A Policia Federal pediu  mais prazo  ao Supremo Federal para continuar investigando a suposta participação de políticos no esquema de desvio de dinheiro da Petrobrás.
Com iso, devem respirar mais aliviados o senador Edison Lobão, ex-ministro de Minas e Energia, e a ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney.
Na postagem abaixo, o G1 Portal detalha sobre o assunto: leia

Renan Ramalho Do G1, em Brasília

A Polícia Federal pediu nesta segunda-feira (13) ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, ampliação do prazo concedido para a investigação de políticos supostamente beneficiados pelo esquema de corrupção na Petrobras, descoberto pela Operação Lava Jato.

Até o início da noite, tinham sido protocolados pedidos de prazo adicional em 15 inquéritos sobre o caso, que envolvem 13 parlamentares – no total, 26 inquéritos investigam políticos. Não há informação sobre qual prazo especificamente a Polícia Federal requisitou para cada uma das investigações.

Em 6 de março, Zavascki autorizou a abertura de inquéritos para investigar suspeitos de envolvimento nos crimes investigados na Lava Jato (veja os políticos que estão na lista de investigados – 48 no Supremo e 4 no Superior Tribunal de Justiça).

Os pedidos de ampliação do prazo ainda serão analisados por Zavascki, relator do caso no STF e responsável por autorizar as diligências da investigação, que podem incluir quebras de sigilo (telefônico, bancário, fiscal) ou mesmo interceptações telefônicas, só autorizadas judicialmente.

É praxe no STF que, antes de decidir sobre a prorrogação, o ministro peça um parecer da Procuradoria Geral da República, que conduz os inquéritos junto com a Polícia Federal. No início do mês passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu inicialmente 30 dias para realizar as investigações.

Os pedidos de mais prazo foram apresentados em relação aos inquéritos envolvendo os deputados Eduardo da Fonte (PP-PE), Arthur Lira (PP-AL), José Mentor (PT-SP), Aníbal Gomes (PMDB-CE), Simão Sessim (PP-RJ) e os ex-deputados João Pizzolatti (PP-SC) e Roberto Teixeira (PP-PE).

Também foram protocolados pedidos para prorrogar as investigações relacionadas ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além dos senadores Benedito de Lira (PP-AL), Lindbergh Farias (PT-RJ), Humberto Costa (PT-PE), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Antonio Anastasia (PSDB-MG). No caso do inquérito sobre o ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL), foi pedida autorização para novas diligências.

Em relação a outros inquéritos já abertos no STF para investigar políticos citados nas investigações, ainda não havia, até o início da noite, pedidos de mais prazo. Entre esses, estão aqueles relacionados ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Também não houve pedido por mais prazo para os inquéritos sobre os senadores Edison Lobão (PMDB-MA), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fernando Collor (PTB-AL) e a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB-MA).

Dos 26 inquéritos abertos pelo Supremo, o que envolve maior número de parlamentares também ainda não havia recebido pedido de mais prazo até o início da noite. O inquérito, que apura suposta prática de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção passiva, envolve 36 políticos.


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