendência da PF, para a formalização do procedimento e encaminhado ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

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    PF deflagra operação em combate a crimes ambientais e contra invasores de terras indígenas no Maranhão

    A Polícia Federal deflagrou, no período de 26 de agosto e 30 de agosto 2021, na terra indígena de Araribóia, localizada nas proximidades de Arame, no Maranhão, a Operação Hefesto.

    Foto Divulgação: PF

    A Hefesto é um dos eixos operacionais da operação Anhangá, a qual teve como escopo maior o cumprimento de uma série de medidas determinadas pelo Supremo Tribunal Federal no bojo da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) nº 709.

    Entre as medidas a serem adotadas pela União, salienta-se a expulsão de invasores das terras indígenas, os quais praticam além do desmatamento, da extração de madeira e o garimpo ilegal, o plantio ilegal de Cannabis Sativa, erva popularmente conhecida como Maconha.

    Foto Divulgação: PF

    Com a deflagração da Hefesto, erradicou-se mais de 12.000 (doze mil) pés, 5.500 (cinco mil e quinhentas) mudas de cannabis sativa nas terras indígenas de Araribóia; toda a substância entorpecente encontrada, cerca de 4 (quatro)toneladas, fora devidamente incinerada.

    A operação também tem como escopo firmar a presença do Estado na região, diminuindo, por conseguinte, os índices de violência e aumentando a sensação de segurança da população indígena.

    Foto Divulgação: PF

    Para deflagração da Hefesto a Policia Federal empregou cerca de 40 (quarenta) policiais, além de servidores da FUNAI e da Força Nacional. A ação contou ainda com apoio logístico do Exército Brasileiro – EB, o qual se deu por intermédio do 50 BIS (Batalhão de Infantaria de Selva) de Imperatriz, bem como do apoio aéreo: eis que foram empregados dois helicópteros daquela instituição.

    operação foi denominada HEFESTO em alusão a deus grego do fogo, que é a mistura de gases a altas temperaturas, necessária para incineração do plantio de Maconha.

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    PF deflagra mais uma operação contra crimes ambientais em áreas indígenas no Maranhão

    A operação ANHANGÁ, que engloba as operações YBIRÁ e PRIORISTIRIO foi deflagrada pela Polícia Federal no Maranhão, na terça-feira, 24, e continua em andamento, com o objetivo de combater crimes ambientais, crimes contra comunidades indígenas e cumprir mandados judiciais.

    Foto Divulgação

    Estão sendo empregados, nesta operação, 66 policiais federais. Participam, ainda, os órgãos parceiros: FUNAI, IBAMA, Ministério da Defesa, Força Nacional de Segurança Pública, Batalhão de Polícia Ambiental e Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Maranhão.

    Foto Divulgação

    Estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Amarante do Maranhão e Buriticupu, com intervenções em serrarias e movelarias.

    Até o momento, os resultados obtidos foram a inutilização de:
    – Aproximadamente 250 toras de madeira;
    – Maquinários utilizados nas movelarias e serrarias irregulares;
    – Dois caminhões toreiros;
    – Um trator;
    – Apreensão de valores e armas.

    É responsável pela operação a DPF Sherida Carlos – Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (DELEMAPH).

    O nome Anhangá ou Anhanga vem da mitologia de raiz Tupi e remete a um espírito poderoso, protetor de florestas, rios e animais.

    Confira imagens:

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    PF deflagra operação contra prática ilícita de extração de madeira no Maranhão

    A Polícia Federal no Maranhão deflagrou na manhã de hoje, 24/08 duas operações na região tocantina. A operação Ybyrá, deflagrada no município de Buriticupu/MA visa combater a extração ilegal da madeira na Terra Indígena Arariboia, oriunda da atuação clandestina de madeireiros, os quais fazem funcionar serrarias e movelarias sem licença dos órgãos ambientais competentes. Essa atividade ilícita estimula a invasão no território indígena e intensifica o desmatamento e a prática de outros crimes ambientais correlatos, expondo a risco a sobrevivência das comunidades indígenas, principalmente dos grupos isolados, os Awá-Guajás.

    Foto Divulgação

    Estão sendo cumpridos 03 Mandados de Busca e Apreensão em Buriticupu/MA, decorrentes da análise de alertas de corte seletivo detectados pelo Planet, por meio do Programa Brasil M.A.I.S. e por levantamentos de campo realizados com o escopo de reprimir a atividade ilícita de madeireiros e a consequente derrubada de árvores nativas para a extração da madeira sem autorização, o transporte, depósito, beneficiamento e comércio ilegal do produto florestal, que ocorrem na margem da Terra Indígena Arariboia.

    Foto Divulgação

    Os investigados poderão responder por crimes como receptação qualificada (art. 180, §1° do CPB), transporte e depósito de produto de origem vegetal sem licença válida, funcionamento de estabelecimentos potencialmente poluidores sem autorização (art. 46, parágrafo único e art. 60 da Lei 9.605/98), dentre outros. Se condenados, as penas dos investigados podem chegar a nove anos e seis meses de prisão.

    Estão participando da Operação Ybyrá aproximadamente 20 policiais federais, com o apoio dos seguintes órgãos parceiros: IBAMA, Força Nacional, Corpo de Bombeiros Militar (CBM), FUNAI, e Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).

    Foto Divulgação

    A operação foi denominada YBYRÁ, termo tupi-guarani que significa madeira. OPERAÇÃO PRIONISTIRIO Ainda na região tocantina, foi deflagrada nesta manhã na cidade de Amarante a Operação Prionistirio, a qual tem por escopo combater a extração ilegal de madeira na região da Terra Indígena Arariboia.

    A investigação conduzida pela Delegacia da Policial Federal de Imperatriz teve início em janeiro do corrente ano, e, após a realização de inúmeras diligências foi possível identificar e qualificar vários pontos de extração de madeira, serrarias, movelarias e residências com atuação criminosa naquela Reserva.

    Foto Divulgação

    Neste contexto, a Polícia Federal representou judicialmente por 9 (nove) mandados de busca e apreensão sendo tais pedidos deferidos pela 2º Vara Criminal Federal da Subseção Judiciária de Imperatriz, no Estado do Maranhão. Além das buscas, a operação teve como objetivo a descapitalização dos envolvidos com o sequestro de bens e valores, bem como destruição in loco de maquinários e produtos do crime. Se condenados, as penas dos investigados podem chegar a nove anos e seis meses de prisão.

    Os cumprimentos de tais ordens judiciais contou com participação de 30 policiais federais, além de servidores da Força Nacional, IBAMA, FUNAI, Batalhão de Polícia Ambiental e Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Maranhão.

    O termo Prionistírio vem do grego e significa serraria. Foi utilizado em referência às serrarias utilizadas pelo grupo criminoso para processar a madeira extraída de dentro da terra indígena.

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    PF combate desvios na Saúde em oito Estados; contratos investigados ultrapassam R$ 1,2 bilhão

    A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (18) a Operação Reditus* segunda fase da Operação SOS, para combater o desvio de recursos públicos na área da Saúde por meio da contratação de organizações sociais para gestão de hospitais públicos no estado do Pará. O objetivo principal desta fase é esclarecer fatos relacionados aos crimes de organização criminosa e lavagem de capitais apontados no decorrer das apurações.

    Foto Divulgação

    Cerca de 400 policiais federais, além de servidores da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União, cumprem 95 mandados de busca e apreensão, 54 mandados de prisão temporária e seis mandados de prisão preventiva, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal, nos estados do Pará, São Paulo, Goiás, Ceará, Amazonas, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso.

    Os contratos investigados ultrapassam R$ 1,2 bilhão e envolvem quatro organizações sociais, cinco hospitais regionais e quatro hospitais de campanha montados para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

    De acordo com as investigações, o governo estadual efetuava repasses de verba às Organizações Sociais contratadas e estas subcontratavam outras empresas para prestarem serviços nas unidades de saúde geridas pelo grupo criminoso, prática conhecida como “quarteirização”.

    Depois disso, os serviços subcontratados eram superfaturados ou nem sequer eram prestados, permitindo que a verba que deveria ser destinada à aquisição de bens ou serviços retornasse para os integrantes da organização criminosa por meio de um complexo esquema de lavagem de dinheiro.

    Além dos mandados de busca e apreensão e prisão, foi determinada a suspensão das atividades de duas empresas utilizadas para lavagem de capitais, o sequestro de bens móveis e imóveis pertencentes ao principal operador financeiro do esquema, avaliados em mais de R$ 150 milhões, bem como o bloqueio de valores presentes nas contas bancárias das pessoas físicas e jurídicas investigadas que, somados podem alcançar mais de R$ 800 milhões.

    *REDITUS, em latim, significa regresso, volta; noutros moldes, o mesmo que retorno. Na investigação apurou-se que os integrantes do grupo criminoso costumavam chamar os valores desviados de “volta”.

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