PF começa a prender fraudadores de vestibulares de medicina
A Polícia Federal está em operação desde o final da tarde da última sexta-feira prendendo pessoas suspeitas de fraudar vestibulares para o curso de medicina em todo o Brasil. Até o momento duas pessoas foram presas no Tocantins e três em Brasília.
De acordo com as investigações da PF, os mesmos fazem parte de uma quadrilha que vem agindo há muito tempo burlando os certames. O grupo já agiu em pelo menos oito estados: Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia e no Distrito Federal.
A operação foi batizada “Gabaritando” que exigiu por parte da corporação um trabalho minucioso e de muita cautela para chegar aos envolvidos. Os integrantes utilizam o o codinome “Lima Leão” para suas identificações, e se comunicavam apenas por meio de aplicativos de mensagens que eram apagadas automaticamente depois de lidas.
Os métodos utilizados eram muito inteligentes, uma modalidade diferenciada nunca constatada em investigação do tipo. A quadrilha também usava tecnologia de ponta para obterem êxitos na prática criminosa.
As vagas eram negociadas com funcionários pertencentes aos quadros das universidades investigadas.Em muitos estados ainda não foram identificadas todas as pessoas que se beneficiaram com o esquema, que ultrapassa 60 pessoas.
A PF agora está agindo na etapa de investigação que irá identificar os candidatos que foram aprovados nos vestibulares para serem expulsos das instituições.
No Maranhão, o relatório é bombástico envolvendo vários alunos que cursam medicina sem nunca terem sequer passado em provas. Há uma gravação capturada onde um prefeito do Maranhão é flagrado negociando uma vaga para seu filho.
O desenrolar das investigações deverá atingir vários filhos de figurões, uns já até formados.
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Ah quem diga, q tem gente bacana de Pedreiras-MA q comprou vaga…
Se a investigação virar as baterias para o campus de Pinheiro vai encontrar acadêmico que estudou em escola particular e apresentou certificado de escola pública, acadêmico filho de servidor público cujo servidor conseguiu publicar transferência de lotação para Pinheiro sem nunca ter saído do local de origem e nunca ter trabalhado em Pinheiro, entre outras falcatruas.