Rayssa Leal é campeã da Liga Mundial de Skate Street

    Por Redação do ge — Rio de Janeiro

    Rayssa Leal é a grande campeã da Liga Mundial de Skate Street. Coroando uma temporada perfeita, a maranhense, de apenas 14 anos, venceu a grande final no Rio de Janeiro na última manobra. Rayssa se torna campeã da Liga Mundial da modalidade após vencer todas as etapas até aqui.

    A final masculina acontece nesta tarde. Você acompanha a cobertura completa no ge.globo e a transmissão no sportv3 às 17h.

    A skatista brasileira deu um susto para quem a assistia competir. Ao final de sua segunda volta, Rayssa teve uma tensão respiratória que causou uma pontada de dor e a fez interromper a volta. Mesmo assim, a maranhense conseguiu seguir na competição e vencer.

    Rayssa virou, mais uma vez, na última manobra. Pressionada e com muito apoio da torcida no Rio de Janeiro, a jovem skatista cresceu e conseguiu acertar uma grande manobra no maior corrimão da pista que a rendeu um 7,4. Antes da última tentativa, a maranhense ocupava a terceira posição do torneio.

    Após a conquista, a skatista estava muito emocionada. Potencializada pelo susto que levou, Rayssa celebrou muito ter conseguido continuar na competição. A skatista afirmou estar vivendo um sonho e agradeceu o apoio da torcida e da família. Quem também se emocionou muito foi a mãe de Rayssa, Lílian, que desabou a chorar e celebrar como a filha era “merecedora”.

    Junto com Rayssa no pódio ficaram as medalhistas olímpicas Funa Nakayama e Momiji Nishiya. Funa somou 19,4 pontos, Momiji 19,2 enquanto Rayssa teve 21,1. A brasileira Pamela Rosa ficou com a quinta colocação e Gabi Mazetto terminou em sétimo.

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    É grande a expectativa pelo pronunciamento do presidente Bolsonaro

    Brasileiros estão neste momento, 16h15, ligados nos canais de TVs e nos sites para acompanhar o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro. Todos querendo saber se o chefe da Nação vai dizer se aceita ou não o resultado da eleição do dia 30 de outubro.


    Bolsonaro perdeu por uma diferença apertada, por menos de 2 pontos percentuais e existem informações não confirmadas de fraude na eleição. São quase três dias depois do resultado que deu a vitória ao petista Lula da Silva. Porém, Bolsonaro só deve se pronunciar em instantes.

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    Bolsonaro sobre ausência de Lula no debate do SBT: “Brochou, pô”

    Metrópoles

    O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, nesta sexta-feira (21/10), em São Paulo, o apoio de um grupo de lutadores. Entre eles, nomes conhecidos e campeões, como Minotauro, José Aldo, Maurício Shogun, Fabrício Werdum, Cyborg, Rafael dos Anjos, Wanderlei Silva, André Pederneiras, Tominhas Almeida, Cara de Sapato, Murilo Ninja, Patrício Pitbull, Marcus Buchecha e Fábio Gurgel.

    O titular do Palácio do Planalto afirmou que terá “debate solitário”, na noite desta sexta-feira (21/10), após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter cancelado sua participação no evento do SBT. No discurso durante o encontro com lutadores, na escola Alliance Jiu Jitsu, na capital paulista, Bolsonaro pediu para o grupo fazer comparações entre ele e o opositor.

    “As comparações para ele, do que o cara fez lá atrás, do que fizemos aqui. A questão de família. Hoje, agora, a gente tem um debate solitário no SBT, já que o outro cara não vai”, assinalou.

    Em seguida, um integrante da plateia perguntou por que razão Lula não participará do evento, ao que Bolsonaro respondeu:

    “Brochou, pô. Acho que quando coloquei as mãos nas costas dele, ele ficou arrepiado.” A fala é em referência ao debate da Band, no último domingo (16/10), quando Lula e Bolsonaro discursaram frente a frente. Em um momento, o mandatário do país se aproximou do petista, colocou as mãos nos ombros do adversário e disse: “Lula, fica aí”.

    “Vocês viram renascer o patriotismo no Brasil”, afirmou Bolsonaro diante do grupo, que elogiou a atual gestão e criticou a corrupção dos governos do PT.

    Com um terço no pescoço, o ex-lutador de MMA José Aldo defendeu “trabalho de formiguinha” a fim de “catar voto” para Bolsonaro. Ele avaliou que o bolsonarismo já está virando votos e conquistando mais espaço para reverter o resultado do primeiro turno, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu na frente e obteve maioria da preferência do eleitorado.

    Após o encontro, o presidente e os lutadores caminharam na rua em frente à academia de artes marciais, enquanto apoiadores o chamavam de “Mito”. O atleta Fabricio Werdum puxou o grito “Quem luta de verdade vota 22”.

    O candidato ao governo paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) também estavam presentes.

    Tarcísio falou com a imprensa sobre o encontro promovido pela escola Alliance Jiu Jitsu: “Uma reunião em que grandes astros do esporte, lutadores ofereceram apoio ao presidente. Isso tem uma questão fundamental, é a nossa prioridade com o esporte. A gente teve a oportunidade de listar tudo aquilo que foi feito pelo esporte nesses últimos anos”.

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    Lira pede punição a institutos que “erram demasiado” em pesquisas eleitorais

    Correio Braziliense

    O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu nesta quinta-feira (22/9) que sejam criadas medidas punitivas para institutos de pesquisa que “erram demasiado ou intencionalmente para prejudicar qualquer candidatura”. Ele criticou a divergência que há entre resultados de pesquisas eleitorais feitas por organizações diferentes.

    “Nada justifica resultados tão divergentes dos institutos de pesquisas. Alguém está errando ou prestando um desserviço”, afirmou o deputado em sua conta no Twitter. “Urge estabelecer medidas legais que punam os institutos que erram demasiado ou intencionalmente para prejudicar qualquer candidatura”, completou. Lira disse ainda que não se pode permitir “manipulações de resultados”.

    Diferença metodológica

    As pesquisas eleitorais mostram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente de Jair Bolsonaro (PL), aliado de Arthur Lira, nas intenções de voto. A diferença entre os dois, porém, varia mesmo entre institutos renomados de pesquisa, como a Quaest e o Datafolha.

    Especialistas atribuem as variações à diferença metodológica entre cada pesquisa. Algumas, por exemplo, são realizadas presencialmente, enquanto outras, por telefone. Aquelas realizadas a distância tendem a mostrar uma proximidade maior entre os candidatos.

    Outro fator que pode influenciar é a divisão da amostragem. As pesquisas tentam reproduzir o mais fielmente possível a divisão presente na população brasileira de raça, gênero e renda, entre outros fatores. Pesquisas com porcentagem maior de participantes de baixa renda tendem a mostrar maior vantagem para Lula. Todas são consideradas válidas e certas, dentro de sua metodologia, e todas são registradas e validadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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    Em nome das pessoas

    Por Advogado Marcos Lobo

    Há uma desavença presente, candente e inominada acerca da segurança, legitimidade, confiabilidade etc. da votação eletrônica no Brasil.

    O objeto do fetiche frenético é a urna eletrônica.

    Uns pregam a total ou parcial e outros desconfiança nenhuma no objeto, na máquina.

    Não me enquadro em nenhum dos grupos, embora entenda eu que ao Leviatã não se pode nunca fechar os olhos. Desde muito que o recomendado é que sempre se desconfie do Estado (como referência para todos, Étienne de La Boétie e Thoreau).

    Aliás, Carl Sagan disse que O primeiro pecado da Humanidade foi a fé incondicional; a primeira virtude foi a dúvida.”.

                Essa dúvida, esse desconfiar necessário do Estado, não pode se converter simplesmente numa negativa geral, desprovida de fundamentos e evidências. O cético não é um negacionista, ou seja, “Diferente da atitude cética é a negacionista, postura que consiste na rejeição persistente, com base em argumentações cientificamente inválidas – como as que utilizam diversas falácias logicas, por exemplo –, de afirmações já bem estabelecidas com base em boas evidências. O cético pede para ver as evidências. O negacionista ignora as que não lhe convém.”

    Quanto à urna eletrônica propriamente dita, nada tenho a dizer, pois desde quando passou a ser adotada foi e é submetida a centenas de testes, auditorias, tentativas de invasão ou adulteração do sistema etc. por centenas de pessoas e instituições com expertise técnica e científica e, apesar disso, absolutamente nada foi dito acerca de falhas, possibilidade de adulteração e, sobretudo, modificação do voto.

    Aos que negam a segurança da inviolabilidade do voto na urna eletrônica só advirto que a máquina/objeto não tem sistemas de comunicação externa ou assemelhado (internet, wi-fi, bluetooth etc.), a apuração de votos é feita na seção eleitoral com emissão de vários boletins de urna e, nas eleições gerais, o resultado é enviado para o juiz eleitoral que totaliza a votação na zona para envio para o TRE e este é que envia para o TSE o total da votação no Estado. Ou seja, há uma sucessão de apurações, controles etc. e apresentação de informações que qualquer pessoa que saiba ler e contar é capaz de apurar os votos.

    Todavia há uma questão relevante e mais importante a qual os detratores e defensores da urna eletrônica ignoram nas suas pelejas: as pessoas que participam de um longo processo que finaliza com a divulgação do resultado das eleições.

    E quantas são essas pessoas? São muitas e não dar para quantificar todas, pois, para além das que são da Justiça Eleitoral, não consigo precisar os números, por exemplo, das pessoas que participam na fabricação da máquina, das que realizam os testes de auditoria, dos membros do ministério público e servidores, dos agentes de segurança da polícia militar, civil, federal e das forças armadas etc.

    Pelas informações que tive acesso, as pessoas são: 14 ministros, 883 servidores e 1402 auxiliares no TSE; 2.820 magistrados, 20.823 servidores e 7.608 auxiliares nos TREs; 1.801.017 mesários para 496.856 seções eleitorais. Da Justiça Eleitoral as pessoas são 1.834.567.

    Se cada tribunal eleitoral tem ao mesmo 2 procuradores, 56 são os procuradores (TSE e 27 TREs).

    Zonas eleitorais são 2.637, o que se deduz que em cada uma delas tem um promotor eleitoral.

    Partidos políticos são 32. Se apenas 10 partidos designarem fiscais para o dia das eleições, tem-se um contingente de 4.968.560 pessoas dentro das seções eleitorais a fiscalizar a votação (10 x 496.856 seções eleitorais).

    A considerar apenas os agentes públicos da Justiça Eleitoral e parte do Ministério Público, são 1.837.260 pessoas que participam da organização, da fiscalização e da apuração das eleições.

    Ou seja, são 1.837.260 pessoas que os detratores e defensores da urna eletrônica simplesmente ignoram.

    Aos que suspeitam do resultado das eleições, indaga-se: todas essas pessoas estão conluiadas para fraudar o resultado das eleições? Se as eleições no Brasil são fraudadas, qual ou quais pessoas, em conluio com mais de um milhão dessas pessoas, cometeram fraude em favor de Fernando Henrique, Lula, Dilma e, por último, Bolsonaro? Quais as evidências de que é possível que mais de um milhão de mesários se organizam para adulterar o resultado das eleições? Todos os mais de 150 milhões de eleitores são apenas fantoches, tolas marionetes manipuladas pelos pervertidos fraudadores? Etc.

    Enfim, seria possível apresentar uma quantidade enorme de indagações sem respostas dos detratores das urnas, mas não se faz porque o nossa motivação é muito mais importante.

    É que esta manifestação é feita em defesa da dignidade, da cidadania e da presunção de inocência de todas essas mais de um milhão de pessoas quantificadas e de mais tantas outras que não consigo precisar quantos são (fiscais dos partidos, servidores do ministério público, agentes de segurança de todas as polícias e das forças armadas etc.) que os defensores da urna simplesmente ignoram e que os detratores ofendem quando afirmam que o resultado das eleições são adulterados.

    Por fim, o texto da presente manifestação está disponível para todos – pessoas em geral, entidades, polícias, forças armadas, ministério público, poder judiciário etc. – subscrevem e para apresentarem mais informações para fins de edição/alteração do texto acerca da quantidade de pessoas que devem ser lembradas, defendidas e reconhecidas pelos relevantes serviços prestados à democracia.

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    Muda da novela Pantanal fala e grita depois de ser mordida por Jacaré

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    Urgente: Pesquisa Brasmarket aponta vitória de Bolsonaro no primeiro turno

    Terra Brasil Notícias

    Uma nova pesquisa da Brasmarket, divulgada nesta quinta-feira (15), em primeira mão pelo Terra Brasil Notícias, mostra uma vitória no primeiro turno do presidente Jair Bolsonaro (PL).

    No levantamento espontâneo, Bolsonaro lidera com 40,2%, enquanto Lula aparece com 28,4%. Na soma dos votos válidos, contando com os demais candidatos, o executivo federal ainda é a maioria e consegue se eleger já no próximo dia 2 de outubro.

    Confira os números:

    A pesquisa foi feita entre os dias 10 e 14 de setembro, com a confiabilidade de 95%. O método de coleta das informações foi o contato telefônico. Foram feitas 2.400 entrevistas em 504 cidades do Brasil. A margem de erro é de 2%.

    A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número: BR-01527/2022.

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    Bolsonaro sanciona piso salarial de R$ 4,7 mil para enfermeiros

    Agência Senado

    O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira (4) a lei que fixa pisos salariais para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras em todo o país. Pelo projeto, aprovado pela Câmara e pelo Senado, os enfermeiros vão receber R$ 4.750. Esse valor será a referência para o cálculo dos vencimentos de técnicos (70%) e auxiliares de enfermagem (50%) e das parteiras (50%).

    Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

    Pela lei sancionada, os enfermeiros de todo o País terão um piso salarial de R$ 4.750. Já os técnicos de enfermagem receberão R$ 3.325 enquanto os auxiliares e parteiras terão um vencimento de R$ 2.375. Os novos valores entram em vigor imediatamente após a publicação no Diário Oficial da União. Mas estão mantidos os salários superiores ao do piso da categoria, que precisou de uma mudança na Constituição para estabelecer que uma lei federal definiria os valores. O autor da proposta, senador Fabiano Contarato, do PT do Espírito Santo, lembrou que esses profissionais lutam pelo piso salarial há muito tempo.

    Isso é uma reparação histórica – histórica. É uma luta de décadas uma categoria, que vem almejando por dignidade, porque esses profissionais passaram a pandemia pagando com a própria vida para nos proteger.

    O senador destacou que a nova lei vai beneficiar as populações feminina e negra, que são maioria na área de enfermagem.

    Esse projeto também é um projeto da pauta feminina, porque, dos 2,7 milhões de profissionais, 85% são de mulheres. Esse é um projeto também da população preta e parda, porque mais de 53% desses profissionais são compostos de pretos e pardos.

    O presidente Jair Bolsonaro vetou o reajuste anual do piso salarial da categoria com base na inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.

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    Petrobras reduz preços de venda de gasolina para as distribuidoras

    A partir de amanhã, 20/07, o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,06 para R$ 3,86 por litro, uma redução de R$ 0,20 por litro.

    Foto Reprodução

    Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,96, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba.

    Essa redução acompanha a evolução dos preços internacionais de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio.

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    Ney Bello é indicado por Bolsonaro ministro do STJ

    A Revista Veja, em sua coluna Radar, informa que o nome do desembargador federal da 1ª Região TRF-1, o maranhense Ney Bello Filho já foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça. 

    Para o segundo nome, o presidente da República optou por Messod Azulay, desembargador federal do TRF-2. Os nomes serão encaminhados ao Senado Federal, que fará a apreciação e votação após o recesso de julho.

    Ney Bello tem ótimo trânsito e respeito entre os ministros do Supremo. O mais recente maranhense que ocupou uma vaga no STJ foi ex-deputado federal Edson Vidigal, natural de Caxias.

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    Justiça Federal suspende participação da PRF em operações policiais fora de suas atribuições constitucionais

    Em ação civil pública movida pelo Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial no Rio de Janeiro (MPF), a Justiça Federal concedeu liminar para suspender imediatamente os efeitos do art. 2º da Portaria 42 de 18 de janeiro de 2021, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por violação ao art. 144, §2º, da Constituição Federal.

    Com isso, fica suspensa, em todo o território nacional, a participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em ações em operações conjuntas com os demais órgãos integrantes do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) fora de suas atribuições constitucionais.

    Foi com base nessa portaria que a Superintendência da PRF no Rio de Janeiro autorizou, em 23 de maio, a operação conjunta a ser realizada pela Polícia Rodoviária Federal e pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, representada pelo Batalhão de Operações Especiais, para cumprimento de mandados de prisão e desarticulação de organização criminosa, na comunidade da Vila Cruzeiro, no município do Rio de Janeiro. (…) Não obstante, analisando o previsto no artigo 2º da Portaria 42/2021, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que foi utilizado como base para a participação da PRF em incursões policiais realizadas na Cidade do Rio de Janeiro com vistas a desarticulação de organizações criminosas, conclui-se haver inegável inovação em matéria reservada a lei federal e ampliação de competência de órgão policial em desconformidade com o estabelecido na Constituição Federal, o que não pode ser admitido”, considerou a juíza Federal Frana Elizabeth Mendes, ao proferir a decisão.

    Na sentença, a magistrada deixou claro que cabe à Polícia Rodoviária Federal o patrulhamento ostensivo, fiscalização e controle das rodovias federais, “não havendo nenhuma norma que atribua ao aludido órgão o exercício de atividades de polícia judiciária e administrativa fora dos limites estabelecidos na Constituição Federal, quais sejam e repita-se, nas rodovias federais”.

    Além da participação na segunda operação mais letal da história do Rio de Janeiro, no último dia 24 de maio, a Polícia Rodoviária Federal participou de outras duas incursões neste ano, que resultaram na morte de mais 14 pessoas – em 11 de fevereiro, na própria Vila Cruzeiro, com 8 mortos, e em 20 de março no Complexo do Chapadão, que resultou em 6 vítimas fatais não identificadas.

    Procedimento investigatório criminal – O MPF, pelo Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial no Rio de Janeiro, instaurou, no dia da operação na Vila Cruzeiro, procedimento investigatório criminal para apurar as condutas, eventuais violações a dispositivos legais, as participações e responsabilidades individualizadas de agentes policiais federais durante operação conjunta com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro na Vila Cruzeiro, Complexo da Penha, resultando na morte de 23 pessoas.

    O caso está sendo investigado também sob a ótica de possível violação de direitos humanos durante a operação na Vila Cruzeiro “, esclarece o procurador da República Eduardo Benones, autor da ação.

    PIC 1.30.001.001985/2022

    Número da ação – 50403630320224025101

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