Editorial: o Maranhão perde um líder político e peça fundamental para a reeleição de Flávio Dino
Detentor de vários mandatos de deputado estadual, por duas vezes consecutivas prefeito de Caxias, e presidente no segundo mandato à frente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho, desde que entrou para o mundo da política mostrou rara habilidade, sensibilidade, e sempre foi agregador. Ontem, foi vencido por uma doença desigual e deixou o Maranhão de luto.
Se a saúde estivesse em boa forma, com certeza daria um excelente e competitivo candidato ao Senado Federal, como era seu desejo antes de iniciar o processo de debilitação.
Assim como ao povo da região dos Cocais fará falta a sua existência, o governo sentirá a dor da ausência de quem foi peça fundamental na primeira eleição de Flávio Dino como deputado federal, engrenagem forte no pleito vitorioso de governador e agora, por último, como o interlocutor entre o Legislativo e o Executivo. Era mais que conselheiro, amigo pessoal.
Não raras vezes em que o clima começa a esquentar entre a base e o governo, lá estava Humberto Coutinho com habilidade costurando a busca da harmonia. Muitos dos jovens deputados o chamavam de pai.
A capacidade de agregar surpreendia até os membros da bancada da oposição e deixava bem mais calmos os governistas que reclamavam do tratamento a que eram submetidos pelo Palácio dos Leões. Foi Coutinho quem abriu as portas e fez Flávio Dino se aproximar mais dos políticos.
A ausência de Humberto Coutinho no processo da reeleição de Flávio Dino acontece exatamente no ano da eleição. No período em que o governador terá que ter o apoio da ampla maioria dos deputados, não apenas no plenário, em suas bases de atuação, junto aos seus prefeitos e lideranças políticas. Era peça fundamental no projeto de reeleição do governador.
Agora assume a presidência da Assembleia Legislativa o deputado Othelino Neto, que também tem se revelado habilidoso e agregador, com a missão de substituir aquele que muito ajudou o governo e o governador.
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Meu Deus nem na hora da morte,paz na terra aos homens de boa vontade.
Deus é o senhor de todo o universo
Um dia todos nós estamos de frente com o julgo perfeito do nosso criador
Base governista, oposição a impressão que passa e na minha opinião correspondente a realidade esses deputado estão a serviço do seu grupo e de seus próprios interesses, agora numa democracia a alternância de poder é salutar, mas parece que no Brasil o eleitor não gostam de renovação é só observar que o político se candidata a primeira vez e nunca mais quer deixar o poder fato que geralmente acontece quando já estão muito idosas ou são acometidos de doenças que os levam a morte.
Respeitem a memória do saudoso Humberto Coutinho. Está circulando um vídeo mostrando a vida de Humberto Coutinho e numa das cenas aparece a propaganda do governo Flávio Dino como pano de fundo numa forma de mostrar que ele era do grupo de Flávio Dino. Humberto Coutinho sempre foi respeitado como cidadão e político. Integrava um grupo político mas não tinha inimigos políticos. Coisa vergonhosa.
Lamento pela morte do ser humano, não pelo desaparecimento do político.