Dutra cobra mais recursos para reforma agrária
Ascom/ deputado Domingos Dutra
Parlamentar maranhense é homenageado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) e escolhido pela entidade para falar em nome dos parlamentares presentes na mobilização que reuniu, em Brasília, mais de 5 mil trabalhadores e trabalhadoras do campo.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, Domingos Dutra (PT-MA), cobrou nesta quarta-feira (3), durante o ato político de abertura do 18º Grito da Terra Brasil, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, mais recursos por parte do Governo Federal para a reforma agrária.
Domingos Dutra foi homenageado pela CONTAG – organizadora do evento que é a maior mobilização de trabalhadores e trabalhadoras rurais da América Latina – e escolhido pela entidade para falar em nomes dos deputados presentes à manifestação.
Em um discurso que empolgou as cercas de 5 mil pessoas presentes à mobilização, entre agricultores familiares e lideranças sindicais do campo, o deputado discorreu sobre as proposições votadas pelo Congresso Nacional.
Filho de um agricultor familiar com uma quilombola, o deputado Domingos Dutra, lembrou as conquistas do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR), das bandeiras de lutas e das suas lideranças, e frisou que “foi com essa nossa luta que elegemos pela primeira vez na história um operário que fez o melhor governo da história do Brasil, o presidente Lula, e foi essa mesma luta que nos deu o direito de eleger depois de 512 a primeira mulher para governar o Brasil, que a presidente Dilma”.
O presidente da CDHM também citou algumas conquistas importantes para a democracia brasileira, orquestrada pelo Parlamento, destacando a aprovação do projeto de criação da Comissão da Verdade, “que vai desvendar as torturas praticadas pelos militares como os operários, intelectuais e contra os camponeses brasileiros”.
No encontro, o deputado fez uma homenagem ao líder camponês maranhense Manoel da Conceição, um dos fundadores nacionais do PT, “que perdeu uma perna a mando do senador Sarney, essa praga ruim que ainda hoje está entre nós”.
Outra proposta aprovada pela Câmara, citada por Domingos Dutra, foi a Lei de Acesso à Informação. “Agora, qualquer brasileiro de chapéu, descalço, de pé rachado, tem o direito de saber o que é que seu prefeito está fazendo com o dinheiro público”, declarou o deputando, ressaltando que “está é uma conquista da democracia” e dizendo que “temos que controlar, também, a corrupção”.
O parlamentar também destacou a aprovação, no último dia 22, em segundo turno, da Proposta de Emenda á Constituição (PEC) nº 438/01 – a PEC contra o trabalho escravo. “Nós quebramos um gancho que há oito anos segurava essa PEC na Câmara Federal, com 360 votos a favor, e nós transformamos a bancada ruralista, que teve apenas 29 votos, em um tamborete de janaúba, que não tem valor nenhum”. Dutra destacou que foi essa mesmo mobilização dos movimentos sociais e sindicais que deu força à presidente Dilma “vetar o Código Florestal dos gafanhotos que queriam destruir a nossa natureza”.
Entretanto, ele disse a luta não para por aí. “Temos que juntar nossas forças e irmos agora pro Senado, para fazer os senadores terminar de votar a PEC do trabalhado Escravo”.
o presidente da CDHM também falou é preciso uma mobilização das organizações do campo para aprovação do Projeto de Lei 490/2005, de sua autoria, que está há 12 anos esperando ser votado na Câmara para ir à sanção presidencial, e que elimina o poder do juiz de dar limitar em conflitos de terra. “Esse projeto é importante para acabar os despejos, fim de povoados, queima de igrejas e destruição de escolas”, argumentou.
Domingos Dutra também cobrou do Governo Federal mais recursos para a reforma agrária. “Temos que convencer a presidenta Dilma a botar mais dinheiro para a reforma agrária. Assim como o governo tem R$ 70 bilhões para o trem-bala, dinheiro para construir campos de futebol em sete estados, e tem também mais de R$ 1 trilhão para construir aeroportos e produzir energias, que tudo isso é importante e necessário para o País, nós temos que ter também mais recursos para reforma agrária, e darmos vidas para as superintendências estaduais do Incra e para Delegacias de Agricultura familiar”.
E acrescentou dizendo que está há 32 anos do PT e que “é com muito orgulho que dedico o meu mandato parlamentar 100% na defesa dos mais pobres, dos índios, dos negros, dos pescadores e das comunidades quilombolas”.
Além do deputado Domingos Dutra, fizeram-se presentes ao ato político do Grito da Terra Brasil 2012 os deputados Assis do Couto (PT-PR), Padre Ton (PT-RO), Daniel Almeida (PCdoB-BA), José Silva (PDT-MG) e Marcon (PT-RS).
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.
parabéns Dutra pelo espaço que ocupa, as vezes fico me peguntano se os demais deputados federal da bancada maranhense são mudos, porquer durante 4 anos o unico que se ver fala é em dutra . olha que assisto a tv camara .
OS VOTOS DO FLAVIO DINO, TODOS VÃO VOTAR NO TADEU PALACIO.
VAI SER VOTOS DE PROTESTO CONTRA O JOAOCAUSTELO, O PIOR PREFEITO DE SÃO LUIS, NÃO FEZ NADA PELA A CAPITAL, O TADEU VAI GANHAR ESSA FACIL DO JOAOCAUSTELO.
PIOOR PREFEITO DE SÃO LUIS, JOAOCAUSTELO.
As vezes,eu me pergunto porque Dutra naõ nasceu noutro Estado?! Tenho certeza que esse Estado faria bom proveito dele,ou vice-versa.Tenha santa paciencia!