Pedaço mais caro de São Luís abriga carrões importados e até helicópteros

    o Edifício Two Towers, na Península da Ponta D’Areiao Edifício Two Towers, na Península da Ponta D’Areia

    O condomínio Two Towers, o mais moderno e luxuoso da capital, é também o mais caro. O menor preço de um apartamento é de R$ 4 milhões. Mas existem outros mais caros que passam de R$ 7 milhões por terem sido reformados. Localizado na península da Ponta da Areia, o Two Towers, já descrito pelo jornalista Marcos Deca, só abirga os milionários do pedaço.

    O mais novo milionário da cidade, o ex-deputado e evangélico José Gerardo de Abreu, adquiriu um apartamento no local ao valor de R$ 4 milhões. Ele ganhou uma indenização de R$ 18 milhões por danos morais e financeiros contra a Wolksvagem. E tem mais outra contra a Caixa Econômica Federal da ordem de R$ 40 milhões.

    O ex-deputado. assim que comprou o luxuoso apartamento, chegou ao local em um Fiat Uno popular, mas logo adiantando que iria comprar um carrão. Já deve ter adquirido. Dinheiro não lhe falta mais.

    Na entrada do prédio, no setor da garagem, deu de cara com o filho do dono da Potiguar, Marcelo, que tem uma empresa de decorações luxuosas. Acertou por R$ 800 mil a decoração.

    Gerardo subiu para o terceiro andar, agora onde reside. Marcelo não botou fé no negócio. Minutos depois o ex-deputado desceu e entregou um cheque no valor acertado. Coisas de milionário.

    Ferrari de Alessandro Martins saindo do Edifício Two Towers, na Península da Ponta D’AreiaFerrari de Alessandro Martins saindo do Edifício Two Towers, na Península da Ponta D’Areia

    O Two Twoers é glamouroso e ostenta carrões importados. Só o morador Alessandro Martins (ex-Euromar), tem uma Ferrari, um Audi e uma BMW. O empresário tem três apartamentos, um seu, outra da mulher, a ex-BBB Roberta Brasil, com quem reatou recentemente, e outra da sua genitora.

    Outro morador, Marcos Regada, o Marquinho, filho do dono da Franere, tem uma BMW X4, além de dois helicópteros. Disputa com Marquinhos, Marcelo, da Potiguar, que tem um helicóptero e carrões.

    Murilinho, filho de Barbosa, dono da construtora Dimensão, que fatura os tubos do Estado, e doou agora R$ 700 mil para a campanha de Roseana Sarney, tem uma BMW branca, mas desfila também em uma Ferrari. Murilinho também tem um helicóptero.

    Júnior Mateus, filho do dono dos supermercados, Mateus, também é morador do pedaço, trocou uma BMW por outro importadão, tem helicóptero.

    Alí não tem vaga para os fracos…de dinheiro e posses. Exceto as domésticas, mordomos, vigias e jardineiros.

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    Sentinela recebe, mas atrasa salários dos vigilantes

    A Sentinela, empresa de segurança privada com atuação destacada na Secretaria de Estado da Educação, permanece com os salários de seus funcionários atrasados.

    Além dos salários, não entrega mais os tiquetes refeições para os vigilantes. A direção da empresa alega falta de recebimento dos repasses por parte da Seduc. Pode ser.

    Mas só no mês de setembro, a Seduc repassou para a Sentinela R% 5.384. 046,72. De fevereiro até o dia 5 de novembro deste ano a empresa embolsou R$ 18. 880.056,66, o maior faturamento no setor de segurança privada.

    No ano passado, de maio, quando começou recebendo apenas R$ 14 mil mensais da Seduc, chegou ao final do ano com mais de R$ 20 milhões em recebimento.

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    Enquanto alunos indígenas ficaram sem transporte escolar, Seduc pagou quase R$ 2 milhões para contratatos estranhos

    Professores e alunos das nações indígenas reclamam até hoje do abandono a que foram relegados. Os alunos não têm transporte escolar, a merenda é escassa e de péssima qualidade, sem contar que os salários dos educadores permanecem com atraso.

    No entanto, a Secretaria de Estado da Educação, estranhamente, no mesmo período mais agudo das reclamações, elegeu outras prioridades.

    Agora em outubro, por exemplo, pagou ao Instituto Brasileiro de Cooperação e Promoção Pública R$ 1.091.000,,oo.

    E mais: à C.A Moraes Comércio e Representação e Serviços R$ 591.419,50.

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    Atacadistas quebram no Maranhão por causa do Mateus

    Ilson mateusIlson mateus

    Depois que consolidou seu império no ramo supermercadista e atacadista no Maranhão, o Supermercado Mateus implantou a lei do “quem for pobre que se quebre”.

    Centenas de atacadistas e supermercadistas no Maranhão estão fechando seus estabelecimentos por força do império do poderoso concorrente. Uma batalha desigual.

    Em Imperatriz, dezenas de grandes comerciantes estão experimentando o rolo compressor passando por cima de seus negócios. Boa parte começa a fechar as portas.

    Eles alegam que pagam religiosamente os tributos, imposição que não foi exigida do empresário Ilson Mateus, proprietário do empreendimento que leva seu nome.

    Nos governos de Roseana Sarney e José Reinaldo Tavares o empresário chegou a ser executado por sonegação de impostos que chegaram a R$ 10 milhões naquele período.

    Redes que antes eram solidificadas no Maranhão, como a Liderança e Econômico estão falidas. O Supermercado Silmar, por exemplo, tinha cinco estabelecimentos, hoje tem apenas três.

    No João Paulo, principal área comercial de São Luís, que representava 30% do ICMS de todo o Maranhão, hoje os atacadistas estão fechando as portas, depois que o empresário inaugurou o Mix Mateus, comprando as mercadorias direto das fábricas e revendo a preços bem mais baratos.

    A expansão do Mateus é visível e surpreende pelo pouco tempo atuando na área: apenas 10 anos.
    Para construir a loja da Cohama, Mateus adquiriu o terreno da Duvel veículos, que comprou as terras da Caema por um preço subfaturado. Hoje o terreno vale mais de R$ 10 milhões.

    O empresário Ilson Mateus abriu mais três super lojas em menos de um mês. Adquiriu da Scânia um terreno no São Cristóvão ao valor de R$ 10 milhões e o Mix Mateus, no João Paulo, comprou as terras da Sucam, que é um órgão federal e necessitaria de aprovação legislativa para a transação.

    Os comerciantes têm receio de fazer abertamente denúncias contra o grupo Mateus temendo que no dia seguinte sejam alvos de fiscalizações por parte do governo estadual.

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    PAC – Duplicação da BR-135 está atrasada

    Do Blog do Evande Andrade

    R-135, entre Estiva até Miranda do Norte, esta atrasada. R-135, entre Estiva até Miranda do Norte, esta atrasada.

    A duplicação da BR-135, entre Estiva até Miranda do Norte, esta atrasada. Apesar de a mais de um ano – fevereiro de 2009 – o superintendente do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) no Maranhão, Gerardo de Freitas Fernandes, ter anunciado, em TVs e jornais impressos, o inicio da obra para janeiro deste ano. Sete meses se passaram e nem um trator foi visto até então no local.

    Em 2008, o processo de licitação para a elaboração do projeto, custando aos cofres públicos cerca de 3 milhões, foi concluído. Pelo mesmo, a BR-135 seria duplicada em três etapas; o trecho que vai de Estiva a Bacabeira (26,30 KM). A segunda, de Bacabeira a Entroncamento (Itapecuru-Mirim), (44,30 KM), e o ultimo trecho até Miranda do Norte (32,15 KM), totalizando 102,75 KM de estrada.

    fluxo de veículos é muito maior, assim como, os buracos. O Campo de Perizes continua sendo o maior “gargalo” para os condutores.fluxo de veículos é muito maior, assim como, os buracos. O Campo de Perizes continua sendo o maior “gargalo” para os condutores.

    Na época, o próprio superintendente declarou que cerca de 17 mil automóveis circulavam pela via. Hoje, provavelmente, o fluxo de veículos é muito maior, assim como, os buracos. O Campo de Perizes continua sendo o maior “gargalo” para os condutores. É onde ocorre o maior número de acidentes com vítimas fatais e que, portanto, merece atenção imediata. Nas fotos, colisão frontal entre uma S10 e um ônibus de viagem ocorrido nesta segunda-feira (26).

    Entretanto, a duplicação neste trecho tem seus complicadores; não possui acostamento, duas estradas de ferros próximas a rodovia, e do outro lado estão às torres de alta tensão da Eletronorte e a adutora do Sistema Italuís. Já no povoado de Peris de Baixo, muitas casas foram construídas próximas a via, onerando o valor da duplicação que deverá contemplar verbas para indenizá-los.

    Na ocasião, Gerardo de Freitas Fernandes, concluiu dizendo; “Com a duplicação da via, além de desafogar o trânsito da entrada da Ilha, vai melhorar o abastecimento do Porto do Itaqui e o deslocamento para os Lençóis Maranhenses”. Sem falar da refinaria.

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