Tik Tok: Sindicância contra policiais militares está suspensa após liminar

    Imirante.com

    No despacho, o juiz relatou que não existe aparentemente objeto de sindicância no vídeo postado em redes sociais

    Após uma liminar da justiça, a sindicância que foi aberta pelo Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão para investigar a conduta de policiais militares que fizeram um vídeo na rede social Tik Tok, está suspensa. O documento foi assinado pelo juiz de direito Dr. Nelson Melo de Morais.

    No despacho, o juiz relatou que não existe aparentemente objeto de sindicância no vídeo postado nas redes sociais em que os fatos são supostamente contrários a honra do serviço militar, como conteúdo sexual ou até mesmo político.

    “Não há aparentemente no vídeo objeto da sindicância fatos supostamente contrários ao pudonor militar, como conteúdo com conotação sexual, como nudes ou político, como críticas a atos de superior ou assunto atinente à disciplina militar ou a qualquer resolução do Governo, ou mesmo que demonstre desrespeito a qualquer autoridade no âmbito civil ou militar”, afirma o documento.

    O juiz alega ainda que as demais práticas apontadas na instauração da sindicância foram absorvidas e tornaram-se nulas pela ausência de uma publicação em portaria. Nelson Melo de Morais afirma que, após análise das informações, deferiu a liminar em favor das policiais militares, e estabeleceu um prazo de 10 dias para que o Comando da PM suspendesse a sindicância instaurada.

    Em relação ao caso, a redação do O Imparcial entrou em contato com o comando da Polícia Militar do Maranhão, mas não obteve resposta.

    O caso

    Uma sindicância foi instaurada pelo Comando da Polícia Militar do Maranhão para apurar se houve “eventual transgressão disciplinar” de oito mulheres militares, dentre as quais há, pelo menos, uma oficial Capitã QOPM, que aparecem fardadas em vídeo montado no Tik Tok que viralizou nas redes sociais. Na corporação, o encarregado da apuração é o Tenente Coronel Raimundo Borba Lima.

    Nas imagens, as PMs aparecem em sequência trajando uniforme da Polícia Militar do Maranhão, e logo em seguida surgem produzidas, em looks bastante diferentes do que são habituadas a usar no dia a dia de trabalho. O “challenge” chamou a atenção de muita gente nas redes sociais, e o vídeo recebeu milhares de visualizações, além da infinidade de compartilhamentos no WhatsApp.

    “A apuração tem a ver com o respeito ao nosso regulamento, que é claro ao determinar que o uso do uniforme militar deve se dar apenas quando o policial estiver de serviço. Demonstrar o respeito a essa norma é, também, respeitar a própria população maranhense, que precisa ver a Polícia Militar como uma instituição séria e confiável, e não como como uma instituição cujos servidores brincam e dançam de farda, especialmente em um momento de tanta dor para centenas de pessoas como o que estamos vivendo”, justifica o Coronel Pedro Ribeiro, Comandante Geral da PMMA.

    De acordo com o documento, as investigações deveriam ser concluídas em até 30 dias apurando qualquer violação dos princípios da ética, dos deveres e das obrigações militares, que sejam contrários ao regulamento disciplinar da PM.

    Assim que a portaria determinando a investigação foi publicada, teve início nas redes sociais uma avalanche de discussões e polêmicas relacionadas ao comportamento das militares e à atitude da PM. A maioria dos comentários e posicionamentos é de apoio às mulheres.

    “Não vi nada demais. Policiais que se vestem de uniforme e mostram que também são lindas e femininas. Parabéns, meninas! Sociedade está para acolher vocês. Lindas e profissionais.”, comentou uma usuária do Instagram.

    Também há comentários que tentam explicar a atitude do Comando Geral.

    “Será que quando prestaram concurso não sabiam que existiam regras que precisavam ser respeitadas?”, questiona uma mulher, que acrescenta em outro comentário: “Só acho que vida particular é uma coisa, profissional é outra. Não pago o salário delas com meus impostos para ficarem se exibindo com farda em redes sociais”, opina.

    Outro caso

    O Comando Geral da PMMA defende que não há nenhum juízo sexista no caso das militares. De acordo com o Comandante Pedro Ribeiro, servidores homens e mulheres que desrespeitam o uso do uniforme, bem como incorrem em outros eventuais desvios de conduta, passam pelo mesmo procedimento.

    Em abril deste ano, um soldado de Timon, na região leste do Maranhão, também gravou um vídeo em que aparece, inicialmente, de trajes íntimos e semi-nu; depois, surge usando fardamento militar, exibindo uma arma da corporação. O Comando Geral da PM também abriu sindicância para apurar a situação envolvendo o militar.

    Posicionamento

    A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Maranhão (OAB/MA) se pronunciou na última quinta-feira (23) acerca do vídeo no qual mulheres militares aparecem mostrando duas versões delas mesmas, sendo uma fardada e outra com roupas usadas no dia a dia.

    Segundo a OAB/MA, o vídeo não afeta negativamente a imagem da Polícia Militar, na medida que “evidencia mulheres empoderadas que têm orgulho de compor a instituição”.

    Confira a nota na íntegra:

    A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Maranhão (OAB/MA), por intermédio da Comissão de Segurança Pública e Cidadania, da Comissão da Mulher e da Advogada, e da Comissão de Direito Militar, vem, por meio desta, informar que tem acompanhado desde o início o caso das Policiais Militares que estão sendo ofendidas após postarem um vídeo em redes sociais, no qual, em um momento difícil de pandemia, buscam demonstrar orgulho por participarem desta importante instituição, além de evidenciar o empoderamento e a importância da mulher na Polícia e em toda a sociedade.

    A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Maranhão, informa que, desde que recebeu as denúncias, no dia 07/07/20, tem acompanhado a sindicância aberta contra as policiais, prestando a necessária assistência jurídica a estas.

    Por fim, a OAB/MA através da Comissão de Segurança Pública e Cidadania, Comissão da Mulher e da Advogada e da Comissão de Direito Militar, informa que irá continuar acompanhando o caso e prestando todo apoio necessário as Mulheres Policiais, pois entende que o vídeo divulgado por estas não traz qualquer mácula a imagem da Polícia Militar, na medida em que, ao contrário, evidencia mulheres empoderadas que tem orgulho de compor essa importante instituição.

    Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Maranhão.

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    Choro, alegrias, lanche, e carreata marcam a noite de liberdade de um jovem injustamente acusado

    Primeiro um lanche rápido, depois os abraços aos amigos e parentes, muitas lágrimas, alegria e VIVA JESUS! Esses momentos foram e ainda estão sendo os momentos vividos pelo jovem Ayrton Campos Pestana, que foi preso e levado para Pedrinhas acusado de um crime que não cometeu.

    Antes da carreata, que ainda segue pelas ruas de São Luís agora à noite, orações com amigos evangélicos e católicos, além de muitos parentes. Confira tudo nos dois vídeos abaixo:

    REVIRAVOLTA! Laudo aponta inocência de Ayrton Pestana no caso do sobrinho-neto de Sarney

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    Aguardado por parentes e amigos, jovem é recebido com emoção ao deixar Pedrinhas; confira

    Depois de passar quase 24h preso no Centro de Triagem de Pedrinhas, foi solto agora à noite o jovem Ayrton Campos Pestana, acusado de matar a tiros o publicitário Diogo Costa, sobrinho-neto do ex-presidente José Sarney. Cofira no vídeo a recepção emociante ao jovem inocente: 

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    Caso Ana Clara: acusados de atear fogo em ônibus e homicídio são condenados à pena total de quase 170 anos de reclusão

    O Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal de São José de Ribamar condenou, nesta quarta-feira (13), os acusados pelo assassinato da menina Ana Clara, de 6 anos de idade, crime ocorrido no dia 3 de janeiro de 2014, quando atearam fogo em um ônibus do transporte público que circulava pelo bairro Vila Sarney Filho I. O julgamento, iniciado na segunda-feira, 11, durou mais de 36 horas.

    Os acusados Hilton John Alves Araújo e Jorge Henrique Amorim Santos receberam a mesma pena, cada um foi condenado a 50 anos, 6 meses e 15 dias de reclusão, mais 2 anos, um mês e 8 dias de detenção, e 233 dias-multa, pela acusação dos crimes de homicídio qualificado consumado, homicídio tentado qualificado contra três pessoas, organização criminosa, dano qualificado e constrangimento ilegal em concurso material (artigo 69 CP).

    Já o réu Larravardiere Silva Rodrigues de Sousa Júnior foi condenado a 47 anos, 5 meses e 15 dias de reclusão; 2 anos, 8 meses e 27 dias de detenção; e 233 dias-multa, pelos crimes de homicídio qualificado consumado, homicídio tentado qualificado contra três pessoas, lesão corporal culposa, organização criminosa, dano qualificado e constrangimento ilegal em concurso material.

    O acusado Thallyson Vitor Santos Pinto recebeu a pena de 21 anos e 9 meses de reclusão; um ano de detenção; e 27 dias-multa, pelos crimes de homicídio qualificado consumado, homicídio tentado qualificado contra três pessoas, organização criminosa, dano qualificado e constrangimento ilegal em concurso material (artigo 69 CP).

    As penas de reclusão, por serem mais gravosas, deverão, segundo a sentença, ser cumpridas imediatamente, sob o regime inicial fechado para todos os quatro réus.

    O advogado Adrian Wagner Cunha fez a defesa do réu Wlderley Moraes, e trabalhou a tese de absolvição do acusado, que foi acatada pelos jurados.

    PERICULOSIDADE – Os réus condenados pelo Júri Popular deverão cumprir as penas, inicialmente, em regime fechado. Não foi deferido o direito de recorrerem em liberdade, em razão, segundo a sentença, de “suas reconhecidas periculosidades, componentes que são da organização criminosa intitulada Bonde dos 40”.

    ACUSAÇÃO – Consta na denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual, que na data mencionada, os acusados reuniram-se para o intento criminoso um dia após ouvirem áudio atribuído à facção criminosa Bonde dos 40, determinando aos “parceiros em liberdade”, que promovessem uma onda de ataques aos veículos do transporte coletivo, para tumultuar a ordem pública.

    Segundo a acusação, Thallyson Pinto abordou o ônibus, e cumprindo determinação de Jorge Henrique, Wlderley Moraes e Hilton Jonh, agindo com apoio de outros três adolescentes, segundo o MP, coagiram o motorista, a cobradora e os passageiros a descerem, e antes que a totalidade das pessoas conseguisse deixar o ônibus, atearam fogo no veículo, utilizando-se de dois galões com líquido inflamável.

    A pequena Ana Clara, que havia embarcado no veículo com sua família uma parada antes do ataque, e ainda não havia passado pela catraca, faleceu em virtude do incêndio. Outras três pessoas sofreram lesões graves em razão das queimaduras. “Nesse contexto, tencionado a destruir o ônibus e promover uma carnificina como revela o áudio da interceptação telefônica acostada nos autos, e amplamente divulgado na imprensa nacional”, discorre a acusação.

    TRIBUNAL DO JÚRI – O julgamento, no termo judiciário de São José de Ribamar, da Comarca da Ilha de São Luís, foi presidido pela magistrada Laysa Mendes, juíza auxiliar de Entrância Final designada para o ato. Participaram da sessão, pela acusação, os promotores de Justiça, Peterson Abreu; Tibério Melo e Reinaldo Campos.

    Pela defesa também atuaram os defensores públicos Gustavo Pereira Silva e Arthur Magnus de Araújo, designados para o ato.

    MÊS NACIONAL DO JÚRI – O corregedor-geral da Justiça, desembargador Marcelo Carvalho Silva, emitiu circular aos juízes de Direito do Estado com competência para o julgamento de crimes dolosos contra a vida, para que observem os termos da Portaria n.º 69/2017 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), recomendando a participação das unidades judicias de 1º Grau no Mês Nacional do Júri, que acontece em novembro em todo o país como esforço concentrado de julgamento desse tipo de delito. Segundo o documento, durante o mês de novembro os magistrados deverão realizar pelo menos uma sessão de júri popular em cada dia da semana, priorizando os processos que integram as metas da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (ENASP) e os processos de réus presos.

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    Acusados de ataque a ônibus vão a júri popular em São José de Ribamar

    Os cinco acusados de envolvimento de um ataque a ônibus na Vila Sarney Filho, que culminou com a morte da menina Ana Clara Souza, serão julgados nesta segunda-feira (11), em São José de Ribamar. A sessão será no Salão do Júri do Fórum de Ribamar, sob responsabilidade da 1ª Vara Criminal, e terá como réus Jorge Henrique Amorim Santos, Wilderley Moraes, Hilton John Alves Araújo, Thalisson Vítor Santos Pinto e Larravadiere Silva Rodrigues de Sousa Júnior. Um dos acusados, Giheliton Silva, morreu no decorrer do processo. A expectativa é que a sessão do tribunal do júri continue na terça-feira. A sessão tem a presidência da juíza Laysa de Jesus Paz Martins, funcionando junto à 1ª Vara Criminal  de São José de Ribamar.

    Conforme a denúncia, todos os citados, e mais quatro menores recrutados para executar a ação denominada ‘salve geral’, são acusados de crimes de homicídio e tentativa de homicídio, tendo como vítimas Ana Clara Santos Souza, Juliane Carvalho (mãe de Ana Clara), Lohanny Beatriz, Márcio Ronny e Abianci, sendo estes quatro últimos na forma tentada. O inquérito relata que, na data citada, o crime iniciou com uma reunião de integrantes de uma facção criminosa que age na Capital. Daí, organizaram o atentado na Vila Sarney Filho, quando foram divididas as tarefas. A ordem para a realização da ação teria partido do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A execução do crime ocorreu instantes depois.

    AMEAÇAS – Um dos menores teria entrado no ônibus e ameaçado o motorista e a cobradora com um revólver, forçando a parada do veículo, fato constante na denúncia, divulgado na imprensa e confirmado pelo motorista. Continua o inquérito dando conta que, em dado momento, os outros acusados apareceram e atearam fogo no ônibus, tendo, ainda, ameaçado os passageiros. Dois outros homens, que haviam sido presos e apresentados pela polícia como participantes do crime – Sansão dos Santos Sales e Julian Jeferson Sousa da Silva – deixaram de ser denunciados pelo Ministério Público por não ter identificado qualquer participação deles nos crimes.

    De acordo com a polícia, os ataques criminosos aos ônibus em São Luís foram uma reação às medidas adotadas para combater a criminalidade nas unidades prisionais da capital que, em outubro de 2013, estavam sendo vigiadas por homens da Força Nacional de Segurança Pública e da Polícia Militar. O caso dos ataques aos ônibus em São Luís teve grande repercussão, causando comoção em todo o Brasil.

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    Após investigar denúncias de vereadores, MPF pede e Justiça Federal arquiva inquérito contra prefeito de Barra do Corda

    Foram mais de três anos de intensas investigações acompanhadas pelo Ministério Público Federal do Maranhão diante das denúncias feitas por um grupo de vereadores que acusou o prefeito de Barra do Corda, Eic Costa (foto abaixo), de irregularidades em procedimentos licitatórios naquela cidade.

    O MPF concluiu pela inexistência de “elementos suficientes ao oferecimento da denúncia” e encaminhou à Justiça Federal o pedido de arquivamento do caso.

    O juiz federal Roberto Veloso, da 1ª Vara Federal no Maranhão, determinou o arquivamento do inquérito aberto contra o prefeito de Barra do Corda, Eric Costa.

    As denúncias foram feitas pelas vereadoras Marinilda Borralho, Doracy Silva e Maria das Graças Sousa à Polícia Federal em agosto de 2015, relatando supostas práticas ilícitas nas licitações em Barra do Corda.

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    Deputada Dra.Thaiza pede apoio da segurança pública para elucidação de assassinato

    Na sessão plenária desta quarta-feira (20), a deputada Dra.Thaiza Hortegal (PP) repercutiu o assassinato cruel e bárbaro do professor Algenir Ferreira, ocorrido terça-feira (19). O caso chocou a Baixada Maranhense e está sob investigação da Delegacia Regional de Pinheiro. Em seu discurso, a parlamentar anunciou Moção de Pesar e pediu apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública para a elucidação do crime.

    “Venho aqui pedir ao secretário de Estado de Segurança, Jefferson Portela, que dê um suporte para a Delegacia de Pinheiro, em nome do delegado Oseas, que está à frente desse caso, para que seja desvendado o mais rápido possível. Foi um crime bárbaro, com requinte de crueldade. Chocou toda a região, não só a cidade de Pinheiro, pois o professor tinha um legado nas áreas da cultura e educação, e não só naquela cidade, mas por várias outras da Baixada, onde era conhecido. Uma pessoa que deixou um legado muito importante e que, de forma trágica, inesperada, precoce, teve a vida brutalmente, covardemente, cruelmente tirada,” relatou a deputada.

    Professor de escola de Pinheiro foi assassinado com perfurações às margens da MA-006

    A parlamentar destacou a trajetória de Algenir, “que fez parte do grupo político do prefeito Luciano Genésio há 20 anos”. O episódio é considerado pela deputada Thaiza como crime de ódio, morte motivada por preconceitos, como homofobia. Por isso, ela pediu, além da dedicação dos investigadores, polícias militar e civil, que a segurança pública intensifique o trabalho na região por causa de outros assassinatos em Pinheiro, que têm tirado a vida dos jovens.

    “A cidade está de luto por esse crime tão bárbaro e que vem se repetindo em Pinheiro. É o terceiro caso no município. E o que mais nos preocupa é que, também, em pleno século XXI, vemos aumentar os crimes de ódio, como homofobia. Em Pinheiro, quase todo o dia, um jovem é assassinado e isso tem nos preocupado, tirado a paz naquele município e a população tem vivido amedrontada com tanta violência. Precisamos nos unir com os demais órgãos policiais e judiciais para tentar reverter essa situação e dá uma resposta a esses e outros crimes à sociedade”, finalizou.

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    STJ nega habeas corpus preventivo para Mazinho Leite

    Atual7

    Defesa alegou temer a prisão do prefeito de Cândido Mendes durante depoimento à força-tarefa do MP-MA sobre o assassinato de Rolmerson Robson


    O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Jorge Mussi negou, na última sexta-feira 7, pedido liminar de habeas corpus preventivo feito pela defesa do prefeito de Cândido Mendes, Mazinho Leite (PP).

    Segundo apurou o ATUAL7, o pedido foi feito para evitar que ele fosse preso durante depoimento à força-tarefa do Ministério Público do Maranhão, que apura a execução do ex-secretário municipal de Saúde, Rolmerson Robson, no bojo do procedimento investigatório criminal instaurado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).

    O depoimento estava marcado para acontecer no sábado 8. O ATUAL7 enviou e-mail à assessoria do MP-MA questionando se houve a oitiva, e aguarda retorno.

    As investigações tramitam sob sigilo, aos cuidados do desembargador José Luís Almeida, do Tribunal de Justiça do Maranhão.

    Como mostrou o ATUAL7 em agosto do ano passado, Mazinho Leite é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato de Rolmerson Robson.

    Outros supostos mandantes, a ex-procuradora de Cândido Mendes Edna Andrade, apontada em outra investigação como prefeita de fato do município; e Ney Moreira Castro estão presos pela suspeita de participação no crime. A prisão deles, inclusive, foi utilizada pela defesa de Mazinho Leite para alegar a necessidade do salvo-conduto em seu favor.

    “Afirmam que a constrição antecipada dos outros dois investigados após o aludido lapso temporal demonstraria que o paciente terá, em breve, o seu direito de ir e vir tolhido por um decreto prisional desnecessário”, diz trecho da decisão de Jorge Mussi.

    Ao negar o pedido, o ministro do STF sustentou, dentre outras coisas, que para a concessão de habeas corpus preventivo, exige-se uma real ameaça ao direito de locomoção, não bastando uma suposição infundada de que venha a ocorrer algum constrangimento ilegal. Também que a simples oitiva não ameaça a liberdade de locomoção de Mazinho Leite, tampouco demonstra a efetiva probabilidade de que a sua custódia será decretada.

    Presa assessora jurídica suspeita de mandar matar o marido para ficar com o prefeito

    Secretário descobriu traição da mulher com o prefeito, que mandou matá-lo, no Maranhão

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    Governo Flávio Dino ganha na Justiça o direito de continuar com o Porto do Itaqui

    O Blog do Luis Cardoso antecipou a preocupação do governo Flávio Dino em perder a gestão do Porto do Itaqui, principalmente depois da descoberta de transferências milionárias para o Tesouro Estadual.

    O Blog do Gilberto Leda publicou hoje que o Governo do Maranhão “garantiu na Justiça Federal uma liminar que, pelo menos por ora, lhe garante o direito de seguir controlando o Porto do Itaqui, por meio da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap)”.

    Segundo o jornalista Leda “a decisão é do juiz federal Clodomir Reis, da 3ª Vara Federal Cível da Justiça Federal no Maranhão, e foi tomada no dia 31 de janeiro”.

    Embora com a decisão mantida em silêncio, Flávio Dino esteve ontem com o vice-presidente da República, General Hamilton Mourão, pedindo que o militar conheça de perto o Porto do Itaqui e o modelo de gestão pela Emap.

    Porém, como o governo de Jair Bolsonaro tem interesse na devolução da gestão do porto, provavelmente a Antaq vai ingressar com uma ação para derrubar a decisão judicial local.

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    Pirapemas recebe os recursos, mas prefeito não presta contas e tem o carrão bloqueado

    O prefeito de Pirapemas, Iomar, teve seus bens bloqueados, incluindo uma SW4 no valor de R$ 235 mil, por não prestar contas do dinheiro público repassado para o município sem que as contas fossem prestadas.


    O convênio firmado entre a prefeitura e o estado foi de R$ 523 mil para a recuperação de estrada vicinal. O município recebeu o montante de R$ 497 mil da Sedes.

    Em ação movida pelo Ministério Público, os bens do prefeito Iomar Salvador Melo Martins ficaram indisponíveis por determinação do juiz da Comarca de Cantanhede, Paulo Nascimento.

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    Ministério Público tem pedido de prisão pronto contra presidente da Vale

    O Ministério Público de Belo Horizonte já teria pronto o pedido de prisão contra o presidente da Vale, Fabio Schvartsman. A informação foi confirmada por duas fontes da revista IstoÉ. O pedido é em função do rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho.

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    Justiça decide que Lucas Porto vai a júri popular pela morte de Mariana Costa

    G1MA

    O juiz da 4ª Vara do Tribunal do Juri, José Ribamar Goulart Heluy Jr, decidiu pelo júri popular de Lucas Porto no processo do assassinato da publicitária Mariana Costa, na noite do dia 13 de novembro de 2016. A decisão ocorreu em audiência de instrução realizada nesta quinta-feira (25). A data do júri apenas poderá ser determinada após esgotados todos os recursos da defesa.

    Lucas Porto confessou ter estuprado e matado Mariana Costa em novembro de 2016 — Foto: Reprodução/ TV Mirante

    Mariana Costa era sobrinha-neta do ex-presidente da República José Sarney e foi encontrada morta no apartamento onde morava, no bairro Turu, em São Luís. As investigações da polícia apontaram que ela foi morta por asfixia e também foi estuprada. Na época, o empresário e cunhado de Mariana, Lucas Porto, confessou o crime.

    A motivação seria uma atração que ele tinha por Mariana. Após ser preso, Lucas Porto segue na Penitenciária de Pedrinhas como preso provisório e responde pelos crimes de estupro, homicídio e feminicídio.

    Mariana Costa foi estuprada e morta pelo próprio cunhado, Lucas Porto — Foto: Arquivo pessoal / Facebook

    Após a prisão, nos últimos anos Porto vinha fazendo diversos exames de avaliação psicológica a pedido da defesa, que alega que ele tem problemas mentais. A estratégia busca amenizar a pena sobre o empresário.

    No entanto, durante o andamento do processo um laudo de insanidade mental de Lucas Porto apontou que ele foi “completamente responsável pelos atos que praticou (estupro e homicídio)”. O laudo foi enviado à justiça no dia 21 de fevereiro deste ano.

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