O secretário de Justiça e Administração Penitenciária, Paulo Rodrigues da Costa, pediu a retirada de policiais militares da Casa de Detenção (Cadet) e os presos, claro, vibraram. Foi uma festa!

Ao que se observa as coisas estão melhorando no sistema prisional.

Ontem, durante revista realizada no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, policiais encontraram na pedra de dormir de cela 8 do Bloco Delta do Centro de Detenção Provisória (CDP), 24 munições calibre 32 mm e um revólver.

Já no Presídio São Luís I, também durante revista de rotina, foi encontrada uma pistola e alguns aparelhos celulares.

Local onde estavam escondidas as munições

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As vítimas foram encaminhadas ao hospital Socorrão II

Mais uma ação criminosa foi registrada no fim da manhã desta quarta-feira (12) na região Metropolitana de São Luís.

Três jovens, um de dezessete anos e dois de dezoito, foram baleados na porta da escola Carlos Melo, localizada na Vila Operária.

As vítimas estavam saindo da unidade escolar quando foram abordadas por dois homens ainda não identificados pela polícia. Um deles foi logo disparando contra os jovens, que conseguiram correr para dentro da escola, depois de serem atingidos pelos disparos.

O menor de 17 anos foi alvejado no braço esquerdo. Os outros dois, maiores de idade, foram atingidos com um tiro na coxa direita e outro no pé. Todos foram socorridos e encaminhados para o hospital Dr. Clementino Moura, o Socorrão II na Cidade Operária. Os meninos passam bem.

Depois que os estudantes, vítimas da tentativa de homicídio, entraram na escola, a dupla de atiradores que estava a pés, ainda disparou várias vezes contra a escola. Neste momento houve desespero por parte dos outros alunos e funcionários.

A polícia foi acionada, mas os bandidos fugiram sem deixar pistas. Ninguém foi preso.

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Ontem, no Fórum Observatório da Violência, realizado na Unidade de Ensino Superior Dom Bosco (UNDB), o Maranhão revelou ao resto do país que, depois do analfabetismo, falta de estrutura básica a calamidade na saúde pública, galgamos mais uma posição que nos coloca no ranking nacional do Estado com a mais alta a taxa de homicídios no Brasil. Perdemos apenas para Alagoas.

A taxa aumentou 400 % entre 2000 e 2012. Essa fama e marca são nossas e ninguém nos tira. Morar no Maranhão é bom demais.

Melhor ainda é morar em São Luís. Uma cidade com índices alarmantes de desempregos, sem água potável nas torneiras, saneamento básico, deficit habitacional e hospitalar, ruas, avenidas e bairros esburacados e para completar o quadro negativo, a capital mais insegura pra se viver.

São Luís ostenta o título da segunda capital brasileira com a mais alta taxa de homicídios, garantindo assim a colocação entre as 50 maiores cidade mais violentas do mundo. E com uma vantagem a mais: saltando da posição de 27ª em 2011 para em 2013 ser a 15ª no ranking da violência mundial. Como é bom morar aqui.

Conforme levantamento apresentado no evento, de janeiro de 2013 a até o mês de outubro passado deste ano de 2014, 1.911 mortes violentas ocorreram na Granda São Luís, sendo a maioria na periferia da capital. Um título e tanto!

Em 11 dias deste mês de fevereiro chegamos a 48 homicídios violentos, com mais de 80% praticados por armas de fogo. Só no último final de semana 24, uma taxa recorde nacional. Enquanto isso…

….enquanto isso a nossa vizinha Teresina é a cidade que ocupa a 2ª posição de capital mais segura para se viver e com uma taxa de menor números de pessoas enjauladas. Bom para o Piauí! Uma vergonha para o Maranhão!

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Um tiroteio aconteceu ainda há pouco, no início da noite desta terça-feira (11) dentro do gabinete da Prefeitura Municipal de Buriticupu. O que aconteceu de fato foi uma briga motivada por uma cobrança.

Neste último fim de semana foi realizado o ‘Buriti Folia’ e os funcionários que fizeram a segurança no evento foram cobrar seus pagamentos.

Desde então o clima ficou tenso no gabinete do prefeito Zé Gomes, que decidiu que não ia pagar ninguém. Aí começou o rebuliço.

A guarda municipal entrou na sala e mais um segurança que estava de posse de uma pistola. E foi bala pra todo lado.

A polícia militar foi acionada para conter os ânimos, mas até o momento não se sabe se alguém foi ferido.

Aguarde novas informações.

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Há muito tempo o crime de pistolagem imperava no interior do Maranhão, notadamente em cidades como Imperatriz, Santa Inês, Santa Luzia do Tide e Bacabal.

Porém, nos últimos anos a morte por encomenda ganhou o rumo da capital do Estado. São Luís passou o ocupar o ranking das cidades do Maranhão com maior número de crimes por execução.

Dos quase mil crimes cometidos somente este ano, quando ainda não findou, cerca de 40% por encomenda e a maior parte na capital.

Geralmente são cometidos por pistoleiros, a exemplo do assassinato do jornalista Décio Sá, de prefeitos e vereadores, além de advogados.

Nesta terça-feira (11), mais um crime de pistolagem foi cometido agora à tarde em São Luís. A vítima, à princípio identificada como Manoel de Jesus Martins Rodrigues  de 49 anos de idade, foi executada com seis tiros em frente à Igreja São Paulo Apostolo, no bairro Renascença,em São Luís.

Mas, foi confirmado pela polícia que os documentos que ele portava eram falsos e que o verdadeiro nome da vítima era Nélio Gomes, e se trata de um ex-presidiário.

De acordo com informações de populares, Nélio havia chegado ao local em um Honda Civic com placa de São Bento. Momentos depois, homens que estavam dentro de um carro preto o alvejaram.

A vítima já estava sendo seguida e de acordo com outras informações teria ocorrido uma discussão na porta da igreja antes dos disparos.

O veículo da vítima já foi periciado e o Instituto Médico Legal esteve no local para remover o corpo.

O crime por encomenda ou execução planejada como é denominado pela Polícia, cresceu muito na capital na disputa por espaços de poder entre gangues ou facções como a do Bonde dos 40 e a PCM.

Mas grande parte das mortes vem sendo comandada de dentro dos presídios. O sistema de Segurança Pública tem se mostrado impotente para coibir as ações criminosas.

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A Policia Federal e o Ministério Público Federal iniciaram investigações para apurar o desvio de recurso públicos de prefeituras por meio de esquema criminoso da venda de notas frias.

Durante a sigilosa apuração, segundo fonte da PF, foi descoberto o envolvimento ilícito da empresa de Rafael Holanda, primo do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

A investigação constatou que era operado através da empresa RR Empreendimentos, que tem sede na cidade da Raposa, empresa vizinha de uma outra investigada também pela mesma prática: a construtora Construir que teve em 2013 contratos no valor de R$ 1,4 milhão em Anajatuba, para reforma de escola e obras em estradas vicinais.

Segundo consta no inquérito da PF, a RR Empreendimentos carrega as inicias de Rafael Holanda e uma outra pessoa. A empresa de coleta de lixo foi acusada em depoimento na PF de ser usada nebulosamente pelo empresário Fabiano Bezerra com venda de notas frias para Anajatuba e outras prefeituras (Reveja).

Agentes federais descobriram que a empresa faturou um contrato em março deste ano no valor de R$ 1,5 milhão para prestação de serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.

Rafael é filho de Silas Holanda, dentista que é irmão de Edivaldo Holanda, deputado estadual eleito. Ele é muito amigo de Fabiano Bezerra e parceiro de negócios lícitos (envolvendo gados) e ilícitos, como esse caso revelado pelo Blog do Neto Ferreira.

O Blog do Neto Ferreira divulgará ainda hoje uma das notas fiscais frias que já fazem parte do inquérito policial na qual será utilizado no pedido de prisões de uma suposta organização criminosa (ORCRIM).

Em contato com o titular do Blog, Rafael negou sua participação em irregularidades e afirmou que ganhou que entrou e ganhou a licitação corretamente perante a lei.

Fabiano Bezzera, por suas vez, confirmou que já teve negócios com Rafael Holanda, mas foi relacionado a compra de um cavalo em conjunto. Ainda segundo ele, as empresas investigadas pela PF.

Do Blog do Neto Ferreira

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Há algo de estranho no caso da morte do médico Luiz Alfredo Neto Guterres que precisa ser melhor investigado pela polícia. Do contrário, o caso vai mesmo para a galeria do crime de latrocínio (roubo seguido de morte).

Primeiro que, pelas imagens cedidas por vizinhos, o carro usado pelos bandidos, uma TR4 (Pajero) ficou por muito tempo ao lado da porta da casa do médico.

Neste intervalo, segundo um fonte policial informou ao Blog, percebe-se a saída de um vizinho ao lado em um carro e os ladrões não deram muita atenção.Era como se fossem exclusivamente para assaltar a casa da vítima e não a quem desse bobeira naquela rua. Esquisito, não?

A polícia soube também que um intercambista (rapaz que veio dos Estados Unidos passar uma temporada na casa do médico para aprender português) estava se envolvendo com drogas e traficantes, a quem já estava devendo uma grana alta. Veja bem: traficantes do Barreto, onde moram os bandidos que mataram o médico.

A própria família do médico soube do envolvimento do rapaz com as drogas e pediu que ele fosse embora. Uma semana antes do ocorrido, a deportação ficou combinada para o dia 9 de novembro, exatamente no dia em que Luiz Alfredo Neto Guterres foi barbaramente assassinado.

Naquele domingo fatídico, as malas do intercambista estavam arrumadas na casa, prontas para que ele fosse embora. Aliás, as informações dão conta de que ele não se encontra mais no Brasil.

O Blog não estaria insinuando que o intercambista tenha algum envolvimento com a morte, mas não custa nada a polícia investigar. Afinal, as linhas de investigações devem ser exploradas até esgotadas.

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Doleiro Alberto Youssef, em depoimento nesta
segunda-feira (10), em Curitiba

O doleiro Alberto Youssef prestou mais um depoimento à Justiça Federal em Curitiba nesta segunda-feira (10). Esta foi a primeira vez que Youssef depôs à Justiça depois de ter recebido alta da UTI coronariana na qual foi hospitalizado ao passar mal na carceragem da Polícia Federal (PF), onde está preso desde março.

Ele foi o primeiro de quatro réus de processo originado da Operação Lava Jato a depor. A audiência ocorre a portas fechadas desde o início da tarde, e não há previsão de término. Também devem depor nesta tarde Carlos Habib Chater, Ediel Viana da Silva, e Carlos Alberto Pereira da Costa. Os quatro respondem neste processo por lavagem ou ocultação de bens oriundos de corrupção, e por crimes praticados contra a Administração.

Youssef é acusado de chefiar um esquema de desvio e lavagem de dinheiro, estimado em R$ 10 bilhões, desvendado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal. Ele e os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) entraram em um acordo de delação premiada. Com isso doleiro se comprometeu a dizer tudo o que sabe sobre o esquema de lavagem de dinheiro que chefiava, em troca de reduções nas penas que podem ser imputadas.

Hospitalizado

Alberto Youssef, foi internado no dia 25 de outubro no hospital Santa Cruz, em Curitiba, após passar mal na carceragem. Ele ficou internado na UTI coronariana e recebeu alta no dia 29 de outubro, sendo reencaminhado para a carceragem da PF, onde está preso desde março deste ano.

Os agentes da PF informaram que ele teve uma forte queda de pressão arterial, causada pelo “uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica”. Segundo a polícia, esta foi a terceira vez que Youssef precisou de atendimento médico desde que foi preso.

O problema de saúde dispensou o doleiro de comparecer à CPI mista da Petrobrás no Congresso Nacional. A presença dele chegou a ser autorizada pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos originados a partir da Operação Lava Jato, porém, após a defesa pedir dispensa sob o argumento de que ele ficaria calado e se recusaria a responder perguntas dos parlamentares, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), presidente da CPI mista, decidiu cancelar o depoimento.

Operação Lava Jato

A operação Lava Jato foi deflagrada no dia 17 de março de 2014 em vários estados brasileiros e no Distrito Federal. A operação investiga um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que pode ter movimentado cerca de R$ 10 bilhões, segundo a PF.

De acordo com as investigações, a organização criminosa era liderada pelo doleiro Alberto Youssef. Ele e os procuradores do MPF entraram em um acordo de delação premiada. Com isso, ele se comprometeu a dizer tudo o que sabe sobre o esquema de lavagem de dinheiro que chefiava, em troca de reduções nas penas que podem ser imputadas. O documento que pede a absolvição do doleiro no caso do tráfico de drogas não cita o acordo de delação.

O acordo de delação premiada será homologado pela Justiça se, depois da fase dos depoimentos, ficar comprovada a veracidade das informações que Youssef fornecer. O acordo foi assinado um dia após a defesa revelar que o doleiro tinha essa pretensão.

Do G1, PR

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O delegado Marco Antônio Ramos Fonseca, da Delegacia de Homicídios de São Luís, disse que a caminhonete utilizada no assalto que resultou na morte do médico Luiz Alfredo Guterres, no último domingo (9), foi roubada do estacionamento do aeroporto da capital maranhense. O policial acredita que o veículo tenha sido utilizado apenas neste crime.

Ao contrário das primeiras informações divulgadas pela polícia, os quatro homens que participaram do assassinato não entraram na residência no mesmo momento em que o médico. “O médico entrou em casa e, uns dois minutos depois, eles chegaram. Eles entraram forçando o portão da garagem. Não forçaram o portão pequeno. Eles encostaram a Pajero no portão, que saiu do trilho, então eles empurraram o portão e entraram”, explicou o delegado após colher depoimentos de vizinhos e analisar as imagens de câmeras de vigilância eletrônica instaladas em casas próximas.

Para tanto, eles utilizaram uma Pajero modelo TR4, roubada do estacionamento do aeroporto. “Esse carro foi furtado na quinta-feira à noite. O proprietário deixou no estacionamento, viajou e retornaria no dia seguinte, mas não encontrou mais o carro e fez o boletim de ocorrência. Esse carro foi visto circulando na cidade, inclusive temos fotos dele na área do São Francisco e a gente acredita que ele foi utilizado somente nessa empreitada criminosa. Até porque não temos mais nenhuma ocorrência envolvendo uma Pajero TR4 neste fim de semana”, afirmou o delegado.

“Precisamos saber como esse carro saiu de lá, porque até agora o ticket está como não sendo pago, cronometrando o tempo. A gente vê que lá no aeroporto, por estar em reformas, não há vídeomonitoramento na área do estacionamento e isso é uma coisa muito séria, então precisamos saber de que forma essa carro saiu de lá, porque não foi pela entrada principal. Até agora o ticket dele está como ‘ativo’, ninguém pagou, ninguém saiu com esse ticket. Legalmente o carro ainda está estacionado por lá”, disse.

De acordo com Fonseca, após o grupo entrar na residência houve um confronto com a vítima. “Segundo um dos filhos, o médico tentou tomar o revólver de um dos assaltantes e como havia pessoas de sua família na residência, ele deve ter reagido. Mas como eram três contra um, ficou difícil”, completou.

Guterres foi morto com um tiro no pescoço e seu sepultamento aconteceu no fim da manhã desta segunda-feira (10).

As informações são do G1, MA

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O bando que vinha assaltando mansões nas áreas nobres de São Luís era preso em um dia e solto uma semana depois. O modus operandi é sempre o mesmo.

Testemunhas estiveram na delegacia e reconheceram o Nixon Richardson e mais um menor de idade. As casas eram assaltadas e as pessoas torturadas de forma violenta principalmente pelo Nixon que tem 1,90m e muito forte, com coronhadas e socos.

Então dias depois eles eram presos. O Nixon responde a três processos criminais, sendo dois por latrocínio. Mesmo assim, não se entende até agora com esses históricos todos, eles não precisavam fugir. A própria Justiça se encarregava de libertá-los.

Desde hoje pela manhã dezenas de vítimas estão fazendo o reconhecimento dos bandidos. Uma delas foi uma família no Bequimão que foi torturada no dia 28 de outubro passado. No Araçagi entraram em duas casas em semanas diferentes em 2013, no final do ano.

Apesar da prisão e dos depoimentos das vítimas, a Justiça mandou libertar o bando talvez por entender que se tratava de pessoas de bem na sociedade.

Muitos dos que estão fazendo o reconhecimento estão pedindo que seus nomes não sejam publicados temendo que eles sejam soltos na próxima semana e voltem a cometer roubos e homicídios.

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Nixon Richardson, que foi o autor do disparo na região cervical do médico Luiz Alfredo Guterres, no momento em que foi preso na Aldeia, bairro do Barreto, apareceu com um bebê no colo dizendo que era filho dele. Na verdade, ele temia ser executado.

Os policiais que estiveram no local do crime informaram ao Blog do Luis Cardoso que o médico já havia sido dominado e estava sentado quando Nixon chegou por trás e lhe deu um tiro no pescoço.

O policial contou também que durante a briga o médico teve um pedaço da orelha arrancada por uma dentada. E que, ele foi bastante torturado antes da execução, tendo um dente quebrado por socos e coronhadas.

No relato do policial, no momento em que o médico estava sendo feito refém na parte de baixo da casa, Nixon subiu para fazer o raspa. Em seguida, o filho de Luiz Alfredo desceu para saber a razão do barulho. Então o bandido tirou a arma da direção do médico e apontou para o filho. Foi aí que houve a briga e resultou na morte.

Além do aparelho celular eles levaram ainda a bolsa da mulher do médico, que continha cartões e cheques.

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Nixon Richardson foi apontado pelo filho da vítima como autor do crime

Na noite deste domingo (9), o filho do médico Luiz Alfredo Guterres, que lutou contra quatro bandidos durante assalto à sua residência, no Jardim Aldorado, no Turu e acabou morto, foi levado para fazer o reconhecimento dos assassinos do pai. Ele apontou Nixon Richardson como sendo o autor do crime.

A Delegacia de Homicídios autuou Nixon e mais o menor L. M. P como responsáveis pelo assassinato do médico. Um terceiro suspeito que havia sido apontado como envolvido no crime foi liberado após não ter sido comprovada sua participação.

Segundo o delegado Jefrey Furtado, titular de Homicídios, em entrevista ao Blog do Luis Cardoso, além do filho da vítima, outras testemunhas oculares e vítimas de ações semelhantes a que culminou na morte do médico, estão reconhecendo Nixon. Ele e outro menor autuados já haviam sido presos pela Polícia Militar em janeiro deste ano por roubo a residências com as mesmas características, onde as vítimas são abordadas na porta de casa.

Jefrey Furtado, delegado de Homicídios

De acordo com o delegado Jefrey mais quatro pessoas teriam participado diretamente do crime, no que se refere a escolha da vítima, no deslocamento dos criminosos e outros elementos que facilitaram a ação dos bandidos.

“Logo após o assassinato a delegacia compareceu ao local com duas equipes e já partiu para investigar a autoria, identificando e prendendo os possíveis acusados. Há mais envolvidos e a justiça vai colocar as mãos nestas pessoas para que ninguém que tenha participado deste crime fique impune.” Disse o delegado de homicídios Jefrey Furtado à redação do Blog.

Ainda segundo Jefrey, as imagens de videomonitoramento da entrada da residência e da rua onde morava a vítima já foram encaminhadas ao Instituto de Criminalística para tentar identificar a todos que participaram da ação.

Quanto possibilidade do assassinato do médico Luiz Alfredo ter sido crime de encomenda, o delegado não descarta, mas de acordo com as vertentes mais robustas que vêm sendo apresentadas, tudo leva a crer que foi um latrocínio, haja vista que o Nixon, principal acusado preso, já praticou outros crimes com as mesmas características.

Mas o processo investigatório está apenas no início e nos próximos dez dias um levantamento mais criterioso estará sendo feito a fim de chegar a todos os envolvidos no homicídio.

O médico Luiz Alfredo Netto Guterres, foi sepultado no Cemitério Memorial Pax União, no município de Paço do Lumiar, a 26 km da capital, na manhã desta segunda-feira (10).

O translado com o corpo que foi velado no Hospital Pan Diamante, no Centro de São Luís, foi feito por um veículo do Corpo de Bombeiros. Parentes, autoridades e amigos participaram do cortejo feito pelas ruas de São Luís até o local do sepultamento.

Veja os momentos de dor e comoção durante o cortejo e a chegada do caixão ao cemitério.

Fotos de: O Imparcial.

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