O Governo do Estado não conseguiu acabar com o Marafolia, mas deixou muita gente quebrada.
Antes, faltando dois dias para o carnaval fora de época, o abadá mais caro (Nana Banana) custava R$ 550. Com o acontece ou não acontece, a peça está saindo a preço de banana: R$ 250. Prejuízo para os organizadores do evento.
Com exceção da deputada Nice Lobão, que esteve ausente na demorada votação da prorrogação da CPMF até 2011, ontem, no plenário da Câmara Federal, a bancada maranhense marcou presença, um total, de 18 deputados.
A bancada tucana, composta por quatro deputados, votou em peso contra o imposto federal. Votaram pelo fim da CPMF os deputados Carlos Brandão, Pinto da Itamaraty, Roberto Rocha e Sebastião Madeira. Pela prorrogação votaram favoráveis os deputados Flávio Dino, Julião Amin, Gastão Vieira, Pedro Novais, Sétimo Waquim, Waldir Maranhão, Cleber Verde, Ribamar Alves, Davi Junior, Domingos Dutra, Pedro Fernandes e Sarney Filho. Clóvis Fecury optou pela obstrução.
O deputado César Pires informou a este blogger que entra amanhã oficialmente com o pedido de criação da CPI para apurar os procedimentos adotados pelo IBGE na realização do censo de 2007. Pires adiantou que o pedido da comissão conta com 16 assinaturas.
O ex-suplente de senador, Francisco Scórcio, ou Chiquinho Scórcio, como queiram, não é a primeira vez que usa do expediente de arapongas para pressionar adversários políticos de seus patrões.
Na campanha eleitoral de 2006, diversos prefeitos que pularam da candidatura de Roseana Sarney para apoiar Jackson Lago ou Vidigal se disseram vítimas das pressões.
Um grupo de prefeitos foi até ao governador da época, José Reinaldo Tavares, para reclamar do suplente de senador.
Chiquinho, segundo os reclamantes, teria dito aos prefeitos que eles teriam sido grampeados durante conversas sobre convênios que chegaram a receber do Governo do Estado. Na ocasião, Tavares teria solicitado que os prefeitos denunciassem Chiquinho Scórcio para a justiça.
Os prefeitos não fizeram o que o governador pediu por duas razões: com receio do grampo ter sido de verdade e se complicarem por causa da aplicação dos recursos e, principalmente, com medo da senadora Roseana ganhar a eleição.
O deputado César Pires entrega amanhã de manhã pedido de CPI para apurar os procedimentos usados na realização do censo de 2007 pelo IBGE.
O parlamentar tomou a iniciativa com base nas reclamações de diversos prefeitos que acham que seus municípios cresceram e na falta de firmeza do IBGE que andou prorrogando prazo e realizando novas consultas para ter a certeza de que seus números eram verdadeiros.
A Prefeitura de São Luís e a Câmara Municipal têm total razão ao questionarem na justiça os resultados do censo de 2007 que indicam que a capital não tem um milhão de habitantes.
O diretor regional do IBGE, Pedro Guedelha, disse em entrevista para a imprensa local, que havia decidido mandar prorrogar o prazo do censo, pela segunda vez, porque 26 mil lares não haviam sido recenseados.
Na época, o último levantamento tinha apontado que São Luís tinha mais de 920 mil habitantes. Para surpresa geral, com os 26 mil domicílios recenseados, a capital subiu apenas para 957 mil habitantes. Ou seja: menos de duas pessoas por cada lar.
O deputado Valdinar Barros anda pisando na lua e ainda acha que desembarcou na terra. Ele informou ontem que a Força Nacional, que encontra-se em São Luís, veio a convite do IBAMA e não do Governo do Estado.
E mais: são mais de 100 homens espalhados pelas matas do Maranhão. A Força Nacional está desde sábado na capital, a convite do Governo do Estado, para tratar exclusivamente de questão relacionadas ao sistema penitenciário. São 42 membros, entre homens e mulheres.
A força, a que se refere o deputado Valdinar, é uma Força Tarefa solicitada pelo IBAMA para combater e prevenir queimadas nas florestas maranhenses.
O senador José Sarney, segundo as informações de um deputado federal da bancada maranhense, pretende mostrar a falta de comando na direção do Itaqui e a forma como ele vem sendo administrado, dando lucros somente aos seus dirigentes. O contrato do Governo Federal com o estadual, no caso do porto, termina somente em 2011, mas a má gestão, conforme as cláusulas, pode levar ao encerramento antes do tempo.
Soube que teria chegado às mãos do ex-presidente da República farto material com aspectos negativos desde o período em que as socialites Alexandra Tavares e Érika Braga exerciam cargos e poderes na Emap, empresa controladora do Porto do Itaqui. Do documento consta ainda a passagem não muito correta do empresário Ricardo Zeni pelo porto, assim como os nove meses da gestão de João Castelo.