PF cumpre 6 mandados de prisão contra fraudes em contratações na saúde

Agência Brasil

Policiais federais cumprem hoje (6) seis mandados de prisão e onze de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. Os alvos são empresários e agentes públicos suspeitos de fazer contratações irregulares para serviços públicos, especialmente na área da saúde. Até as 7h de hoje, três pessoas já tinham sido presas, de acordo com a Polícia Federal (PF).

Os mandados da operação Dardanários estão sendo cumpridos nas cidades de Petrópolis (RJ), Goiânia, Brasília, São Paulo e São José do Rio Preto (SP). A investigação é um desdobramento das operações Fatura Exposta, Calicute e SOS, que tiveram o ex-governador Sérgio Cabral e gestores de seu governo (2007 a 2014) como investigados.

Os investigados responderão pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, e após procedimentos de praxe, serão encaminhados ao sistema prisional e ficarão à disposição da justiça.

Os mandados judiciais, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, estão sendo cumpridos pela Delegacia de Repressão a Corrupção e Combate a Crimes Financeiros (Delecor), com apoio do Ministério Público Federal (MPF).

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Ministério da Educação divulga resultado do Fies

Agência Brasil

A partir desta terça-feira (4), o Ministério da Educação (MEC) divulga o resultado dos candidatos pré-selecionados no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A complementação da inscrição desses estudantes começa hoje mesmo e segue até as 23h59 de quinta-feira (6). Nesta edição, 107.875 mil inscritos disputam 30 mil vagas, ofertadas em mais de 1,3 mil instituições de ensino superior.

Lista de Espera

Quem não foi selecionado na chamada única do Fies ainda pode disputar uma das vagas ofertadas por meio da lista de espera, em que a inclusão é automática. Nesse caso, o prazo de convocação segue até as 23h59 de 31 de agosto.

Programa

O Fies é um programa do MEC que concede financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, em instituições particulares de educação superior. O fundo é um modelo de financiamento estudantil moderno, divido em diferentes modalidades, podendo conceder juro zero a quem mais precisa. A escala varia conforme a renda familiar do candidato.

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PF faz operação contra tráfico internacional de armas em oito estados

Por Metrópoles

Ao todo, 130 agentes cumprem um mandado de prisão e 25 de busca apreensão no PR, CE, ES, MG, RJ, RS, SP e SE

A Polícia Federal (PF) realiza, na manhã desta quarta-feira (29/7), a Operação Mercado das Armas, contra suspeitos de participação em grupo especializado no tráfico internacional de armas de fogo e acessórios.

Ao todo, 130 agentes cumprem um mandado de prisão e 25 de busca apreensão no Paraná, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe, expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba.

As investigações apontaram que suspeitos nos estados do Paraná, Minas Gerais e São Paulo que importavam, transportavam armas de fogo e acessórios para vários estados brasileiros.

As armas eram importadas do Paraguai, que tinha atravessadores para ajudar no transporte ao Brasil.

Os suspeitos vão responder pelos crimes de tráfico internacional de armas de fogo e acessórios, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Se condenados, podem ter penas de até 12 anos de prisão.

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‘Agora é Assim?’: Empresário diz que, em uma ‘ótica otimista’, shows devem retornar no 2º semestre de 2021

Por G1

O empresário Felipe Simas e o cineasta André Ristum participaram da live “Agora é Assim?”, do G1, nesta sexta (24) para discutir o futuro do lazer e da cultura pós-pandemia.

Eles debateram sobre quando os shows e as gravações de filmes e séries devem voltar a acontecer, os novos formatos que surgiram na pandemia e como está sendo a quarentena para artistas e criadores.

Semanalmente, repórteres do G1 debatem com convidados, ao vivo, o legado que a pandemia deve deixar.

São discutidas as mudanças no dia a dia, as novas formas de trabalho e lazer, a transformação na nossa relação com a tecnologia, entre outros temas. A live vai ao ar todas as sextas.

Ao analisar o futuro do shows ao vivo no cenário pós-pandemia, Felipe Simas, empresário da dupla Anavitória e de Manu Gavassi, diz que é “imprudente” promover aglomeração até o primeiro semestre de 2021.

“Eu estou me programando em uma ótica realista e otimista para retomar os concertos no segundo semestre do ano que vem, no final do segundo semestre do ano que vem”, afirma Simas.

“É uma estimativa, é um desenho de planejamento que eu faço, mas sem nenhuma certeza, nenhuma garantia”, continua.

Sobre possibilidade de shows, Felipe Simas diz que “no primeiro semestre seria imprudente”

O empresário destaca que sua previsão é para shows com aglomeração e sem nenhum tipo de restrição sanitária, como era comum até o começo da pandemia.

“Eu sei que o certo é que até o primeiro semestre do ano que vem vai ser muito arriscado, imprudente, muito delicado, promover qualquer tipo de aglomeração”, diz Simas.

A questão da segurança também preocupa André Ristum, que teve que paralisar a pós-produção da série “Colônia” por conta da pandemia.

“A gente fala [de retomada] ano que vem, mas tudo tem que ser muito pensado, todas as entidades e associações têm que trabalhar juntas, para chegar em uma situação consensual para poder realizar tudo em máxima segurança”, afirma o diretor.

Novos formatos para shows

O grande fenômeno do entretenimento da quarentena foram as lives, mas Simas percebe que o interesse das marcas caiu em comparação ao começo da pandemia.

“Do ponto de vista comercial, elas já se enfraqueceram bastante, as marcas já não estão investindo mais tanto. A febre passou um pouco, mas elas vão continuar existindo”, explica.

O empresário vê o formato drive-in como uma nova aposta do setor do entretenimento que deve se espalhar pelas maiores cidades do Brasil.

Felipe Simas afirma que shows em drive-in são tendência: “no Brasil não vai ser diferente”

A dupla Anavitória se apresentou em um drive-in em São Paulo e Simas diz que a experiência foi positiva, válida e mais segura do que fazer uma live.

“A experiência de subir ao palco e dar de cara com faróis de carros é claro que foi muito inusitada”, conta. “Mas, para nossa surpresa, o público foi muito participativo, elas conseguiram interagir”.

O empresário também ressaltou a importância de reativar a equipe de show, mesmo que reduzida: “O feedback que tive deles era ‘poxa estou me sentindo útil novamente, estou exercendo meu ofício'”.

Com um público bem reduzido, cerca de 285 carros no evento de São Paulo, e a estrutura de som e luz semelhante a uma grande apresentação em estádio, Simas diz, no entanto, que dificilmente a conta do evento fecha.

Como fica o cinema no Brasil?

Diferente dos shows drive-in, o formato de assistir a filmes dentro de carros não é uma novidade. Com a pandemia, os espaços que fazem esse tipo de evento aumentaram, mas a programação normalmente tem clássicos e filmes já lançados em cinemas tradicionais.

André Ristum explica que lançar um filme no circuito drive-in não é uma alternativa para grandes produções.

“Não é viável financeiramente lançar um filme novo que entre em uma sessão só [de drive-in], porque é, de fato, muito pouco”, diz o diretor.

“Os grandes lançamentos fazem suas bilheterias nas primeiras duas semanas e entram em 800, 900 salas. É muito difícil eles encararem um lançamento em um circuito de drive-in, que é quase que uma coisa simbólica perto de um circuito de mais de 3000 salas que temos no Brasil”, explica.

Ristum acredita, no entanto, que é uma alternativa temporária e de boa qualidade para quem não abre mão de ver o filme em uma tela grande.

Sobre qualidade dos filmes em drive-in, diretor diz que “tem funcionado muito bem”

O diretor destacou um pouco positivo que foi o aumento do consumo de conteúdos de entretenimento pelo público em casa no Brasil.

“Todas as plataformas cresceram muito, mostrando também também a importância do entretenimento no nosso país”, afirma.

“As artes seguraram a onda de muita gente”, diz Felipe Sima

Simas também destacou a importância da cultura durante a pandemia: “Praticamente 100% das pessoas que ‘quarentenaram’ consumiram arte, leram um livro, escutaram uma música ou assistiram um filme”.

“As artes foram, sim, responsáveis por segurar a onda de muita gente”, diz o empresário.

Quarentena pode ser produtiva?

Enquanto não pode voltar a filmar, Ristum está usando o tempo em isolamento para revisar projetos antigos e rever filmes clássicos.

Ele percebe que o momento para quem trabalha com desenvolvimento de projetos pode ser de concentração: “Os criadores tiveram uma oportunidade de poder trabalhar, poder se concentrar, se dedicar mais”.

A mesma lógica não se aplica a quem trabalha nas partes práticas do audiovisual como produção, filmagens e edição.

“A equipe que realiza o filme, que trabalha com os diretores e os atores, se viu sem trabalho, como todos os que estão nos bastidores dos shows”, pondera.

No campo da música, Simas defende o momento sem shows, necessariamente em casa, realidade pouco comum para artistas sempre em turnê, pode ser aproveitado:

“É uma grande oportunidade para que se viva intensamente esse momento criando, tendo um contato muito grande com você mesmo”, afirma o empresário.

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Bancos só poderão cobrar 1ª parcela do consignado após 90 dias, diz INSS

Por Metrópoles

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) autorizou que entidades fechadas ou abertas de Previdência complementar poderão oferecer carência de até 90 dias para o início do desconto da primeira parcela do empréstimo em folha de pagamento de aposentados e pensionistas.

A medida foi publicada nesta quinta-feira (23/7) no Diário Oficial da União (DOU) e altera uma portaria de 2008. As novas regras para o crédito consignado de aposentados e pensionistas valem até 31 de dezembro.

A mudança ocorreu para reduzir o impacto da pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, na renda familiar e na economia. Essa foi uma recomendação do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), feita na última segunda-feira (20/7).

O INSS determinou que a carência seja computada no número máximo de prestações a serem descontadas para liquidação do contrato. A instrução normativa afirma ainda que um empréstimo poderá ser desbloqueado 30 dias após a liberação do benefício pelo INSS.

Antes era preciso esperar 90 dias após a concessão da aposentadoria ou da pensão para o segurado poder pedir um crédito consignado. Esse prazo foi encurtado por conta da pandemia e entra em vigor em 27 de julho.

“O desbloqueio do benefício é realizado por meio de uma pré-autorização — instrumento indispensável para que as informações pessoais do segurado fiquem acessíveis e o contrato seja formalizado. O procedimento é realizado todo pela internet e deve conter documento de identificação do segurado e um termo de autorização digitalizado”, informou o INSS.

O texto determina também que o valor máximo a ser concedido de empréstimo no cartão de crédito — para compras e saques — seja de até 1,6 vez a renda mensal do beneficiário. Antes, o limite era de 1,4. Essa medida terá vigência permanente.

Se o cidadão recebe benefício de um salário mínimo (R$ 1.045), o limite do cartão de crédito seria de R$ 1.672. A ideia é reduzir o endividamento, que vem crescendo entre a população idosa do país.

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Bailarina do Faustão é presa por desacato após festa em SC; Veja vídeo

Por Metrópoles

A Polícia Militar recebeu uma denúncia de uma festa com som alto no local e enviou fiscais da Prefeitura acompanhados de guardas municipais

A bailarina do Domingão do Faustão Natacha Horana, de 28 anos, foi presa na madrugada desta segunda-feira (20/7) por desacato a guardas municipais de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Natacha estava hospedada em um apartamento de luxo alugado por turistas do Rio. A Polícia Militar recebeu uma denúncia de uma festa com som alto no local e enviou fiscais da Prefeitura acompanhados de guardas municipais.

A tal festa reunia cerca de 20 pessoas de diferentes localidades do Brasil e Natacha, ao perceber a presença das autoridades, se trancou em um dos cômodos da casa. Ao conseguirem revistá-la, segundo relato dos guardas, ela os desacatou. Ainda segundo eles, a bailarina do Faustão estava com sinais de embriaguez e alteração do comportamento.

A bailarina foi levada para a Central da Polícia e foi feito um boletim de ocorrência. Segundo o documento, ela foi detida por desacato a autoridades e agressão.

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Sonegação de R$ 400 milhões em impostos: dono da Ricardo Eletro é preso

A operação batizada de “Direto com o dono”, prendeu ainda Laura Nunes e Rodrigo Nunes, em Belo Horizontes, em Minas Gerais. Estão na operação o Ministério Público, Polícia Civil e a Receita Estadual.
A dívida ao fisco de Minas vem desde 2015. Serão cumpridos ainda 14 mandados de busca e apreensão em MG e SP,  todas por sonegação de impostos. Ricardo Eletro tem propriedades milionárias e que deverão ser bloqueadas pela Justiça.

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Terceiro FPM de junho será de R$ 2,3 bilhões; mês fecha com queda de 20,94%

Agência CNM de Notícias

Retração superior a 20,94% é a previsão da Confederação Nacional de Municípios (CNM) para Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de junho. O terceiro e último repasse do mês de R$ 1.847.296.082,08 entra nas contas das prefeituras na próxima terça-feira, 30. O valor considera o desconto do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), pois com ele o montante chega a R$ 2,3 bilhões.

Por meio de dados divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os dias 11 a 20 deste mês, a CNM mostra quanto cada Municípios deve receber do montante. Também aponta que, no mesmo período ano passado, as prefeituras receberam 3,16% a mais, ou quase R$ 8 bilhões. O levantamento feito pelos Estudos Técnicos mostra que o FPM somará pouco mais de R$ 6,2 bilhões em junho. Ao considerar a inflação, as transferências foram -36%, -15% e agora -22%.

“Precisamos da complementação, no mínimo, até dezembro para mantermos os serviços prestados”, destaca o presidente da Confederação, Glademir Aroldi ao falar da queda do Fundo. Ele ressalta: “é nos Municípios que a vida acontece, e para enfrentar a pandemia causada pelo novo Coronavírus (Covid-19) é fundamental que o governo pague o mesmo valor de 2019”. Sob relatoria do deputado municipalista Hildo Rocha (MDB-MA), a Medida Provisória (MP) 398/2020 pode garantir isso.

Aroldi lembra que a última parcela da complementação da União ao Fundo, por meio do apoio financeiro liberado pela MP 938/2020, entrará até o dia 15 de julho, mas os compromissos assumidos, a paralisação da economia e redução da arrecadação deve perdurar por longo período. O presidente da CNM tem mostrado que o auxílio a Estados e Municípios ajudou, mas não é suficiente. “Os Municípios ficam com a menor fatia do bolo tributário nacional, e as principais fontes de suas receitas são de transferências constitucionais”, lamenta.

Do total repassado, os 2.454 Municípios de coeficientes 0,6 ficarão com R$ 457.362 milhões. As 166 cidades de coeficientes 4,0 recebem 12,81% ou R$ 295 milhões. Além dos 20% do Fundeb, os prefeitos devem se atentar as vinculações de 15% da saúde e o 1% do Pasep.

Confira os valores para o 3º decêndio do FPM de junho e Nota Técnica 20/2020 sobre o apoio financeiro

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TRF-2 concede habeas corpus a ex-ministro de Lula e presos em ação da PF

Por Metrópoles

O desembargador federal Antonio Ivan Athie, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), concedeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25/06), habeas corpus para soltar Ana Cristina da Silva Toniolo, uma das presas na operação Fiat Lux, deflagrada nesta manhã. A ação que cumpriu mandados também contra Silas Rondeau, ex-ministro de Luiz Inácio Lula da Silva, e mais Aníbal Ferreira Gomes, Luis Carlos Batista de Sá, Paulo Sérgio Vaz de Arruda, Nelson Aristeu Caminada Sabra, Álvaro Monteiro da Silva Lopes, Pérsio José Gomes Jordani, João Lúcio dos Reis Filho, Sérgio Mauro Letichevsky, José Eduardo Telles Villas e Patrício Junqueira. Todos foram abrangidos pela decisão de Athie.

Silas Rondeau não chegou a ser preso. Ele estava negociando para se apresentar ainda nesta quinta.

Leia a íntegra da decisão do desembargador Antonio Ivan Athie:

Entenda

Desde as primeiras horas desta quinta-feira (25/06), policiais federais percorreram as ruas do Distrito Federal, São Paulo e do Rio de Janeiro para cumprir 17 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão no âmbito da Operação Fiat Lux, um desdobramento da operação Lava Jato. O esquema investigado mira responsáveis por contratos fraudulentos e pagamento de propina na Eletronuclear.

Um dos alvos foi Silas Rondeau (MDB), ministro das Minas e Energia entre 2005 e 2007 (no segundo governo Lula). O ex-deputado federal Anibal Ferreira Gomes, filiado ao DEM, também foi alvo dos agentes.

O ex-deputado tem um mandado de prisão contra si. No início do mês, o STF condenou Aníbal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Na operação desta quinta-feira, o parlamentar foi acusado de receber R$ 3 milhões em propina junto com o engenheiro Luiz Carlos Batista Sá, que é outro alvo da operação desta quinta-feira.

A Lava Jato pediu, como parte da ação, o sequestro dos bens dos envolvidos e de suas empresas pelos danos materiais e morais causados no valor de R$ 207 milhões.

Foram cumpridos seis mandados de prisão no Rio de Janeiro, três em São Paulo e três em Brasília.

A PF constatou irregularidades no processo de licitação de obras da Usina Nuclear de Angra 3, em Angra dos Reis, no litoral sul fluminense. As investigações mostram a existência de um clube de empreiteiras atuava para desviar recursos da Eletronuclear, principalmente os destinados às obras da Usina Nuclear de Angra 3.

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Sangue tipo O tem menos chance de testar positivo para Covid-19, diz estudo

Por Metrópoles

Estudo genético comandado pela empresa 23andMe afirma que tipos sanguíneos influenciam de forma determinante na suscetibilidade à Covid-19.

Cientistas observaram, em um grupo de 750 mil voluntários, que pessoas com sangue tipo O tem até 18% menos de chance de testar positivo para o vírus e até 26% menos de chance de desenvolver a doença.

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Lutador maranhense disputa com campeão russo o “Tapa na Cara”; confira o resultado em vídeo

Zuluzinho,  filho do maior vencedor de lutas livres pelo Brasil, o lendário maranhense Rei Zulu, estava na Rússia em abril deste ano quando foi convidado a participar de um concurso de “Tapa na Cara”. 

Lutador do MMA, Zuluzinho topou a parada e enfrentou o campeão mundial Vasily Kamotsky, para ganhar R$ 10 mil. O concurso foi mostrado hoje pelo Esporte Espetacular da Globo. Confira no vídeo abaixo o resultado:

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Quinze Estados e o DF investigam fraudes no combate à pandemia

Por R7

Operação que apura atuação do governador do Pará, Helder Barbalho, deflagrada quarta-feira (10), tem similares em vários pontos do país

A operação da Polícia Federal (PF) deflagrada quarta-feira (10) no Pará, que investiga supostas fraudes na compra de respiradores, essenciais para o tratamento de vítimas em estado grave da covid-19, dá sequência a uma série de ações similares vistas em vários pontos do país desde o início da pandemia.

Para ser preciso, quinze Estados e o Distrito Federal apuram irregularidades no uso de verbas que deveriam ser destinadas ao combate à pandemia.

A urgência da situação sanitária, com o avanço do número de infectados pelo novo coronavírus, fez com que o Congresso Nacional aprovasse uma medida provisória do governo federal que dispensava licitação, durante o período de calamidade pública, na compra de equipamentos necessários para o combate aos casos da covid-19.

Assim, ficou mais fácil e rápido a governadores e prefeitos de todo o Brasil adquirir máscaras, luvas, álcool gel, ventiladores pulmonares (respiradores) e outros itens hospitalares. Porém, como um ônus à medida, também abriu-se uma brecha para falcatruas.

Prepare-se para a guerra

No Pará, um dos alvos da Operação “Para Bellum” (prepare-se para a guerra, em latim) é o governador do Estado, Helder Barbalho (MDB), que não é o único chefe de Estado suspeito. No Rio, acontece o mesmo com Wilson Witzel (PSC), e, em Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL) também faz parte da investigação.

Barbalho assinou a compra dos equipamentos no valor de R$ 50,4 milhões ao Pará. Desse total, metade do pagamento foi feito de forma antecipada à empresa fornecedora, a SKN do Brasil.

Os respiradores, além de demorarem para chegar, mostraram-se inúteis porque eram de um modelo diferente do contratado e não serviam para o tratamento da covid-19.
Foram devolvidos, mas o estrago já estava feito. Em nota, o governo disse que os cofres foram ressarcidos e a empresa, processada.
O relator do caso no Ministério Público Federal (MPF), ministro Francisco Falcão, autorizou ainda o bloqueio de R$ 25 milhões do governador e de outros sete envolvidos.

No Rio, um alerta ignorado

No Rio de Janeiro, a Operação Placebo, da PF, chegou no dia 26 de maio ao Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel.

As suspeitas e o desgaste na imagem de Witzel levaram a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro a abrir ontem o processo de impeachment do governador.

A suspeita, levantada pela Polícia Civil, com ajuda do Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal (MPF), era de um esquema montado entre integrantes do governo, principalmente da área de saúde, e a organização social Iabas (Instituto de Atenção Básica e Atenção à Saúde) para desviar recursos públicos destinados à instalação de hospitais de campanha.

Witzel não pode nem declarar que não sabia que o contrato lhe traria dores de cabeça. Conforme o R7 revelou, a Procuradoria Geral do Estado o alertou em abril sobre o risco de problemas.

O governo não só ignorou o parecer como, além de manter o contrato integral com o instituto para construir e administrar sete hospitais de campanha, pagou antecipadamente oito vezes mais que o valor previsto.

O Iabas deveria receber de forma antecipada pouco mais de R$ 8 milhões, ou cerca de 1% do total das obras. Mas antes do início das obras, o governo já havia dado quase R$ 70 milhões ao instituto.

No início de junho, Witzel rompeu o contrato com o Iabas e fez uma denúncia contra a empresa, ao afirmar que ela estava importando carrinhos de anestesia em vez de respiradores.

O Iabas, por sua vez, alegou que a administração pública tinha conhecimento dos equipamentos comprados. E que já havia decidido encerrar o contrato porque em 40 dias o governo fez mais de 20 mudanças nos projetos.

CPI aberta em Santa Catarina

A desconfiança com a utilização de verbas públicas para a contenção da doença levou à abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) em Santa Catarina.

A CPI investiga a compra emergencial de 200 respiradores, com o pagamento antecipado de R$ 33 milhões (R$ 165 mil a unidade). Uma força-tarefa investiga suspeitas de fraude, uso de laranjas e superfaturamento. Dois secretários estaduais já deixaram os cargos desde que surgiram as denúncias.
O governador Carlos Moisés passou a ser investigado com a divulgação de que no final de março fez a compra de respiradores de uma outra empresa por R$ 70 mil cada, menos da metade do gasto nos contratos alvo da comissão parlamentar.

Farra na Região Norte

Além da operação no Pará, quarta-feira, os agentes da PF foram a mais três Estados do Norte do país no mesmo dia: Acre, Amazonas e Rondônia. Amapá e Roraima completam a lista de denúncias da região.

No Acre, 46 agentes da PF dois mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão em endereços de envolvidos em uma manobra irregular para a compra de máscaras e álcool em gel pela Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco, capital do Estado. Seis pessoas foram intimadas para prestar esclarecimentos.

Segundo a investigação, mais de 70 mil litros de álcool em gel e quase 1 milhão de máscaras foram comprados pelo preço de R$ 7 milhões com um esquema fraudulento de superfaturamento que envolvia uma simulação forjada de pesquisa de preços e falsidade na assinaturas da empresa contratada.

Em Manaus (AM), na Operação Apneia, os policiais cumpriram 14 mandados de busca e apreensão atrás de provas de que foi criminosa escolha da empresa responsável pela entrega de respiradores ao Amazonas.
O Ministério Público diz ainda que encontrou indícios de que os aparelhos foram adquiridos por preços superfaturados.

O Tribunal de Contas local já apontou sobrepreço na compra de 28 respiradores que a Secretaria Estadual de Saúde (Susam) adquiriu da empresa FJAP Cia Ltda.

Em abril, a Corte determinou que a Susam suspendesse o pagamento, no valor de R$ 2,97 milhões, e buscasse o ressarcimento de quantias pagas a mais. Além disso, recomendou que a secretária de Saúde, Simone Papaiz, fosse afastada do cargo. Mas isso não ocorreu.

O Governo do Amazonas nega irregularidade e diz que os equipamentos foram adquiridos abaixo do preço de mercado.

Em Rondônia, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão na Operação Dúctil, que apura a suspeita de fraudes na aquisição emergencial de materiais e insumos médicos e hospitalares para as unidades de saúde do Estado.

No Amapá, investigações da PF, ao lado da MPF e CGU (Controladoria Geral da União), apontaram fortes indícios de superfaturamento na aquisição de equipamentos de proteção individual, em pelo menos seis dos 15 itens comprados pelo Fundo Estadual de Saúde do Amapá (FES).
Alguns valores eram descaradamente mais altos. Algumas máscaras chegaram a custar 814% a mais do que as fornecidas por outras empresas.

Em Roraima, 30 respiradores comprados pela Secretaria de Saúde custaram R$ 6 milhões levantaram a suspeita de fraude. O valor foi pago antes mesmo de o Estado receber a entrega.

A Polícia Civil de Roraima vasculhou cinco departamentos da Secretaria no início de maio em busca de documentos para a investigação.

Empresa fantasma no Recife
Em Pernambuco, uma elaborada estratégia foi traçada para fornecer ventiladores pulmonares à Prefeitura de Recife.
Segundo as investigações da PF, empresas com débitos com a União superiores a R$ 9 milhões e que não poderiam, portanto, fechar qualquer acordo com a administração municipal, utilizaram uma microempresa fantasma para firmar contratos de R$ 11 milhões com a Prefeitura de Recife.
A empresa chegou a fornecer 35 respiradores, mas o contrato foi desfeito no dia 22 de maio, um dia após notícias sobre as irregularidades serem divulgadas.
A operação descobriu que apenas 25 respiradores estavam nos depósitos municipais, sem uso, e há a suspeita de que os outros tenham sido revendidos.

Máscaras de grife, ventiladores e hospital no estádio

No Maranhão, a suspeita é de superfaturamento de R$ 2,3 milhões na compra de 320 mil máscaras cirúrgicas pela Secretaria Municipal de Saúde da capital, São Luís.

Segundo a Controladoria Geral da União, o Maranhão contratou duas empresas sem capacidade técnica necessária e comprovada para fornecer as máscaras e uma delas ainda estaria em nome de laranjas.

Também por temor de superfaturamento na compra de máscaras ocorreu em Tocantins uma operação no dia 3 de junho. Doze mil unidades foram adquiridas por R$ 35 cada, um valor exorbitante considerando-se que concorrentes da empresa escolhida ofereciam-nas por cerca de R$ 2.
Em Fortaleza (CE), o prefeito Roberto Cláudio (PDT) teria pagado até quatro vezes mais que o preço médio nacional em respiradores. Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Operação Dispneia no fim de maio em empresas e órgãos públicos da cidade e em São Paulo.
A empresa contratada para fornecer os ventiladores não teria condições técnicas de cumprir o contrato.

Em Brasília (DF), O Ministério Público e a PF fizeram em 15 de maio a Operação Gabarito para investigar supostas irregularidades na construção do hospital de campanha do estádio Mané Garrincha.
A obra foi contratada com dispensa de licitação e teria custado um valor que chamou a atenção dos órgãos de controle: R$ 79 milhões.

Equipamentos que não chegam
Em São Paulo, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou a investigação de irregularidades por por parte do governo do estado de São Paulo na compra sem licitação de 3 mil respiradores da China ao valor de R$ 550 milhões para o combate à pandemia do coronavírus.

A apuração do TCE foi determinada a partir de uma denúncia do senador Major Olímpio (PSL-SP), que pediu à Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo os documentos referentes ao contrato emergencial para a compra dos aparelhos.

O governador João Doria (PSDB) negou qualquer irregularidade e falou que se viu obrigado a procurar a China porque o governo federal ficou de entregar ao Estado 14.100 respiradores e só havia entregue 56.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) instaurou procedimento preparatório de inquérito civil para apurar a possibilidade de irregularidades na compra de respiradores pelo governo do Estado e prefeitura de Salvador.

No início do mês de junho, após denúncias do Consórcio Nordeste, criado com o intuito de fornecer os ventiladores pulmonares aos nove estados da região, a polícia baiana deflagrou a Operação Ragnarok, que cumpriu três mandados de prisão e 15 de busca e apreensão em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal, contra uma quadrilha que fraudou a venda dos equipamentos hospitalares.

Os estados nordestinos pagaram quase R$ 49 milhões por 300 respiradores, que não foram entregues.

Leilão viciado

No dia 4 de junho, a PF de Mato Grosso do Sul cumpriu cinco mandados de busca e apreensão para apurar crime contra a economia popular em cotação eletrônica efetuada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Estado.

A PRF-MS queria garantir a prevenção de seus agentes contra o novo coronavírus, anunciou a intenção de comprar 100 mil máscaras, mas percebeu que todas as empresas que ofereceram os itens de higienização e proteção utilizavam preços muito acima do mercado. A PF foi informada e deu-se início à operação TNT.

Segundo o órgão, máscaras que eram comercializadas por R$ 0,12 a unidade, foram oferecidas por até R$ 20.

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