Por Luís Pablo
Os grandes e pequenos empresários do ramo do Transporte Rodoviário e de Fretamento no Maranhão vivem ameaçados sob a gestão do presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos(MOB), Artur Cabral.
O auxiliar do governo Flávio Dino (PCdoB) é mais uma vez alvo de denúncias. O motivo continua sendo o mesmo, só que agora as acusações são mais graves.
A equipe de reportagem do Blog do Luís Pablo recebeu denúncia de contratos milionários que estão favorecendo apenas uma pessoa: o empresário Vicente Araújo, amigo pessoal de Artur Cabral.
De acordo com a denúncia, o empresário foi beneficiado com 10 linhas intermunicipais prejudicando diversos empresários do setor, que vêm sendo perseguidos pelo presidente da MOB – isso não é a primeira vez.
Ainda de acordo com a denúncia, Artur Cabral agiu em favor de Vicente Araújo na contratação do Projeto Travessia. O empresário ganhou dois contratos – isso fora as 10 linhas intermunicipais – milionários para transportar deficientes físicos na grande Ilha e em Imperatriz.
Só em Imperatriz (Pregão N° 89/2016 – POE/MA – Contrato N° 13/2016 – Processo Administrativo 0115385/2016-MOB), o empresário Vicente Araújo abocanhou um contrato de R$ 5.058,000,00. Em São Luís (Pregão N° 053/2015 – POE/MA – Processo Administrativo N° 36862/2016-MOB) foi de R$ 3.008.000,00.
Nessas contratações, há itens que não estão sendo cumpridos, como manutenção de escritório e garagem/aluguel e Plataforma 0800. No quesito garagem/aluguel, em São Luís, os veículos ficam guardados na garagem da empresa Requinte, que pertence a Vicente Araújo. Portanto, não poderia ser cobrado o aluguel da mesma, como vem acontecendo.
Na Plataforma 0800, que deveria servir para que os usuários do sistema pudessem ligar para agendar seus horários, nunca entrou em funcionamento. Mas o valor vem sendo pago mensalmente pela MOB como manutenção.
Em Imperatriz, quatro veículos ficam guardados no fundo do Terminal Rodoviário dia e noite, conforme mostram as imagens abaixo. Além disso, a sala utilizada pelo “Serviço Travessia” não tem custo nenhum, porque não é cobrado aluguel. No entanto, a empresa cobra mensalmente a bagatela de R$ 22 mil por este serviço aos cofres do Estado.
Outro fato curioso são os valores dessas contratações. Na cidade de Imperatriz o contrato custa quase R$ 2 milhões a mais que na capital, sendo que não tem nem a metade dos atendimentos feitos em São Luís.
Será que o governador Flávio Dino tem conhecimento disso? Será também que nenhuma autoridade irá tomar providência?
Veículos no fundo do terminal rodoviário de Imperatriz:
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