Homenagem

    Nem Eduardo Teles, nem Mauro Jorge e muito menos Herbeth Fontinele estão cotados para substituir o falecido jornalista Mauro Bezerra na secretaria de Esporte.

    O governador Jackson Lago estaria inclinado a nomear uma filha de Bezerra, que é advogada e entende do ramo.

    Trabalho

    Praticamente sozinho, o deputado Ricardo Murad carrega a bancada da oposição. A sua maneira firme e atuante na tribuna da AL tem dado trabalho para a bancada governista. Murad já foi presidente da Assembléia e deputado federal. Portanto, é experimentado.

    Cuspindo no prato

    O deputado Hélio Soares refrescou a memória dos colegas que hoje criticam a senadora Roseana Sarney e condenam os métodos políticos do grupo Sarney.

    “Interessante é que essas denúncias eles não faziam no período que davam sustentação ao grupo. Com exceção dos deputados Helena Heluy e Valdinar Barros, todos os outros só viviam na casa de Sarney”, recordou o parlamentar.

    Na oligarquia

    Tem razão o deputado Hélio Soares quando refresca a memória dos ex-aliados de Sarney.

    Os que começaram, a partir de 2006, a pedir o fim da oligarquia, são filhos e netos da própria oligarquia. Alguns, tudo o que possuem, devem ao senador José Sarney, como Edson Vidigal e Roberto Rocha.

    Mudanças

    Jackson Lago, ao contrário da maioria, há muito vem pregando o fim da oligarquia, embora tenha estado com Roseana Sarney na sua última eleição municipal.

    Porém, nunca é tarde reconhecer o erro. Pior é permanecer errando. As mudanças fazem parte do jogo democrático, inclusive aquelas nitidamente para se manter no poder. No caso do Maranhão, o que se observou foi uma debandada quando a maioria sentiu o barco fazer água.

    Reprovados

    Em Newton Bello, dois ex-prefeitos com chances eleitorais não poderão participar da eleição de 2008. Motivo: tiveram as contas rejeitadas pela Câmara Municipal e pelo TCE. Douglas e Ubirajara estão fora do páreo.

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    No pé da mangueira I

    A secretaria de Educação de Caxias, professora Sílvia Carvalho, deixou claro ontem que o ensino ao pé da mangueira, denunciado duas vezes pelo Fantástico, vai continuar. Quer queiram a Globo, os governos federal e estadual, ou até mesmo quem libera os recursos do Fundeb para a Princesa do Sertão.

    No pé da mangueira II

    A professora (imagine se não fosse educadora) acha que o espaço físico, o pé da mangueira, local em que uma turma de alunos de Caxias estuda, pouco importa.

    Para a “educadora”, o que interessa mesmo é a qualidade do ensino. Claro que a qualidade é fundamental, mas uma boa acomodação (espaço físico) também se faz necessária.

    No pé da mangueira III

    Imagina, então, a professora dando aulas debaixo de um pé de mangueira, conforme levado ao ar pela TV Globo, no Fantástico, com as crianças fazendo necessidades fisiológicas no mato, correndo o risco de picadas de cobras. Para a professora isso não importa.

    Imagina, então, alunos levando pedaços de madeiras para se proteger das mangas que caem a todo instantes e podem bater firme na cabeça de um deles. Para a professora Sílvia Carvalho, nada disso importa.

    No pé da mangueira IV

    Para piorar a situação dos alunos de Caxias que estudam debaixo do pé da mangueira por falta de salas de aulas, o prefeito Humberto Coutinho disse que não via nada demais no fato. “Na sala de aula é calorento. No pé da mangueira é ventilado”, argumentou o prefeito, que, por acaso, é médico.

    Imagina, então, se o médico Humberto Coutinho fosse fazer uma cirurgia debaixo do pé da mangueira, local bastante ventilado, ouvindo a queda das frutas e das folhas, sob o clima fresco e poeirento. Para ele, pouco isso importa.

    No pé da mangueira V

    Humberto Coutinho, por acaso prefeito de Caxias, teve a coragem de dizer que os recursos do Fundeb, cerca de R$ 28 milhões, estão comprometidos em quase 90% no pagamento de folha de pessoal da educação e, pasmem senhores, na reforma das escolas.

    Imagina, então, se sobrasse alguma coisa daria para reformar a mangueira, podando os galhos, com as varas fazendo o mictório, e com as folhas daria pra cobrir a cabeça das crianças. Mas isso para o prefeito é impossível, ou inimaginável. Afinal, debaixo do pé da mangueira é ecologicamente correto e ventilado.

    Erro de Castelo

    O ex-deputado federal João Castelo, atual dirigente da Emap, virou alvo do senador José Sarney na luta pelo domínio do Porto do Itaqui. Se perder a batalha será apenas por um simples motivo: ser filiado ao PSDB, partido ferrenho adversário do presidente Lula.

    Boatos

    Onda de boatos espalhou ontem nos corredores da Assembléia Legislativa a exoneração do secretário de Saúde, médico Edmundo Gomes.

    O secretário teve que, ao telefone, explicar para os boateiros que era tudo mentira. É assim que se faz oposição no Maranhão.

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    Vergonha

    Continua rendendo a matéria exibida pelo Fantástico que mostrou crianças estudando debaixo de mangueira e em colégios de taipas. O fato é vergonhoso, mas a realidade não é apenas maranhense.

    Assim como não se pode creditar ao governador Jackson Lago o fato. A vergonha e o descaso são do âmbito municipal.

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    Descaso

    Apesar do Fundef e agora Fundeb, é penosa a situação da maioria das escolas municipais. O desleixo dos prefeitos, da maioria, é uma realidade. Em Zé Doca, por exemplo, no povoado Nova Conquista, alunos dividem o espaço com burros e cavalos.

    Estudam exatamente onde funciona uma estribaria. Que culpa tem o governador neste caso? Creio que nenhuma.

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    Famem omissa

    A Federação dos Prefeitos do Maranhão sabe como agem seus filiados na questão educacional de suas cidades. Nunca discutiu o assunto a sério. Seu presidente, Tema, prefeito de Tuntun, deveria envergonhar-se da situação física dos colégios dos povoados mantidos pela prefeitura. Portanto, não tem moral para cobrar dos outros colegas o dever que não faz.

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    Era o que faltava

    Para os deputados Camilo Figueiredo e Pedro Veloso, escolas de taipa e crianças estudando debaixo do pé de mangueira são frutos de 40 anos de oligarquia Sarney.

    Só esqueceram que o pai de um e de outro dominam há 40 anos os município de Codó e Pio XII, cidades de povo paupérrimo e de escolas de taipas.

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    Rei Coutinho

    O hoje prefeito Humberto Coutinho, futuro dono de universidade privada, já foi proprietário de hospital em Caxias. Ainda no exercício de deputado, vendeu para o estado um estabelecimento hospitalar, que mais tarde viria ser um hospital universitário, da Uema.

    O preço, na época, foi superfaturado, considerando que o hospital não tinha quase nenhuma estrutura. O acordo foi selado na gestão de José Reinaldo Tavares.

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    Milhões I

    Auditoria sigilosa feita na Hemomar concluiu que a compra dos kits Aids era superfaturado. Antes, quem fornecia o material era uma empresa de Altevir Mendonça, ex-sócio da Euromar, a preços razoáveis.

    Milhões II

    Depois que a Hemomar passou a ser dirigida por uma pessoa indicada por um deputado estadual, a coisa desandou.

    Foi feito um contrato, sem licitação, com uma multinacional, com filial em Fortaleza, e os kits passaram a ser cobrados pelo triplo do preço. O pior: o governador José Reinaldo Tavares sabia de tudo, mas se fingia de morto.

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    Zé Reinaldo fora da disputa II

    “Não teremos candidatura isolada”, anunciou Marcelo Tavares, explicando que seu partido, o PSB, só terá candidato próprio se houver consenso.

    Ou na pior das hipóteses a reedição da Frente de Libertação do Maranhão, coisa que o prefeito Tadeu Palácio se benze quando ouve falar. “Salvar o Maranhão, sim. Agora, libertar São Luís não existe”, diz sempre o prefeito.

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