Em greve por tempo indeterminado, professores de São Luís farão passeata rumo à Câmara

    Após dizerem não à proposta do prefeito Eduardo Braide de reajuste salarial de apenas 10,06%, professores da rede pública municipal de São Luís mantém a greve.

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    Nesta sexta-feira (22) a categoria esteve reunida na sede do Sindeducação e na próxima segunda-feira (25) farão um ato gigantesco. Os profissionais sairão em passeata da sede do sindicato até a sede da SEMED e com destino final na Câmara de Vereadores, no Centro da capital.

    A greve iniciou na segunda-feira (18) quando mais de 2 mil professores e professoras saíram às ruas clamando por respeito e por valorização. Nesta Assembleia Geral, a primeira realizada na história do sindicato em praça pública, a categoria mostrou toda sua disposição para defender suas carreiras e a lutar a favor dos estudantes da rede pública para que tenham uma educação de qualidade, com escolas em boas condições estruturais, com merenda escolar e transporte satisfatórios.

    A categoria segue em busca da atualização do Piso Nacional do Magistério, de 33,24% para docentes do nível médio, e da repercussão em toda tabela salarial – com 36,56% de reajuste para todos com nível superior.

    O que alega o prefeito ?

    Hoje, em entrevista coletiva, o prefeito Eduardo Braide falou sobre os impactos financeiros e orçamentários com a concessão do reajuste salarial de 10,06% (proposto pela Secretaria Municipal de Educação durante audiência de conciliação no Tribunal de Justiça) aos profissionais da educação. De acordo com o prefeito, “esse percentual [de 10,06%] reflete exatamente a inflação do ano passado”, o que vai ao encontro de um dos argumentos da categoria e do limite máximo que o Município pode oferecer aos servidores do magistério, comprometendo a maior parte (80%) dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), com o pagamento dos professores.

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    Tempo fechando para Eduardo Braide! Vigilantes dos órgãos municipais decretam greve

    Se a eleição ocorrida em 2020 fosse hoje em 2022 e o nome do Eduardo Braide estivesse na lista dos candidatos, seria derrotado como o último colocado. Depois de insistir que estava preparado para ser prefeito da nossa capital, engando a ampla maioria dos eleitores de São Luís, o prefeito enfrenta um mar bravo com uma embarcação completamente furada e sem leme.

    Prefeito Eduardo Braide

    Do alto caem rajadas de ventos, chuvas fortes, trovões, e uma tripulação aqui embaixo só de marujos, sem  menor experiência com as águas revoltas. O capitão maior da barca bate cabeça, se enrola nas cordas e demonstra que nunca esteve preparado para nenhuma travessia.

    Depois das greves dos garis, dos motoristas, agora a dos professores, em seguida dos trabalhadores na limpeza e asseio da rede hospitalar e hoje, terça-feira (19) foi a vez dos vigilantes das empresas que cuidam da segurança das escolas da rede municipal de ensino. É o começo do fim de uma gestão que se embananou com uma nanica.

    Sem o apoio da maioria da Câmara de Vereadores e sendo apedrejado pela ampla maioria dos deputados federais e estaduais que ajudaram na eleição do prefeito, Braide pulou do barco no momento inadequado.

    E vai piorar quando a população descer as ladeiras da cidade e se encaminhar para a Câmara Municipal com a bandeira do impeachment. Aí, então, lascou!

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    Mais uma greve em São Luís mostra o despreparo do prefeito Eduardo Braide para administrar a capital do Maranhão

    Teve início na manhã desta segunda-feira (18), com grande ato público realizado na Praça Deodoro pelo Sindeducação, no Centro da capital (confira abaixo), a greve geral de professores da rede municipal de ensino de São Luís. Para eles, o movimento tem o intuito de fortalecer a educação pública.

    Prefeito Eduardo Braide

    Profissionais lutam contra a omissão da Prefeitura e protestam em defesa da carreira do magistério e de melhores condições de trabalho. Eles exigem que o prefeito Eduardo Braide atualize o piso para professores com Nível Médio e a repercussão dele em toda tabela salarial do magistério, com reajuste para todos os trabalhadores. Lembrando que  o reajuste para toda a categoria é de 36,56%, mas o prefeito da capital insiste em apenas 5%, uma discrepância.

    Vale ressaltar que durante a campanha eleitoral, o atual chefe do Executivo Municipal afirmava que estava preparado para administrar a cidade. Mas diante dos primeiros problemas demonstrou fraqueza e inaptidão para o exercício do cargo.

    O único ponto positivo de sua gestão foi no enfrentamento da Covid-19 uma vez que São Luís se tornou a primeira capital com maior cobertura vacinal.

    Mas por outro lado vários setores da administração pública enfrentam problemas graves. Na Saúde por exemplo há várias denúncias sobre o caos nos hospitais Socorrão I e Socorrão II.

    Na limpeza pública, os garis realizaram greve por três dias com resultados danosos para a população, com lixos espalhados pelos quatro cantos da ilha.

    Logo depois a primeira e a segunda greve dos motoristas de ônibus que prejudicou centenas de profissionais do volante e milhares de usuários, além do comércio. E agora a greve dos professores.

    Lembrando que Braide teve o ano inteiro de 2021 para promover reformas nas escolas e só conseguiu a metade. Resultado: milhares de alunos fora da sala de aula e uma greve geral que deve perdurar por longos dias.

    Para piorar a situação o prefeito ainda usa espaços publicitários nos horários nobres de emissoras de TVs, com preços caríssimos, para atacar professores. Desvalorização total da categoria que cruzou os braços diante do descaso.

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    ALERTA! Rodoviários devem deflagrar greve geral a qualquer momento em São Luís

    Cansados de serem ludibriados por várias vezes, Rodoviários do Maranhão estiveram mobilizados nas últimas 24 horas e, ontem (2), declararam estado de greve. Articulados, os trabalhadores devem anunciar o início de uma paralisação geral, por tempo indeterminado, a qualquer momento.  

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    Ocorre que desde dezembro do ano passado que o Sindicato da categoria encaminhou para o patronal (SET), a proposta da nova Convenção Coletiva de Trabalho. Algumas reuniões entre as partes (trabalhadores e patrões) já aconteceram, mas o SET não apresentou nenhuma contraproposta. Os empresários alegam que não têm condições de conceder qualquer percentual de reajuste salarial aos trabalhadores. E a Prefeitura de São Luís prometeu honrar um débito referente a um reajuste e daria R$ 300 por motorista, mas até agora nada.

    Diante de tanto descaso, os trabalhadores devem cruzar os braços e cidade de São Luís deve ficar sem transporte coletivo prejudicando mais de 700 mil usuários, enquanto o impasse não acaba.

    Lembrando que a gestão de Eduardo Braide deve enfrentar pela segunda vez, em menos de quatro meses, uma nova greve de ônibus. Em outubro do ano passado uma paralisação dos trabalhadores alcançou doze dias e só chegou ao fim após negociações entre o Sindicato dos Rodoviários e a Prefeitura de São Luís, que até hoje não cumpriu a risca o acordo firmado na ocasião.

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    URGENTE! São Luís deve enfrentar greve de ônibus nos próximos dias, anunciam Rodoviários

    Na manhã e tarde desta quarta-feira (02), o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, realizou Assembleia Geral, na sede da entidade, para informar os trabalhadores, sobre o andamento das discussões com os empresários, a respeito da Convenção Coletiva de Trabalho, com vigência para 2022.

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    Desde dezembro do ano passado, a entidade encaminhou para o sindicato patronal (SET), a proposta da nova Convenção Coletiva de Trabalho. Algumas reuniões entre as partes (trabalhadores e patrões) já aconteceram, mas até o momento, o set não apresentou nenhuma contraproposta. Os empresários alegam que não têm condições de conceder qualquer percentual de reajuste salarial aos trabalhadores. Os representantes do Sindicato dos Rodoviários, por sua vez, não abrem mão do reajuste de salário.

    Por esta razão, tanto na Assembleia da manhã, como da tarde, os trabalhadores presentes, decidiram que a partir de agora, a categoria está em estado de greve. Isso significa dizer, que após o cumprimento de todas as formalidades legais, como por exemplo, informar os órgãos competentes e o poder judiciário, os motoristas e cobradores da Grande São Luís, poderão deflagrar a paralisação no sistema de transporte público.

    No fim da semana passada, nos reunimos mais uma vez com os empresários e nenhuma contraproposta foi apresentada. Eles ficaram de nos dar um posicionamento, até essa semana, o que ainda não aconteceu. Por esta razão, os trabalhadores decidiram pelo estado de greve, ou seja, que podemos parar a qualquer momento. Mais uma vez, essa situação demonstra a intransigência, mas principalmente, a falta de respeito dos empresários com a nossa categoria. Se os patrões não atenderem as nossas reivindicações, iremos novamente cruzar os braços”, afirma Marcelo Brito, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.

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    Garis cruzam os braços e São Luís volta a virar a cidade do lixo

    Os trabalhadores na limpeza pública de São Luís decidiram na madrugada desta segunda-feira (24) decretar greve por tempo indeterminado. Ocorre que o prefeito Eduardo Braide  mostrou mais uma vez que nunca esteve pronto para gerir os assuntos da cidade e de sua gente.

    Lixo nas ruas de São Luís

    Os garis reivindicam a diferença de um reajuste que nunca foi pago e no começo do ano eles entraram em greve de advertência por 24, o que acumulou lixo nas ruas, avenidas, praças e bairros.

    Como Eduardo Braide se mantém irredutível e não tem jeito para tratar das questões que envolvem os trabalhadores, São Luís volta a virar a capital do lixo. A Câmara Municipal e seus vereadores deveriam intermediar o assunto com urgência. Afinal, é a saúde da população colocada em risco, como se já não bastassem as doenças gripais e da covid-19 que se espalham pela cidade.

    Trabalhadores cruzam os braços
    Foto Divulgação

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