Marcelo Tavares quis salvar CPI Euromar
Nem mesmo a intervenção do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Marcelo Tavares, impediu a CPI da Euromar de continuar sua pesca por sardinhas enquanto os tubarões fazem estragos.
Tavares, ao usar da palavra, foi no âmago das questão: Alessandro Martins não faria sozinho o festival de vendas se não contasse com o total apoio da fábrica, no caso a Volkswagem.
Assim como a Euromar, começam a surgir em outros estados casos semelhantes. A Volkswagem, há dois anos, vem batendo o recorde de vendas. No Maranhão, bamburrou.
O presidente da AL pediu explicações mais detalhadas sobre o envolvimento da fábrica, mas os dirigentes do Sindicato dos Revendedores de Veículos simplesmente não tinham as respostas.
Alessandro Martins, é claro, faturou também, tanto que já adquiriu sua segunda Ferrari, mas o lucro maior., não resta dúvida, foi do fabricante. Quem sabe, encontrou uma maneira para fugir da crise.
O empresário deve ser responsabilizado judicialmente pelas irregularidades cometidas, os que adquiriram os carros não podem ser lesados e a Volkswagem não pode ficar impune se usa de malandragem para aumentar seu faturamento.
Soube que a fábrica pensa em fazer uma “intervenção” na Euromar para salvar a pele de Alessandro Martins, que encontra-se desde ontem em Brasília festejando a liminar do desembargador Gurreiro Júnior que determina ao Detran o emplacamento dos carros com problemas de cadastro junto ao órgão.
A CPI, que não mergulha fundo, talvez com receio de ser engolida, carece de experiência e eficácia. Seus membros, ao que parece, estão preocupados apena em saber o faturamento da raia miúda, deixando de lado os que mais lucraram com o esquema.
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