Por Alex Ferreira Borralho

De novo a Ludmilla? Na verdade, a estupidez dessa “cantora” é uma velha conhecida de todos. Vamos a mais um ato!
“Só Jesus expulsa o Tranca Ruas das pessoas”. Essa foi a frase exibida durante o show de Ludmilla, ocorrido no dia 21 deste mês no Festival Coachella, nos Estados Unidos.

Foto: Reprodução

Para aqueles que desconhecem, Tranca Ruas ou Tranca Rua (homem vestido com uma capa e uma cartola, segurando um tridente e fumando charuto), é um exu e espírito venerado nas religiões de matriz africana, sendo que, na umbanda, no candomblé e em outras religiões também com raízes africanas, é conhecido como uma entidade protetora, ou seja, uma espécie de guardião dos caminhos. Portanto, a “mensagem” exibida por Ludmilla é típico ato de intolerância religiosa e sob o aspecto da visibilidade internacional constituiu um ato de uma pessoa desprovida do mínimo de inteligência, eis que Ludmila é afro-latina.
Mas perdoem a Ludmilla! Seria demais exigir dessa celebridade (vejam só) o respeito e o entendimento sobre os símbolos ancestrais. É que o dinheiro e a fama da cantora não a puseram a salvo da ignorância.
Ludmilla, só Jesus expulsa a tua falta de bom senso!
Ariel Tavares Pereira, chegou a sua vez! Que vergonha professor! Os educadores e alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), não mereciam tal exposição negativa.
Ariel, um professor, seja na sala de aula ou fora dela, não pode ser intolerante, intransigente e irracional. As bases do ensino, que constituem parâmetros de vida, é formada com pluralismo de ideias, de concepções pedagógicas, de respeito à liberdade e, principalmente, de apreço à tolerância.
Compreenda que mesmo fora do ambiente escolar você continua sendo o professor, ou seja, a referência como guia para o caminho da sabedoria para os ignorantes, proporcionando a construção coletiva do conhecimento.
Mas o ser humano pode cometer erros e falhar! Não somos perfeitos, mas temos o dever de conhecer nossas deficiências, principalmente as psicológicas e para isso existe tratamento. Procure se tratar Ariel! Um bom começo é fazer uma psicoterapia.

A definição de intolerância sempre foi pautada na “intransigência contra pessoas que têm opiniões, atitudes, ideologia, crenças religiosas etc. diferentes da maioria”.
O ser intolerante impede o diálogo e a exposição de posicionamentos, apresentando dificuldades em aceitar pensamento, sentimento e comportamento diferentes. E tolerar nunca significou aceitar a postura ou a ideologia do outro, mas reconhecer que, no ambiente racional e democrático, o espaço do diálogo é garantido a todas as pessoas.
Em tempo de grande mudança de valores, ocasionada principalmente pela utilização das redes sociais, Ludmilla e Ariel se destacam pela intolerância e assumem um protagonismo com acentuado grau de insensatez e falta de respeito que agride a sociedade pela falta de compreensão de que os seus semelhantes possuem os mesmos direitos, além da ausência de entendimento de que os limites existem para todos, devendo colocar-se no lugar do outro, e senti-lo para sabê-lo.


ÚLTIMAS NOTÍCIAS

O artista Vulcano, é um jovem ludovicense de 19 anos que vem ganhando espaço na cena ...
A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), destacou como positiva a visita ...
empresário Agropecurisata e atual vice-prefeito JAMEL DAHER foi oficializado como presidente do partido  Republicanos 10 de ...
 É pela vida das mulheres! Todos e todas à Câmara de São Luís nesta quinta-feira, 9 ...
Um discurso que ficará na história e na memória, que pode ser comparado ao de grandes ...

Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.