Manifestantes de Rosário promovem protesto pacífico e cobram direitos constitucionais

    Ontem a cidade de Rosário reuniu centenas de populares na manifestação Vem Pra Rua Rosário.

    A concentração na Praça Benedito Leite durou toda a manhã de domingo no Centro da cidade. O protesto teve paradas estratégicas em frente às sedes dos três poderes municipais (Legislativo, Judiciário e Executivo).

    Desde o início os organizadores da manifestação reafirmaram que o movimento era pacífico e apartidário. E assim foi. Ao longo do trajeto os manifestantes disseram palavras de ordem e cantavam os hinos municipal e nacional.

    Cartazes levados, a maioria por jovens, mostravam o descontentamento com a situação atual do país.

    Eles cobraram os diretos constitucionais, questionaram a paralisação da obra da Refinaria Premium I, protestaram contra a PEC 37 e os gastos exorbitantes com a Copa do Mundo, a favor da PEC 300, cobraram a transparência pública e o combate à corrupção, além da aplicação correta dos recursos públicos. 

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    Governo e Prefeitura juntos em Brasília

    O prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Júnior e a Governadora do Maranhão Roseana Sarney vão estar juntos nesta tarde de segunda-feira em Brasília por uma boa causa.

    Devido às manifestações ocorridas a Presidente Dilma Roussef convocou governadores e prefeitos das principais cidades do país para discutir problemas de mobilidade urbana nas cidades brasileiras.  Deve ser apresentado projeto para melhorias no sistema de transportes em São Luís.

    Este é um sério problema que assola toda a população nos quatro cantos do país. Portanto o Governo Federal deve confirmar medidas de urgência para amenizar pelo menos  uma das pautas de reivindicações dos protestos.

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    Acorda, Itaqui/Bacanga! É hora de despertar

    O Eixo Itaqui/Bacanga é um gigante industrial e populacional que ainda dorme um sono profundo. Pelo visto, não tem acompanhado o despertar do Brasil.

    Na área, que tem diversos bairros e vilas populosos, estão a Vale, MPX, Taguatur, Gás Butano, Termos elétricas e o mais profundo porto do Brasil, o Itaqui.

    A comunidade gera milhões, uma montanha de recursos para os cofres públicos. Além de não receber serviços públicos ou investimentos de qualidade, fica apenas olhando a riqueza passando e os navios indo embora.

    Apesar de toda a divisa que gera ao estado e ao município de São Luís, seu povo sofre com o pão que o diabo amassou. São famílias humildes despejadas, em sua maioria, do interior, notadamente da Baixada, ou alguns que se aventuraram em busca de dias melhores.

    Com todo potencial industrial, a juventude do Itaqui Bacanga permanece desempregada e abandonada às drogas, seus idosos dependentes de míseras aposentadorias de fome.

    As ruas do Itaqui/Bacanga mais lembram um Iraque   depois de Bombardeado. A falta de água, que é saúde, tem sido constante. O retrato do lata d`água na cabeça não deixa a comunidade.

    Não existem hospitais decentes e o sistema de segurança do local é o pior possível: não existe. Por isso, a área é considerada uma das mais violentas da capital.

    E a montanha de recursos produzidas na comunidade vão pra onde mesmo? Acorda Itaqui/Bacanga! Pega uma carona na indignação do povo brasileiro e solta esse grito preso na garganta. Se agiganta e mostrar que um filho teu não foge à luta!

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    Morre o jornalista Reinaldo Barros

    Faleceu hoje na madrugada o jornalista Reinaldo Barros. Dono de um dos melhores textos da imprensa maranhense, Barros exercia ultimamente o cargo de secretário de Comunicação do Tribunal de Justiça do Maranhão.

    O profissional da imprensa passou mal por volta das 3h da madrugada. Levado as pressas para um hospital, não resistiu e veio a óbito.

    O corpo do jornalista será velado durante todo o dia de hoje na Central Pax União, no Diamante, e o local de enterro ainda não foi decidido pela família.

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    ‘Se isso desandar, pode dar em desordem muito grande’

    Escritor vê com ressalvas questionamento do poder constituído, mas avalia que seus ‘donos têm que botar as barbas de molho’

    ROBERTA PENNAFORT / RIO – O Estado de S.Paulo

    Aos 82 anos, o escritor Ferreira Gullar, que participou da organização da Passeata dos Cem Mil, em 1968, e foi às ruas pelas Diretas Já, em 1984, vê as manifestações recentes como resultado de uma mobilização sem precedentes no País.

    “Eu nunca vi manifestações de tal proporção, e durante tanto tempo”, disse Gullar. “O grande problema é para onde isso vai, pelo fato de não ter organização política por trás.”

    O escritor diz ser “impossível saber o desdobramento disso”, mas avalia que “os donos do poder têm que botar as barbas de molho.”

    Em sua opinião, em que vão resultar os protestos?

    É imprevisível. Falam que é a mesma coisa que está acontecendo na Europa, mas não é. O problema da Grécia, Espanha, Turquia, Síria, não é o nosso. O que é comum é a mobilização das redes sociais, mas não é um fenômeno internacional.

    Estávamos subestimando os jovens?

    Ver os jovens com aqueles cartazes reivindicando coisas é fundamental. Existe uma juventude disposta a brigar. Isso pode ajudar a mudar a qualidade da política brasileira, mas não é do dia para noite. A maioria é classe média, não é o pobre, porque esse ganhou o Bolsa Família.

    O que o sr. acha da pauta de reivindicações?

    São questões importantes que estão sendo colocadas e que implicam uma mudança profunda de muitas coisas que estão estabelecidas. Se isso desandar, pode dar em desordem numa escala muito grande. Meu medo não é com relação aos baderneiros, e sim com relação à solução política. Está sendo questionado o poder constituído, é o Congresso, é o Executivo, os governos estaduais, prefeituras, que foram eleitos democraticamente. Acho que devia ser procurado o diálogo.

    Como comparar essas manifestações atuais com a Passeata dos Cem mil, as das Diretas Já e as do Fora Collor (em 1992)?

    Em 68, a própria ideia de ir para a rua se manifestar era algo muito arriscado, porque a polícia atirava com bala de verdade, não de borracha. Como manifestação de massa, essa é a maior que eu vi. Maior que a de 68 e as outras de depois. É impressionante a quantidade de gente, sem ter partidos organizando. Em 68, a igreja participou, sindicato, entidades participaram, ajudaram a organizar. Agora foi mais espontâneo.

    Como vê a recusa dos manifestantes em se vincular a partidos?

    O movimento é contra todos os partidos, Dilma, Lula. Eles foram rechaçados. Os manifestantes têm razão de não quererem partidos. Os donos de poder têm que botar as barbas de molho. É o povo desorganizado fazendo reivindicações pertinentes e sérias. No Egito, na Líbia, os grupos se organizaram para disputar o poder. Aqui o poder é eleito. Isso não deve e não pode acontecer.

    Não se previu o que viria…

    Escrevi um artigo meses atrás dizendo que, como UNE, CUT e os sindicatos foram apropriados pelo governo, o povo não tem representação. A única saída era ir para a rua desorganizados…

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    Violência: pai e filha são mortos a tiros na Vila Kiola

     Por GI Portal

    Um crime brutal abalou os moradores do bairro da Vila Kiola, localizado no município de São José de Ribamar, área metropolitana de São Luís.

    Pai e filha foram assassinados a tiros durante um assalto, por volta das 21 horas, em uma lanchonete, ontem à noite.

    O estabelecimento de propriedade das vítimas, encontrava-se com uma movimentação normal, quando os bandidos chegaram de moto, e armados, anunciaram o assalto.

    Em meio ao desespero, a filha do proprietário da lanchonete, Kyvia Rodrigues Batista, 24 anos, ao tentar proteger a sobrinha que se encontrava nos seus braços, chamou atenção de um dos bandidos que deu um tiro a queima roupa, na cabeça da moça.

    O pai da jovem, Antônio Romão Sousa Batista, 57 anos, foi atingido com um tiro no peito ao tentar proteger a filha. Os bandidos ainda deram dois tiros no comerciante, antes de deixarem o local, o cidadão já estava morto.

    A filha do comerciante ainda foi levada ao Socorrão II, mas não resistiu e morreu ao da entrada no hospital.

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    Protestos no Brasil: Qual é o futuro do movimento? Conter a violência é o principal desafio?

    O Globo

    • Depois de duas semanas de convulsão social, O GLOBO buscou respostas, em  diferentes setores da sociedade, sobre o impacto dos protestos e o que pode se  esperar daqui para frente
    Marlon Reis – Juiz

    1 – Eu afirmo que não tem como voltar atrás. Representa uma nova forma de  pensar, uma nova cultura. Isso tende a aumentar. Passa a seguinte mensagem para  as instituições democráticas: elas precisam se redimensionar, precisam ouvir.  Essas pessoas querem ser ouvidas.

    2 – Compete ao Estado evoluir na sua capacidade de reação democrática e  reagir contra esses grupos minoritários e contê-los. Até porque não há outro  caminho, porque não há líderes com quem conversar sobre isso.

    Leonardo Avritzer – Cientista político – UFMG

    1 – O futuro do movimento, tal como outros movimentos parecidos como “occupy  wall street” e os indignados, é continuar tendo relevância a médio prazo com uma  pauta mais clara.

    2 – O principal desafio é a busca de uma convergência de pauta e de práticas  entre os seus participantes. Assim, o movimento terá que recuar um pouco se ele  não quiser ser derrotado pelas contradições.

    Mayara Vivian – Movimento Passe Livre

    1 – Não consigo prever isso agora. Acho que a ferramenta já está dada. O  governador, qualquer pessoa do Estado, sabe que, se ele fizer uma bobagem, a  população está mais vacinada, pode ir para a rua. E a gente vai mesmo.

    2 – A prefeitura é do povo, deixe o povo entrar. As pessoas querem criar o  maniqueísmo do bonzinho e do malvado, do vândalo e do ordeiro. O Passe Livre  está “de boa” dessa discussão. Se a população entendesse que o Palácio dos  Bandeirantes é do povo e está com ele, ninguém teria vontade de fazer aquilo  (invadir).

    Alex Figueira de Carvalho – Servidor público

    1 – Acredito que as manifestações vão prosseguir, mas em menor intensidade,  depois da revogação do aumento da tarifa. O combate à PEC 37 é prioritário,  porque é uma questão perniciosa para a sociedade. Mordaça no MP, não. Mesmo  assim, acho que a manifestação não precisa de uma pauta comum.

    2 – Acho que não deve haver violência de nenhuma forma, nem mesmo a verbal. A  violência é de gente infiltrada, que sempre ocorre. Isso não reflete a  temperatura do país, que não está tão alta assim. A democracia pressupõe o  protesto, a pressão popular. Não é só o voto.

    Fabiano Santos – Cientista político – Iesp

    1 – Se estamos falando do Movimento Passe Livre, a tendência é refluir, na  medida em que as reivindicações são absorvidas e um canal de comunicação com o  poder público é estabelecido. Se falamos do “movimento” em um sentido mais  amplo, não é possível prever, porque várias agendas contraditórias estão em  jogo.

    2 – Fazer protestos em larga escala sempre traz o risco da violência, risco  que aumenta na medida em que quem convocou não tem real liderança sobre o  conjunto de quem os segue, e longe está de unificar um discurso e uma agenda no  seu entorno. Controlar a violência não é o desafio do movimento, que é jovem e  inconsequente. É dever do poder público.

    Marcus Vinicius Furtado – Presidente da OAB

    1 – Penso que o que a comunidade brasileira espera das instituições é ouvir  as reivindicações e transformar em realidade institucional. Agora não posso  garantir que com isso as manifestações vão cessar, nem é esse o objetivo. O  objetivo é dar vazão às reivindicações das manifestações.

    2 – Quem age com vandalismo, contra o patrimônio público, ele está fazendo um  desserviço à manifestação, porque ele está jogando a população contra a  manifestação. Penso que, a permanecer estes excessos, as manifestações podem  perder o apoio da sociedade.

    Marcos Palmeira – Ator

    1 – Uma coisa clara é que mexeu bastante com a autoestima do povo. O povo  voltou a ter um certo prazer de falar em política. Talvez a partir daqui tenha  um consciência maior. Esse é o cidadão do futuro que a gente busca, que é  antenado e que não fica aceitando tudo goela abaixo.

    2 – A violência é de uma minoria. Essa é uma geração da democracia. São  pessoas que não viveram na ditadura. É um aprendizado para todo mundo. A polícia  também vai ter que sofrer essa reeducação. Acho que o desafio hoje é fazer com  que os políticos se conectem com a opinião pública.

    Edney Souza – Especialista em mídias sociais

    1 – Existe muita dúvida sobre quais os objetivos e caminhos que essas  manifestações têm tomado, porque é um movimento horizontal, com gente de  diversos setores da sociedade, sem uma liderança clara. Há um sentimento  generalizado de insatisfação e indignação com o governo. Minha esperança, porque  não sou cientista social para fazer uma projeção, é que a energia criada com as  manifestações passadas seja direcionada a outras causas, com objetivos claros, e  continue servindo de pressão social.

    2 – Eu acredito que o protesto completamente pacífico é difícil de ser  notado, mas, se o protesto gera um incômodo significativo, como paralisar a  cidade, isso é um tipo de violência tolerável pela maioria. Como o movimento é  horizontal e sem líderes, não cabe ao movimento conter a violência, cabe à  polícia conter os violentos.

    José Murilo de Carvalho – Historiador e membro da ABL

    1 – Ninguém previu a erupção do movimento. Quem pretender prever seu futuro é  um temerário.

    2 – Há sempre os pescadores de águas turvas. Mas até o governo parece estar  entendendo a diferença entre os dois grupos. Só quem não entende é a polícia.  Ela é um risco para o movimento, mas não será seu maior desafio, que, a meu ver,  estará na definição do foco, uma vez alcançada a meta inicial de revogação dos  aumentos. Nunca antes na História deste país houve manifestação de protesto tão  ampla e espontânea como a que estamos presenciando.

    Marco Antonio Villa – Historiador

    1 – Saber o futuro do movimento é a pergunta mais difícil. É tudo muito novo.  Nunca ocorreu da forma como tem ocorrido nas duas últimas semanas. Não é  comparável a nada, nem às Diretas Já.

    2 – A violência não é o grande desafio do movimento nem do país. Pode ser  resolvida com a atuação adequada da polícia na hora certa e no local certo. O  desafio, mesmo, é ver como essa estrutura política petrificada que nós temos vai  atender a essas demandas da rua.

    Gil Castelo Branco – Presidente da ONG Contas Abertas

    1 – O importante neste momento é nós tentarmos criar dentro de todas essas  reivindicações difusas aquilo que seria o essencial e escolhermos ou criarmos um  ente político, um sujeito político que possa conduzir essas reivindicações junto  aos órgãos públicos, para que haja de fato consequências práticas.

    2 – A maioria é pacífica, mas no fim das manifestações surgem esses  baderneiros, ladrões, saqueadores, cujo objetivo é apenas roubar ou causar dano  ao patrimônio público. Isso tem que ser combatido com rigor pela polícia. Os  manifestantes têm tentado, mas é difícil articular.

    Reinaldo Gonçalves – Professor de Economia Internacional –  UFRJ

    1 – Visto que os atuais grupos dirigentes são absolutamente incapazes de  mudar o modelo, o futuro próximo é de trajetória de instabilidade.

    2 – No Brasil, o fracasso da conciliação das elites e das reforminhas faz com  que os grupos dirigentes apelem para o uso ativo do aparelho repressivo do  Estado com o objetivo de conter a revolta social.

    Paulo Henrique Lima – Estudante de Direito

    1 – Nós conseguimos uma grande vitória com a redução das tarifas, mas ainda  há muito a conquistar. Quem vai pagar a redução de tarifas é o povo e não os  empresários, com seus lucros. E ainda há problemas sérios, na área de Saúde e  Educação.

    2 – O que acaba acontecendo, na maioria das manifestações, são provocações da  polícia. O que leva ao conflito é o despreparo da polícia. Eu percebo que todo  sentimento de revolta acaba se manifestando de forma distinta, uns mais  eufóricos que outros. Mas só surge depois do estopim de agressão da polícia.

    Regina Novaes – Cientista social – UFRJ

    1 – Um novo ciclo deve começar agora. Neste futuro próximo, o legado destes  dias deve se manifestar em múltiplas ações voltadas para a busca de direitos  específicos por meio de negociações descentralizadas.

    2 – Não adianta esperar ou torcer para que sejam superados ou acirrados os  confrontos internos entre “os manifestantes”. Isso não vai acontecer. Cabe aos  poderes públicos a iniciativa de (re)conhecer as múltiplas motivações e criar  canais de diálogo para tratar as diferentes questões que foram trazidas para as  ruas. Isso não quer dizer que a polícia não cumpra seu papel de proteger o  patrimônio público.

    David Fleischer – Cientista político – UnB

    1 – Não se sabe para onde vai rumar. Acho que nem os supostos líderes dos  movimentos sabem.

    2 – Em grande parte, sim (a violência é o principal problema dos protestos),  porque eles (os manifestantes) não conseguem controlar esses vândalos que  participam das manifestações. Tem até gente com ficha criminal envolvida nessas  ações.

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    Agora lascou: parte dos manifestantes segue para o centro comercial

    A Polícia Militar evitou que os manifestantes fizessem um ato pacífico e deu oportunidade aos manifestantes que saíssem da área do centro histórico para se encaminhar pro lado comercial da cidade. Era tudo o que queriam os vândalos e aproveitadores, embora em número bem menor.

    Eles partiram neste momento, às 19h45, para a rua Grande. E já depredaram alguns comércios e invadiram uma joalheria. A coisa descambou. Continue acompanhando aqui no blog todos os detalhes da manifestação.

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    Polícia do Maranhão parte para o confronto com manifestantes

    Começou, desde às 18h50, o confronto entre policiais militares e manifestantes que participam de um protesto na capital maranhense.

    Havia um acerto prévio entre as duas partes, a de que o movimento seria pacífico e que os manifestantes ficariam na praça Dom Pedro II por alguns instantes  e que voltariam mais uma vez. O acordo não foi cumprido.

    Por determinação do secretário de Segurança Pública, Aluízio Mendes, os policiais fecharam todas as entradas de acesso à pra Dom Pedro II.

    Os manifestantes estiveram próximo do local, se retiram, ocuparam a ponte do São Francisco (já liberada), foram até ao São Francisco, e voltaram para tentar ocupar a Praça Dom Pedro II. Foi aí que o pau comeu.

    Do alto, três helicópteros acompanham a multidão de mais de 30 mil pessoas, jogando bomba de gás lacrimogênio para dispersar a manifestação.

    Uma das aeronaves desceu na praça enquanto as outras duas jogavam bombas do alto. Um cena ridícula e com semelhança da época negra da ditadura. Uma demonstração de força de poder contra pessoas desarmadas. Contra estudantes, na sua ampla maioria, indefesos.

    Agora, às 19h30, o Maranhão vai ficar mais uma vez conhecido  por uma imagem negativa. Aquela de repressão desnecessária e truculência descabida. É só aguardar os noticiários nacionais. Lamentável.

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    Membros do PSTU são apedrejados e PMDB pagou R$ 20 para destruir prefeitura

    Os teimosos membros do PSTU voltaram a insistir em pegar carona na manifestação liderada hoje em São Luís pelo movimento Acorda Maranhão.

    Dirigentes do partido ficaram na frente da passeata, em um trio elétrico, como se estivessem liderando a manifestação faziam discursos e gritavam palavras de ordem.

    Foram convidados gentilmente a se retirar, mas não aceitaram. Um grupo gritava “sem partidos”, mas os membros do PSTU se fingiam de mortos. Foi quando começaram a chover pedras e garrafas para cima do carro do PSTU que se retirou do local.

    Em um carro de som da coordenação, alguns membros denunciavam que o PMDB havia pago R$ 20 para diversos manifestantes para depredar a sede da Prefeitura de São Luís e que eles estavam sendo monitorados.

    Os manifestantes chegaram até a praça Dom Pedro II, que estava bastante policiada. Houve um pequeno confronto e eles desceram agora, às 17h20, para ocupar toda a extensão da ponte do São Francisco.

    Continue acompanhando aqui toda a movimentação do protestos que está sendo realizado em São Luís. São mais de 40 mil pessoas participando da manifestação.

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    São Pedro atrapalha maior manifestação popular do Maranhão

    Fortes chuvas que ainda estão caindo até agora em São Luís, atrapalhando a maior manifestação popular de protesto em toda a história do Maranhão.

    São mais de 40 mil pessoas que se encaminham para a praça Dom Pedro II para se concentrar nas portas da Prefeitura da capital e Palácio dos Leões. Os acessos ao local foram interditados.

    Um grupo ocuparia a ponte José Sarney, mas as rajadas de ventos e chuvas impedem os manifestantes, assim como aos que iriam se deslocar para a sede da Assembleia Legislativa.

    Muitos não se importaram com a queda de água e permanecem firmes, mas outros procuraram abrigos. Continue acompanhando todos os lances da manifestação na capita.

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    Ponte do São Francisco será interditada por manifestantes

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    A ponte José Sarney, popularmente conhecida como Ponte do São Francisco, será interditada hoje a partir das 17h.

    Os manifestantes definiram o percurso da passeata liderada pelo movimento Acorda Maranhão.

    Aos poucos a concentração começa a se formar na praça Maria Aragão. Os manifestantes seguirão para a praça Dom Pedro II, que tem as suas vias de acessos interditadas deste o inicio da tarde (veja a foto ao lado).

    Após sair da frente do Palácio dos Leões e prefeitura de São Luis os manifestantes se deslocarão para a ponte do São Francisco e ficarão por cerca de 1h no local.

    Houve comentários de que um dos protestos seria a retirada do nome “ponte Governador José Sarney”, mas alguns líderes do movimento descartaram tal hipotese. Eles pretendem em seguida retornar para a praça Dom Pedro II, onde permanecerão até às 21h.

    Foi excluida também a intenção de caminhar até a Assembleia Legislativa, que fica no Rangedor. Acompanha aqui no blog todos os instantes da manifestação

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