Valdinar ameaça

    O primeiro-secretário de Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, Valdinar Barros, ameaça não assinar mais nada das questões relacionadas ao seu cargo.

    O deputado petista reclama que os acertos feitos com a presidência da AL não foram cumpridos até o momento.

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    A próxima vítima

    Depois de Telma Pinheiro, a gulhotina pode decepar a cabeça de Telma Tomé Sabak, secretária do Meio Ambiente.

    Da cota do ex-governador José Reinaldo Tavares, Sabak fez dobradinha com a colega Telma Pinheiro para inviabilizar a liberação dos recursos (R$ 40 milhões) para o Conlagos.

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    Agora é a vez da AL do Maranhão

    Enquanto o Senado Federal não consegue sair do olho do furacão com escândalos de deixar ruborizada a pele nacional, agora a Assembléia Legislativa do Maranhão mostra sua cara.

    Manchete de domingo do Imparcial diz que a AL está inchada, com 18 diretores ganhando salários acima de R$ 13 mil. No mesmo dia, o Jornal A Tarde denuncia que três deputados prestam contas da verba indenizatória com notas fiscais de postos de combutíveis de propriedade dos parlamentares.

    Agora foi o jornalistas Roberto kenard (post abaixo) que traz uma bomba: a  verba indenizatória paga aos deputados estaduais do Maranhão é mais que o dobro dos senadores e deputados federais.

    Pelos cálculos do blog de Kenard, somando o salário, a verba indenizatória e 19 assessores, um deputado custa ao bolso do contribuinte perto de R$ 200 mil mensais, ou R$ 2,4 milhões anuais, sem contar que levam mais R$ 1,6 milhão de emendas parlamentares.

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    Deu no blog do Kenard: Assembléia Legistativa do MA paga aos deputados o dobro da Câmara Federal

    Vida Dura

    Vida de deputado é dura. No Maranhão, então, é duríssima. Um deputado maranhense recebe, a título de verba indenizatória, 32 mil reais. Só para o leitor ter uma idéia: no Senado a verba é de 18 mil e, na Câmara de Deputados, 15 mil. Ou seja, a verba indenizatória de deputado estadual do Maranhão é mais de duas vezes maior que a de um deputado federal.

    Toda essa verba é comprovada por meio de notas fiscais. Entram na farra: gastos com gasolina, gráfica, material de expediente, aluguel de carros e hospedagem. No item gasolina há um porém: pelo menos dois deputados são proprietários de posto de gasolina (Rigo Teles e Marcos Caldas) e um terceiro (Alberto Franco) tem um posto arrendado pelo filho. A conclusão fique por conta do leitor.

    O que chama a atenção é que a Assembléia Legislativa gasta 686 mil reais por ano com compra de gasolina. Detalhe: a AL só tem oito carros. Só para fazer um comparativo. A coluna teve acesso aos gastos com gasolina na época em que o presidente daquele Poder era o deputado Tatá Milhomem. Pois é, naquela época a AL gastou 200 mil reais com gasolina no ano. Não se pode alegar que o número de deputados aumentou. A Assembléia continua com os mesmos 42 deputados. E só para comparar: com 21 carros, o Tribunal de Contas do Estado gasta 250 mil reais com combustível por ano.

    A verba indenizatória existe em duas modalidades: verba de gabinete e verba de representação. Um deputado tem direito a ter 19 assessores, sendo 10 ISOs (cinco com salários de 10 mil reais e 5 com salários de 5 mil reais) e 9 com salários que vão de 1.200 reais a 2.400 reais. Pois é, e verba de gabinete ainda serve para pagar…assessores. Na mesma modalidade (Gabinete) encontra-se o dinheiro para pagar telefone.

    A Câmara de Deputados cortou da verba indenizatória o pagamento de telefone, de assessores e de combustível.

    O leitor faça os cálculos e entenderá por que um deputado ganha apenas 13 mil e 600 reais.

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    Lourenço no Planejamento

    Fui informado hoje, com riqueza de detalhes, das pressões que o secretário Aziz Santos vem recebendo para entregar o cargo.

    O desejo maior parte de dentro da família do governador Jackson Lago, que nunca deixou o companheiro na estrada.

    O artigo assinado pelo ex-vereador Haroldo Sabóia, contra Aziz Santos, foi motivado por importante membro da família Lago.

    Os descontentes com o secretário de Planejamento creditam a Aziz Santos as manobras avalizadas pelo governador nas últimas semanas, como a gastança das reservas financeiras.

    Acham que Jackson Lago jogou na lama todo a sua história de vida política ao ser induzido ao cometer erros grosseiros no cargo de governador.

    Parte dos Lagos quer a substituição de Aziz Santos pelo secretário de Educação, Lourenço Vieira da Silva. Ainda que por pouco tempo.

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    Telma e Sarney

    Para os mais fortes e influentes assessores do governador Jackson Lago, a secretária de Infra-Estrutura, Telma Pinheiro, ao não assinar a liberação dos recursos para a obra do Conlagos , estaria jogando na retranca para beneficiar o grupo Sarney.

    E mais: não liberando as obras das emendas parlamentares da base governista, Telma Pinheiro estaria colaborando para não gastar o dinheiro que Roseana Sarney pode encontrar no caixa da Infra-Estrutura, assim que ocupar o cargo de governadora do Estado.   

    O líder da oposição na Assembléia Legislativa, deputado Ricardo Murad, que tem conversado diariamente com Telma Pinheiro, foi o primeiro a aconselhar a evangélica para deixar o cargo.

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    Duas Telmas contra os Lagos

    Escudada em parecer da secretária do Meio Ambiente, Telma Sabak, a secretária de Infra-Estrutura, Telma Pinheiro, não liberou recursos para início da obras do Conlagos, projeto que consiste na perenização dos lagos da Baixada Maranhense.

    Sabak, após efetuar os primeiros levantamentos sobre os impactos ambientais, mostrou para Pinheiro os estragos que o projeto causará a curto prazo.

    A secretária de Infra-Estrutura comprou a idéia e se recuou a assinar a liberação dos recursos, da ordem de R$ 40 milhões, correspondentes a primeira parcela.

    Aí começou a guerra intestina no governo. O mar de rosa virou um tsunami na vida de Telma Pinheiro. O céu virou inferno na alma da evangélica.

    A pressão foi tamanha que Telma Pinheiro acabou sendo obrigada a solicitar licença do cargo. A diabetes bateu nas alturas.

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    Verba indenizatória usada em empresa de deputados

    Três deputados estaduais do Maranhão usam verbas indenizatórias para comprar gasolina, óleo diesel e álcool em postos de combustíveis de suas propriedades.

    Um outro parlamentar que tem um irmão dono de gráfica também usa a verba indenizatória para pagar material impressos na empresa do mano.

    Os 42 deputados têm direito a uma verba indenizatória dividida em dois segmentos: verba de gabinete e verba de representação.

    Na prestação de contas da verba, os deputados apresentam notas fiscais referentes a combustíveis, gráficas, papelarias, assessorias, transportes, alimentação (restaurantes e bares) e hospedagem.

    A verba indenizatória porporciona a cada deputado duas excelentes vantagens: o Imposto de Renda não incide sobre os recursos e as prestações de contas não são analisadas.

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    A viagem de Eros Grau

    O ministro do TSE, Eros Grau, relator do processo da cassação do mandato do governador Jackson Lago, ficará em Paris até o dia 14.

    Um amigo do ministro ligou para o blogue e informou que Grau não tirou férias ou licença. Garante que o ministro tinha agendado participar de um seminário internacional na capital francesa.

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    Pressão fez diabetes de Telma bater nas alturas

    A secretária de Infra-Estrutura e Cidades, Telma Pinheiro, permanece internada em um hospital da cidade em tratamento para reduzir a taxa de glicemia.

    Depois de muitas pressões que sofreu para liberar recursos e obras para prefeitos, emendas dos deputados e não atender os pleitos, Telma Pinheiro teva a taxa de açucar batendo nas alturas: 600 mg.

    Colaborou para piorar seu estado de saúde a recusa da Secretaria de Planejamento na liberação de recursos para obras na área de atuação política da evangélica.

    Para agravar mais ainda o quadro, foi aconselhada a pedir licença do cargo e teve um corte no pé. Antes bastante assediada, hoje recebe apenas as visitas dos irmãos evangélicos, de alguns correligionários políticos e da família.

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    Eros Grau viaja para Paris e retarda processo de cassação

    O ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Eros Grau, embarcou hoje para Paris, onde permanece até o dia 14 e só desembarca em Brasília no dia 16.

    Com isso, os embargos de declaração apresentados pelos advogados de defesa do mandato do governador Jackson Lago, as contra-razões formuladas pelos advogados da coligação de Roseana Sarney e o parecer do Ministério Público Eleitoral só devem ser apreciados na segunda quinzena deste mês.

    Ontem, a viagem de Eros Grau tomou de surpresa os aliados da senadora Roseana Sarney que esperavam a votação do parecer do relator antes do início da semana santa.

    Grau não deu justificativa convincente para as “férias”, mas há quem acredite que o ministro tirou folgas por causa do estafante  trabalho que tem enfrentado na esfera da justiça eleitoral nos último meses.

    Assim que retornar da velha Europa, o ministro analisará os embargos de declaração e a manifestação do Ministério Público Eleitoral, além das contra-argumentações dos advogados de Roseana Sarney.

    Não existe data marcada para o julgamento final do processo de cassação do mandato do governador Jackson Lago pelo TSE, mas é provável que venha ocorrer  no dia 22 ou 24, terça-feira, ou quinta-feira, respectivamente. Há quem aposte nos primeiros dias de maio.

    Com o retardamento do julgamento final pelo TSE, o governador Jackson Lago vai respirar aliviado por mais duas semanas, tempo que terá para concluir obras e assinar convênios para outras construções.

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    Marcelo Tavares quis salvar CPI Euromar

    Nem mesmo a intervenção do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Marcelo Tavares, impediu a  CPI da Euromar de continuar sua pesca por sardinhas enquanto os tubarões fazem estragos.

    Tavares, ao usar da palavra, foi no âmago das questão: Alessandro Martins não faria sozinho o festival de vendas se não contasse com o total apoio da fábrica, no caso a Volkswagem.

    Assim como a Euromar, começam a surgir em outros estados casos semelhantes. A Volkswagem, há dois anos, vem batendo o recorde de vendas. No Maranhão, bamburrou.

    O presidente da AL pediu explicações mais detalhadas sobre o envolvimento da fábrica, mas os dirigentes do Sindicato dos Revendedores de Veículos simplesmente não tinham as respostas.

    Alessandro Martins, é claro, faturou também, tanto que já adquiriu sua segunda Ferrari, mas o lucro maior., não resta dúvida, foi do fabricante. Quem sabe, encontrou uma maneira para fugir da crise.

    O empresário deve ser responsabilizado judicialmente pelas irregularidades cometidas, os que adquiriram os carros não podem ser lesados e a Volkswagem não pode ficar impune se usa de malandragem para aumentar seu faturamento.

    Soube que a fábrica pensa em fazer uma “intervenção” na Euromar para salvar a pele de Alessandro Martins, que encontra-se desde ontem em Brasília festejando a liminar do desembargador Gurreiro Júnior que determina ao Detran o emplacamento dos carros com problemas de cadastro junto ao órgão.

    A CPI, que não mergulha fundo, talvez com receio de ser engolida, carece de experiência e eficácia. Seus membros, ao que parece, estão preocupados apena em saber o faturamento da raia miúda, deixando de lado os que mais lucraram com o esquema.

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