MP pede retirada do ar de propaganda de Roseana

     

    O nosso blogue insistiu em agora colhe o resultado da ação do Ministério Público para retirar do ar a propaganda da governadora Roseana Sarney nas emissoras de rádio e TV.

    O blogue cobrava a manifestação do MP ou dos políticos de oposição diante do uso da propaganda antecipada. Agora, restará ao Ministério Público investigar a soma que o sistema Mirante de Comunicação leva do Governo do Estado, levando em conta que Roseana Sarney é sócia majoritária e, portanto, atua dos lados do balcão: paga de um e recebe do outro.

    Abaixo transcrevos na íntegra a matéria publicada no blog do Raimundo Garrone sobre a retirada da propaganda.   

     

     

     

     

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    O Ministério Público entrou na Justiça para que seja retirada imediatamente do ar a propaganda do governo. O MP entende que a campanha que é veiculada na TV é exclusivamente para promover pessoalmente a governadora Roseana Sarney.

    A Ação Civil Pública, com pedido de tutela antecipada, foi dada entrada terça-feira e é assinada pelos promotores de defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, João Leonardo Sousa Pires Leal e Marcos Valentim Pinheiro Paixão.

    Na Ação, de 19 páginas, eles apontam sejam nas palavras ou nas imagens, o culto à personalidade da filha preferida do senador José Sarney.
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                                    Ela pode tudo

    A recente entrega das viaturas à Polícia Militar, que é um dos motivos da propaganda do governo, os promotores dizem que a vinheta faz menção às aquisição das viaturas pelo Estado, mas se inicia com imagem da governadora Roseana Sarney “caminhando à frente de um pelotão de policiais militares, com o claro intuito de atribuir o ato do Estado a sua pessoa”.

    Os promotores também observam que é mostrada reunião da qual participam a chefe do Executivo e inúmeros secretários de estado, e é colocado o áudio, onde Roseana faz uso indevido da primeira pessoa, na clara tentativa de atribuir a si a compra das viaturas policiais, personalizando a atividade pública”.

    E assim vai peça publicitária por peça publicitária. A propaganda da implantação da Suzano e da aciaria, o painel empresarial, dentre outras.
    Em todas Roseana personaliza as obras do estado, como obras suas, deslocando uma realização pública para a área privada, “em que as iniciativas pessoais são exaltadas com extrema facilidade”.

    O MP também aponta promoção pessoal no informativo “o futuro já chegou”, que fora distribuído pelo jornal O Estado do Maranhão”, na edição de 18 de outubro passado.

    Este, é sobre o Painel Empresarial 2009. Em 12 páginas, o informativo exibe fotografias tiradas no evento, em que aparecem políticos e empresários apresentando à platéia medidas de empreendedorismo tomadas pelo Estado, e transcreve os discursos, nos quais é citado inúmeras vezes o nome de Roseana Sarney, “o que revela o claro intuito de divulgar estritamente a sua pessoa, e não as ações da administração pública”, dizem os promotores.

                                     O Estado sou eu

    A utilização da primeira pessoa e o uso indiscriminado de imagens de Roseana Sarney na publicidade oficial, segundo os promotores, enfraquece o sentido da coisa pública e inverte a finalidade da própria República, que deveria ser coisa do povo e para o povo, e não coisa do povo em benefício próprio, ou em promoção pessoal, como está bem acentuado na conduta do atual governo ao fazer a publicidade de suas ações.
    De acordo com João Leonardo e Marcos Valentim, a publicidade da administração pública deve demonstrar promoção do órgão público executor da medida, para que o cidadão tenha absoluta certeza da existência e eficácia do Poder Público, que é permanente, ao contrário do administrador, que tem prazo fixo em sua gestão.
    Ao personificar as ações do governo em Roseana Sarney, a estratégia é criar na população a expectativa de que o governo do estado também é passageiro, causando a impressão de que o Poder Público tornar-se-á ineficaz, com o fim do seu mandato.
    Agora só falta a promotoria de Defesas do Consumidor, pois muito dessa propaganda é enganosa.

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    Mega sai para um ganhador do Rio de Janeiro

    Uma aposta feita no município do Rio de Janeiro acertou as seis dezenas sorteadas nesta quarta-feira (11) no concurso 1.125 da Mega-Sena. De acordo com a Caixa Econômica Federal, o dono do bilhete – ou donos, em caso de bolão – vai receber um prêmio de R$ 19.093.732,19.
    Confira as dezenas sorteadas: 

    03 – 07 – 29 – 33 – 42 – 56

    De acordo com a Caixa Econômica Federal, 263 bilhetes acertaram cinco números e vão receber, cada um, R$ 7.314,59. Outras 11.744 apostas acertaram quatro números e vão receber R$ 234,00.

    A estimativa de prêmio para o próximo sorteio, que ocorre no sábado (14), é de R$ 2,5 milhões.

    Com informações do G1

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    Leia a entrevista com Palmério Dória, autor de Honoráveis Bandidos

    Um retrato do Brasil na era Sarney

    Honoráveis Bandidos – Um retrato do Brasil na era Sarney
    Sobre o Autor
    Entrevista com Palmério Dória (Foto)
    Quando começou a pesquisar sobre a vida de Sarney e seus colegas da política?

    O Sarney é um cara antigo na minha vida. Tudo começou quando eu era diretor do jornal. “O Nacional”, no Rio de Janeiro, um semanário criado em 1986, de oposição a Sarney. O prato principal deste veículo era denunciar a política da Nova República. Eu era diretor de redação desta derradeira aventura de Tarso de Castro, o inventor do “Pasquim”, conhecido por formar sempre uma equipe de peso. Na lista dos colaboradores vale relembrar de alguns nomes como Cláudio Abramo, Rubem de Azevedo Lima, Paulo Caruso, Fortuna, Moacir Werneck de Castro, Eric Nepomuceno, Luis Carlos Cabral, Alex Solnik e o próprio Myltainho, que chefiava a sucursal paulista. Outro momento em que fiquei de frente novamente com o Sarney foi em 2000, quando começaram a especular a possível candidatura de Roseana Sarney para a presidência da República. No final de 2001 eu fui para São Luís do Maranhão cercar a vida dele e de toda a família. Depois publiquei no começo de 2002 uma matéria na revista “Caros Amigos”, “O nome dela é Roseana, mas pode chamar de Sarney”. Neste texto ela foi apresentada como a “número 1 do miserê”. Neste texto eu dizia onde o Maranhão era governado: na sede da Lunus do Jorge Murad. Uma semana depois de a revista ir para as bancas, por coincidência ou não, a Polícia Federal veio a estourar o local e encontraram neste endereço mais de um milhão de reais num cofre. Foi aí que a candidatura dela desabou. Na seqüência, eu publiquei o livro: “A candidata que virou picolé”, pela editora Casa Amarela. E um ano antes de o Sarney virar pela terceira vez presidente do Senado eu já estava na cola dele em razão da investigação da polícia federal sobre o filho dele, o Fernando, com a já famosa operação Boi Barrica.

    Por que o coronel do Maranhão é um personagem quente?

    Quando eu conversei com um historiador, Joel Rufino dos Santos, ele me perguntou, assim de brincadeira, “quem é o Sarney”? Parecia não ser um personagem quente. Mas ele nunca deixou de ter o poder da caneta, o poder de nomear, ele nunca deixou de indicar e de participar de todos os governos. Eles tinham a impressão que ele era um personagem menor, isso há alguns anos antes de ele assumir o Senado. Na ditadura ou fora dela ele sempre manteve o poder. O setor elétrico, por exemplo, é todo dele!

    O coronel parece que nunca vai cair,
    ele está mais firme do que nunca.
    José Sarney é sem dúvida o
    honorável dos honoráveis.

    Você escreveu o livro ao mesmo tempo em que os escândalos iam estourando?
    No livro o leitor vai se deparar simultaneamente com o que imprensa divulgava naquele momento e o que já havíamos investigado por nossa conta. É uma leitura que vai proporcionar também uma visão sobre a cobertura que a mídia fez sobre os fatos. Todas as apostas na queda dele eram irreais. Mas depois eu percebi que realmente o livro estava correto na sua narrativa. O coronel parece que nunca vai cair, ele está mais firme do que nunca. Sarney é sem dúvida o honorável dos honoráveis.

    O coronelismo está em extinção?

    Sarney é um sobrevivente de uma geração, mas ele não é para sempre. Certamente seus seguidores continuaram a adotar a cartilha do mestre. Ele é um novelo de mentiras, vai envolvendo todo mundo. Neste livro o leitor vai saber como o poderoso consegue manipular tanta gente. Ele é o cara que as pessoas dão como morto, mas depois aparece como aquelas almas mal-assombradas num cemitério. Ele é o mais arguto, o mais habilidoso dos animais políticos em cena no país. Quem não enxerga isso será sempre enrolado pelo Sarney. Agora ele tem que estar vivo e atuante para eleger o Fernando Sarney – o cérebro financeiro da família – e dar-lhe imunidade parlamentar A verdade é que os filhos dependem dele.

    Lula é refém dele. Há quem diga que Lula
    governa, mas quem manda é o Sarney.

    Como será a política brasileira depois da era Sarney?
    Os seguidores estão espalhados. Vai continuar de uma forma mais baixa, sem coronel mas com os métodos que o consagraram. O Sarney é um caro temido, ninguém o ama. O ACM era um cara estimado por parte da população baiana. O Sarney é temido. O sarneismo sem Sarney será pior ainda. De hora em hora, Deus piora. Lula é refém dele. Há quem diga que Lula governa, mas quem manda é o Sarney.

    Você acredita na reforma política?
    Não há interesse dos políticos para que isso ocorra, ou seja, sempre ficará a mesma coisa. As velhas lideranças estão desgastadas e o eleitorado não acredita em mais ninguém. O cinismo tomou conta da classe política e da própria população. A tarefa que resta para o jornalista é continuar contando. Os quadros políticos são pavorosos. Basta olhar as lideranças políticas para perder qualquer esperança. Cito: Collor é fiscal do PAC; Almeida Lima é fiscal do Orçamento da União; Wellington Salgado faz parte da Comissão de Constituição e Justiça.

    Você conhece o Sarney?
    Só vi o Sarney de perto uma vez na vida, na sabatina da “Folha de S. Paulo” em agosto de 2008, perto de estourarem os escândalos contra o Fernando Sarney. Tinha pouquíssima gente, uma mesa formada pelos principais jornalistas da “Folha”, mediada pelo Clóvis Rossi que abriu o papo dizendo que os brasileiros tinham uma relação de amor e ódio com o Sarney. Mas quem ama José Sarney? Só a dona Marly.

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    Lobão terá que explicar apagão

    O líder do PSBD no Senado Federal, Arthur Virgílio, entrou hoje com pedido para que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, explique as causas do apagão ocorrido ontem em 18 estado do país.

    De imediato Lobão respondeu que basta combinar a data para que leve aos colegas senadores as explicações que desejarem

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    RAPIDINHAS DO LC

     

    Roseana deita e rola

    Não fossem alguns blogues e o Jornal Pequeno, o governo de Roseana Sarney não teria ninguém para apontar as mazelas, os descasos e os desvios de recursos que se praticam na atual administração estadual.

    Confesso que desisti de acompanhar as sessões plenárias da Assembléia Legislativa. São 14 deputados da bancada de oposição, mas apenas dois se manifestam: Edivaldo Holanda e Marcelo Tavares. Ainda assim, timidamente.

    CPI começa a esvaziar

    A fraca CPI da Pedofilia da Assembléia Legislativa do Maranhão estará amanhã em Açailândia. Antes, porém, teve duas baixas: a deputada Fátima Vieira pediu seu afastamento em definitivo e a outra parlamentar, Janice Braide, se afastou para tratamento de saúde.

    Por mais que se esforçe, a CPI caminha para não resultar em nada. Os trabalhos são tocados por amadores e assessorados por quem nada entende de investigação.

    FTD salva

    Dono da distribuidora de livros FTD, o empresário Amin decidiu entrar na política. Primeiro começou a vender lotes de livros superfaturados, ainda na gestão do secretário Lourenço Vieira da Silva. Tudo combinado.

    E deu largas passadas: foi eleito prefeito de Carutapera. Como a comissão da polícia que investiga crimes contra a administração pública colocou os olhos na FTD, Amin encontrou uma saída política.

    Passou a apoiar para deputado estadual um figura de peso da administração de Roseana Sarney.

    E nunca mais falaram na investigação sobre os livros superfaturados que teriam sido vendidos pela FTD para a secretaria de Educação do Estado.

    Beliscada

    A Secretaria de Estado da Comunicação Social do Maranhão torrou mais de R$ 7 mil com diárias distribuídas entre funcionários.

    Ninguém obteve privilégio. Quase todos que tiveram direito levaram sem discriminação, ou sem a graciosa proteção.

    Até os dois chefes da Secom deram uma beliscada, mas nada que arrancasse a pele da Secom. O titular Sérgio Antônio Mesquita Macêdo triscou em R$ 285,00 e a sua adjunta Carla Georgina tocou em R$ 351,60.

    Marcelo Tavares senador

    No último encontro entre o presidente da Assembléia Legislativa e a governadora do Estado, Roseana convidou Marcelo Tavares a formar um grande chapão pelo Maranhão.

    Tavares ganharia a vaga de segundo senador na chapa de Roseana. O presidente do Legislativo agradeceu e lembrou que não arredará um milimetro do compromisso que tem como seu grupo político, que é de oposição ao grupo Sarney.

    Ricardão avô

    Nasceu, na semana passada, em São Paulo, a mais nova neta do secretário de Saúde, Ricardo Murad.

     O bebê é filho de Andréa  Murad e China, jogador de handebol da seleção brasileira. China é maranhense.

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    A trajetória de Sarney

    Vaidoso ao extremo, invejoso até a alma, o senador José Sarney quer virar filme. Assim como Lula e Trancredo Neves, que estão com a trajetória de vida sendo produzida por cineastas, Sarney quer aparecer na tela.

    Inicialmente, Sarney tentou converter em filme a sua obra de péssimo gosto literário, O Dono do Mar. Ainda conseguiu recursos públicos para bancar a produção, mas deu em nada. Dinheiro que foi para o ralo.

    Ainda que não chegue aos cinemas, Sarney deve se contentar com algumas obras no mercado editorial sobre sua vida. Uma delas foi lançada recentemente em São Luís: “Honoráveis Bandidos – um retrato do Brasil na era Sarney”, em que conta até detalhes picantes e calientes do senador 

    O livro, segundo a Livraria Folha, é o quarto mais vendido em todo o país e deve assumir o segundo lugar, a partir da próxima semana.

    Caso não encontre nenhum cineasta de renome para jogar na telona sua biografia, sugiro que o filme seja dirigido pelo deputado Joaquim Haickel. E com o sugestivo nome: “Sarney, a arte de fazer política com rolo para espremer a massa”.

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    Farra: governo de Roseana gastou mais de R$ 10 milhões em diárias em 6 meses

     

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    Desde que assumiu o comando do Estado, o governo de Roseana Sarney não tem controle sobre os gastos com diárias para servidores do primeiro ao terceiro escalão.

    Enquanto Jackson Lago gastou R$ 350 mil nos últimos quatro meses de governo, a equipe de Roseana fez a farra com R$ 10.798.950,79  , em apenas seis meses. 

    As despesas, conforme o Portal da Transparência do Governo do Maranhão, trazem apenas os nomes do órgão expedidor, do beneficiário, mas omite o lugar para onde se deslocou o funcionário e os custos com passagens e hospedagem.

    Diárias em repartições públicas, na sua ampla maioria, são dadas graciosamente para funcionários que não chegam a sair da cidade onde trabalham, notadamente os dos escalões mais altos.

    Antes, o Portal da Transparência não divulgava os nomes dos beneficiários. Só o fez depois das denúncias publicadas aqui no blogue.

    Números das diárias 

    Conforme os valores repassados para as contas dos beneficiários, nos 13 dias do mês de abril o governo de Roseana Sarney pagou só em diárias R$ 713.338,61. Em maio as diárias chegaram a R$ 709. 214, 76.

    No mês seguinte, em junho, a soma cresceu para R$ 1. 635. 208, 78. Já em julho, pulou para R$ 2. 068. 738, 65.

    Em agosto ficou em R$ 2. 328. 324, 99. Em setembro, outro salto: foi para  R$ 3. 344. 125, 00, totalizando em mais de R$ 10 milhões.

    Numa rápida comparação com os governos do Piauí e Ceará, percebe-se que os funcionários públicos do Maranhão, ao que parece, só vivem viajando a trabalho. A farra é incontrolável.

    As secretarias de Fazenda e Educação se destacam no número de diárias concedidas, mas nem de longe se aproximam da Saúde, liderada por Ricardo Murad, que sozinha, nos últimos seis meses ,chega perto de R$ 2 milhões só em gastos com diárias.

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    Viva o Maranhão! Viva!

    A governadora lançou hoje mais dois programas sociais: O Viva Terra e o Terra Viva. Estão nos enchendo de Vivas. Então, Viva Nós! Viva!

    Primeiro foi o Viva Educação. Uma tonelada de propaganda e nada mais. Nenhuma escola construída. Só reforma e pintura.

    Nenhum programa educacional avançado. O Maranhão ainda bate recordes em analfabetismo. Mas… Viva a Educação!

    Em seguida Roseana Sarney lançou o Viva Saúde. Viva! Temos ainda o maior índice de mortalidade infantil. Viva! Reduziram o repasse para o Hospital Aldenora Bello, o único especializado no tratamento do câncer.

    Levaram o maior volume dos recursos para o Hospital Geral. Todo serviços de medicina nuclear do Geral, Maternidade Marly Sarney e IPEM, estão com a INLAB, de propriedade do empresário Fernando Neves, cumpadre duas vezes do secretário de Saúde, Ricardo Murad, e secretário adjunto do cumpadre. Viva!

    Os 64 hospitais continuam no papel impresso dos jornais, nas ondas do rádio e nos sinais da emissoraas de TVs. Viva!

    Aí criaram o Viva Segurança. Os bandidos estão mais ousados, a polícia mais impotente e os donos de postos de gasolina cada vez mais ricos. Trocaram as viaturas a diesel por gasolina. Viva!

    A ninguém é mais dado o direito de ousar sair à ruas no período da noite. Estamos confinados a permanecer dentro de nossos lares. E olhe lá! Três vezes Viva!

    Veio o Viva Água. Só água. Nada mais. Só propaganda. Nada mais. A Caema não consegue abastecer nem mesmo a capital. Em São Luís existem bairros em que o líquido é comprado de carros pipas.

    Estranhamente a adutora do Italuis, no trecho do Campo de Perízes, rompe diariamente. Tem que comprar uma nova. Valor: R$ 250 milhões. Viva o nosso dinheiro! Viva!

    A Caema paga por mês mais de R$ 150 mil por uma banca de advogados que atuou na cassação do ex-governador Jackson Lago. E na Caema tem setor jurídico. Viva o disperdício! Viva!

    Melhor, então, o Viva Cultura. Estão repassando milhões para a secretaria e quase não se ouve falar de programações culturais no Estado. Pagamos o Viva Juçara, Viva Buriti e Viva Murici. Viva!

    Agora eis que surge o Viva Terra. Retroagimos no tempo. O Maranhão voltou a ser a terra do grilo. Neste exato momento três batalhas no campo estão sendo travadas, sendo a principal delas em Buritucupu.

    Os posseiros, que habitam a comunidade há mais de 50 anos, serão despejados. Viva o despejo! Viva o desprezo! Viva!

    O melhor mesmo é o Terra Viva, lançado hoje pela manhã. Nos dois mandatos como governadora, Roseana sarney nunca deu a menor importância para quem na terra vive e nela trabalha.

    A exemplo do Salangô, aquele projeto de agricultura irrigado em São Mateus que nunca deu certo, mas torraram milhões. Viva os nossos milhões voando de galho em galho! Viva!

    O presidente do Senado Federal, José Sarney, que não precisa mais de reeleição nesta eleição que se aproxima, já avisou que virá para o Maranhão comandar a campanha da filha. Então, Viva Sarney! Viva o mago da política!

    O Viva propaganda não é nada discreto. O Sistema Mirante de Comunicação está nadando no jabá governamental, abiscoita mais de 70% das verbas da comunicação estadual. E ainda assim é insaciável. Viva a gula da Mirante. Viva!

    Ah, ia esquecendo: como este é um governo virtual, um governo de mídia, Viva a Mídia. E Viva a Mentira! Viva!

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    Amigo de Fefê fatura alto no Estado

    O empresário Washington, dono da Brother, agência de turismo, tem sorte por ser amigo do empresário Fernando Sarney.

    A sua Brother já faturou só da Secretaria de Saúde mais de R$ 1 milhão e já tem outras empresas ganhando do poder público estadual.

    Não é a toa que o empresário ostenta uma reluzente BMW conversível. Coisas para artístas milionários de Hollywood.

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    Passagens bancadas pelo Estado

    Na tentativa de atingir a gestão de Jackson Lago, o jornal O Estado do Maranhão pecou feio ao colocar como farras de passagens áreas dois episódios.

    Dom Afonso Gregory, que morreu de câncer em São Paulo, em agosto de 2008, pediu para ser enterrado na cidade de Imperatriz.

    A família do religioso , algo em torno de 10 pessoas, pediu ao Governo do Estado passagens aéreas. A prefeitura de Imperatriz estava preparada para emitir os bilhetes, mas o governo se antecipou. A família passou um dia em Imperatriz e retornou no dia seguinte.

    O Estado do Maranhão publicou uma lista de nomes considerados estrangeiros como beneficiários de passagens aéreas na gestão de Jackson Lago, via a Casa Civil.

    E citou Marcos Toccoline, que viajou de Brasília para São Luís. Toccoline é técnico, trabalhou no governo de Roseana, sempre viajando para São Luís, foi adjunto de Wagner Lago na capital federal e atualmente é adjunto de Chiquinho Escórcio. E já esteve em São Luís com passagens bancadas pelo novo governo.

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