Delegado indicia quatro prefeitos e um vereador por receptação de furtos

    delegado Francisco das Chagas Costa, o

    Quatro prefeitos do Maranhão, um ex-prefeito da Paraíba e um vereador, também do Maranhão, foram indiciados criminalmente pelo delegado Francisco das Chagas Costa, o “Bareta”, da Delegacia da Polinter do Piauí, que concluiu o primeiro inquérito que apura o roubo de tratores e caminhões tomados em assaltos no Nordeste do Brasil e vendidos até na Bolívia. O delegado remeteu para a Justiça a primeira parte das investigações e já abriu o segundo inquérito para prosseguir com os trabalhos.

    O prefeito de Nova Olinda (Maranhão), Hemetério Weba, o vereador Odonires Cabral, de Santa Inês (Maranhão), José Augusto, prefeito de Bela Vista (Maranhão), José Uilson Silva Brito, prefeito de Araguanã (Maranhão), prefeito Francimar Marcolino da Silva, o “Mazim”, de Governador Newton Bello (Maranhão) e Antônio de Albuquerque Cabral, ex-prefeito (em dois mandatos) de Cuitegi, na Paraíba, foram os políticos indiciados criminalmente no primeiro inquérito.

    Mas apenas o ex-prefeito Antônio Albuquerque se encontra preso. Ele foi capturado em flagrante quando transportava uma caminhonete Silverado e um caminhão roubado. Albuquerque disse que não sabia que os veículos eram puxados, mas o delegado “Bareta” descobriu que os carros seriam usados em sua campanha política, já que ele pretendia disputar as eleições para prefeito de Cuitegi.

    Os outros prefeitos e o vereador indiciados já estão com os pedidos de prisão solicitados, mas a decretação depende do juiz Herbert Belizário Júnior, da 1ª Vara Criminal de Teresina. Em poder do mesmo magistrado, existe hábeas corpus pedindo a liberdade do ex-prefeito preso.

    Junto com os políticos também foram indiciados, no primeiro inquérito, os soldados da Polícia Militar do Maranhão Ednaldo Rocha Ferreira, soldado Nunes, que estão presos no quartel em Timon, além de Valcir Alves Feitosa (de Teresina), Antônio José Lopes (de Teresina), Sandro Albuquerque, que é apontado como o chefe da base da quadrilha em Santa Inês, Marcos Antônio Vera, que é considerado o chefe de outra base do bando, em Caruaru, Pernambuco, Michael Nunes Cabral (de Santa Inês) e o empresário “Gutemberg Ferro”, de São Luís, que tinha uma frota de tratores roubados pela quadrilha e que ficava alugada para a Companhia Vale do Rio Doce.

    As investigações em torno do grupo criminoso iniciaram em novembro do ano passado (2007), quando uma enchedeira foi tomada de assalto no povoado Alegria, na zona sul de Teresina.

    O delegado Francisco das Chagas Costa entrou no caso e descobriu uma conexão criminosa que envolve assaltantes, políticos e policiais, que atuam em todo o Brasil e comercializavam uma enchedeira por um preço médio de R$ 200 mil. “Parece que eu mexi em um ninho de cobra. Passei a descobrir roubo de tratores em todo o Nordeste”, disse “Bareta”, ao devolver quatro enchedeiras e um trator de esteira roubado pela quadrilha. Uma das vítimas foi o deputado federal pelo Ceará, Mauro Benevides, que teve uma máquina roubada durante um assalto em um canteiro de obras na divisa do Piauí com o Ceará.

    A participação de cada político indiciado – Todos os prefeitos do Maranhão que foram indiciados estavam com enchedeira roubada pelo bando. O delegado “Bareta” concluiu que eles compravam as máquinas e depois alugavam para as suas próprias prefeituras em que comandavam. O aluguel variavam de R$ 15 a R$ 20 mil mensais.

    O vereador Odonires Cabral foi indiciado acusado de ter contratado o roubo de caminhões e caminhonetes para o seu tio, ex-prefeito Antônio Albuquerque usar em Cuitegi. Albuquerque foi preso em flagrante.

    A participação dos policiais – Os soldados da Polícia Militar do Maranhão que foram indiciados são acusados de conivência com o grupo. Eles foram descobertos através de interceptações telefônicas. Ajudavam os assaltantes a passar com as máquinas nas barreiras.

    Os fotógrafos da quadrilha – Antônio José Lopes e Valcir Alves Feitosa foram indiciados por aparecerem como sendo os fotógrafos do bando. Eles não negam que fizeram a foto da enchedeira roubada no povoado Alegria, em Teresina, mas alegaram que fizeram as fotos para oferecer a máquina, já que se dizem corretores. “Corretor coisa nenhuma. As fotos que eles fizeram foi para mostrar se a enchedeira servia para Gutemberg Ferro. Acertaram tudo e a máquina foi tomada durante um assalto”, observa o delegado.

    Todos os roubos eram praticados da mesma forma: o bando fotografava a máquina e mostrava para o interessado, quando o negócio era fechado, botava arma na cabeça do tratorista e roubava. Se reagisse, morria. Foi assim que teriam feito com quatro maquinistas e um caminhoneiro.

    Concluída a primeira parte dos trabalhos, o caso já está na Justiça. “E tudo recheado de provas”, orgulha-se “Bareta”, que passou noites e noites acordados nos quatro meses de investigações, trabalhando para não deixar nenhuma “brecha” que possa beneficiar os indiciados.

    Fonte: Portal AZ

    OS NOMES DOS ACUSADOS DE ENVOLVIMENTO

    • Valcir Alves Feitosa, o “Soldado” (de Teresina)
    • Antônio José Lopes (de Teresina)
    • Sandro Albuquerque (de Santa Inês)
    • Marcos Antônio Vera (de Caruaru)
    • Michael Nunes Cabral (de Santa Inês)
    • Orlando
    • Brito
    • Roberval
    • Severino Veras
    • Marcelo
    • Galego
    • Olavo
    • Pio
    • Maria José
    • Almir
    • Zito
    • Serginho
    • Ianglly
    • Juan
    • Luciano
    • Almir
    • Gilberto
    • Luiz
    • Atleta
    • Jacaré
    • Inácio
    • Berg
    • Rocha
    • Gutemberg Ferro (São Luís)
    • E outros que o delegado “Bareta” ainda não pode revelar

    OS PRESOS

    • Valcir Alves Feitosa, o “Soldado” (de Teresina)
    • Antônio José Lopes (de Teresina)
    • Sandro Albuquerque (de Santa Inês)
    • Ednaldo Rocha Ferreira (soldado da PM do Maranhão)
    • Nunes (soldado da PM do Maranhão)
    • Dois soldados da PM do Maranhão que o delegado não sabe o nome.

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    A emenda continua

    Espalharam ontem pela manhã que na noite de sexta-feira o governador Jackson Lago havia pedido que o presidente em exercício da Assembléia Legislativa retirasse de pauta a emenda que permite aos membros da Mesa Diretora concorrer a cargos diferentes. Não é verdade.

    Durante reunião com Jackson Lago, na presença dos deputados Antônio Bacelar e Penaldo Jorge, Pavão falou da intenção em colocar a emenda em votação. Jackson sugeriu que a matéria fosse colocada em votação após a chegada de João Evangelista, com o que concordou Pavão.

    O governador, ao contrário do que espalharam, em nenhum momento se manifestou contra a emenda. Ao contrário: disse que não iria se envolver em questões internas da Assembléia Legislativa. E mais: deixou claro que nunca pediu votos contra e nem a favor da matéria. A emenda será colocada em pauta no final deste mês. Aguardem!

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    PF volta a investigar a Assembléia Legislativa

    Brasão da Polícia Federal

    A Polícia federal voltou a investigar os casos das folhas de pagamentos da Assembléia Legislativa do Maranhão. Novos assessores parlamentares começaram a ser ouvidos desde o início da semana passada.

    São casos comprovados de elevação de salários de assessores, funcionários laranjas e golpe na Receita Federal através do uso de fantasmas para ganhar com a restituição do IR.

    Existem casos em que deputados entregaram ao Setor de Recursos Humanos da AL nomes de pessoas que sequer sabiam que estavam recebendo salários de até R$ 5 mil como funcionário do Legislativo.

    Uma senhora que tentou se aposentar teve sua pretensão barrada porque recebia como ISO (cargo Isolado) do gabinete de uma deputada estadual, com salário de R$ 5 mil. Ela, por um determinado período, havia sido empregada doméstica da parlamentar.

    O caso chegou ao conhecimento da PF depois que a aposentada denunciou o esquema sem nunca ter recebido um centavo. Um outro caso envolve um ex-jardineiro de outro deputado, que não conseguiu se aposentar porque era alto funcionário do gabinete do parlamentar.

    Um parlamentar votado no Alto sertão chegou a nomear um morto e ainda conseguiu tirar empréstimo na agência do Banco do Brasil no valor de R$ 42 mil. Estranhamente ele continua no mandato sem nunca ter sido molestado pela Justiça.

    Há dois anos, a Polícia Federal tomou depoimento de dezenas de pessoas envolvidas no negócio, sendo a maioria parentes de deputados. Em setembro, correu comentário de que a PF estaria desencadeando operação em nosso Estado que culminaria com prisão de deputados e desembargadores. Na verdade, era a “Operação Rapina” que levou para detrás das grades mais de 10 prefeitos por desvio de recursos públicos, assim como secretários e contadores que tiveram participação no esquema.

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    Aniversário

    Amigos do secretário de Planejamento, Aziz Santos, iniciaram as primeiras reuniões para ultimar os preparativos para a festa do dia 21 deste, É a data em que o secretário comemora mais um ano de vida bem vivida.

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    Discreto

    ministro de Minas e Energia, Edison Lobão

    Quase ninguém soube, mas o ministro Edison Lobão esteve em São Luís na quinta-feira.

    Na sua primeira chegada à ilha como ministro, Lobão foi discreto e fugiu dos holofotes da imprensa.

    Apagão

    O ministro Edison Lobão aproveitou o curto período em que permaneceu na capital para avistar amigos juízes e desembargadores na sede do Tribunal de Justiça.

    Foi justamente lá, quando conversava com alguns togados, por voltas das 18h, faltou energia.

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    No PDT

    O presidente em exercício da Assembléia Legislativa, deputado Pavão Filho, participa no dia 13, quinta-feira, de reunião na sede do seu partido, o PDT, às 18h30.

    Vai falar sobre o tema “O PDT e o Parlamento Estadual”. A propósito, Pavão Filho é o primeiro deputado do PDT a exercer o mandato de presidente da Assembléia Legislativa, ainda que interinamente.

    PDT e Pavão

    O PDT ocupa a principal cadeira do Palácio dos Leões. Tem ainda até o dia 31 de dezembro o assento principal do Palácio Lá Ravardière, e hoje interinamente a presidência da Assembléia Legislativa.

    Como deve perder a cadeira de prefeito de São Luís, porque vai indicar o vice numa provável aliança na capital, pode garantir a presidência da AL, a partir de janeiro. Pavão Filho é o membro mais cotado do partido.

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    Sem sentido

    O ex-governador José Reinaldo Tavares continua sua pregação para formar uma frente de libertação em São Luís. Teria sentido se fosse para libertar a cidade das amarras e do atraso.

    Porém, o ex-governante quer sair candidato único da base dos governos (estadual e municipal) para polarizar a disputa com os Sarney. Qualquer eleitor que disputar o cargo contra um membro do grupo Sarney tem chances reais de vencer a eleição na capital. Ainda mais se tiver o apoio de Jackson e Tadeu.

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    Prefeitura deve R$ 30 milhões

    O débito da Prefeitura Municipal de São Luís para com a Caema é do tamanho de um prêmio robusto da Mega Sena: R$ 30 milhões. A dívida, embora não contraída em parte na gestão do prefeito Tadeu Palácio, não vem sendo paga há muitos anos. Por isso, chegou a soma tão alta.

    A Caema passa por séria crise financeira. Não tem capital para investimento, não reajusta as tarifas de consumo de água há vários anos, que é hoje uma das menores do Nordeste. Portanto, R$ 30 milhões faz falta. E como faz. Daria para pagar uma folha e meia de um ano da empresa.

    Além disso, a Caema tem inadimplência da ordem de 40% sobre seu faturamento. Uma lástima. Soma que não entra no caixa da Companhia pela ausência de medidas duras. Afinal, água é vida. R$ 30 milhões podem oxigenar parte da vida da Caema.

    No ano de 2006, o governador José Reinaldo Tavares -segundo declarações dadas por ele, à esse jornalista- o Governo do Estado tentou conveniar com o município, Esbarrou na questão legal da inadimplência da Prefeitura de São Luís.

    Disse Tavares que colocou à disposição de São Luís R$ 10 milhões para execução de obras na capital. O dinheiro permaneceu intacto até o final do seu governo. E mais: queria construir casas populares em São Luís, mas o prefeito queria que a verba da obra fosse depositada nos cofres da prefeitura. Era impossível por causa da inadimplência. Quis mais o governador: executar planos de recuperação de ruas e avenidas da capital. Não foi possível. Motivo: a mesma inadimplência.

    O governador da época, então, ainda conforme declarações dadas à esse jornalista, sugeriu que fosse feito parcelamento da dívida para fazer os convênios com o município. Não foi possível.

    “O prefeito queria que o débito todo fosse anistiado”, informa o deputado estadual e ex-secretário de Governo, Marcelo Tavares. Além de ilícito, o gesto ou generosidade teria que passar pelo crivo da Assembléia Legislativa e representaria uma sangria nos cofres públicos do Maranhão.

    José Reinaldo Tavares não afirma, mas deixa claro nas entrelinhas que daí vem a razão de não receber o apoio de Tadeu Palácio para disputar o cargo de prefeito de São Luís.

    O blog soube que agora, no governo de Jackson Lago, as negociações sobre a dívida estão sendo retomadas: não na base que pretendia o prefeito, mas por uma outra via torta: a prefeitura repassará o dinheiro que deve para que a Caema possa investir em esgotamento sanitário e na ampliação do sistema de abastecimento de água no Coroado e Coroadinho, dois bairros populosos, com potencial eleitoral formidável, capaz de saciar a sede de qualquer pretendente à sucessão de Tadeu Palácio que, porventura, tenha o seu apoio. Uma jogada meramente eleitoral. Algo como eu lhe pago sua dívida, mas sua construtora vai cimentar o meu quintal. Lamentável.

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    Escuridão

    A Prefeitura de São Luís deveria ser enquadrada pelo Procon por propaganda enganosa.

    Espalha na maior cara de pau que nossa capital é uma das cidades do Nordeste melhor iluminada. Só se for aos arredores por onde reside o prefeito Aguiar Palácio.

    Aliás, o prefeito, ao que parece, não visita os bairros periféricos durante o período da noite, não passa em uma avenida que corta as localidades carentes. E paga uma fortuna para uma tal de Citeluz, que de forma irresponsável cuida da iluminação pública. Ainda assim, o povão fica declamando a poesia de Thiago de Melo “Faz escuro, mas eu canto”.

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    Buraco

    Na Rua das Letras, no Cohafuma, buraco ameaça virar cratera. Por ser área nobre, o IPTU pago é lá nas alturas, mesmo o bairro não tendo o menor benefício do poder público municipal.

    A comunidade gostaria, pelo menos, de apelar ao senhor Nelson Araújo, irmão do secretário Rogério Araújo, que é candidato a vereador em São Luís.

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    Luiz XV

    A Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura de São Luís, depois de receber aquele prêmio migueloso da Brasmarket (aquele empresa que premia para quem oferecer mais) se acha a própria bala que assassinou John kennedy.

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    Vida mansa

    O prefeito Tadeu Palácio patina bem nas pesquisas porque navega solto, sem nenhuma maré oposicionista para lhe perturbar o rumo. Todos os jornais, sem exceção, são situacionistas na capital, inclusive a maioria dos blogues, sem falar nas emissoras de rádios e televisão. Assim é moleza pro Aguiar Palácio.

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