Contratações milionárias do São João pelo prefeito Eduardo Braide geram questionamentos e silêncio do Ministério Público
Felipe Mota
O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, anunciou a programação do São João no Arraial da Cidade, com a presença de renomados artistas nacionais. No entanto, as contratações milionárias para esses shows têm levantado questionamentos sobre os gastos públicos envolvidos. O Ministério Público, que havia impedido gastos semelhantes em outros municípios maranhenses, permanece em silêncio diante dessas contratações.
Um dos aspectos que têm gerado estranheza é o valor exorbitante cobrado pelos artistas. O show do cantor Luan Santana, por exemplo, terá um cachê de R$ 630 mil, enquanto em outros estados o valor máximo costuma ser de R$ 500 mil ou o de Joelma que em outros estados é R$ 120 mil ,aqui custará R$ 250 mil. Essa discrepância de preços levanta suspeitas sobre a justificativa para um cachê tão elevado na cidade de São Luís.
Além disso, é importante ressaltar que o total gasto apenas com as atrações já divulgadas alcança a quantia astronômica de R$ 1.130.000,00. Esse montante levanta importantes questionamentos sobre a destinação dos recursos públicos, principalmente em um contexto em que o Ministério Público Estadual se posicionou contra gastos semelhantes em outros municípios, porém, aqui em São Luís mantém um silêncio quase sepulcral.
O posicionamento do Ministério Público é baseado na preocupação de que o dinheiro público seja utilizado de forma responsável, priorizando áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura. O procurador-geral de Justiça, Eduardo Nicolau, destaca a importância de investir em manifestações culturais locais, além de garantir que os gastos com artistas renomados não comprometam outras áreas prioritárias.
No entanto, mesmo com essa diretriz, parece que a regra não se aplica a São Luís, uma vez que a cidade enfrenta problemas nas áreas de saúde, educação, infraestrutura e mobilidade. Basta visitar os hospitais públicos, como os Socorrões, para constatar uma realidade distinta.
É essencial que o Ministério Público se posicione e esclareça os motivos do silêncio diante dessas contratações milionárias no São João de São Luís.
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Esse procurador e nada é a mesma coisa. É um babão ao extremo. Enfraquece o MP.