O governador Carlos Brandão caminha para perder a eleição em São Luís para o atual prefeito Eduardo Braide no primeiro turno. No pleito anterior em 2020, Braide chegou junto com Duarte Júnior no segundo turno e liquidou a fatura contra o Palácio dos Leões.

Carlos Brandão e Eduardo Braide

À época, Braide agregou o sentimento de mudança que o levou para o segundo turno na eleição de 2016 contra o vitorioso Edivaldo Holanda, reeleito no final das contas. Em 2020, O Palácio dos Leões apostou todas as sua fichas na eleição de Duarte Júnior e saiu derrotado.

Tanto o então vice Carlos Brandão quanto o governador Flávio Dino vestiram a camisa de Duarte Júnior. Dino se jogou de corpo e alma na campanha. Mas não contou com a decisão de parte de seus aliados em apoiar Braide no segundo turno.

O cenário agora não é mais o mesmo. Porém, Eduardo Braide saiu na frente em todas as pesquisas desde o primeiro dia de 2020 e se mantém com vantagem até os dias de hoje, embora tenha mantido distância da ampla maioria dos vereadores e dos deputados estaduais, além de menosprezar tentativa de apoio do atual governador.

Um segundo turno, neste projeto de polarização entre Braide e Duarte, como pretende Carlos Brandão, é admissível. Tem chances de ser concretizado e, inclusive, com a finalização favorável ao Palácio dos Leões. Porém, com poucas chances.

A disputa, na verdade, será de Carlos Brandão contra Eduardo Braide. O governador terá que convencer o eleitor de São Luís que apoiar seu candidato é melhor para a capital ganhar um parceiro de peso, com resultados positivos para toda a ilha.

Na história política foi algo que nunca funcionou, nem mesmo quando Epitácio Cafeteira era governador e seu ex-secretário de Saúde, Jackson Lago, foi prefeito de São Luís. Não funcionou com o então governador Luiz Rocha e à época o prefeito Mauro Fecury. Nunca saiu do discurso.

Eduardo Braide tem a seu favor o fato de agradar parcela das classes alta e média do eleitorado, bem como dos que votam na zona rural, com investimento pesados em asfalto e na entrega de poços artesianos, neste último caso.

Agora, em 2024, o prefeito dispõe de quase meio bilhão de reais para asfaltar ruas nunca beneficiadas, abertura de concursos, e requalificação de asfaltamento em vias que necessitam de reparos, o que pode causar a diferença.

Como se não bastasse que, na disputa entre os governo municipal e estadual, o Palácio La Ravardière sempre levou a melhor. Olhem as vitórias de Jackson Lago!


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