Dedo na cara e ameaça: comandante demitido peitou Flávio Dino

    General Júlio César de Arruda impediu a prisão de golpistas acampados em frente ao quartel-general no 8 de janeiro e encarou Flávio Dino

    Metrópoles
    O general Júlio César de Arruda, demitido do comando do Exército neste sábado (21/1) por Lula, teve duras discussões na noite do dia 8 de janeiro com o ministro da Justiça, Flávio Dino. Começou ali o enredo que levou à sua exoneração.

    Naquela noite, o comandante militar do Planalto, general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, teve uma dura discussão com o interventor Ricardo Cappelli. O clima esquentou quando o secretário, liderando a tropa da Polícia Militar, chegou ao Setor Militar Urbano e anunciou que prenderia os golpistas acampados em frente ao quartel-general. O general afirmou que a tropa da PM não passaria dali.

    Na sequência, o comandante do Exército e Cappelli reuniram-se, no Comando Militar do Planalto. Deu-se, então, a primeira discussão tensa de Arruda naquela noite, quando chegou a colocar o dedo na cara de Cappelli e do então comandante da PM, coronel Fábio Augusto Vieira.

    O policial, preso por determinação de Alexandre de Moraes, afirmou, em seu depoimento à polícia, que o Exército havia proibido que as prisões fossem feitas. Em dado momento, Arruda dirigiu-se para o policial, também com o dedo em riste. “O senhor sabe que a minha tropa é um pouco maior que a sua, né?”, disse, em tom de ameaça, referindo-se às tropas da PMDF e do Exército.

    Discussão com Flávio Dino

    Mas a noite ainda estava longe de terminar. Os ministros Flávio Dino, José Múcio (Defesa) e Rui Costa (Casa Civil) chegaram, e os três reuniram-se com o general Arruda, a sós. Neste momento, a temperatura entre Dino e Arruda subiu.

    O general exigiu que os ônibus dos golpistas, que haviam sido apreendidos pela Polícia Militar por ordem de Dino, fossem devolvidos. Dino afirmou que não devolveria, porque era prova do cometimento de um crime, e assim seriam tratados.

    Ministro da Justiça, Flávio Dino, aponta para frente durante coletiva no Palácio da Justiça – Metrópoles
    Ministro da Justiça, Flávio Dino

    O general, subindo o tom de voz, insistia que ninguém seria preso no acampamento, conforme relatou a repórter Marina Dias. Dino também alterou a voz e manteve que a ordem dele seria cumprida e todos seriam presos.

    Neste momento, os dois já estavam em pé e o clima prenunciava uma briga ainda mais dura.

    Rui Costa interveio e conduziu a conversa para uma conciliação. Ficou acordado que as prisões não seriam naquela hora, mas, sim, no dia seguinte de manhã.

    A resistência em demitir Cid

    A demissão de Arruda foi sacramentada quando chegou a Lula a informação de que Arruda não demitiria o tenente-coronel Mauro Cid.

    Cid era o principal ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e hoje está lotado no 1º Batalhão de Ações e Comandos, em Goiânia (GO). Trata-se de uma das unidades do Comando de Operações Especiais do Exército, e, por estar nos arredores de Brasília, passível de ter que ser acionada para garantir a segurança da capital.

    Uma reportagem da coluna de Rodrigo Rangel, no Metrópoles, revelou detalhes de uma investigação autorizada pelo STF que apontou que Cid manejou recursos em espécie sacados de cartões corporativos. O dinheiro, de acordo com o inquérito, foi usado até para pagar contas pessoais da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e de familiares dela.

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    Até hoje, sábado (21) nenhum maranhense apareceu na lista dos golpistas presos pela PF

    A informação foi dada pelo Secretário Executivo do Ministério da Justiça e interventor no Sistema de Segurança do Distrito Federal, jornalista Ricardo Cappelli. O Maranhão tem um grande núcleo de ativistas bolsonaristas, mas. ao que parece, nenhum foi preso ou participou dos atos golpistas em Brasília em 8 de janeiro na invasão e depredação na sede dos três poderes.

    Conforme levantamento feito até hoje, sábado (21), o maior número dos presos por atos golpistas são de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso. Os atos aconteceram no DF, mas apenas 6% dos presos moram em Brasília.

    São Paulo lidera o número de presos, com 271, seguindo de Minas com 200, Paraná com 131 e Mato Grosso tem 103. Diariamente a Polícia Federal tem cumprido mandados de busca e apreensão e prisões.

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    AGU vai pedir bloqueio de bens de mais de 100 empresas suspeitas de financiar atos golpistas

    Por Guilherme Balza, GloboNews

    A Advocacia-Geral da União (AGU) identificou mais de 100 empresas suspeitas de terem financiado a manifestação golpista do último domingo (8) em Brasília.

    O dinheiro dessas entidades privadas foi usado para bancar os ônibus que transportaram os golpistas e para auxiliar os bolsonaristas radicais a permanecerem acampados em frente ao QG do Exército fazendo os preparativos para a tentativa de golpe.

    Nesta terça-feira, a AGU vai apresentar o primeiro lote de ações contra esses grupos privados. São medidas cautelares junto à Justiça Federal no Distrito Federal para que os bens em nomes dessas empresas sejam bloqueados.

    Golpistas usam gradil para quebrar prédio público em Brasília neste domingo (8) — Foto: Ton Molina/AFP

    As mais de 100 empresas identificadas estão distribuídas por vários estados. Muitas estão sediadas em Mato Grosso e Santa Catarina.

    O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta segunda-feira que a Polícia Federal já identificou financiadores dos atos em dez estados diferentes. Segundo Dino, muitas empresas são ligadas ao agronegócio.

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    Ricardo Cappelli é o novo interventor de Brasília

    O ex-secretário de Comunicação do governo Flávio Dino, Ricardo Camppelli foi nomeado pelo presidente Lula da Silva como novo interventor de Brasília, após o decreto de intervenção no Distrito Federal. Ele é o secretário Executivo do Ministério da Justiça, comandado por Flávio Dino. O comandante da PM do DF foi exonerado. A intervenção vai durar até o final deste mês de janeiro.

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    Dino anuncia novos diretor-geral da PRF e secretário de Justiça

    Futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino anunciou nomes que comandarão instituições importantes da pasta

    Metrópoles

    No mesmo dia em que o atual governo divulgou o afastamento do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), anunciou, nesta terça-feira (20/12), quem irá comandar a força a partir do ano que vem. Será o delegado Edmar Moreira Camata. Ele também anunciou o nome do novo secretário nacional de Justiça: Augusto Botelho.

    Camata ingressou na PRF em 2006, é mestre em Políticas Anticorrupção pela Universidade de Salamanca, e tem especializações em Gestão Integrada em Segurança Pública e Ministério Público e Defesa da Ordem Jurídica, além de MBA em Gestão Pública. Atualmente é Secretário de Estado de Controle e Transparência no Governo do Espírito Santo.

    Botelho é advogado, especialista em Direito Penal Econômico pela Universidade de Coimbra, em Direito Penal pela Universidade de Salamanca e mestrando em Direito Penal Econômico na FGV. Iniciou carreira no escritório de Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Botelho foi conselheiro na Human Rights Watch – organização que defende e realiza pesquisa sobre Direitos Humanos – e do Projeto Inocência – organização brasileira com o objetivo de enfrentar as condenações de inocentes no país. Foi um dos fundadores da Organização não Governamental Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), onde atuou como presidente por três anos e fez parte da diretoria por 16 anos. Atualmente é conselheiro nato do IDDD. Integra o Projeto Rede Liberdade, criado em 2019, para defender pessoas e organizações sociais alvos de violações de direitos fundamentais.

    Confira os nomes:

    Ademir Dias Cardoso Junior – Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação;

    André Luis Lima Carmo – Diretoria de Administração e Logística;

    Guilherme Monseff de Biagi – Diretoria de Gestão de Pessoas;

    Helena de Rezende – Corregedoria-Geral;

    Humberto Freire de Barros – Diretoria da Amazônia e Meio Ambiente;

    Luciana do Amaral Alonso Martins – Diretoria de Ensino;

    Luiz Eduardo Navajas Telles Pereira – Chefia de Gabinete;

    Otávio Margonari Russo – Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos;

    Ricardo Andrade Saadi – Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção;

    PCF Roberto Reis Monteiro Neto – Diretoria Técnico-Científica;

    Rodrigo de Melo Teixeira – Diretoria de Polícia Administrativa;

    Rodrigo Morais Fernandes – Diretoria de Inteligência;

    Valdecy Urquiza – Diretoria de Cooperação Internacional.

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    O que vai acontecer com o Pix em 2023? Veja as mudanças

    Novas regras, como as operações que deixarão de ter um valor-limite por transação, passam a valer a partir de 2 de janeiro

    Agência O Estado

    O BC tenta apertar o cerco contra as contas laranjas

    O Pix, método de pagamento instantâneo, vai passar por algumas mudanças em 2023. O Banco Central anunciou em dezembro novas regras relacionadas aos limites das transações, que passam a valer a partir do dia 2 de janeiro.

    O movimento da instituição pretende oferecer mais segurança e flexibilidade aos milhões de brasileiros que já aderiram à ferramenta. Segundo o BC, em dezembro o Pix bateu recorde de transações em um único dia: 99,4 milhões.

    Com as alterações, as operações via Pix deixarão de ter um valor-limite por transação. Será possível, por exemplo, transferir todo o limite diário disponível na conta em um único envio. O BC também retirou o limite das transferências para contas de pessoas jurídicas, como empresas, que agora será determinado pelas regras de cada instituição financeira.

    Outra mudança para 2023 será o limite noturno. Os usuários vão poder escolher se querem que a faixa de horário que limita o valor das operações noturnas comece apenas depois das 22h, e não a partir das 20h, como é atualmente.

    As outras novas regras são referentes às funcionalidades de saque e troco da ferramenta. No momento, é possível sacar apenas R$ 500 via Pix durante o dia e R$ 100 no período da noite. A partir de 2023, os limites passam para R$ 3.000 e R$ 1.000, respectivamente.

    Na avaliação de Bruno Samora, CPO da Matera, as mudanças são positivas e representam o processo de amadurecimento do Pix. “Depois de dois anos rodando, conseguimos entender melhor a dinâmica da ferramenta e simplificar alguns aspectos. E foi um pouco disso que o BC fez com as regras de limite”, diz.

    Cuidados com a segurança

    O sucesso do Pix trouxe com ele um outro problema: os golpes. Pessoas se passando por outras e solicitando dinheiro pela ferramenta instantânea, assaltos na rua que exigem transferência de valores… os casos são muitos. Veja quais são os golpes do Pix mais comuns e como se proteger deles.

    Muitos criminosos se apoiam no fato de que não é possível estornar uma operação via Pix para utilizá-lo para aplicar golpes. Um dos maiores malefícios da ferramenta até aqui, destaca Rubens Moura, professor de economia da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio.

    “É uma transação praticamente instantânea e gratuita, uma inovação muito boa porque atraiu muita gente que estava na informalidade bancária. Mas, se é fácil criar essa transação, também é fácil ter extorsão”, destaca o professor.

    Com as novas regras que permitirão limites mais altos a partir de 2023, a atenção precisará ser redobrada.

    Marcelo Godke, especialista em direito bancário e sócio do escritório Godke Advogados, afirma que o caminho mais seguro é manter o limite diário e noturno em valores mais baixos, e ir alterando conforme a necessidade.

    “Por exemplo, supondo que o meu limite hoje seja de R$ 1.000 e eu precise fazer uma remessa de R$ 50 mil. Eu vou ao banco e faço uma alteração pontual para poder fazer uma transferência naquele valor”, orienta. “Enquanto eu não precisar fazer uma remessa maior, deixo um limite mais baixo, pois, caso o dispositivo móvel que tem o aplicativo do banco seja furtado, uma pessoa má-intencionada não terá acesso a altos valores”, explica o advogado.

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    PIX: BC altera regras sobre limites; veja o que muda

    Por Isabela Bolzani, g1

    O Banco Central (BC) atualizou, nesta quinta-feira (1º), as regras sobre os limites de valor para as transações feitas por PIX, seu sistema de pagamentos instantâneos. Segundo o BC, o objetivo das mudanças é simplificar as regras e aprimorar a experiência dos usuários, “mantendo o atual nível de segurança”.

    O que mudou?

    Limites

    Pelas novas regras, os bancos não são mais obrigados a impor um limite de valor por transação, e são obrigados apenas a determinar um limite por período de tempo. Assim, quem tem um limite diário de R$ 3 mil, por exemplo, pode usar tudo em uma só transação.

    As regras para que os clientes peçam alterações no limite seguem as mesmas: se o cliente pedir uma redução do limite, o banco deve reduzir imediatamente. Se, no entanto, o pedido for para aumentar o limite, ele deve ser autorizado entre 24h e 48h.

    Quando o usuário for pessoa jurídica, os parâmetros para definir os limites de transações passam a ficar a critério dos bancos. A base para definir os limites quando o PIX for usado para uma compra passa a ser o limite que o mesmo cliente tem no TED, e não mais no cartão de débito.

    Horário noturno

    Outra alteração foi relacionada ao horário noturno: passa a ser opcional aos bancos oferecer a customização do horário noturno diferenciado, para o qual o cliente pode solicitar um limite menor para suas transações.

    Normalmente, o horário noturno é entre 20h e 6h – mas os bancos poderão oferecer aos clientes a possibilidade de mudar esse horário para entre 22h e 6h.

    PIX Saque e PIX Troco

    Outra novidade é o aumento do valor limite para retirada de dinheiro pelo PIX Saque e pelo PIX Troco.

    “Essa medida tem como objetivo adequar os limites usualmente disponibilizados nos caixas eletrônicos para saques tradicionais. Assim, com o PIX Saque, os usuários terão acesso ao serviço com condições similares às do saque tradicional”, informou o BC em nota oficial.

    Por que as mudanças aconteceram?

    Segundo o BC, as regras foram alteradas para facilitar o recebimento de recursos por correspondentes bancários, a exemplo do que já acontece nas lotéricas, e viabilizar o pagamento de salários, aposentadorias e pensões pelo Tesouro Nacional por meio do sistema.

    Quando as alterações passam a valer?

    As novas regras passam a valer a partir de 2 de janeiro de 2023, com exceção dos ajustes feitos na gestão dos limites para os clientes por meio dos canais digitais – que nesse caso valem a partir de 3 de julho do ano que vem.

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    Após lesão contra a Sérvia, Tite promete: “Neymar jogará a Copa”

    Treinador também comentou sobre a ansiedade e “reposições de peças” que permitiram ao Brasil encaminhar vitória por 2 x 0

    Metrópoles

    Doha (Catar) – Apesar da vitória sólida contra a Sérvia, por 2 x 0, na estreia da Copa do Mundo do Catar, nem tudo foram boas notícias para a Seleção Brasileira na tarde desta quinta-feira (24/11). Aos 22 minutos do segundo tempo, após choque com Milenkovic, Neymar Jr. sofreu uma entorse no joelho direito, como confirmado pelo médico do Brasil, Rodrigo Lasmar.

    “O Neymar teve um entorse no tornozelo direito, o lance visto na TV fica bem claro, foi um trauma direto, em que o joelho do jogador da Sérvia fez um movimento ocasionando a entorse. Apresentou inchaço, iniciamos tratamento imediatamente no banco. Ele seguiu em tratamento na fisioterapia e agora é aguardar 24h, 48 para ter uma ideia mais clara”, explicou Lasmar, que acrescentou que ainda não existe previsão de exame de imagem, o que só acontecerá caso haja necessidade.

    O técnico da Seleção Brasileira, no entanto, foi menos cauteloso. Tite prometeu, durante a coletiva de imprensa, que Neymar jogará a Copa. “Ele permaneceu, nos dois gols que fizemos, sentindo o tornozelo, porque a equipe precisava dele. Os dois lances, um que participou de forma decisiva, teve a capacidade de superação dele de dor esteve presente nos dois gols”, disse o treinador.

    O treinador também falou sobre a importância da vitória, citando as diferentes dinâmicas dentro da mesma partida. “Primeiro, às vezes a bola fugia, o domínio estava um pouco acelerado, no primeiro tempo. Não era o nosso padrão normal. No segundo tempo, reposicionamento, melhor a técnica. Reposicionamento principalmente do Paquetá na saída de dois, três, de ter mais um jogador no bolsão. As jogadas começaram a fluir mais. Antes de fazermos o gol já tinha a bola na trave do Alex Sandro, era um volume muito grande”, elogiando a maturidade e confiança no trabalho sendo feito até aqui.

    Sérvia

    Em sua coletiva, o técnico Dragon Stojkovic apontou a má condição física de seus principais jogadores, entre eles, Vlahovic, Kostic e Mitrovic, como um dos fatores que impediram a Sérvia de tentar competir em condições mais iguais com a Seleção Brasileira.

    “Nós não somos o Brasil. Eles têm 200 milhões de pessoas. Nós somos um país pequeno. É difícil para nós”, afirmou, apontando que considera os comandados de Tite como um dos favoritos para vencer o Mundial.

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    Boletim covid da Fiocruz aponta aumento em 12 estados; Maranhão ficou de fora

    Por g1

    Fiocruz divulgou nesta sexta-feira (18) o novo Boletim Infogripe, apontando novamente um aumento dos casos de Covid-19. Dentre todos os diagnósticos de doenças respiratórias, o coronavírus corresponde a 47% dos resultados positivos nas últimas quatro semanas.

    A maioria dos diagnósticos é em adultos, apresentando uma tendência de curto (últimas três semanas) e longo prazo (últimas seis semanas). O aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é considerado moderado, mas a tendência de longo prazo está presente em 12 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

    A análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 14 de novembro. Há uma semana, o boletim apontava aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em quatro estados.

    Testes positivos em alta da Fio

    Dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) apontaram que, na última semana de outubro, os testes de farmácia para Covid-19 voltaram a apresentar taxas de positividade de 20,75%. No consolidado do último mês, outubro terminou com 7.986 testes positivos – 13,26% do total e 44% acima dos indicadores de setembro.

    A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) também registrou uma alta na positividade: saltou de 3,7% para 23,1%, entre o começo de outubro e primeira semana de novembro.

    Outro levantamento feito pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS) mostra que a taxa de exames positivos para a doença em laboratórios particulares passou de 3% para 17% em menos de um mês — um salto de 566%.

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    Relator, Moraes vota no STF por derrubar direito a prisão especial para quem tem curso superior

    Por Márcio Falcão e Fernanda Vivas, TV Globo — Brasília

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STFAlexandre de Moraes votou nesta sexta-feira (18) para derrubar a previsão de prisão especial para quem tiver diploma de curso superior antes da condenação definitiva.

    Moraes é relator de uma ação protocolada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2015 que questiona o benefício previsto no Código de Processo Penal. A procuradoria defende que a norma viola a Constituição, ferindo os princípios da dignidade humana e da isonomia.

    Os ministros julgam a ação no plenário virtual, quando os votos são inseridos no sistema eletrônico da Corte e não há debates. A prisão especial prevista em lei não tem características específicas para as celas – consiste apenas em ficar em local distinto dos presos comuns.

    No voto apresentado, Moraes concorda que a norma é inconstitucional e fere o princípio da isonomia. O ministro afirmou que não há justificativa para manter um benefício que, segundo ele, transmite a ideia de que presos comuns não se tornaram pessoas dignas de tratamento especial por parte do Estado.

    “Embora a atual realidade brasileira já desautorize a associação entre bacharelado e prestígio político, fato é que a obtenção de título acadêmico ainda é algo inacessível para a maioria da população brasileira”, diz Moraes.

    “A extensão da prisão especial a essas pessoas caracteriza verdadeiro privilégio que, em última análise, materializa a desigualdade social e o viés seletivo do direito penal, e malfere preceito fundamental da Constituição que assegura a igualdade entre todos na lei e perante a lei”, escreveu.

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    Depois da insistência do blog, finalmente três maranhenses são chamados para o grupo de transição

    Por Guilherme Mazui e Alexandro Martello, g1 — Brasília

    Vice-presidente eleito Geraldo Alckmin anuncia os nomes de mais integrantes da equipe de transição de governo — Foto: Alexandro Martello/g1

    O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin anunciou nesta quarta-feira (16) os nomes de mais integrantes da equipe responsável pela transição do governo Jair Bolsonaro para o governo Lula.

    Alckmin fez o anúncio na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde trabalha a equipe de transição. Entre os presentes ao anúncio também estavam a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Aloizio Mercadante.

    Ex-governador de São Paulo, Alckmin foi nomeado coordenador da equipe de transição e tem feito frequentes anúncios sobre os demais integrantes, as áreas em que atuarão e as funções que deverão exercer.

    Entre os nomes anunciados nesta quarta estão os de governadores, ex-governadores, deputados, senadores, ex-parlamentares, ex-ministro especialistas em diversas áreas e lideranças indígenas.

    Foram anunciados, por exemplo: Marina Silva, Izabella Teixeria, Flavio Dino, Camilo Santana, Helder Barbalho, Paulo Câmara, Randolfe Rodrigues, Omar Aziz, Neri Geller, Kátia Abreu, Helena Chagas, Miguel Rossetto, Manuela D’Avila, Hélio Doyle, Andre Janones, Tereza Cruvinel, Florestan Fernandes Junio, Sônia Guajajara, Aloysio Nunes Ferreira, Celso Amorim e Marcelo Freixo.

    Após o anúncio, Alckmin concedeu uma entrevista coletiva na qual disse que o governo Lula não será “gastador”, mas que é preciso garantir a rede de proteção social.

    Lista

    Veja abaixo a lista completa (por ordem de anúncio):

    AGRICULTURA

    • Carlos Fávero, agropecuarista e senador por MT;
    • Evandro Gussi, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia;
    • Joe Vale, engenheiro florestal;
    • Katia Abreu, ex-ministra da Agricultura;
    • Luiz Carlos Guedes, ex-ministro da Agricultura;
    • Neri Geller, ex-ministro da Agricultura;
    • Silvio Crestana, ex-diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária;
    • Tatiana de Abreu Sá, ex-diretora-executiva da Embrapa.

    CIÊNCIA E TECNOLOGIA

    • Alexandre Navarro, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas;
    • André Leandro Magalhães, ex-presidente do Dataprev;
    • Celso Pansera, ex-ministro da Ciência e Tecnologia;
    • Ildeu de Castro Moreira, doutor em física pela UFRJ;
    • Glaucius Oliva, professor Titular do Instituto de Física de São Carlos;
    • Ima Vieira, agrônoma com mestrado em genética e doutorado em Ecologia;
    • Iraneide Soares da Silva, doutora em História e integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas em História e Memória da Escravidão e do Pós-Abolição da UESPI;
    • Leoni Andrade, diretor de Tecnologia e Inovação do Senai;
    • Luis Manuel Rebello Fernandes, professor do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC-RJ;
    • Luiz Antônio Elias, ex-secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia;
    • Ricardo Galvão, ex-presidente do Inpe;
    • Sergio Machado Resende, ex-ministro da Ciência e Tecnologia.

    COMUNICAÇÃO SOCIAL

    • André Janones, deputado federal;
    • Antonia Pelegrino, roteirista e produtora premiada pela Academia Brasileira de Letras e Academia do Cinema Brasileiro;
    • Flavio Silva Gonçalves, mestre em Políticas de Comunicação e Cultura pela Universidade de Brasília;
    • Florestan Fernandes Junior, jornalista;
    • Helena Chagas, jornalista e ex-ministra da Secretaria de Comunicação Social;
    • Hélio Doyle, jornalista, consultor em comunicação e política e professor aposentado da Universidade de Brasília;
    • João Brant, consultor em políticas de comunicação e cultura
    • Laurindo Leal Filho, jornalista, sociólogo, professor universitário e escritor;
    • Manuela D’Ávila, jornalista e ex-deputada federal;
    • Octávio Costa, presidente da Associação Brasileira de Imprensa;
    • Tereza Cruvinel, jornalista;
    • Viviane Ferreira, diretora, roteirista, produtora e cineasta brasileira.

    DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

    • Célia Watanabe, mestra em gestão de políticas públicas e pesquisadora em desenvolvimento rural sustentável;
    • Elisangela Araújo, coordenadora de Formação e Educação Profissional da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar;
    • Givanilson Porfírio da Silva, assessor da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares;
    • João Grandão, ex-deputado federal;
    • José Josivaldo Oliveira, membro da coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens;
    • Luiz Henrique Gomes de Moura, engenheiro florestal, foi professor substituto da Universidade de Brasília em Educação do Campo;
    • Maria Josana Lima Oliveira, coordenadora-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar;
    • Miguel Rossetto, ex-ministro do Desenvolvimento Agrário;
    • Pedro Uczai, deputado federal;
    • Robervone Nascimento, doutora em Agronomia e servidora do INCRA.
    • Vanderlei Ziger, presidente da União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária.

    DESENVOLVIMENTO REGIONAL

    • Camilo Santana, ex-governador do Ceará e senador eleito;
    • Esther Bemerguy, ex-secretária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República;
    • Helder Barbalho, governador do Pará;
    • Jonas Paulo Neves, ex-coordenador-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do estado da Bahia;
    • Otto Alencar, senador;
    • Randolfe Rodrigues, senador;
    • Raimunda Monteiro, mestre em planejamento de Desenvolvimento Regional, doutora em ciências socioambientais
    • Tânia Bacellar; ex-secretária Nacional de Políticas Regionais do Ministério da Integração Nacional.

    JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

    • Andrei Passos Rodrigues, delegado da Polícia Federal;
    • Camila Nunes, doutora em Sociologia pela USP;
    • Carol Proner, doutora em Direitos Humanos;
    • Cristiano Zanin, advogado;
    • Flavio Dino, ex-governador do Maranhão e senador eleito;
    • Gabriel Sampaio, ex-secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça;
    • Jacqueline Sinhoretto, doutora em Sociologia pela USP;
    • Marcio Elias Rosa, ex-secretário estadual de Justiça de São Paulo;
    • Marco Aurélio Carvalho, advogado;
    • Marivaldo Pereira, advogado;
    • Marta Machado, professora da Fundação Getúlio Vargas;
    • Omar Aziz, senador;
    • Paulo Teixeira, deputado;
    • Pierpaolo Cruz Bottini, advogado;
    • Sheila Carvalho, advogada Internacional de Direitos Humanos, professora e ativista;
    • Tamires Gomes Sampaio, advogada, mestra em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie;
    • Wadih Damous, advogado, ex-presidente da OAB-RJ e ex-deputado.

    MEIO AMBIENTE

    • Carlos Minc, ex-ministro do Meio Ambiente;
    • Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente;
    • Jorge Viana, senador;
    • José Carlos da Lima Costa, advogado com especialização em direito ambiental e ex-secretario-chefe da Casa Civil do Pará;
    • Marilene Correia da Silva Freitas, professora da Universidade Federal do Amazonas;
    • Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente;
    • Pedro Ivo, ambientalista e dirigente nacional da Rede Sustentabilidade;
    • Silvana Vitorassi, doutora em educação ambiental, especialista em gestão ambiental.

    MINAS E ENERGIA

    • Anderson Adauto, ex-ministro dos Transportes;
    • Deyvid Barcelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros;
    • Fernando Ferro, ex-deputado
    • Giles Azevedo, ex-secretário executivo do Gabinete Pessoal da Presidência no governo Dilma;
    • Guto Quintel, membro do conselho diretor do Centro de Empreendedorismo da Amazônia;
    • Ikaro Chaves, diretor da Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobras;
    • Jean Paul Prates, senador;
    • Magda Chambriard, coordenadora de pesquisa na FGV Energia;
    • Mauricio Tomasquin, ex-secretário-executivo e ex-ministro interino de Minas e Energia;
    • Nelson Hubner, ex-secretário-executivo e ex-ministro interino de Minas e Energia;
    • Robson Sebastião Formica, integra a Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens;
    • William Nozaki, professor de Ciência Politica e Economia da Escola de Sociologia e Politica de São Paulo.

    PESCA

    • Altemir Gregolin, ex-ministro da Pesca;
    • Antônia do Socorro Pena da Gama, professora da UFOPA em Santarém e doutora em Educação;
    • Carlos Alberto da Silva Leão, ex-superintendente de Pesca e Aquicultura da Pará;
    • Carlos Alberto Pinto dos Santos, secretário-executivo da Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Povos Tradicionais Costeiros e Marinhos;
    • Cristiano Wellington Norberto Ramalho, professor de sociologia da Universidade Federal de Pernambuco e especialista em pesca e aquicultura;
    • Ederson Pinto da Silva, ex-diretor-geral do Departamento de Pesca, Aquicultura, Quilombolas e Unidades Indígenas da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do Rio Grande do Sul;
    • Flávia Lucena Frédou, professora titular da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE);
    • Joao Felipe Nogueira Matias, engenheiro de pesca, doutor em biotecnologia dos recursos pesqueiros e ex-secretário de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do Ministério da Pesca.

    POVOS ORIGINÁRIOS

    • Benki Piyãko, também conhecido Benki Ashaninka, É representante político e xamânico do povo Ashaninka;
    • Célia Nunes Correa, também conhecida como Célia Xakriabá, é uma professora ativista indígena do povo Xakriabá em Minas Gerais. Integra a Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade. Deputada Eleita por Minas Gerais;
    • Davi Kopenawa Yanomami, escritor, ator, xamã e líder político yanomami. Atualmente, é presidente da Hutukara Associação Yanomami, uma entidade indígena de ajuda mútua e etnodesenvolvimento;
    • João Pedro Gonçalves da Costa, ex-deputado estadual, ex-senador pelo Amazonas, servidor do Incra aposentado, ex-Superintendente do INCRA e ex-presidente da Funai;
    • Joênia Batista de Carvalho, conhecida como Joênia Wapichana, é advogada e primeira mulher indígena a exercer a profissão no Brasil. Joênia é a primeira mulher indígena a ser eleita deputada federal;
    • Juliana Cardoso, educadora, ativista dos movimentos sociais e sindical, vereadora pelo PT-SP. Foi eleita deputada federal pelo estado de São Paulo;
    • Marcio Augusto Freitas de Meira, historiador e antropólogo do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém do Pará. Foi presidente da Funai entre 2007 e 2012;
    • Marivelton Baré, presidente da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro;
    • Sônia Bone de Souza Silva Santos, conhecida como Sônia Guajajara, é líder indígena brasileira e política filiada ao PSOL. É formada em Letras e em Enfermagem, especialista em Educação especial pela Universidade Estadual do Maranhão;
    • Tapi Yawalapiti, liderança e cacique do povo Yawalapíti da região do alto Xingu.

    PREVIDÊNCIA

    • Alessandro Antônio Stefanutto, procurador federal, ex-Coordenador-Geral de Administração das Procuradorias, ex-chefe da Procuradoria Federal Especializada do INSS;
    • Eduardo Fagnani, professor doutor do Instituto de Economia da Unicamp, coordenador da Pós-Graduação em Desenvolvimento, pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho;
    • Fabiano Silva, coordenador na Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-SP, membro da Comissão de Previdência da OAB-SP e da Comissão de Previdência do Conselho Federal da OAB;
    • Jane Berwanger, professora, advogada e doutora em direito previdenciário;
    • José Pimentel, ex-senador;
    • Luiz Antônio Adriano da Silva, secretário-geral nacional do Solidariedade.

    RELAÇÕES EXTERIORES

    • Aloysio Nunes Ferreira, ex-ministro das Relações Exteriores;
    • Aldo Faleiro, ex-assessor para assuntos internacionais da Presidência da República;
    • Celso Amorim, diplomata e ex-ministro das Relações Exteriores;
    • Cristovam Buarque, ex-governador do DF e ex-ministro da Educação;
    • Monica Valente, ex-secretária de Relações Internacionais do PT;
    • Pedro Abramovay, ex-secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça;
    • Romênio Pereira, secretário de Relações Internacionais do PT.

    SAÚDE

    • Alexandre Padilha, deputado e ex-ministro da Saúde;
    • Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde;
    • Humberto Costa, senador e ex-ministro da Saúde;
    • José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde;
    • Fernando Pigatto, presidente do Conselho Nacional da Saúde.
    • Lucia Souto, presidente do Centro Brasileiro de Estudos da Saúde, Médica sanitarista;
    • Ludhmila Hajjar, professora associada da Faculdade de Medicina da USP, coordenadora de Cardio-Oncologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas e Coordenadora de Cardiologia do Instituto do Câncer do estado de São Paulo;
    • Maria do Socorro de Souza, Doutora em educação e em ciências da saúde. É pesquisadora da Fiocruz e foi a primeira mulher a presidir o Conselho Nacional de Saúde;
    • Miguel Srougi, professor Titular de Urologia da Faculdade de Medicina da USP e da Escola Paulista de Medicina, é uma personalidade de destaque e uma das principais referências nacionais na Oncologia;
    • Nísia Trindade Lima, cientista social e socióloga, é a atual presidente da Fundação Oswaldo Cruz. É a primeira mulher a comandar a Fiocruz em 120 anos de história da instituição, tendo sido a mais votada na eleição interna;
    • Regina Fátima Feio Barroso, doutora em odontologia. Atualmente é Superintendente do Complexo Hospitalar Universitário da UFPA.
    • Roberto Kalil Filho, médico cardiologista, fundou o Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, é diretor clínico do Instituto do Coração (InCor) e professor titular da disciplina de cardiologia da Faculdade de Medicina da USP.

    TRABALHO

    • Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
    • André Calixtre, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, foi chefe da Assessoria Técnica da Presidência do IPEA e assessor da Secretaria-geral da Presidência da República;
    • Clemente Gantz Lucio, sociólogo, foi diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
    • Fausto Augusto Júnior, professor universitário e diretor Ttécnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos;
    • Laís Abramo, socióloga, mestre e doutora em Sociologia pela USP; foi diretora da Divisão de Desenvolvimento Social da Cepal, diretora da OIT no Brasil e especialista regional em Gênero e Trabalho da OIT para a América Latina;
    • Miguel Torres, presidente da Força Sindical;
    • Patrícia Vieira Trópia, doutora em Ciências Sociais pela Unicamp, docente do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Uberlândia;
    • Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT);
    • Sandra Brandão, economista, mestre em Economia pela Unicamp;
    • Sérgio Nobre, presidente Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

    TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E CONTROLE

    • Ailton Cardozo, advogado e procurador do estado da Bahia.
    • Claudia Aparecida de Souza Trindade, procuradora da Fazenda Nacional;
    • Cléucio Santos Nunes, doutor em Direito do Estado pela UnB e mestre em Direito Ambiental pela Universidade Católica de Santos;
    • Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça;
    • Jorge Messias, procurador da Fazenda Nacional;
    • Juliano José Breda, advogado, pós-doutor em Direitos Fundamentais e Democracia pela Universidade de Coimbra;
    • Luiz Augusto Fraga Navarro de Britto Filho, advogado e ex-ministro da Controladoria-Geral da União;
    • Luiz Carlos Rocha, advogado, mestre em direitos fundamentais;
    • Manoel Caetano Ferreira Filho, procurador de Estado aposentado, escritor, professor da UFPR e advogado;
    • Mauro Menezes, advogado e ex-presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República;
    • Paulo Câmara, governador de Pernambuco;
    • Vânia Viera, ex-diretora de Prevenção à Corrupção da CGU e ex-secretária de Transparência e Controle do governo do Distrito Federal.
    • Arialdo Pinho, ex-secretário da Casa Civil do Ceará;
    • Chieko Aoki, administradora e empresária do setor hoteleiro;
    • Carina Câmara, superintendente da Secretaria de Turismo do Piauí;
    • Luiz Barreto, ex-ministro do Turismo;
    • Marcelo Freixo, deputado federal;
    • Veneziano Vital do Rego, senador;
    • Marta Suplicy, ex-ministra da Cultura e ex-ministra do Turismo;
    • Orsine Oliveira Júnior, ex-secretário de Turismo do Amazonas.

    TURISMO

    • Arialdo Pinho, ex-secretário de Turismo do Ceará;
    • Chieko Aoki, administradora e empresária do setor hoteleiro;
    • Carina Câmara, superintendente da Secretaria de Turismo do Piauí;
    • Luiz Barreto, ex-ministro do Turismo;
    • Marcelo Freixo, deputado federal;
    • Veneziano Vital do Rego, senador;
    • Marta Suplicy, ex-ministra da Cultura e ex-ministra do Turismo;
    • Orsine Oliveira Júnior, ex-secretário de Turismo do Amazonas.

    Alckmin também anunciou Gleidi Andrade para o grupo de trabalho da posse presidencial e o embaixador Fernando Igreja como chefe do Cerimonial da equipe de transição.

    Demais integrantes

    Entre os demais integrantes da equipe de transição estão as senadoras Simone Tebet (MDB-MS) e Eliziane Gama (Cidadania-MA), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), os economistas André Lara Resende e Pérsio Arida, além dos ex-ministros Gleisi Hoffmann, Aloizio Mercadante, Nelson Barbosa, Alexandre Padilha e Humberto Costa.

    O processo de transição está previsto na legislação e permite que o presidente eleito forme uma equipe com 50 cargos remunerados.

    Também é possível que voluntários participem do trabalho. A equipe de Lula foi dividida em 31 grupos técnicos divididos por temas.

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    Cenário para Lula é desfavorável no Congresso

    Metrópoles

    Os recentes acenos do presidente eleito neste ano, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a lideranças do Centrão inflamaram as articulações no Congresso Nacional para construção de uma base sólida de apoio ao governo petista a partir de 2023. É fato que o futuro mandatário não será capaz de governar sem o auxílio de partidos do centro político, e que o obstáculo à nova gestão é enorme.

    Se, de um lado, Jair Bolsonaro (PL) perdeu as eleições presidenciais, do outro, o bolsonarismo saiu vencedor na composição do Parlamento. Não à toa o atual titular do Planalto alavancou a eleição das maiores bancadas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Foi o bom desempenho do PL nas urnas que acendeu, no partido, a vontade de comandar uma das Casas do Legislativo.

    Lula sabe que terá de enfrentar uma oposição numerosa e barulhenta. Diante disso, trabalha nos bastidores com acenos ao Centrão na expectativa de conseguir demover a rejeição enfrentada dentro do Parlamento. Para isso, o petista decidiu incluir legendas, como PSD e MDB, na equipe de transição de governo; indicou apoio a Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a Presidência do Senado e deixou em aberto a possibilidade de endossar a reeleição de Lira para o comando da Câmara.

    Ainda durante as tratativas, houve um primeiro contato frustrado entre PT e Progressistas. Em paralelo, os petistas tentam avançar nas negociações com Luciano Bivar (PE) para angariar o apoio do União Brasil na composição da base governista para o próximo ano. O deputado federal por Pernambuco já afirmou que não será “de jeito nenhum” oposição a Lula.

    Mesmo se convencer o partido a integrar o governo, o petista não terá unanimidade dos filiados. Grande parte dos correligionários, inclusive Bivar, saiu do PSL – sigla que elegeu Bolsonaro presidente e fundiu com o Democratas para criação da atual legenda.

    Hoje é grande a relutância de parlamentares eleitos em apoiarem o governo petista – em outros casos, essa cooperação é dada como impossível. Vale lembrar que entre os eleitos pela legenda está Sergio Moro (PR), algoz de Lula e responsável pela sua prisão no âmbito da Operação Lava Jato.

    Quantos parlamentares teria a base aliada?

    Considerando o apoio hipotético do União Brasil ao novo governo, Lula teria, a partir do próximo ano, ao menos 232 dos 531 deputados e 31 dos 81 senadores, conforme levantamento feito pelo site Metrópoles.

    O cálculo leva em conta todos os parlamentares eleitos filiados às legendas que já apoiam o atual presidente e desconsidera, entre os partidos do Centrão alinhados ao petista, os congressistas que se declaram opositores ao petista.

    Lula, portanto, está longe de ter a maioria do Congresso. Ele enfrentará cenário adverso e tem conhecimento do obstáculo à sua frente. Nesta semana, em sua primeira agenda em Brasília, o presidente eleito voltou a defender o diálogo com opositores.

    “Seria importante se a gente pudesse lidar só com as pessoas que a gente gosta, mas a gente tem que lidar com pessoas que pensam diferente da gente. A nossa obrigação é tentar convencê-las das coisas que nós queremos que aconteça neste país”, disse o petista na quarta (9/11).

    “Congresso não vai criar problema”

    O presidente eleito também tem ciência de que o Centrão será, novamente, determinante para a governabilidade. “O Centrão é uma composição de vários partidos políticos com quem o PT tem de aprender a conversar, eu e o Alckmin temos que aprender a conversar e tentar convencê-los da nossa proposta. Isso nós vamos fazer com muita competência, porque o Brasil não tem tempo de mais briga, de ficar essa turma se batendo, se xingando, se odiando”, completou.

    “Eu estou convencido de que o Congresso não vai criar problema. Vai ter gente contra, vai ter gente favorável, vai ter gente que não gosta de nós. Não cabe ao presidente da República interferir no funcionamento da Câmara e do Senado. Nós somos poderes autônomos, nem eles interferem no nosso comportamento, nem nós no deles, e a sociedade vai viver tranquila e democraticamente, e as coisas vão acontecer”, assegurou o petista a jornalistas.

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