Flávio DinoFlávio Dino
Aproxima-se a hora do xeque-mate no complicado jogo de paciência que o grupo de candidatos que fazem oposição ao governo do Estado e Prefeitura e alinham-se ao projeto de Flávio Dino governador em 2014. Será amanhã a reunião de apresentação do relatório da pesquisa qualitativa contratada pelo grupo e aplicada por um instituto pernambucano referendado por todos os pré-candidatos e partidos da aliança.

Ainda quando Tadeu Palácio mostrava-se com certa vantagem em pesquisa encomendada à Escutec pelo seu partido o PP, em reunião consensual no grupo, foram estabelecidos quatro critérios para esta definição. O candidato que apresentasse as melhores condições de competir com apoio de todos os outros e do próprio líder Flávio Dino em palanque. Os critérios são a Pesquisa Quantitativa, a Pesquisa Qualitativa, Gestão e Agregação Política.

Na reunião de sábado último quando foi apresentado o relatório de avaliação das seis pesquisas quantitativas contratadas pelos quatro pré-candidatos e mais dois partidos o PCdoB e PDT, o resultado foi Tadeu Palácio e Edivaldo Holanda Júnior rigorosamente empatados na dianteira com décimos de diferença. Em uma simulação de segundo turno contra João Castelo, Edivaldo ficaria com 48% e Tadeu com 38% contra aproximadamente 30% de Castelo.

Tadeu PalácioTadeu Palácio
Baseado em alguns cruzamentos, no grau de conhecimento dos candidatos o que impõe um teto, entre outros que o cientista político Juliano Corbellini do PCdoB avaliou, o relatório conclui que potencial de crescimento de Edivaldo Holanda Júnior mostra-se maior que o de Tadeu Palácio. Antes, porém, outro profissional experiente Alberto Almeida, autor do livro “A cabeça do eleitor” e diretor do instituto Análise de São Paulo, contratado pelo diretório nacional do PPS, já havia apresentado avaliação com conclusões semelhantes na presença de todos os pré-candidatos.

Pelos comentários dos políticos e envolvidos que acompanharam a pesquisa Qualitativa representando candidatos e partidos alinhados, a maioria dos grupos aponta a vantagem de Edivaldo Holanda Júnior sobre Tadeu Palácio. E outras informações sobre a pesquisa Qualitativa realizada pelo grupo da governadora Roseana Sarney, no mesmo período, indica que “o único que tem alguma vantagem competitiva é Edivaldo” revela a fonte.

Nos últimos critérios estabelecidos pelo grupo, Gestão e Agregação Política, as informações são mais fugidias. A semana foi de intenso diálogo entre os quatro pré-candidatos. E a cada movimento nos chegam novas informações que logo em seguida podem não se confirmar. De concreto o que existe mesmo é o manifesto apoio do PDT a Edivaldo Holanda Júnior.

Além disso, há uma ligação umbilical entre o Edivaldo Holanda, pai, e o ex-deputado Roberto Rocha e presidente do diretório municipal do PSB, desde os tempos do ex-governador Luis Rocha, que favorece uma aproximação maior com o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior. A deputada Eliziane Gama nutre simpatia pela candidatura de Tadeu Palácio, mas acompanhará seu partido caso a escolha recaia sobre Edivaldo Holanda Júnior.

Edivaldo Holanda JuniorEdivaldo Holanda Junior
Será dificílimo o PPS levar consigo o apoio da deputada Eliziane Gama para João Castelo caso o partido decida apoiá-lo, por conta de sua histórica oposição às práticas do prefeito. Enquanto isso, todos quatro candidatos reafirmam o compromisso de seguir a decisão majoritária do grupo, a ser definida por critérios técnicos e políticos. Nas conversas de bastidores houve-se ainda que Tadeu Palácio será candidato em qualquer situação, independente da decisão da maioria de seu grupo.

Agindo assim Tadeu poderá estar cometendo o terceiro grande erro político de sua carreira, o de afastar-se do grupo de Flávio Dino. O primeiro erro deu-se quando deixou o PDT e afastou-se de Jackson Lago – logo depois deste ter sido cassado – e ter se filiado ao PMDB assumindo uma Secretaria do Governo Roseana Sarney.

O segundo foi ter saído intempestivamente do governo e do PMDB quando percebeu a preferência da governadora pela candidatura de Max Barros. Segundo analistas e políticos experientes, tivesse ele permanecido nas duas situações onde esteve, no PDT ou logo depois no PMDB, seria hoje, confortavelmente, o candidato destes grupos, amparado pelo forte “recall” e razoável intenção de votos que ele ainda detém.

A expectativa geral é que neste sábado haja uma definição do candidato único a ser apoiado pelo grupo de Flávio Dino e que seja selada a unificação entre todos os pré-candidatos e partidos comprometidos desde o início das conversas. É esperar para ver.


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