Edivaldo deve se reunir com Roseana,Castelo e Dilma, antes da posse

Presidente Dilma Rousseff e Edivaldo Holanda JúniorPresidente Dilma Rousseff e Edivaldo Holanda Júnior

São Luís tem pressa. Os problemas são muitos, se amontoam e necessitam de intervenções urgentes. Neste sentido, o prefeito eleito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, não deve apenas fazer a transição e só começar a trabalhar de fato depois da posse.Holanda Júnior pode começar com encontros ainda nesta semana com o prefeito João Castelo e tratar sobre a atividade da sua equipe que fará a transição.

Com a governadora Roseana Sarney, verificar as possibilidade de composições institucionais para resolver problemas mais imediatos, que ele mesmo sabe quais são. E não pode perder tempo.

Antes mesmo de assumir, deve provocar um encontro com a presidente Dilma Rousseff e levar a ela uma questão que só o Governo Federal pode resolver: a dívida do município com a União, que não foi criada pelo prefeito João Castelo.

Os encargos das dívidas são altos e abocanham uma montanha de recursos do município, sem contar que ainda impedem novos convênios e empréstimos para futuros investimentos. Holanda Júnior leva a vantagem de ser um dos líderes da presidente no Congresso Nacional, até por ser da base aliada.

O futuro prefeito de nossa capital deve se espelhar na agilidade do prefeito eleito de São Paulo, Fernando Hadad, que já esteve hoje com Dilma Rousseff, tratando da amortização da dívida de sua capital.

Hadad tem reuniões marcadas amanhã com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no final da tarde, não sem antes participar de encontro com o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab. Depois segue para descanço com a família por duas semanas.

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“Cabos eleitorais” de Castelo ficam sem receber dinheiro

Além da falta de comida, durante o dia de ontem, 28, milhares de “cabos eleitorais” que estariam trabalhando dentro e fora dos locais de votação no dia de ontem, 28, ficaram sem receber o dinheiro. Daí a aglomeração na porta da BMK, no Turu, empresa que faz distribuição de propagandas comerciais nas rotatórias da cidade.

Contratada pela coligação “Para Fazer Muito Mais”, a BMK, nos últimos três dias que antecederam ao pleito, registrava intensa movimentação de pessoas se cadastrando e já recebendo dinheiro.

No sábado, após a denúncia no blog do Luís Cardoso, no período da tarde a movimentação se dispersou e quando da chegada da polícia a “muvuca” era pequena. Muitos saíram correndo da área externa da empresa.

Então, ficou acertado que os “fiscais” de João Castelo só receberiam no dia seguinte da eleição, hoje. Logo cedo formou-se uma fila enorme, mas os portões da BMK estavam fechados. Houve uma iniciativa de tumultuo e de quase quebra-quebra.

A imensa fila alcançava boa parte da Avenida São Luís Rei de França. Ninguém se retirava enquanto não recebesse o maldito dinheiro, que pelo visto, não apareceu.

Os “fiscais” de Castelo usavam durante o dia de ontem, uma espécie de pulseira com setas. E até hoje estavam nas filas com o mesmo artefato.

O caso foi denunciado à Ouvidoria do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão. E não se sabe ainda como será feito o pagamento pela tarefa executada. (Foto: Gilberto Léda).

Clique e veja o vídeo da multidão na porta da empresa BMK AQUI…

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Parceria com Roseana será institucional, diz Edivaldo

Em entrevista coletiva dada hoje, no período da tarde, o prefeito eleito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, garantiu que a parceria com o Governo do Estado será apenas institucional e que buscará apoio junto a presidente Dilma Rousseff para resolver os problemas da capital.

Na coletiva, o prefeito eleito informou que seu grupo político tem um projeto não só para São Luís, mas para todo o Maranhão na busca de renovação na arte de administrar com transparência e seriedade e que todos estarão unidos para o próximo pleito em 2014.

Holanda Júnior disse que a equipe de transição, a ser criada nesta semana, terá dois meses para fazer uma radiografia da situção real do município para que as providências possam ser tomadas, a partir da sua posse, em janeiro de 2013.

Ele elogiou como ato  grandioso do prefeito João Castelo, que lhe telefonou para desejar sucesso na nova gestão e, ao mesmo tempo, se colocar a prefeitura à disposição da equipe de transição, após a confirmação da vitória.

Respondendo a inúmeras perguntas dos profissionais da imprensa, o futuro prefeito garantiu que não haverá demissões, como foi propalado durante a campanha e lembrou que existem pais e mães de famílias que trabalham há mais de 15 anos na municipalidade. “Não cometerei nenhuma injustiça”, garantiu.

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Semus fará monitoramento vacinal a partir de novembro

Crianças de seis meses a menores de cinco anos são o alvo da ação de Monitoramento Rápido de Cobertura Vacinal (MRC), que a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) realiza na primeira quinzena de novembro. A ação, organizada pela Coordenação de Imunização, está marcada para o período de 5 a 13 e pretende alcançar a população infantil que não foi imunizada em ações anteriores.

A Semus terá suporte de agentes de saúde e equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF), além do reforço das 67 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da rede municipal. O monitoramento é nacional e não há meta estipulada pelo Ministério da Saúde. A orientação é de que seja realizado o monitoramento a partir do índice de 2% do total de crianças na faixa etária da campanha.

“Esta ação é mais uma oportunidade de deixar nossas crianças livres de doenças, portanto é importante que pais e mães fiquem atentos para o dia em que nossas equipes estarão em sua comunidade”, afirma o secretário de Saúde do Município, Santiago Servin.

Sorteio de áreas. Em São Luís, a população nesta faixa de idade coma 80.816 mil crianças. Para a amostragem da ação será considerado o total de 1.700 crianças. “O objetivo é atualizar e regularizar a situação vacinal, caso a criança ainda não tenha sido imunizada”, afirma a coordenadora de Imunização da Semus, Rita de Cássia.

As áreas a serem atendidas serão definidas em sorteio entre os sete distritos da capital, conforme determinação do Ministério da Saúde. O sorteio ocorre dia 5 de novembro. As equipes atuarão em pesquisa, aplicando um questionário, e na aplicação das vacinas necessárias. O trabalho será feito de casa em casa.

Os pais ou responsáveis devem ter em mãos a caderneta de vacinação ou documento que ateste a imunização da criança. “Mesmo que o responsável não esteja em casa, pedimos que ele disponibilize o documento da criança para que as equipes não precisem retornar, o que tornará o trabalho mais ágil e eficiente”, explica Rita de Cássia.

Multivacinação. As crianças de São Luís foram vacinadas em agosto, com Campanha Nacional de Multivacinação, que integra o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Na campanha foram disponibilizadas vacinas contra tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), além da poliomielite. A novidade foi a introdução da vacina contra pólio injetável, com vírus inativado, já usada em outros países que erradicaram a doença.

A nova vacina foi aplicada em crianças que estão iniciando o calendário básico de vacinação. O objetivo da campanha foi diminuir o risco de transmissão de doenças imunoprevenivéis por meio das vacinas e reduzir as taxas de abandono do esquema vacinal.

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Município terá que ressarcir empresa por venda ilegal de imóvel

Desembargador Jorge Rachid

O município de São Luís terá que devolver R$ 511.408,38 a uma empresa de empreendimentos imobiliários pela venda irregular de dois lotes do loteamento Boa Vista, no Renascença II. A lei municipal n° 3.829/99, que tornou o bem passível de alienação, foi declarada inconstitucional pela 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA).

Em 1999, a empresa arrematou o imóvel em leilão realizado pelo município, porém nunca teria recebido a escritura de compra e venda, além de ter constatado a inexistência dos lotes perante o Registro de Imóveis.

A empresa ajuizou ação requerendo o ressarcimento do valor pago, enquanto o Ministério Público pediu a inconstitucionalidade da lei municipal e a anulação da venda, por tratar-se de bem público, de uso comum do povo e de natureza inalienável, imprescritível e imutável.

Analisando recursos do município de São Luís contra sentenças que acataram os pedidos, os desembargadores da 1ª Câmara Cível rejeitaram as alegações e mantiveram a determinação de ressarcimento e a nulidade do leilão.

O relator do processo, desembargador Jorge Rachid, ressaltou a comprovação do pagamento do valor dos bens, devendo ser devolvidos pelo município por ser inviável o cumprimento do contrato.

Rachid também destacou a impossibilidade de venda de bem público, que legalmente são destinados à disponibilidade livre de toda a população, impedindo sua desafetação a outros fins.

“A lei visa a aumentar o patrimônio comunitário, pois essa é a utilidade e função social dos bens de uso comum do povo, a de servirem aos interesses da comunidade”, argumentou.

Assessoria de Comunicação do TJMA

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Jovens candidatos vencem na maioria das capitais

Jovem Edivaldo Holanda Júnior

Um novo quadro começa a se desenhar no cenário político brasileiro: a entrada de jovens como gestores públicos a partir destas eleições de 2012.

Eles venceram na maioria das capitais do país. São rapazes e moças de 21 anos em grandes cidades do interior do Brasil.

Jovens de 32 anos eleitos para dirigirem os destinos das capitais, a exemplo de ACM Neto, eleito prefeito de uma das principais cidades do Nordeste: Salvador, na Bahia.

Em Florianópolis, Cesar Sousa Júnior, de 33 anos, sai de deputado estadual para ser o prefeito de um cidade maravilhosa e de apelo turístico encantador.

Em Cuiabá, Mauro Mendes, 36 anos, foi eleito para mostrar que a juventude não tem apenas garra, mas competência e sensibilidade para administrar uma cidade. Se for citar todos os nomes, o texto ficará grande e, talvez, cansativo demais.

Mas vejam o exemplo de São Luís. Pela primeira vez elegeu um jovem de 34 anos, o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior, advogado e ex-vereador da capital por dois mandatos.

Ganhou do veterano e experiente João Castelo, que estava no cargo buscando a reeleição, com o aval de quem já foi um dos melhores governador do Maranhão.  A população expressou nas urnas, na verdade, o desejo de mudança.

Poderia ter escolhido o retorno de Tadeu Palácio, que não fez uma péssima gestão, ou o de Washington Oliveira, atual vice-governador, membro do PT, apoiado por Dilma, Lula e Roseana.

Mas o eleitor queria mesmo era a mudança por um jovem, com discurso antenado e com propostas que a população queria ouvir.

O sentimento de mudança é bem maior que o nome do candidato eleito. Porém, foi no jovem que o eleitor se identificou. Edivaldo Holanda Júnior soube incorporar o sentimento da mudança que virá amanhã.

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Sérgio Macêdo é derrotado em São Luís e no Macapá

Sérgio Macêdo

O secretário Sérgio Macedo tem a fama de querer comer o bolo sozinho. Com ele na mesa não sobra fatia para ninguém. 

Basta saber como ele ficou só para si e perdeu as duas eleições que ele comandou: a de Washington Oliveira, em São Luís, e da reeleição de Roberto Góes (PDT) em Macapá, no Amapá.

Macedão tirou férias do governo não foi para fazer o final da desastrosa campanha de WO – que ficou num pífio quarto lugar -, mas foi para correr pra Macapá, para ajudar o pedetista Roberto.

Candidato de Sarney em Macapá, Roberto Góes conseguiu ficar na frente no primeiro turno. Mas, perdeu para o PSOL no segundo turno.

As últimas semanas o secretário de Roseana deixou o governo, para cuidar de seus interesses pessoais em Macapá.

Resta saber  se em Macapá, o Roberto Góes fará igual WO e Sergio Macedo fazem por aqui: ganhando ou perdendo não pagam ninguém.

Como já disse aqui, os cobradores da campanha de Washington só aumentam. Tem mais gente com medo de levar um calote.

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Edivaldo anuncia criação de equipe de transição

Edivaldo Holanda, o prefeito eleito

Após agradecer a Deus e aos eleitores que  confiaram seus votos na mudança prometida para a capital, o novo prefeito eleito, Edivaldo Holanda Júnior, informou que, encerrada a campanha, um novo trabalho. Trata-se da criação de uma equipe de transição de governo.

Sem informar nomes, mas cogita a participação de pessoas de alto nível, Edivaldo Júnior acredita que não terá trabalho no diálogo com o prefeito João Castelo durante a transição, que ele pretende acompanhar de perto, até a análise final.

Do seu lado, após o resultado das urnas, Castelo disse que a passagem será tranquila entre as duas equipes e que sua administração estará aberta para todas as informações que o futuro prefeito quiser.

A criação da equipe de transição deve ocorrer durante toda esta semana e só a partir da próxima quinzena de novembro é que os trabalhos acontecerão.

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Marqueteiros do bem

Distante da eleição em São Luís, os jornalistas Itevaldo Júnior e Zeca Pinheiro – ex-secretário de comunicação do governo de Jackson Lago – obtiveram vitórias importantes com a eleição de Luciano Leitoa (PSB) em Timon e de Firmino Filho (PSDB) no segundo turno em Teresina.

Sem dúvida nenhuma, o trabalho vitorioso dos nossos amigos comprova, que não é necessário importar “marqueteiros” para fazerem campanhas inteligentes, criativas e vitoriosas no Maranhão.

Itevaldo Jr e Zeca Pinheiro estiveram próximos de fazerem a campanha do ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), mas ele resolveu fechar com a Fábrika. A empresa acabou deixando de fazer a campanha palacista por falta de pagamento.

O trabalho que os dois realizaram na campanha vitoriosa de Luciano Leitoa em Timon, foi que cacifou Zeca e Itevaldo a integrarem a equipe de campanha do ex-prefeito de Teresina, Firmino Filho no segundo turno.

O blog deseja aos dois muita sorte, pois se começaram bem assim, o futuro de Itevaldo Júnior e Zeca Pinheiro promete ser promissor.

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Roseana Sarney ficou neutra no segundo turno

Roseana Sarney esteve, sim, neutra no segundo turno da eleição, ao contrário da primeira etapa da eleição quando tinha como candidato a prefeito o seu vice, Washington Oliveira.

Ela chegou a gravar diversos programas, compareceu as reuniões e deu total apoio ao seu candidato, achando que ela chegaria ao segundo turno.

Ainda assim, nunca fez nenhum gesto de pressão sobre sua base aliada na Câmara Municipal de São Luís, nem mesmo na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Eleita no primeiro turno na eleição de 2010, com a maioria dos votos na capital, dois anos depois, a governadora saiu derrotada, não pelo desempenho da sua administração, mas pela escolha de um nome fraco e de um candidato sem perfil para se eleger até vereador.

Agora no segundo turno, a governadora cruzou os braços, tanto que a maioria da base aliada optou por votar e fazer campanha para Edivaldo Holanda Júnior. A outra parte ficou com João Castelo.

“Minha posição é de neutralidade. Agora, evidentemente que o governo tem pessoas políticas, que tem que se localizar dentro dessa eleição. E como nós liberamos, evidentemente, alguns acharam que era melhor o Castelo, outros acharam que era melhor o Edivaldo. Nós tínhamos um candidato, que perdeu a eleição no 1º turno, então, no 2º turno, nós não tínhamos candidato e a minha postura foi de neutralidade e de liberar o pessoal que estava conosco”, afirmou Roseana Sarney ao jornalista Gilberto Léda.

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