Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, a maioria dos crimes eleitorais refere-se a compra de voto
Metrópoles
“Isso não será tolerado. Isso é crime!”, disse Torres, durante coletiva da Operação Eleições 2022 — 2º turno, na sede da PRF, em Brasília. Na operação realizada no primeiro turno deste ano, a PRF foi responsável pelo flagrante de 8% dos crimes eleitorais em todo o país. Entre outros ilícitos, a corporação apreendeu mais de R$ 5 milhões de origem não comprovada.
O ministro também anunciou que o serviço 191 da PRF receberá denúncias de crimes eleitorais neste segundo turno das eleições, no período de 27 a 30 de outubro. A pasta vai monitorar delitos como boca de urna e compra de votos.
O órgão federal reafirmou que eventuais conflitos ficarão a cargo dos governos estaduais. A Justiça prevê o emprego de 500 mil agentes de segurança, nos 26 estados e no Distrito Federal, em zonas eleitorais, locais de votação e de apuração dos votos, vias públicas e estações de transporte. Nos estados, as ações são coordenadas pelos Centros Integrados de Comando e Controle Estadual (CICCEs). “Qualquer tipo de tumulto ficará a cargo das polícias estaduais”, destacou Torres. E completou: “De duas em duas horas, soltaremos boletins sobre as ocorrências das eleições”.
GDF e Esplanada dos Ministérios
Torres explicou que, no caso da Esplanada dos Ministérios, onde ficam os órgãos da administração federal, a segurança local ficará a cargo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Se houver necessidade de apoio, o empenho da Força Nacional deverá ser solicitado pelo GDF.
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