Greve de bancários faz população reagir
Demorou: população começa a reagir por causa dos prejuízos que vem sofrendo com a greve dos bancários. Que fique claro que o blog não é contra a greve; até porque ela é o único instrumento que o povo brasileiro tem para fazer valer suas conquistas.
Mas a greve dos bancários em todo o país tem deixado a população brasileira com os nervos à flor da pele e no limite da paciência. Enquanto patrões e empregados não se entendem, o trabalhador fica sem dinheiro, o comércio respira dificuldades e a indústria passa por momentos de dificuldades.
Enquanto isso, milhares de bancários estão em férias forçadas, visitando balneários, revisitando parente no interior, alugando pousadas em áreas litorâneas e os agiotas bamburrando com o dinheiro que guardam a sete chaves. Afinal, agiota que se preza não usa bancos.
Ontem, na agência do Banco do Brasil, Jaracaty, houve um tumulto de clientes por causa da greve. O atrito foi contornado, mas ninguém sabe até quando.
Nas portas das agências, alguns poucos bancários que não estão aproveitando o período de férias grevistas, abordam clientes para pedir apoio ao movimento. Como, se o grande prejudicado com a paralisação é o povo brasileiro?
A paralisação segue sem tempo determinado para acabar. E quando encerrar, bancários voltarão ao batente alegando que irão pagar as horas ausentes. E por acaso os bancos abrirão mais cedo ou não fecharão as portas as sábados e domingos atém que as ausências sejam recuperadas?
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Não passam de um bando de vagabundos de luxo, que deveriam ser demitidos por justa causa.
Já não era sem tempo. Essa greve é tipicamente um abuso de direito através do exercício arbitrário das próprias razões (??). O serviço bancário é um serviço essencial e, como tal, não admite solução de continuidade. O direito de greve, corolário do direito de manifestação e da proteção do trabalhador não pode se sobrepor ao direito da coletividade de ter garantida a fruição de um serviço essencial, exatamente porque este sempre prevalece em relação àquele. Ha que buscar a harmonia entre estes princípios que certamente não se coaduna com a paralisação total (e abusiva) dos bancários!
É lamentável que os internautas identificados como Armando Pinto e Rômulo sirvam como massa de manobra da mídia controlada pelas elites que insistem em querer transformar nós bancários como os vilãos da história. A intervenção do Rômulo embora descabida, mas com um certo conteúdo, a gente respeita porque ele expõe seu ponto de vista num nível respeitoso, já o Armando, por total falta de capacidade, não consegue escrever mais que duas laudas, daí, justifica-se tamanha agressão com uma categoria que tanto sofre no dia-a-dia, e que está lutando entre tantas coisas, por um atendimento mais célere e eficaz para você mesmo Armando, ou então meu caro, você acha justo e correto esperar uma, duas, três horas numa fila de banco por falta de funcionários??? Quando você sugere que deveríamos ser demitidos por justa causa, você da uma demonstração cabal da sua ignorância, pois, tal sugestão não encontra amparo legal. Quanto a postagem do nobre jornalista Luis Cardoso, cabe dizer o seguinte: “Cardoso, pelo visto você faz parte daquele grupo de pessoas que imaginam que os bancários trabalham das 10:00 (horário de abertura das agência) às 16:00 (horário que fecham as agências) não é verdade???” Pois bem Cardoso… Veja bem: as agências fecham às 16:00Hs é verdade, mas quando fechamos as portas das agências, quem tá lá dentro não será mais atendido??? Lógico que serão atendidos meu caro, e mesmo depois quando todos os clientes e/ou usuários forem atendidos, ainda assim nosso serviço não acaba, ou seja, é completamente infundada a insinuação de que não pagaremos as horas paradas. Para pagarmos as horas paradas, não necessariamente os bancos terão que abrir mais cedo ou aos sábados e domingos. Nossa jornada são 6 horas diárias e tão logo acabe a greve nossos gestores, irão aumentar para 8 horas, ou seja, duas horas a mais por dia para compensar os dias parados, explicado Cardoso! Não deveria ser assim, pois entendo que, como a greve é um direito constituicional, não deveríamos pagar absolutamente nada, mas enfim, infelizmente é assim que a coisa funciona, por fim, fiquem com esse pequeno texto abaixo disponível no site do SEEB/MA:
“O resultado do esforço diário realizado pelo bancário nas agências tem refletido cada vez menos no bolso. A remuneração cresce pouco, apesar do alto lucro das organizações financeiras. No entanto, para o alto escalão a situação é bem diferente.
Entre 1999 e 2005, 50% dos lucros dos bancos eram destinados para o pagamento dos trabalhadores, 25,9% distribuído entre os acionistas e 24% ficava com o governo. A partir de 2005, o quadro mudou. O governo manteve os 24%, mas os acionistas já abocanham quase 40% dos ganhos. Para os funcionários restam apenas 37%.
Os seis maiores bancos em atividade no país (BB, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander) viram o lucro líquido crescer 19,4% entre o primeiro semestre de 2013 e de 2012. A receita com tarifas aumentou 13,6% e o número de contas correntes cresceu 6,9%.
No mesmo período, houve queda de 5% no número de trabalhadores por agências. Os índices revelam que o trabalho duplicou, mas os salários, não. Por isso, a pauta de reivindicações dos bancários de empresas públicas e privadas tem itens importantes, como contratação, redução das tarifas e dos juros, fim das metas e do assédio moral e aumento real dos salários”.
Vejam Armando Pinto, Rômulo e Luis Cardoso:
“A GREVE DOS BANCÁRIOS”
Com R$ 29,6 bilhões de lucro líquido, os bancos oferecem zero de aumento real:
Quando uma greve é deflagrada, invariavelmente há uma queda de braço entre o empregador e a classe trabalhadora. Com cada uma das partes defendendo seus interesses, às vezes as reais razões da paralisação não chegam ao público em geral. No caso da greve dos bancários, vale saber a importância de suas reivindicações.
Entre os pontos defendidos pela categoria estão: 5% de aumento real (que somado à inflação, chega ao índice de 11,93%), melhoria da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), fim das demissões em massa, reposição do quadro funcional, extinção das metas individuais abusivas e fim do assédio moral.
Apesar de os bancos terem arrecadado R$ 46,6 bilhões com tarifas, obtendo lucro líquido de R$ 29,6 bilhões, ou seja, mais de 15% do orçamento total do Estado de São Paulo, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) oferece ZERO de aumento real de salário aos seus funcionários, propondo apenas o índice inflacionário de 6,1%. Nas tarifas a serem cobradas dos clientes, busca-se o “valor de mercado”, mas ao compor o salário daqueles que produzem a riqueza dos bancos, usa-se o “índice inflacionário”.
Lembro quando o Brasil estava mal do ponto de vista econômico, como os trabalhadores eram chamados a “colaborar com o momento”, aceitando índices ridículos de reajustes salariais. No entanto, quando a economia está aquecida, essa “colaboração” é esquecida e valem apenas as regras do jogo – reposição da inflação.
É um sistema que socializa prejuízos e capitaliza lucros, fazendo crescer a espiral que faz os ricos ficarem cada vez mais ricos e os trabalhadores cada vez com menor poder aquisitivo. É fato que no Brasil a distância entre ricos e pobres, apesar de ainda ser grande, tem diminuído, graças às políticas do governo federal, mas a postura dos banqueiros diz “em nada contribuímos para diminuir esta distância”.
Na TV, há emocionantes comerciais de bancos, dando a impressão de tratar-se de instituições que têm preocupação com o social. Saibam os bancos que o dinheiro gasto nestas peças de marketing não lhes pertence! São recursos financeiros fraudados dos seus trabalhadores.
Outro ponto defendido pelos grevistas é o fim do assédio moral. Talvez para o cliente que vai até uma agência fazer qualquer transação bancária não fique claro o porquê desse tema. Simples: o exorbitante lucro obtido pelos banqueiros é fruto de uma política massacrante a seus funcionários. Há uma constante cobrança para que os bancários empurrem pacotes e serviços para os clientes, na famigerada meta de trabalho.
Segundo o sindicato da categoria, no ano passado, 21.444 trabalhadores afastaram-se de suas atividades por doença. Desses, 25,7% foram por estresse, depressão, síndrome do pânico e transtornos mentais relacionados diretamente ao trabalho. Só no primeiro semestre de 2013 foram extintos 1.957 postos de trabalho. Não à toa, o lema da campanha deste ano é ‘mais bancário, menos filas’, unindo os anseios dos trabalhadores e dos clientes, que também querem um atendimento melhor.
É importante a sociedade estar ciente das razões da greve e, quiçá, até ajude a pressionar os banqueiros para que estes entendam que por trás do sistema financeiro existem pessoas, e o preço pago por elas para garantir lucro está alto demais.
Ao solidarizar-se com os que são explorados fortalecemos o sonho de uma sociedade justa e igualitária; pois hoje são os bancários, amanhã poderá ser outra categoria. Solidariedade e apoio são as armas pacíficas do povo brasileiro para lutar contra corporações capitalistas que ainda não entenderam que o Brasil mudou.
Uma dica… Antes de qualquer comentário procurem estar mais informados, afinal vocês estão falando merda em público… fica feio pra vcs meus caros…
O unico lixo são meia duzia de jornalistas mediocres q n tem informações dos reais motivos da greve e ficam falando merda p influenciar a população contra os bancarios q apenas estão lutando por melhorias….
Nós professores já estamos acostumados com este tipo de opinião. Não podemos fazer greve e se o fazemos somos vagabundos e mercenários e que o interesse de uma categoria não pode prejudicar outra etc.. Balela. Todo mundo quer ter seu trabalho valorizado através de um salario descente e um ambiente de trabalho pelo menos, suportável. Os argumentos dos tolos são os mesmos e o disco não muda. Sempre veem grevistas em balneários, em ferias forçadas e etc. Até parece que está escrito na testa de cada um a profissão que tem. Eu imagino um jornalista sentado nas dunas de barreirinhas esperando um bancário passar rsss.. Todo mundo que esta nos balneários, na visão dos jornalista é bancário que deveria estar no banco e como estão em greve estão passeando. Chega a ser deprimente!!! Quer dizer então que, enquanto a greve não acabar, todo turista, banhista, aposentado e similares que estiver passeando e curtindo ferias ou merecido descanso será confundido com um bancário grevista fujão? Só aqui no Maranhão mesmo rsss. Apoio os bancários por que sou de uma categoria que também tem que fazer greve pra ser respeitada e sei que quando a greve é deflagrada é por que todas as negociações se esgotaram e a categoria não tem outra saída. E se não brigarmos por nossos direitos enquanto categorias, nunca poderemos mudar uma sociedade acomodada como a nossa!!
Resposta
Fica cada vez mais evidente uma das razões da nossa péssima qualidade do ensino. Resta claro a razão dos baixos índices no Enem e em outros mecanismos de avaliações sobre o desenvolvimento dos estudantes. Ora, se o professor assassina a gramática, que dirá o aluno.
Que materia tendenciosa, que comentarios idiotas, ainda dizem que ser humano é racional, quero saber onde ficam esses lugares que os bancarios conseguem passar “essas ferias” com o salario que ganham. Acho que se a pessoa nao tem o que escrever aqui, melhor ficar de bico calado.
É por pensamentos como estes que o Brasil se encontra como o país da corrupção, da desigualdade social, do analfabetismo, miséria entre outras pragas sociais!
Meus caros, a greve é um direito do trabalhador, se os mesmos não fazem uso dela para preservar seus direitos e poder de compra de seus salários, o EMPREGADOR(Patrão) terá lucros exorbitantes em detrimento dos baixos salários dos funcionários. Imagine a situação dos bancários, que pedem aumento de salários não só para preservar o seu poder de compra como para recuperar o que foi tirados dos mesmos, e os bancos(ex: bb lucro mais de 10 bilhões em 6 meses) detentores de lucros Bilionários negam um aumento de 5% acima da inflação, ou seja, dizendo em outras palavras: “entrem em greve, tô nem aí, depois vcs vão ter que pagar as horas de qualquer forma”. Essa é a situação, os bancos não tem nem aí pra greve, se tivessem já teriam dado essa merreca de aumento e evitado a greve. É isso gente, antes de criticar vejam o que realmente está acontecendo e vão reclamar com quem realmente provocou a greve, Os BANCOS!!!
Aproveito pra deixar mais uma dica a vocês “companheiros” que estão contra a greve e a favor dos banqueiros… Assim como já dito pelo nosso amigo Sandro Jardim, nas reivindicações dos BANCÁRIOS existem pautas que beneficiam muito mais os cidadãos e clientes do que os próprios BANCÁRIOS… por esse motivo meus caros “do contra”, entrem nos sites dos sindicatos e deem uma lida na pauta de reivindicações, vai ser legal, vai ser proveitoso, e vai incrementar o conhecimento e a CULTURA de vcs… um abraço e espero ter ajudado-os… Vlw meu amigo Sandro…
Muito fácil criticar, sem o conhecimento da causa. Senhor Luís Cardoso, procure informações antes de escrever o que não sabe, ou então não escreva. Seu comentário é de total falta de ética e sem fundamento. Quanto ao comentário sobre os prejuízos da greve diante da população brasileira, realmente é algo a ser discutido civilizadamente, mas afirmar que os bancários estão de “férias forçadas” e “visitando balneários”, aí você perdeu completamente o crédito e a razão.
Existem duas hipóteses para o que escreveu: ou você foi muito bem remunerado por esse comentário tendencioso, ou simplesmente não sabe o que está acontecendo ao seu redor. Quero crer que foi a segunda opção, pois não acredito em teorias conspiratórias para denegrir imagens e criar opiniões fixas. E, se realmente for essa segunda opção, tente ler antes, se informar dos motivos e procurar saber mais sobre o público que está criticando. O senhor nos chama de bancários, mas nos critica como se fôssemos banqueiros. Procure saber quanto ganha um bancário recém admitido, procure saber qual o piso da categoria, procure saber como funciona o plano de cargos e salário dos bancários e depois a aposentadoria, com um salário muito menor. Enfim, procure se informar antes de falar tanta besteira.
Cara internauta que se identificou como Professora, vocês professores representam a categoria que melhor deveria ser respeitada, razão pela qual sempre tiverem e sempre terão minha solidariedade nos movimentos paredistas. Não é um errinho aqui ou acolá de escrita que pode perfeitamente ter sido um erro de digitação que vai pautar o debate como quer o titular do Blog.
Luís Cardoso, pense bem, vc trabalha em uma empresa, que atinge o lucro de 10 bilhões. Pra atingir este lucro, vc colaborou e muito cumprindo metas absurdas que lhe eram impostas. E depois na discussão de um acordo para definir o seu salário, sua participação nos lucros, vc deve aceitar calado apenas o índice de inflação? Por acaso a empresa esta em dificuldades depois de lucrar 10 bi, com o seu sacrifício e de outros tantos colegas. São 10 BILHÕES.
Além disso, também pedimos mais contratações, para diminuir o tempo de espera de vcs usuários, pois se vcs ficam na fila 1, 2 horas aguardando, não é porque estamos tomando cafezinho, mas sim porque faltam funcionários para dar conta da demanda.
Agora durante a greve, em algumas agências há funcionários do lado de dentro, mesmo com as luzes apagadas, não sei o que estão fazendo, talvez tentando vender um plano de previdência, ou um título de capitalização, para engordar o lucro de quem lhe dá tanto valor. Peço aos clientes que os chame para resolver seus problemas, pois se não estão na greve devem atender a população.
Férias grevistas!? Não conheço ninguém que esteja no gozo, aqui todos vão todo dia até sua agência ou algum outro ponto para não causar tumulto, para obter informações e definir se continuamos; sem uma proposta respeitosa, continuamos em greve.
Os bancários pagam as horas fazendo o trabalho que a população não sabe que existe, pois quando o banco fecha suas portas ainda há clientes dentro das agências para ser atendidos, ainda há os envelopes das maquinas para serem processados, ainda há toda uma papelada referente a empréstimos, operações de crédito, finames, abertura de conta, digitalização de documentos…. Enfim há muito trabalho. Mas não se preocupe, algum colega vai se lembrar de vc e vai ligar pra lhe oferecer um seguro, ou um titulo de capitalização, ou mesmo lhe informar qual sua margem pra cdc, talvez vc queira fazer um empréstimo..