Mão de vaca

    Ontem, por volta das 15h, o prefeito Tadeu Palácio ia sainda do Cohafuma, numa reluzente e nova camioneta da Chevrolet. Ao volante sua nova esposa, Gardênia. O carro parou em um sinal. Um corsa Classic colou ao lado, com um casal. O motorista acenou para Tadeu pedindo grana. 

    O prefeito foi “generoso” e sacou do bolso uma cédula de R$ 10. O sinal abriu. Gardênia arrancou o carro. O rapaz do corsa gritou: “Mão de vaca” e jogou o dinheio no chão. meu motorista não perdeu tempo e pegou  a esmola.  

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    Compra de votos

    Fui agora pouco votar no Colégio Batista, no João Paulo. Para minha surpresa, cabos eleiorais davam até R$ 30 reais para votar em candidatos. Não presenciei nenhum policial por perto. Denuncie o fato para dois fiscais de coligações diferentes. Um deles disse que desde cedo a compra de votos estava rolando solta. Uma lástima.

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    Bom lugar

    Um bom lugar para fazer cobertura de eleições: Bom Lugar. Até o momemto já mataram dois e cinco estão no hospital baleados. Até às 15h o clima era de faroeste. Lamentável.

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    Castelo ganha adesões

    Mais de 30 candidatos a vereador em São Luís aderiram ontem à noite ao candidato João Castelo. Entre os que pularam de barco, a maioria apoiava a candidatura do pedetista Clodomir Paz. Três deles buscam a reeleição.

    O jornalista Décio Sá indagou de Castelo sobre o fato, na hora em que o tucano foi votar, por volta das 11h de hoje. Castelo sorriu e disse que tinha recebido apoio de diversas pessoas. Ele estava tranquilo, achando que faturou a eleição no primeiro turno. Vamos aguardar a abertura das urnas, logo mais a partir das 17h.  

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    Eis a diferença

    Amiga minha liga para saber qual a razão de João Castelo vencer a eleição no primeiro turno. Fácil. O candidato tucano perdeu três eleições quando disputou a Prefeitura de São Luís. Ou melhor: não venceu duas grandes lideranças da capital, na época.

    Perdeu duas para Jackson Lago. Em uma delas, o hoje governador teve até o apoio do grupo Sarney. Na primeira, Jackson Lago vinha se consolidando como uma das maiores lideranças da capital, naquele período, para ficar mais claro. Na terceira derrota, Tadeu Palácio estava no exercício do cargo de prefeito, executava a bom gosto o programa de limpeza da cidade, implementava ações públicas para tornar São Luis cada vez mais bela e, sobretudo, teve o o apoio de duas expressivas lideranças da capital: Jackson Lago e Epitácio Cafeteira.

    Agora, Castelo praticamente não teve competidor. Nenhuma liderança que lhe representasse ameaça, exceto Flávio Dino, bebida envelhecida nos barris da compra de votos e com perfume de cachaça nova. E só se sobressaiu na carona da imagem do presidente Lula. Duvido que sem a presença de Lula chegaria nos percentuais atingidos nas pesquisas. Dino, sem Lula lhe pedindo votos, seria mais uma Cléber Verde, ou talvez um Waldir Maranhão.  Prova de ausência de indentidade própria. Castelo, praticamente, disputou sozinho a eleição, apesar de toda a campanha de desconstrução da sua imagem de político e administrador.

    Além disso, as campanhas dos demais concorrentes trilharam a rota do equivoco.  Percorrem os caminhos da ingenuidade política. Atracaram no porto da baixaria. Descontruir Castelo não era mostrar episódios surrados da luta pela meia-passagem; até porque os principais líderes estudantis com ele estiveram em palanques mais recentes, como Juarez Medeiros, Agenor Gomes, Renato Dionísio, Jomar Fernandes, sem falar que até Haroldo Sabóia, seu principal opositor na Assembléia Legislativa, hoje lhe recomenda como prefeito.

    Desconstruir Castelo não era dizer que ele foi um péssimo administrador de suas empresas. Afinal, entre os governo José Sarney e Fernando Collort de Mello, renomados empresários faliram. Desconstruir Castelo não era a opção de espalhar na periféria que ele irá acabar com a Bolsa-Familia. Afinal, qualquer pessoa menos esclarecida sabe que o programa “social”, de esmola é do Governo Federal. Nenhum prefeito tem ingerência.

    Faltaram, portanto, capacidade política, visão de campanha eleitoral, desconhecimento dos anseios populares, discernimento global da eleição e, acima de tudo, a identificação com o eleitor. Diria, até, como tem dito o jornalista Roberto Kenard, Castelo enfrentou amadores. Ou melhor: coadjuvantes. Eis aí a diferença.                

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    Auditoria na prefeitura

    Fui informado ontem que, se eleito, uma das primeiras medidas de João Castelo será a instalação de uma auditoria  na Prefeitura de São Luís, notadamente na Saúde e SMTT, além da Secretaria de Obras. Dizem que o rombo é um do tamanho de um buraco negro.

    Se confirmadas a eleição e a auditoria, o prefeito Tadeu Palácio terá que explicar como gastou R$ 11,5 milhões na recuperação de ruas esburacadas. A minha (rua das Letras, Cohafuma), a sua, a nossa não viram R$0,10 do dinheiro, resultante de convênio com o Governo do Estado, que repassou a verba. Independente de quem seja o próximo prefeito, alguns pontos obscuros e desvios comprovados precisam ser esclarecidos. Assim age qualquer bom administrador político.   

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    Lula em São Luís

    O presidente Lula havia confirmado presença no Encontro Nacional da Construção Civil, dia 16 deste, em São Luís. Na verdade, o petista apostava no segundo turno da eleição aqui na capital e participaria de comício do candidato Flávio Dino, na praça Deodoro.

    Como tudo indica que João Castelo liquida a fatura amanhã, conforme todos os institutos de pesquisas, Lula deve desistir da vinda a São Luís. E pode ser substituído pelo vice, José Alencar. Anotem

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    Castelo no primeiro turno

    Informei por volta das 17h os números do Ibope de acordo com o gosto dos castelistas e dos dinossauros. Os catelistas acertaram. A diferença por eles informada, antes mesmo dos principais jornalistas do Sistema Mirante, era de 4% favoráveis ao candidato tucano. Os dinossauros exageraram e ficaram recolhidos.

    Vou arriscar um palpite maior: acho que Castelo vence no primeiro turno com diferença de 8%. Faço a aposta com base nos números sempre divulgados pelo Ibope dois antes de cada eleição. Quando o Ibope diz que determinado candidato vence com 4%, não sendo o candidato da preferência de quem contratou o instituto de pesquisa, pode dobrar o percentual.   

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    Guerra dos números

    Quatro institutos (Ibope, Vox Populi, Exata e Escutec) fecharam hoje mais uma rodada de pesquisas. Os números são os mais desencontrados da história das eleições em São Luís. Uma loucura geral. Cada qual a gosto do cliente. Vejamos:

    Ibope, segundo aliados de Flávio Dino, aponta Castelo com 41%, o candidato comunista com 31%, o que representa a garantia do segundo turno. Amigos de Flávio Dino espalharam ainda que numa simulação do segundo turno, Castelo ficaria com 48% contra 46% de Dino. Ou seja: com mais 15 dias de campanha a onda vermelha engoliria Castelo.

    Ainda o Ibope, segundo espalhado ontem pelos aliados de João Castelo, daria para o candidato tucano 42% contra 21 de Flávio Dino e 2% a mais para Castelo em relação a soma de todos os outros candidatos. Então, a fatura estaria liquidada no primeiro turno.

    O Instituto Exata, contratado pelo O Imparcial, apresenta Castelo com 47% e Flávio Dino com 21% Castelo, pelos números do Exata, ganha no primeiro turno por diferença de 6%

    Pelos número do Vox Populi, a eleição será definida no primeiro turno, com Castelo levando uma vantagem de 4% em relação aos seus concorrentes.

    De minha parte, que assisto os mesmos filmes a cada eleição, prefiro aguardar o resultado na apuração dos votos.

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    Enfim, no ar!

    Peço desculpas e compreensão aos leitores do meu blogue. Estive por quase duas semanas fora do ar pro problemas técnicos. Durante esse período tive acesso a informações em primeira mão, como a solicitação da senadora Roseana Sarney ao deputado federal Pedro Fernandes para que entrasse na justiça eleitoral pleiteando participação no debate da TV Mirante, com o intuito apenas de forçar a Rede Globo  a suspender o debate. E foi o que aconteceu.   

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