Agora lascou: Bandidos tocam fogo em carros na garagem da Secretaria de Segurança

    Os vândalos estão mais ousados e colocaram o pânico na cidade, menos no Palácio dos Leões que ficou sitiado por militares fortemente armados. Na madrugada de hoje foi além da conta.

    Os bandidos tocaram fogo em carros que ficam estacionados na própria garagem da Secretaria de Segurança Pública.

    Vários veículos foram queimados no pátio da Segup, no bairro Radional. Se lá os veículos não estão protegidos, imaginemos nos lares de nós pobres mortais.

    OUTROS ATAQUES

    Carros incendiados no pátio de uma concessionária na Avenida dos AfricanosCarros incendiados no pátio de uma concessionária na Avenida dos Africanos

    Mas a ousadia não parou por aí, não. Eles foram até uma concessionária de veículos, na avenida dos Africanos, no cruzamento com a subida da via de acesso ao Parque Timbiras, e atearam fogo em dois veículos que estavam no pátio da loja.

    Foram incendiados uma camionete Hilux e um Jepp importado. O fato aconteceu por volta das 5h da madrugada de hoje. O dono estima que o prejuízo foi algo em torno de R$ 160 mil.

    Na garagem da empresa Gonçalves, também Radional, os vândalos invadiram o local e atearam fogo em três ônibus.

    A polícia Militar prendeu ontem três elementos que tocaram fogo em um ônibus da empresa de fretamento da Crisbel, que estava aguardando os brincantes de bumba boi do bairro da Alemanha, sendo um deles de menor idade.

    A ação foi rápida. Os bandidos chegaram ao local com um galão de gasolina e pediram ao motorista que deixasse o veículo. Então eles atearam o fogo, colocando a população do bairro em pânico durante a noite de ontem e madrugada de hoje.

    A polícia precisa responder às ações dos vândalos com atitudes mais duras para manter a ordem, a segurança da população, e a moral do governo. Aliás, Roseana Sarney que permanece acuada, é que menos tem se importado com o medo que invadiu a cidade.

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    Agora lascou: Bandidos tocam fogo em carros na garagem da Secretaria de Segurança

    Os vãndalos estão mais ousados e colocaramm o pânico na cidade, menos no Palácio dos Leões que ficou sitiado por militares fortemente armados. Na madrugada de hoje foi além da conta.

    Os bandidos tocaram fogo em carros que ficam estacionados na própria garagem da Secretaria de Segurança Pública. Vários veículos foram queimados no pátio da Segup, no bairro Radional. Se lá os veículos não estão protegidos, imaginemos nos lares de nós pobres mortais.

    OUTROS ATAQUES

    Mas a ousadia não parou por aí, não. Eles foram até uma concessionária de veículos, na avenida dos Africanos, no cruzamento com a subida da via de acesso ao Parque Timbiras, e atearam fogo em dois veículos que estavam no pátio da loja.

    Foram incendiados uma camionete Hilux e um Jepp importado. O fato aconteceu por volta das 5h da madrugada de hoje. O dono estima que o prejuízo foi algo em torno de R$ 160 mil.

    Na garagem da empresa Gonçalves, também Radional, os vândalos invadiram agaragem e atearam fogo em três ônibus.

    A polícia Militar prendeu ontem três elementos que tocaram fogo em um ônibus da empresa de fretamento da Crisbel, que estava aguardando os brincantes de bumba boi do bairro da Alemanha, sendo um deles de menor idade.

    A ação foi rápida. Os bandidos chegaram ao local com um galão de gasolina e pediram ao motorista que deixasse o veículo. Então eles atearam o fogo, colocando a população do bairro em pânico durante a noite de ontem e madrugada de hoje.

    A polícia precisa responder às ações dos vândalos com atitudes mais duras para manter a ordem, a segurança da população, e a moral do governo. Aliás, Roseana Sarney que permanece acuada, é que menos tem se importado com o medo que invadiu a cidade.

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    Prefeitura realiza obra de drenagem no bairro Santa Bárbara

    A Prefeitura de São Luís deu início nesta semana à construção de uma rede de drenagem profunda na Rua Brasília, no Bairro Santa Bárbara. Com cerca de 500 metros de extensão, a obra vai solucionar os problemas de alagamentos no acesso principal ao bairro no período de chuvas.

    O projeto consiste na implantação de tubulações em aço, com um metro e meio de diâmetro, além de uma galeria com 22 bocas de lobo e 11 poços de visita, que servem de acesso à rede canalizada.

    “Esta é uma obra de infraestrutura urbana fundamental para a qualidade de vida da comunidade. Quando estiver pronta, vai trazer conforto, segurança e tranquilidade para os moradores, que não terão mais de viver sob tensão por conta dos recorrentes alagamentos que ocorriam no período chuvoso. O compromisso do prefeito Edivaldo é de melhorar a qualidade de vida do ludovicense”, afirmou o secretário de Obras e Serviços Públicos, Antônio Araújo.

    O sistema de drenagem vai orientar o fluxo correto de águas pluviais que, devido à geografia da região, escoavam do bairro São Raimundo e acumulavam sobre a pista principal de acesso ao Santa Bárbara. Na última estação chuvosa, devido ao volume atípico, o bairro ficou praticamente isolado, além de dificultar o acesso a outras comunidades que também utilizam a Rua Brasília, como Tajaçuaba, Vila Magril e Vila Vitória.

    A execução do projeto segue em ritmo acelerado. As obras foram iniciadas na última terça-feira (16) e em três dias já foram escavados 150 metros da área onde serão instalados os tubos de escoamento da galeria. Nesse curto período, as equipes iniciaram a concretagem dos poços de visitas.

    O início das obras com antecedência em relação ao período chuvoso trouxe alívio para os moradores. “A gente vinha cobrando uma providência e, quando começaram os serviços, foi um alívio para todos os moradores. Com essa obra vejo que existe um esforço da Prefeitura em trazer os benefícios para as comunidades”, afirmou a professora Maria de Jesus do Nascimento, 43 anos.

    Coroadinho

    A Prefeitura também está realizando o trabalho de infraestrutura em outros bairros da cidade como no Coroadinho. As equipes da Semosp realizam serviços de drenagem superficial na Rua Bom Jesus, a fim de solucionar o problema de acúmulo de água na pista, responsável por danificar a cobertura asfáltica. O local vai receber uma galeria, com trilho, de 7 metros de extensão, além de recomposição da camada de asfáltica.

    “As melhorias têm chegado aos poucos. A gente sabe que muita coisa precisa ser feita ainda para melhorar o bairro, mas reconheço o esforço que a Prefeitura vem fazendo para atender as necessidades dos moradores”, comentou a aposentada Maria de Fátima Sousa.

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    Prefeitura realiza obra de drenagem no bairro Santa Bárbara

    A Prefeitura de São Luís deu início nesta semana à construção de uma rede de drenagem profunda na Rua Brasília, no Bairro Santa Bárbara. Com cerca de 500 metros de extensão, a obra vai solucionar os problemas de alagamentos no acesso principal ao bairro no período de chuvas.

    O projeto consiste na implantação de tubulações em aço, com um metro e meio de diâmetro, além de uma galeria com 22 bocas de lobo e 11 poços de visita, que servem de acesso à rede canalizada.

    “Esta é uma obra de infraestrutura urbana fundamental para a qualidade de vida da comunidade. Quando estiver pronta, vai trazer conforto, segurança e tranquilidade para os moradores, que não terão mais de viver sob tensão por conta dos recorrentes alagamentos que ocorriam no período chuvoso. O compromisso do prefeito Edivaldo é de melhorar a qualidade de vida do ludovicense”, afirmou o secretário de Obras e Serviços Públicos, Antônio Araújo.

    O sistema de drenagem vai orientar o fluxo correto de águas pluviais que, devido à geografia da região, escoavam do bairro São Raimundo e acumulavam sobre a pista principal de acesso ao Santa Bárbara. Na última estação chuvosa, devido ao volume atípico, o bairro ficou praticamente isolado, além de dificultar o acesso a outras comunidades que também utilizam a Rua Brasília, como Tajaçuaba, Vila Magril e Vila Vitória.

    A execução do projeto segue em ritmo acelerado. As obras foram iniciadas na última terça-feira (16) e em três dias já foram escavados 150 metros da área onde serão instalados os tubos de escoamento da galeria. Nesse curto período, as equipes iniciaram a concretagem dos poços de visitas.

    O início das obras com antecedência em relação ao período chuvoso trouxe alívio para os moradores. “A gente vinha cobrando uma providência e, quando começaram os serviços, foi um alívio para todos os moradores. Com essa obra vejo que existe um esforço da Prefeitura em trazer os benefícios para as comunidades”, afirmou a professora Maria de Jesus do Nascimento, 43 anos.

    Coroadinho

    A Prefeitura também está realizando o trabalho de infraestrutura em outros bairros da cidade como no Coroadinho. As equipes da Semosp realizam serviços de drenagem superficial na Rua Bom Jesus, a fim de solucionar o problema de acúmulo de água na pista, responsável por danificar a cobertura asfáltica. O local vai receber uma galeria, com trilho, de 7 metros de extensão, além de recomposição da camada de asfáltica.

    “As melhorias têm chegado aos poucos. A gente sabe que muita coisa precisa ser feita ainda para melhorar o bairro, mas reconheço o esforço que a Prefeitura vem fazendo para atender as necessidades dos moradores”, comentou a aposentada Maria de Fátima Sousa.

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    Candidatos não podem mais ser presos, salvo em flagrante delito

    A partir deste sábado (20) candidatos a cargos eletivos não podem ser presos ou detidos. A proibição é estabelecida pelo Código Eleitoral, e vale desde 15 dias antes do primeiro, e não inclui casos de flagrante.

    O Código Eleitoral também determina que de 30 de setembro (cinco dias antes das eleições) até 48 horas após o término da votação, nenhum eleitor pode ser preso ou detido, a menos que em flagrante delito, em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto.

    Segundo turno

    A proibição de detenção ou prisão vale também para o candidato qualificado para o segundo turno nas disputas para presidente da República ou governador, a partir de 11 de outubro (15 dias antes do segundo turno). Da mesma forma, a exceção é para os casos de flagrante.

    A proteção aos eleitores, no segundo turno, vale desde 21 de outubro, até 48 horas após o encerramento da eleição, ou 28 de outubro. Novamente, estão excetuados os casos de flagrante delito, condenação criminal por crime inafiançável e descumprimento a salvo-conduto.

    As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

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    Candidatos não podem mais ser presos, salvo em flagrante delito

    A partir deste sábado (20) candidatos a cargos eletivos não podem ser presos ou detidos. A proibição é estabelecida pelo Código Eleitoral, e vale desde 15 dias antes do primeiro, e não inclui casos de flagrante.

    O Código Eleitoral também determina que de 30 de setembro (cinco dias antes das eleições) até 48 horas após o término da votação, nenhum eleitor pode ser preso ou detido, a menos que em flagrante delito, em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto.

    Segundo turno

    A proibição de detenção ou prisão vale também para o candidato qualificado para o segundo turno nas disputas para presidente da República ou governador, a partir de 11 de outubro (15 dias antes do segundo turno). Da mesma forma, a exceção é para os casos de flagrante.

    A proteção aos eleitores, no segundo turno, vale desde 21 de outubro, até 48 horas após o encerramento da eleição, ou 28 de outubro. Novamente, estão excetuados os casos de flagrante delito, condenação criminal por crime inafiançável e descumprimento a salvo-conduto.

    As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

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    80% dos policiais do Maranhão fazem ‘bico’, aponta associação da Polícia Militar

     

    Pelo menos 80% dos bombeiros e militares desempenham atividades extras fora do expediente.

    O Imparcial

    A Polícia Militar é para servir ao cidadão e garantir a segurança nacional, cuja função tem status de dedicação exclusiva, conforme Decreto-Lei Federal nº 667, de 2 de julho de 1969. A atividade policial pode dividir espaço apenas com a de professor, desde que haja a compatibilidade de horários. Mas, para obter maiores rendimentos, policiais desempenham funções alheias às permitidas por lei. Quem opta ou se vê obrigado a realizar os chamados ‘extras’ ou ‘bicos’ reconhece os problemas, mas atribui à falta de condições – salariais e de trabalho.

    “O militar se sente obrigado a fazer isso devido à má remuneração, excesso de trabalho sem horas extras e falta de incentivos à carreira”, diz o sargento e presidente da Associação dos Bombeiros e Militares do Maranhão, Jean Marry. Segundo ele, no estado, pelo menos 80% da categoria recorre a este expediente.
    A consequência deste desvio de função pode ser desde a deficiência da prestação do serviço à população até situações mais graves como riscos à própria vida. Um caso deste terminou na morte do militar Clenildo Souza Gomes, dia 14 deste mês. Ele atuava como segurança na feira da Liberdade, quando foi surpreendido por dois homens que chegaram atirando. Mesmo baleado, ele conseguiu atingir os suspeitos, que foram mortos. As investigações seguem a linha de latrocínio (roubo seguido de morte) ou homicídio (cujo alvo seria o policial militar).
    Em abril deste ano, o sargento Francinaldo Ribeiro Santos foi morto ao tentar impedir assalto próximo ao Terminal de Integração do São Cristóvão. Ele trabalhava como segurança em uma loja de peças no bairro. Em outro caso, outubro passado, o militar Ednaldo Batista Diniz foi assassinado a tiros durante em um bar, no Aterro do Bacanga. Ednaldo era lotado na Companhia de Turismo (CPTur) do Centro Histórico e trabalhava como segurança particular. O suspeito foi preso.
    A função de segurança em festas, casas de show e para pessoas físicas é a mais comum entre os chamados ‘bicos’ feitos pelos policiais. Não é comum o uso da farda, mas alguns utilizam armamentos da corporação. “Fazemos isso porque ganhamos mal e não temos incentivos para crescer na carreira”, contou um policial que prefere não se identificar. Com uma remuneração de R$ 3.500, ele afirma que chega a ganhar até metade deste valor em uma noite como segurança em festas. “Casos como o do colega morto na Liberdade podem acontecer também durante a atividade policial, quando estamos de farda e bem mais expostos”.
    Segundo Jean Marry, 70% do efetivo tem mais de 25 anos de trabalho e ainda permanece na função de soldado. “Não temos a perspectiva de alcançar um maior nível. Muitos se aposentam com a função em que iniciaram a atividade militar. É muito desestimulante”, reitera.
    No que refere à Polícia Civil, lei estadual e o Estatuto da corporação preveem o desempenho de outras funções, desde que não conflitem com a atividade policial. É o que explica o Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol-MA). No Estado são cerca de 2400 policiais civis, o menor efetivo do país. Apesar dos chamados do último concurso público, o efetivo não sofreu alteração, pois saíram agentes em tempo de aposentadoria. A remuneração oscila entre R$ 3 mil e R$ 5,5 mil, segundo o sindicato, valor considerado baixo pela categoria, que atribui a isto e à falta de condições devidas de trabalho a opção pelos ‘bicos’.

    A reportagem procurou o comando da Polícia Militar para tratar do desvio de função, condições de trabalho, disponibilidade de armamentos, ações de incentivos e programas de qualificação do policial, porém, por compromissos no comando o titular, coronel Zanoni Porto não estava disponível.Atuação irregular

    Ao assumir a função de segurança, os policiais estariam exercendo ilegalmente a profissão de vigilante. Este profissional se ocupa da guarda de patrimônio, é treinado em centros autorizados, regularizado com Certificado de Reciclagem emitido pela Polícia Federal e é reconhecido pela Lei Federal 7.102/2008. Também tem o direito ao porte de arma. “Não é correto por parte dos militares, mas a gente não culpa o policial porque entende que ele é uma vítima do sistema”, disse o presidente do Sindicato dos Vigilantes e Empregados em Empresas de Segurança, Vigilância e Transportes de Valores do Maranhão (Sindvig-MA), Raimundo Benedito Raposo. A fiscalização da atividade, do profissional e das instituições de formação cabe à Polícia Federal. “Mas, essa fiscalização não é existe, por isso, há muita clandestinidade na profissão”, afirma Raposo. Segundo a assessoria da Polícia Federal as fiscalizações são realizadas regularmente e aos casos flagrados aplicadas as medidas cabíveis. No Estado são cerca de 30 mil vigilantes, mas, apenas nove mil em atividade e dois mil sindicalizados.
    Menor efetivo
    No Maranhão são aproximadamente seis mil militares – média de um policial para cada 876 habitantes. O déficit no Maranhão é de 12 mil homens, um dos maiores do país. No Paraná há um policial para cada 610 habitantes e no Distrito Federal, melhor colocado, um para cada 168 pessoas. Estudo Perfil das Instituições de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, do ano passado, aponta outros números preocupantes.

    O militar maranhense dispõe de apenas uma arma de fogo para cada dois policiais; e a tropa de 693 algemas e 2.253 coletes à prova de bala, atingindo menos que um terço. No Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Distrito Federal o número de coletes é superior ao efetivo. A remuneração atual varia de R$ 1.700 (soldado) até R$ 13.151 (coronel) – o 14º no ranking do país. A categoria considera um salário condizente o de Brasília, onde um soldado ganha R$ 7 mil.Dedicação exclusiva

    Segundo o Decreto-Lei Federal nº 667, de 2 de julho de 1969, a carreira militar se apresenta durante as 24 horas do dia, ainda que o militar não esteja em serviço e determina a dedicação integral e exclusiva à função. O Decreto-Lei veda ao pessoal das Polícias Militares, em serviço ativo, fazer parte de firmas comerciais de empresas industriais de qualquer natureza ou nelas exercer função ou emprego remunerados. O artigo 16, do decreto federal nº 88.777/83 (R-200) determina que a carreira policial militar atividade continuada e inteiramente devotada à finalidade peculiar das Polícias Militares, denominada Atividade Policial Militar. O mesmo vale para o Corpo de Bombeiros Militar.

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    80% dos policiais do Maranhão fazem ‘bico’, aponta associação da Polícia Militar

    A Polícia Militar é para servir ao cidadão e garantir a segurança nacional, cuja função tem status de dedicação exclusiva, conforme Decreto-Lei Federal nº 667, de 2 de julho de 1969. A atividade policial pode dividir espaço apenas com a de professor, desde que haja a compatibilidade de horários. Mas, para obter maiores rendimentos, policiais desempenham funções alheias às permitidas por lei. Quem opta ou se vê obrigado a realizar os chamados ‘extras’ ou ‘bicos’ reconhece os problemas, mas atribui à falta de condições – salariais e de trabalho.

    “O militar se sente obrigado a fazer isso devido à má remuneração, excesso de trabalho sem horas extras e falta de incentivos à carreira”, diz o sargento e presidente da Associação dos Bombeiros e Militares do Maranhão, Jean Marry. Segundo ele, no estado, pelo menos 80% da categoria recorre a este expediente.

    A consequência deste desvio de função pode ser desde a deficiência da prestação do serviço à população até situações mais graves como riscos à própria vida. Um caso deste terminou na morte do militar Clenildo Souza Gomes, dia 14 deste mês. Ele atuava como segurança na feira da Liberdade, quando foi surpreendido por dois homens que chegaram atirando. Mesmo baleado, ele conseguiu atingir os suspeitos, que foram mortos. As investigações seguem a linha de latrocínio (roubo seguido de morte) ou homicídio (cujo alvo seria o policial militar).

    Em abril deste ano, o sargento Francinaldo Ribeiro Santos foi morto ao tentar impedir assalto próximo ao Terminal de Integração do São Cristóvão. Ele trabalhava como segurança em uma loja de peças no bairro. Em outro caso, outubro passado, o militar Ednaldo Batista Diniz foi assassinado a tiros durante em um bar, no Aterro do Bacanga. Ednaldo era lotado na Companhia de Turismo (CPTur) do Centro Histórico e trabalhava como segurança particular. O suspeito foi preso.

    A função de segurança em festas, casas de show e para pessoas físicas é a mais comum entre os chamados ‘bicos’ feitos pelos policiais. Não é comum o uso da farda, mas alguns utilizam armamentos da corporação. “Fazemos isso porque ganhamos mal e não temos incentivos para crescer na carreira”, contou um policial que prefere não se identificar. Com uma remuneração de R$ 3.500, ele afirma que chega a ganhar até metade deste valor em uma noite como segurança em festas. “Casos como o do colega morto na Liberdade podem acontecer também durante a atividade policial, quando estamos de farda e bem mais expostos”.

    Segundo Jean Marry, 70% do efetivo tem mais de 25 anos de trabalho e ainda permanece na função de soldado. “Não temos a perspectiva de alcançar um maior nível. Muitos se aposentam com a função em que iniciaram a atividade militar. É muito desestimulante”, reitera.

    No que refere à Polícia Civil, lei estadual e o Estatuto da corporação preveem o desempenho de outras funções, desde que não conflitem com a atividade policial. É o que explica o Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol-MA). No Estado são cerca de 2400 policiais civis, o menor efetivo do país. Apesar dos chamados do último concurso público, o efetivo não sofreu alteração, pois saíram agentes em tempo de aposentadoria. A remuneração oscila entre R$ 3 mil e R$ 5,5 mil, segundo o sindicato, valor considerado baixo pela categoria, que atribui a isto e à falta de condições devidas de trabalho a opção pelos ‘bicos’.

    A reportagem procurou o comando da Polícia Militar para tratar do desvio de função, condições de trabalho, disponibilidade de armamentos, ações de incentivos e programas de qualificação do policial, porém, por compromissos no comando o titular, coronel Zanoni Porto não estava disponível.

    Atuação irregular

    Ao assumir a função de segurança, os policiais estariam exercendo ilegalmente a profissão de vigilante. Este profissional se ocupa da guarda de patrimônio, é treinado em centros autorizados, regularizado com Certificado de Reciclagem emitido pela Polícia Federal e é reconhecido pela Lei Federal 7.102/2008. Também tem o direito ao porte de arma. “Não é correto por parte dos militares, mas a gente não culpa o policial porque entende que ele é uma vítima do sistema”, disse o presidente do Sindicato dos Vigilantes e Empregados em Empresas de Segurança, Vigilância e Transportes de Valores do Maranhão (Sindvig-MA), Raimundo Benedito Raposo. A fiscalização da atividade, do profissional e das instituições de formação cabe à Polícia Federal. “Mas, essa fiscalização não é existe, por isso, há muita clandestinidade na profissão”, afirma Raposo. Segundo a assessoria da Polícia Federal as fiscalizações são realizadas regularmente e aos casos flagrados aplicadas as medidas cabíveis. No Estado são cerca de 30 mil vigilantes, mas, apenas nove mil em atividade e dois mil sindicalizados.

    Menor efetivo

    No Maranhão são aproximadamente seis mil militares – média de um policial para cada 876 habitantes. O déficit no Maranhão é de 12 mil homens, um dos maiores do país. No Paraná há um policial para cada 610 habitantes e no Distrito Federal, melhor colocado, um para cada 168 pessoas. Estudo Perfil das Instituições de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, do ano passado, aponta outros números preocupantes.

    O militar maranhense dispõe de apenas uma arma de fogo para cada dois policiais; e a tropa de 693 algemas e 2.253 coletes à prova de bala, atingindo menos que um terço. No Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Distrito Federal o número de coletes é superior ao efetivo. A remuneração atual varia de R$ 1.700 (soldado) até R$ 13.151 (coronel) – o 14º no ranking do país. A categoria considera um salário condizente o de Brasília, onde um soldado ganha R$ 7 mil.

    Dedicação exclusiva

    Segundo o Decreto-Lei Federal nº 667, de 2 de julho de 1969, a carreira militar se apresenta durante as 24 horas do dia, ainda que o militar não esteja em serviço e determina a dedicação integral e exclusiva à função. O Decreto-Lei veda ao pessoal das Polícias Militares, em serviço ativo, fazer parte de firmas comerciais de empresas industriais de qualquer natureza ou nelas exercer função ou emprego remunerados. O artigo 16, do decreto federal nº 88.777/83 (R-200) determina que a carreira policial militar atividade continuada e inteiramente devotada à finalidade peculiar das Polícias Militares, denominada Atividade Policial Militar. O mesmo vale para o Corpo de Bombeiros Militar.

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    Bandidos tocam fogo em mais um ônibus em São Luís. Veja as imagens!

    A população de São Luís vive momentos de terror desde ontem (20) quando criminosos resolveram literalmente por fogo na cidade.

    Após incendiarem três ônibus e uma van neste sábado, vândalos incendiaram na noite deste domingo (21) mais um coletivo, desta vez no ponto final do bairro Alemanha.

    Segundo informações, houve assaltos e disparos de armas de fogo, até que um grupo ateou fogo no veículo.

    Moradores registraram as imagens do incêndio. Veja!

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    Bandidos tocam fogo em mais um ônibus em São Luís. Veja as imagens!

    A população de São Luís vive momentos de terror desde ontem (20) quando criminosos resolveram literalmente por fogo na cidade.

    Após incendiarem três ônibus e uma van neste sábado, vândalos incendiaram na noite deste domingo (21) mais um coletivo, desta vez no ponto final do bairro Alemanha.

    Segundo informações, houve assaltos e disparos de armas de fogo, até que um grupo ateou fogo no veículo.

    Moradores registraram as imagens do incêndio. Veja!

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