Familiares reclamam da ausência de membros do corpo de detento esquartejado

    Mãe e viúva reclamam da falta de informações sobre a morte e esquartejamento de Johnnattan Kennedy Silva Oliveira, 21 anos, assassinado no dia 5, domingo deste, na Penitenciária de Pinheiro.

    Ele estava sob a tutela do Estado desde o dia 18 de junho. O detento teria sido morto por três colegas de cela e em seguida teve o corpo esquartejado, mesmo com toda a propaganda do governo de que barbáries não acontecem mais no sistema presidiário no Maranhão.

    Urgente! Rebelião em presídio deixa detento morto e esquartejado no Maranhão

    A viúva e a mãe da vítima informaram que o corpo foi entregue incompleto, faltando a cabeça e outros membros. Na verdade, em muita parte já estava desossado.

    As duas reclamaram da falta de assistência do estado e da ausência de informações.

    Alguns membros do corpo de detento esquartejado estavam numa sacola; outros não foram achados

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    Desembargadora diz que Marielle estava engajada com bandidos e é cadáver comum

    A colunista da Folha de São Paulo, Mônica Bergamo reproduziu ontem trechos do que escreveu a desembargadora Marilia Castro Neves, do Rio de Janeiro, sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (foto abaixo) do Rio de Janeiro . A magistrada diz que a política “estava engajada com bandidos” e ainda considerou tentativa da esquerda de “agregar valor a um cadáver comum quanto qualquer outro”.

    Na reprodução de um comentário da desembargadora em texto publicado nas redes sociais pelo advogado Paulo Nader, a colunista escolheu trechos mais picantes, como diz que Marielle estava engajada com bandidos e que teria sido eleita pelo Comando Vermelho, “com quem transacionava”.

    A autoridade judiciária diz que “a minha questão não é pessoal. Eu só estava me opondo à politização da morte dela. Outro dia uma médica morreu na Linha Amarela e não houve essa comoção. E ela também lutava, trabalhava, salvava vidas”, afirma.

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    Apoio à pena de morte bate recorde entre brasileiros, aponta o Datafolha

    ANGELA BOLDRINI
    DE BRASÍLIA

    Apoio à pena de morte bate recorde entre brasileiros, aponta o Datafolha

    Esse é o recorde numérico desde que a questão passou a ser aplicada pelo Datafolha, em 1991. Mas empata na margem de erro –de dois pontos percentuais, para mais ou para menos– com os percentuais de 1993 e 2007, quando 55% da população se disseram favoráveis à punição.

    A pena de morte não é aplicada no país, embora esteja prevista no inciso 47 do artigo 5º da Constituição em período de guerra declarada. A última em que o país entrou foi a Segunda Guerra Mundial.

    Em 2015, pela primeira vez em mais de 150 anos, brasileiros foram mortos por terem sido condenados à pena capital. As execuções de Marco Archer, em janeiro, e depois a de Rodrigo Gularte, ambas na Indonésia, foram as primeiras de brasileiros no exterior.

    Já no Brasil, a última execução de um homem livre condenado à morte pela Justiça Civil aconteceu em 1861, na província de Santa Luzia, que deu origem à cidade de Luziânia, no entorno do Distrito Federal.

    De acordo com o Datafolha, que entrevistou 2.765 brasileiros em 192 municípios nos dias 29 e 30 de novembro passado, 39% da população são contrários à punição. Além disso, 1% se declarou indiferente, e outros 3% não souberam responder.

    De acordo com a pesquisa, o apoio à pena de morte é maior entre os brasileiros mais pobres. Entre aqueles com renda mensal de até cinco salários mínimos (ou R$ 4.770), o apoio é de 58%. Ele recua para 51% na faixa dos cinco a dez salários (R$ 9.540) e cai ainda mais entre a parcela mais rica, indo para 42%.

    Mulheres tendem a apoiar menos a punição capital, com 54% de apoio, ante 60% dos homens. Já em relação à idade, a faixa etária que mais apoia a execução de condenados é a de 25 a 34 anos, em que 61% se disseram favoráveis à proposta.

    Os idosos, acima de 60 anos, são os menos propensos a aceitar a adoção da punição, com 52% de apoio. Os ateus são o grupo que menos apoia a pena de morte. Apenas 46% deles se declararam favoráveis.

    Já entre os adeptos das principais religiões brasileiras, são os evangélicos aqueles mais reticentes com relação ao tema: 50% são favoráveis, contra 45% contrários (4% não souberam responder e 1% se disse indiferente). Já os católicos são o que mais defendem a punição: 63% são favoráveis, ante apenas 34% contrários.

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