Conheço Deny Cabral há longos anos. Desde o período que entrei para trabalhar na Ribamar, levado que fui pelas mãos abençoadas do bom caráter e excelente profissional jornalista Neris Pinto, em 1980. Depois fui repórter de política da Rádio Mirante AM, quando ainda funcionava no São Francisco, numa rua próximo do Espaço Aberto. Lá, salvo engano, Deny fazia parte da equipe de Herbeth Fontinele, no esporte. Anos depois já nos cruzamos nas coberturas políticas. Ele pela TV Educativa (hoje TV Brasil) e eu por alguns jornais.
Falar de Deny Cabral agora é dolorido. Confesso que preferia, neste momento, conversar com ele, como conversávamos nos corredores ou no plenário da Assembléia Legislativa. Sempre sobre política, numa roda da qual estavam sempre presentes Marco Deça, Décio Sá, Caio Hostílio, Garrone, Mathias Marinho e outros que me fogem a memória.
Tentei entrar nos programas de Roberto Fernandes (Ponto Final) e de Geraldo Castro (Abrindo o Verbo) para falar um pouco sobre o Deny e me associar a este momento de dor. Impossível. O trânsito nos telefones da Mirante AM estava completamente engarrafado, prova da legião de amigos do Deny, do quanto ele era amado e querido por todos, independente de raça, credo ou cor partidária.
Então, aproveito o meu espaço para dizer do carinho que tinha pelo Deny, da amizade que nos unia. Estou, neste momento, irmanado ao sentimento de suas duas famílias: a biológica e a Mirante. Deny é bom companheiro, bom marido, excelente pai, amigos de seus filhos e, sobretudo, um homem família. Na Mirante sempre foi amado e admirado por todos os colegas. Naquela empresa o sentimento é de muita dor e de futura saudade. Sei o que é perder um colega de trabalho. Deny deixou o programa Plano Geral, da Mirante AM, porque foi convocado por Deus para o Plano Espiritual. Para, lá do alto, nos observar, nos proteger e ajudar a todos nós. Fique com Deus, companheiro! Você estará eternamente em nossas lembranças!
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